tag:blogger.com,1999:blog-19081303534447702312024-03-15T22:12:42.503-03:00Blemya PortuguêsLuiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.comBlogger104125tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-21721969321739756312024-01-03T12:38:00.004-03:002024-01-25T11:11:03.006-03:00Todos os Inventos de Santos Dumont<p>No ano passado comemoramos no Brasil os 150 anos do nascimento de Alberto Santos=Dumont, o mia s nobre inventor e genio científico brasileiro. Pouca gente sabe sobre os inventos do aviador, nesse sentido reuni aqui uma relação com os 20 inventos aereos e mais algumas particularidades como o Marciano e a Casa Encantada em petropolis (divirtam-se) </p><div><div><div><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></div><div><a href="https://santosdumontlife.blogspot.com/2023/07/celebration-of-150th-anniversary-of.html"><span style="font-size: xx-small;">read this article in English</span></a></div><div><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></div><div><a href="https://youtu.be/7t4pmRP8-WM"><span style="font-size: xx-small;">Assista ao vídeo dessa matéria</span></a></div><div><br /></div><div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVOKU3EzhJPOwjk8AyjWVL0tnSitbtxFoRECvlK1Nj3dYqfwY8NaU32LhbeUKaYngrv1sdxtpn_4SdF78HOgqiRv1PurnZN9xEkrcGiy-jtr5oKVFpJbHP9G34NMUC3VmSOq39MvU-qkejmQfZi-ZUNMmvr1h7B0YCMKvYXFrQGCMdw-5LVWs2vPyQm1Bl/s1179/hangar.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="882" data-original-width="1179" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVOKU3EzhJPOwjk8AyjWVL0tnSitbtxFoRECvlK1Nj3dYqfwY8NaU32LhbeUKaYngrv1sdxtpn_4SdF78HOgqiRv1PurnZN9xEkrcGiy-jtr5oKVFpJbHP9G34NMUC3VmSOq39MvU-qkejmQfZi-ZUNMmvr1h7B0YCMKvYXFrQGCMdw-5LVWs2vPyQm1Bl/w640-h478/hangar.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Hangar cosntruído para Santos=Dumont guardar seus dirigíveis em Long Island</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div><div>Ainda há muito a ser dito sobre o período após a conquista do prêmio Detutch, 4 de novembro de 1901, como:</div><div><br /></div><div>-Sua viagem a Mônaco do final de 1901 a fevereiro de 1902, e consequente ida a Londres;</div><div>-Sua turnê por Nova York em 19 de abril, com o número 6, quando Mr. Boyce torna-se o primeiro homem a voar na América (minutos antes de Leo Stevens);</div><div>-Seu retorno a Paris em fevereiro de 1903 para construir o N.7 e N.9;</div><div>-Retorno aos EUA na primavera de 1904, com o N.6 reconstruído (possivelmente o N.8) e com o N.9 para vender ao Sr. Boyce.</div><div>-Retorno à França em 28 de maio de 1904, para fazer os preparativos de uma agenda lotada para seu terceiro retorno aos EUA;</div><div>- E finalmente, 12 de junho de 1904, quando S=D parte para os EUA em sua 3ª viagem, com várias atividades programadas, inclusive as demonstrações em St Louis (a bordo do SAVOIE) , quando tudo é frustrado a ver seu N.7 danificado.</div><div><br /></div><div>Nesses quase quatro anos de pesquisa, surgiu uma foto que me fez definitivamente escrever este artigo sobre os Sonhos de Santos=Dumont.</div></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRUqynFOQRc0VQJBzEc4-8zg_yaDRNurQG0YJlqUS1lCuHaA2HbqDHYUsOerznuv4xsI6kTJerGh1VnZSjb5flSSjm00PAJj8bdk0H8Jzjya45Gwg3GbijqZ_pxdVhEepy-FhANzEXOTwQXgtL0VTBdScWfweIRzlVaJj-RNniR0ytko__-OVbeUPNu935/s1179/maquete.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="845" data-original-width="1179" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRUqynFOQRc0VQJBzEc4-8zg_yaDRNurQG0YJlqUS1lCuHaA2HbqDHYUsOerznuv4xsI6kTJerGh1VnZSjb5flSSjm00PAJj8bdk0H8Jzjya45Gwg3GbijqZ_pxdVhEepy-FhANzEXOTwQXgtL0VTBdScWfweIRzlVaJj-RNniR0ytko__-OVbeUPNu935/w640-h458/maquete.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Esta incrível foto, na qual Santos=Dumont aparece segurando um dirigível em escala, é comovente porque mostra o símbolo tangível de toda a paixão e trabalho árduo investidos para conquistar o vôo, até então impossível.</span></td></tr></tbody></table><br /><div>É uma foto dele segurando um modelo em escala do nº 6, no hangar de Long Island, pouco antes do Sr. Boyce fazer o não tão famoso voo antes de Stevens (infame, de fato, para os americanos).</div></div><div><br /></div><div>Dumont inspira o espírito empreendedor de todo brasileiro, que vê no grande aviador motivo de orgulho e inspiração.</div><div><br /></div><div>Por isso, resolvi postar hoje um artigo intitulado 'Santos=Dumont e seus Métodos para Transformar Sonhos em Realidades', que também conta com um video no Youtube (leia e assista).</div></div><div><br /></div><div><div><b>Santos Dumont e seus Métodos para Transformar Sonhos em Realidades</b></div><div><br /></div><div>Santos Dumont era um autodidata - Ele criou seus próprios métodos para transformar seus sonhos em realidade. </div><div><br /></div><div><b>O MAIS LEVE QUE O AR</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><div>No final do século 19 ninguém saberia se seria possível ou não o homem voar, tal como hoje é impossível dizer se chegaremos as luas de Júpiter, ou a um planeta fora de nosso sistema solar.</div><div><br /></div><div>Santos Dumont tinha como objetivo explorar todas as possibilidades de voo conhecidas até então, bem como aquelas apenas imaginadas nas ficções de Julio Verne.</div><div><br /></div><div>Os voos com balões cativos não tinham manobrabilidade nem dirigibilidade. Henry Giffard colocou uma maquina a vapor em seu dirigível, e tentou, sem sucesso, conduzir pelos ares. </div></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMZ985Dl6EyNWtlnbPxO00E71eD5fX7muPHoprcp_Bho3D1eAW5w_j5o_TzP5Kgk6GUdfurStoQYqpGa26eKgRL1JDdKDNu5lvOD7MHmAghHxm2o6_wq23DwoEYet1Bkp29oKJrW4gNeQhwwyQijYwMjjepgFpAtDSjHPIbscrX6S3wtgNR4tNRog_Ofj5/s1600/Bala%CC%83o%20Brasil%20em%20alta.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1235" data-original-width="1600" height="494" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMZ985Dl6EyNWtlnbPxO00E71eD5fX7muPHoprcp_Bho3D1eAW5w_j5o_TzP5Kgk6GUdfurStoQYqpGa26eKgRL1JDdKDNu5lvOD7MHmAghHxm2o6_wq23DwoEYet1Bkp29oKJrW4gNeQhwwyQijYwMjjepgFpAtDSjHPIbscrX6S3wtgNR4tNRog_Ofj5/w640-h494/Bala%CC%83o%20Brasil%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Balão Brasil de Santos=Dumont</span></td></tr></tbody></table><br /><div>Santos=Dumont’s father suffered an accident that left him a hemiplegic. Unable to take care of the farm, he decided to sell it for a pulp and paper company in Brazil. The sale took place in 1891, and the amount paid to its owner was a huge fortune, 12 thousand contos de reis. Still young S=D was emancipated and received part of his fortune.</div><div><br /></div><div><div>O pai de Santos=Dumont, o Sr. Henrique Dumont sofreu um acidente que deixou hemiplégico. Incapaz de cuidar da Fazenda ele decidiu vendê-la para companhia Melhoramentos do Brasil. A venda se concretizou em 1891, e o valor pago ao seu dono foi de uma enorme fortuna, 12 mil contos de reis. Ainda jovem S=D foi emancipado e recebeu parte desta fortuna.</div><div><br /></div><div>Agora ele já tinha condições técnicas e também financeiras para perseguir seus sonhos. </div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTMvf_YpapwuWxTtrhgtorQLKCmX4ga4qG7rPclwrit2SRaykITcYRcicmwe3d2WylpSXI8XmC3lhQ5_dQPlrlw2nF4t96lvdKfZW7ce-m0vFgwTTHB6UhtGTECuQ32WVsv1_PilwqBYyDNQgPoFugid51mf6lWtmPK04Vwhjsvgc70hwyjdztykZud48/s784/005%20america.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="772" data-original-width="784" height="630" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTMvf_YpapwuWxTtrhgtorQLKCmX4ga4qG7rPclwrit2SRaykITcYRcicmwe3d2WylpSXI8XmC3lhQ5_dQPlrlw2nF4t96lvdKfZW7ce-m0vFgwTTHB6UhtGTECuQ32WVsv1_PilwqBYyDNQgPoFugid51mf6lWtmPK04Vwhjsvgc70hwyjdztykZud48/w640-h630/005%20america.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><div>Foi para Paris, encontrou com os construtores de balões Lachambre a Marchuron e começou suas aventuras de voo. Rapidamente, dominou todas as técnicas que precisava para conduzir um balão cativo pelos ares – o relato desses voos são apaixonantes, Santos Dumont viu maravilhas lá de cima. </div><div><br /></div><div>Foi então que decidiu encomendar o menor balão cativo já feito, com apenas 113 metros cúbicos de hidrogênio tinha força para elevar do solo somente ele.</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtU1effPGqpN_4RYEvG0Vw0askGo7L8eaEnaqIvvPmN53BX-mp3jL8_-Qjz6WCvxag-SuU2Pxxi3ZoNPNJfQqX7bLSzzUam_XND77kC3uUA9yXOX9Jh2vDZ4whnrG5D293Xe8eC6mrrqrE4GqJCwDGxqP0CaZ_JXaKBS3u-Y7IvNmEayQY9JCWWMK8OJY/s1502/Ficha%20Te%CC%81cnica%20Brasil.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtU1effPGqpN_4RYEvG0Vw0askGo7L8eaEnaqIvvPmN53BX-mp3jL8_-Qjz6WCvxag-SuU2Pxxi3ZoNPNJfQqX7bLSzzUam_XND77kC3uUA9yXOX9Jh2vDZ4whnrG5D293Xe8eC6mrrqrE4GqJCwDGxqP0CaZ_JXaKBS3u-Y7IvNmEayQY9JCWWMK8OJY/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20Brasil.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>O balão individual, idealizado por Dumont tinha a finalidade de possibilitar os próximos passos - testar a possibilidades que viriam a ser validadas ou descartadas, seguindo rigoroso processo cientifico - e tinha que ser rigoroso, pois sua vida dependia do quão bem projetado seria seu próximo projeto.</div><div><br /></div><div>Enxergou no cesto de vime o equipamento de segurança perfeito, o choque das bruscas aterrissagens dos balões eram perfeitamente absorvidos pela sua estrutura flexível e resistente.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7KYUqRfK4wFBVe70dgBA-g144j5hfxgmJls2IFDHv0eBzRTP1vs7dUn2IckYoUHFzgvcAfDY-kYJGT8yy4ohHRAwjmkYHa8xAULU6134XDul7bI0MTUsxUUJStuEBjHIeVWXMxW_T7iammxZzuDo1TfpKAERbRwHYOgh1vbKvv0Y0Mb8SVcvyRLtjRT0/s1600/Bala%CC%83o%20LAmerique%20em%20alta.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1235" data-original-width="1600" height="494" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7KYUqRfK4wFBVe70dgBA-g144j5hfxgmJls2IFDHv0eBzRTP1vs7dUn2IckYoUHFzgvcAfDY-kYJGT8yy4ohHRAwjmkYHa8xAULU6134XDul7bI0MTUsxUUJStuEBjHIeVWXMxW_T7iammxZzuDo1TfpKAERbRwHYOgh1vbKvv0Y0Mb8SVcvyRLtjRT0/w640-h494/Bala%CC%83o%20LAmerique%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">L'Amerique</span></span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>O balão Brasil foi testado e aprovado, no entanto ele tinha um problema - durante o voo cativo, o balão voava a sabor dos ventos e Dumont precisava de uma bicicleta para voltar de onde quer que tivesse pousado. Foi então que em menos de 8 dias do seu voo inaugural com o Brasil, Dumont chegou com seu segundo balão, o L'Amerique, com capacidade de quase 5 vezes mais hidrogênio. </div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtxPBUOM_b1-bF5G8prGF-5gJGWgrk8oipifxkuV4OpWX5Reqb-LWcpCDXHM7eDX-rAS_N5YKW7YKG2-cnrGJmi6y7BP0fhjFhI-BPKLQjmo9n6tBEpQRhK2mg1_Jv9gZI3OUkrMPKWFGAUm5eWnyXkTrbBlGdG9vTyIzAThhsINnA5oHc4leKYE5Hrg/s1502/Ficha%20Te%CC%81cnica%20lamerique.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtxPBUOM_b1-bF5G8prGF-5gJGWgrk8oipifxkuV4OpWX5Reqb-LWcpCDXHM7eDX-rAS_N5YKW7YKG2-cnrGJmi6y7BP0fhjFhI-BPKLQjmo9n6tBEpQRhK2mg1_Jv9gZI3OUkrMPKWFGAUm5eWnyXkTrbBlGdG9vTyIzAThhsINnA5oHc4leKYE5Hrg/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20lamerique.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>Com o L'Amerique Dumont ganhou seu primeiro prêmio, pegou o primeiro lugar na taça dos Aeronautas por permanecer 22 horas no ar. Este viria ser o primeiro de muitos e importantes outros prêmios.</div><div><br /></div><div>Uma vez dominada a primeira etapa de seu ciclo de invenções, Dumont, agora já podia subir pelos céus manobrar seu balão e projetar novos equipamentos, más ainda estava muito incomodado com a falta de poder de direção sobre o balão cativo, com isso ele dá um novo rumo a seus inventos.Ele decidiu colocar no cesto de vime o motor de seu triciclo De Dion Bouton, acoplado a uma hélice. Dessa forma ele poderia conduzir o balão na direção que quisesse. </div></div><div><br /></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFzFe-EgIsnFRWjCpd7WswVca590KMRfpGNF17iKj-8pE1U5-NXsULlV2WHHGp4qYodF8D5nbG3T3rYHodQDOlV9ThK2PBTyXw4feXHLpAyPJc-WLILVb2wDpasmF8-lOVsL82XyopWhsKuPNX48DFYbmD44wFL98ZeMB6kKwNJQLLtbnxwxMOzQ39Auk/s1879/Primeiros%20Testes.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1173" data-original-width="1879" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFzFe-EgIsnFRWjCpd7WswVca590KMRfpGNF17iKj-8pE1U5-NXsULlV2WHHGp4qYodF8D5nbG3T3rYHodQDOlV9ThK2PBTyXw4feXHLpAyPJc-WLILVb2wDpasmF8-lOVsL82XyopWhsKuPNX48DFYbmD44wFL98ZeMB6kKwNJQLLtbnxwxMOzQ39Auk/w640-h400/Primeiros%20Testes.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>No que ele considera seu primeiro experimento científico, com a ajuda da mecânicos, Dumont pendurou o triciclo em uma árvore e o acelerou, tentando ver se o torque e a vibração causariam problemas durante o voo. Percebeu que isso não seria problema, mas resolveu modificar seu motor, duplicando de um para dois pistões.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7wroCi7XEzoF53EeAKq6sH5JT-ttX13xCrWUGl1JVXFMah5q_RDL7nHpcmqaj-VrhRQguf92SX2YmKZPkO2PpNR7OaUhux2PIv4FWGA5bIfBYL5YHOCfGRKFTwrwbU6F1jAAbTIzwZm0xIFr7xCNz8_ANKCBOc8oLRGCLkCffV64oPfY3U3Dn6CCStlI/s784/006%20n%201.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="772" data-original-width="784" height="630" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7wroCi7XEzoF53EeAKq6sH5JT-ttX13xCrWUGl1JVXFMah5q_RDL7nHpcmqaj-VrhRQguf92SX2YmKZPkO2PpNR7OaUhux2PIv4FWGA5bIfBYL5YHOCfGRKFTwrwbU6F1jAAbTIzwZm0xIFr7xCNz8_ANKCBOc8oLRGCLkCffV64oPfY3U3Dn6CCStlI/w640-h630/006%20n%201.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Aproveitando os seus agora 3.5 cavalos de potência do motor modificado, Dumont desmontou seu triciclo e agregou motor e carburador à uma nascele, composta de cesto de vime e um hélice de 40cm. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4FVEXkSYrnWZafYqT17Qwcj2u4WDsLudWdcCaJDQrGOMCYtqImFQRET0yjkzqqk0qz899BW9GHxVQw1nH_PCc8jZWi65d4wpL4PBuqFH0ArutC8BIryrnqdQPaGDxZYPc3wQ8-KJJZvY1PtIijKfOjczSfI6MpaI1VwRdRHfT_MJfXa4swsIvlSJRT48/s1136/WhatsApp%20Image%202023-07-20%20at%2012.30.58.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="1136" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4FVEXkSYrnWZafYqT17Qwcj2u4WDsLudWdcCaJDQrGOMCYtqImFQRET0yjkzqqk0qz899BW9GHxVQw1nH_PCc8jZWi65d4wpL4PBuqFH0ArutC8BIryrnqdQPaGDxZYPc3wQ8-KJJZvY1PtIijKfOjczSfI6MpaI1VwRdRHfT_MJfXa4swsIvlSJRT48/w640-h360/WhatsApp%20Image%202023-07-20%20at%2012.30.58.jpeg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Dumont entendeu que um balão esférico tem muito arrasto e que voaria melhor se seu dirigível tivesse um formato cilíndrico como o modelo de Giffard. Faíscas do triciclo poderiam inflamar o hidrogênio no invólucro, então ele decidiu afastá-lo da nacele por meio de cordas muito longas, acrescentou um leme para fazer curvas para bombordo e estibordo, controle de pressão do envelope e contrapesos para direcionar o dirigível para cima e abaixo.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg0bMjwk0xNDKvGF_ac41HqVBs72Cj577i69Cvh4aQbhlxdwux3Z5FwBNTKz4-bBixMzbkLasPkrNBNO6Z3NopkJMEbSaFVYfjSHZIR9_fqS-FR0q-Dirs7n5B4ioAKCvYjFlQR8y2peR-KtpMh5Xw_IUlB1EyYhVmp4NTHGkguAHPYLc0_jk_gI0xIvJY/s1236/N1%20em%20alta%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="677" data-original-width="1236" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg0bMjwk0xNDKvGF_ac41HqVBs72Cj577i69Cvh4aQbhlxdwux3Z5FwBNTKz4-bBixMzbkLasPkrNBNO6Z3NopkJMEbSaFVYfjSHZIR9_fqS-FR0q-Dirs7n5B4ioAKCvYjFlQR8y2peR-KtpMh5Xw_IUlB1EyYhVmp4NTHGkguAHPYLc0_jk_gI0xIvJY/w640-h350/N1%20em%20alta%20.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiGQodrlXT2_9ORIuZuQgSHF8o9sww6JYfV6Y1K-Lc5mp5cx7ZH5YWEaH5YEGSsSdFKN9Cb_pkNbmS5EdmC6ztJNVSt0uBFwfff7EV5EFmK9SlngVwxlfSfnwpO0BAgO8-DIT04QQuyN39p0PPNew75vwMkEqxixgLc8sbBEpNghnZ003RwnaVU9oGMKWP/s1502/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiGQodrlXT2_9ORIuZuQgSHF8o9sww6JYfV6Y1K-Lc5mp5cx7ZH5YWEaH5YEGSsSdFKN9Cb_pkNbmS5EdmC6ztJNVSt0uBFwfff7EV5EFmK9SlngVwxlfSfnwpO0BAgO8-DIT04QQuyN39p0PPNew75vwMkEqxixgLc8sbBEpNghnZ003RwnaVU9oGMKWP/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N1.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>O hidrogênio do invólucro fazia igualar o peso do dirigível com nascele e cordas, sacos de areia faziam o papel de peso a proa e a poupa. Para fazer o dirigível subir, ele soltava o saco de poupa e recolhia o de proa, criando um desequilíbrio fazendo com que o nariz do invólucro inclinasse para cima, A força o motor empurrava o dirigível para o alto. </div><div><br /></div><div>E para descer, ele fazia o inverso, recolhia o saco de poupa e soltava o de proa, desequilibrando o nariz do invólucro para baixo. de novo, a força do motor conduzia o dirigível para o solo.</div><div><br /></div><div>Era a primeira vez na historia da humanidade que alguém conseguia controlar dois outros eixos de voo:</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNiSodlwhLSUIptr6H58XjJ6REARB06ptvmVhBoMt70WrCx7hkuTGRzF2OTrgM0sjpAhT2fErKUDFTOpsmrlAofTOdWlTM1lCQeNnG0lXeMH0K_WWZaVsvYrhoBeEgoLGuZiSljrgXfFPDfCqZJWvmtGneb0JBdz6sZ2mlgBzuQyFpmPKhISCnCGIFX3c/s1879/Eixo%20lateral%20copy.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1173" data-original-width="1879" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNiSodlwhLSUIptr6H58XjJ6REARB06ptvmVhBoMt70WrCx7hkuTGRzF2OTrgM0sjpAhT2fErKUDFTOpsmrlAofTOdWlTM1lCQeNnG0lXeMH0K_WWZaVsvYrhoBeEgoLGuZiSljrgXfFPDfCqZJWvmtGneb0JBdz6sZ2mlgBzuQyFpmPKhISCnCGIFX3c/w640-h400/Eixo%20lateral%20copy.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>1-Eixo lateral controlando a arfagem do dirigível, permitindo que ele suba ou desça;</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAdHn13haoOms-Q3ta4IzNbB00h-_DWjSuWHCAWPtif1-RhwklrEPgnY_bZql25XKfOXEYDsG0rbmqrkWRVRxw7YYzMxnHRrgfD1QAVpGk5UZ13wwEHwk44ohir8mT3FsxBVXGAsqmFmwZFzTGWtDTW8vZgAVy3JFbhkjDhiu4qd_ZQ4yIYFILovcVKiY/s1879/Eixo%20vertical.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1173" data-original-width="1879" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAdHn13haoOms-Q3ta4IzNbB00h-_DWjSuWHCAWPtif1-RhwklrEPgnY_bZql25XKfOXEYDsG0rbmqrkWRVRxw7YYzMxnHRrgfD1QAVpGk5UZ13wwEHwk44ohir8mT3FsxBVXGAsqmFmwZFzTGWtDTW8vZgAVy3JFbhkjDhiu4qd_ZQ4yIYFILovcVKiY/w640-h400/Eixo%20vertical.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr></tbody></table><div><br />2- e o eixo vertical, controlando a guinada para a direita e esquerda através do leme de cauda;</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_b-p1ClG3YGLlWViOOxla1Gnzw1nn5chfq8C5q_opNmI63RlRlxqdq2QLH1aPDUTCag-KCTrACYXr8Tw7xbfw_5tAbobr7_Fjjqatj_IZyWCbV7DB3A_xRvbrUNb6HGy-uzBemnXk5DKhPngR5OS2sGu1pbbqzOkrQxX4sE1M4om4r_CHkpOl-QpCbno/s1879/Eixo%20de%20rolagem.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1173" data-original-width="1879" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_b-p1ClG3YGLlWViOOxla1Gnzw1nn5chfq8C5q_opNmI63RlRlxqdq2QLH1aPDUTCag-KCTrACYXr8Tw7xbfw_5tAbobr7_Fjjqatj_IZyWCbV7DB3A_xRvbrUNb6HGy-uzBemnXk5DKhPngR5OS2sGu1pbbqzOkrQxX4sE1M4om4r_CHkpOl-QpCbno/w640-h400/Eixo%20de%20rolagem.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>O terceiro eixo de voo, o de rolagem, só vai aparecer nos aeroplanos, falaremos mais tarde sobre eles.</div><div><br /></div><div>Apesar das inúmeras conquistas com o número 1, havia mais alguns ajustes no projeto que deveriam ser feitos.</div><div><br /></div><div>Mesmo tendo um balonete no centro do invólucro, que poderia ser inflado ao sinal de perda de tônus, o formato cilíndrico alongado do número um fazia com que o centro tivesse pouca capacidade de se manter intacto, e quando isso acontecia, dobrava-se em V e caia diretamente no solo. </div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFuK1z9KCLGMUyzTTBGjXqDmouGu6w-D_MjRRml4DKw3c01inj4_Ghn99mA1yXVMKLT7wk-VaUwQK-Ywk9gTF9fY8gXJLRd7UGIPjtyzpPyYt15sWaK6MlLSVm8zFxqSrzydskdNfxbCcUuG8FLUjEZYFIuBUMOa3ij3qOi7GMNR19N90pkBZ3qaAFDWrF/s1841/N2%20em%20alta.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1164" data-original-width="1841" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFuK1z9KCLGMUyzTTBGjXqDmouGu6w-D_MjRRml4DKw3c01inj4_Ghn99mA1yXVMKLT7wk-VaUwQK-Ywk9gTF9fY8gXJLRd7UGIPjtyzpPyYt15sWaK6MlLSVm8zFxqSrzydskdNfxbCcUuG8FLUjEZYFIuBUMOa3ij3qOi7GMNR19N90pkBZ3qaAFDWrF/w640-h404/N2%20em%20alta.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9scHhDHw-XICnuz4y7Ry_eOVw1mpuiAcFT0PGNYopEePWI1WPclYcMIAB2uKsVZBSANdmH9oz4RemYA2Tfji2hSovGi3lK2hZ5TC5-gmHI8HNmubOKlfZh5F3giSn-fGvaWJgN2i_d1b2ZgwwtWwUE-tCTZAuATghRl29WdZa05QuEfMCR3Xqef2ZTB3h/s1502/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9scHhDHw-XICnuz4y7Ry_eOVw1mpuiAcFT0PGNYopEePWI1WPclYcMIAB2uKsVZBSANdmH9oz4RemYA2Tfji2hSovGi3lK2hZ5TC5-gmHI8HNmubOKlfZh5F3giSn-fGvaWJgN2i_d1b2ZgwwtWwUE-tCTZAuATghRl29WdZa05QuEfMCR3Xqef2ZTB3h/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N2.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div>Outro ajuste muito característico que o fez sair do número 1 e ir para o número 2 foi remover o leme dos cabos e colocá-lo na poupa do invólucro. </div><div><br /></div><div>Mas ainda assim o invólucro continuava a dobrar-se no centro. Foi então que ele decidiu fazer o dirigível de numero 3, no formato de uma bola de rugby. Com este dirigível ele alcançou a perfeita autonomia de voo, porém ainda com pouca potencia e manobrabilidade deficitária.</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN4e7B9AZS0C3o0V7c6PSIvpwoD5ChdFwOgMYvv8FTOsleE0yv911jQnhtfwo5k2fGp4hIQtzwLnNVrvjF5kJjK_5hrcWi9FETSYq7BD04N2mwjxH5Kt5Oh7U15T_zCpXvvUWWiyvccCt6NjfJQarck3ZP5dxYL3w61Zkq22u6QbUjYE1uzn8h29VPw0_M/s2666/Numero%203%20em%20alta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN4e7B9AZS0C3o0V7c6PSIvpwoD5ChdFwOgMYvv8FTOsleE0yv911jQnhtfwo5k2fGp4hIQtzwLnNVrvjF5kJjK_5hrcWi9FETSYq7BD04N2mwjxH5Kt5Oh7U15T_zCpXvvUWWiyvccCt6NjfJQarck3ZP5dxYL3w61Zkq22u6QbUjYE1uzn8h29VPw0_M/w640-h480/Numero%203%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju9cFp2tosE6NoVxkTQwZSviutguhL-VA9NFAxWtNpzG_6WYqjiy3alUe1G7IX6O9dgcKA6Ztyz1Hppv5795SXNLAfdgZzqoVV6aUXpQ4I5NW-MFpsLZxZTQT9Nh5T9dBdiGjHw6IHKFGfRZ2XEZ79tJkDk3-mlVcjls2HfDD5pPmexRQkrN2IX0Puv5D8/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju9cFp2tosE6NoVxkTQwZSviutguhL-VA9NFAxWtNpzG_6WYqjiy3alUe1G7IX6O9dgcKA6Ztyz1Hppv5795SXNLAfdgZzqoVV6aUXpQ4I5NW-MFpsLZxZTQT9Nh5T9dBdiGjHw6IHKFGfRZ2XEZ79tJkDk3-mlVcjls2HfDD5pPmexRQkrN2IX0Puv5D8/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N3.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>Outra mudança importante que Santos Dumont fez com o número três foi o alongamento da haste de bambu para consolidar motor, assento, lastros de forma mais eficiente. Com o numero 3 SD fez varios voos sobre Paris.</div><div><br /></div><div>O método de Dumont era simples e elegantemente científico, as modificações vinham de suas experiência multidisciplinares. </div><div><br /></div><div>Tornava-se aos poucos em melhor piloto, engenheiro e projetista – tudo isso em grande velocidade. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmbPijT64ird49V478bYrfoWNRP4_xfLwOLQdhEbR1iLA-Xn70hH-60-AqdgmuRodymMNvMx7rMofz0zpQC5_8zz40fDPGnOivpG1mwPxBCRRRFr5bbXlNMN6MuaI-EO7AFfHxPNM5YhFnzpJ0otPtPDNax_DyFqjh700OEplYyEu4if7RZH0UeOjtIkF5/s1377/Numero%204%20em%20alta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="538" data-original-width="1377" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmbPijT64ird49V478bYrfoWNRP4_xfLwOLQdhEbR1iLA-Xn70hH-60-AqdgmuRodymMNvMx7rMofz0zpQC5_8zz40fDPGnOivpG1mwPxBCRRRFr5bbXlNMN6MuaI-EO7AFfHxPNM5YhFnzpJ0otPtPDNax_DyFqjh700OEplYyEu4if7RZH0UeOjtIkF5/w640-h250/Numero%204%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>É a partir deste ponto de sua vida que Dumont começa a conceber suas invenções como extensões de seu corpo, que mais tarde o tornaria conhecido por ser por muito tempo o único homem a pilotar as chamadas “aeronaves de vestir” a cada inovação substituiria cordas amarradas ao cesto de vime por volantes chaves, procurava melhorar item por item em processo contínuo de em eficiência e praticidade.</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgknWQe8KQ7Uj5bzetKH83joC0I8i2vOGxnsvxtCnFAKJJs3nDFIO_X4wSmGXfpHp5gHXQvbmWFRs-F4cgbH9PVFw5gC3_2SUIYU78BnODm6AArImU7j_xloBqPA2yNkSmGXXOf0cVmBCCZvkgOQdyNgg3ESi55IzsbkAeKhyAcnwnv12uZHiADBJVe42Q/s1502/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N4%201.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgknWQe8KQ7Uj5bzetKH83joC0I8i2vOGxnsvxtCnFAKJJs3nDFIO_X4wSmGXfpHp5gHXQvbmWFRs-F4cgbH9PVFw5gC3_2SUIYU78BnODm6AArImU7j_xloBqPA2yNkSmGXXOf0cVmBCCZvkgOQdyNgg3ESi55IzsbkAeKhyAcnwnv12uZHiADBJVe42Q/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N4%201.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Com o número quatro Dumont testou várias inovações, abandonou o cesto de vime como elemento central e passou a adotar nasceles rígidas, ao perceber os benefícios do rígido bambu do numero 3.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU61isU1wNNWHfqQr6qGNVImoFd7UQD4GZQYAGwJQ5QY48Or0mZgZHhUHqL_eErSrRmQ0IF5Q8alTJvOnEojDuTHD1CqgsYGRFjiue922upLmYmmrvR5PRzpmz_tO5aA5w9T9KBZHVq-4eEOuBCvCWERu21WTX6foNrJl7kIJNLu6Xyt9GQJRXRTH6hrw/s1502/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N4%202.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU61isU1wNNWHfqQr6qGNVImoFd7UQD4GZQYAGwJQ5QY48Or0mZgZHhUHqL_eErSrRmQ0IF5Q8alTJvOnEojDuTHD1CqgsYGRFjiue922upLmYmmrvR5PRzpmz_tO5aA5w9T9KBZHVq-4eEOuBCvCWERu21WTX6foNrJl7kIJNLu6Xyt9GQJRXRTH6hrw/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N4%202.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>Aumentou também o volume do involucro, primeiramente para 420 e pepois para 520 m3 de hidrogenio.</div><div><br /></div><div>Alem disso substituiu lastros de areia por lastro líquido.</div><div><br /></div><div>Outra substituição importante foi a do motor, passou de seu pitoresco De Dion Boutton modificado, primeirametne por um Buchet de 2cl com 7cv e depois por outro Buchet de 4 cl e 16 cavalos.</div><div><br /></div><div>O número 4 trouxe grandes avanços para seus dirigíveis, mas ainda assim ele percebeu alguns defeitos que precisavam de modificações. </div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC6jcQ_J_lifTl306wAgsZMxgPgHQHkYW7Pb-mpoInflRX9j-lLnGlX-VTV_3a3hynLOdOk6jnUkK07-gal8nthS05-dSKoeiecrxesVoToNVzUc6rULjmkqLfVoMDTxBiXcZz0pTqQjV617o5BSMTiKYb8CtIeBl4BRrUXXtc3ijj1JV4UG-3ccEDzFc/s1136/n4.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="1136" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC6jcQ_J_lifTl306wAgsZMxgPgHQHkYW7Pb-mpoInflRX9j-lLnGlX-VTV_3a3hynLOdOk6jnUkK07-gal8nthS05-dSKoeiecrxesVoToNVzUc6rULjmkqLfVoMDTxBiXcZz0pTqQjV617o5BSMTiKYb8CtIeBl4BRrUXXtc3ijj1JV4UG-3ccEDzFc/w640-h360/n4.jpeg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>O primeiro deles era uma estrutura semelhante a uma barquinha poderia ser uma nascele muito mais eficiente para carregar o tanque de combusível, tanque de lastro líquido e muito mais.</div><div><br /></div><div>Entendeu também que o selim de bicicleta não apresentava as condições necessárias de segurança em comparação com o recurso simples e altamente eficiente que é o cesto de vime.</div><div><br /></div><div>E por fim, devido a constantes gripes que pegava por conta do vento gerado pela hélice, resolveu modificar sua disposição, que não mais puxava o dirigível más passou a empurrá-lo pelos ares.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhPEZSHO3xMGwIlxHIaGY19Rh5lK3lWQoMRr72V2m8lqXpcC4q7K7sl-hotQaNPNESF39oepU_qiIdeRAGJAoS7Rjsa6u02uKCSd8ZZJ8FK6RRUabdXTdpr50EGqPNvelKeTc-VMw8v7YSrbwJg7NhrukV-hiUVYjzqsDMlYl3gHr3VGzmt06r1EaGLa43/s1600/Fatum%20em%20alta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1235" data-original-width="1600" height="494" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhPEZSHO3xMGwIlxHIaGY19Rh5lK3lWQoMRr72V2m8lqXpcC4q7K7sl-hotQaNPNESF39oepU_qiIdeRAGJAoS7Rjsa6u02uKCSd8ZZJ8FK6RRUabdXTdpr50EGqPNvelKeTc-VMw8v7YSrbwJg7NhrukV-hiUVYjzqsDMlYl3gHr3VGzmt06r1EaGLa43/w640-h494/Fatum%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>Nesse ínterim, Santos=Dumont e Emmanuel Aimé constroem um balão chamado Le Fatum, com o objetivo de realizar experimentos de equilíbrio aerostático. Era um balão com manguito desmontável em tecido "frou-frou", com tinta preta e branca, chamado Thermosphére. Era uma aeronave alongada de 7 metros de altura e 310 metros cúbicos.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvc6kvj6nNgQoGHPTgRSpDxIg5-xDr_1Xc1vv1aoHC6cb6POZOLt-K7LGcvhyf-pEmzkRnwXvKtTB6NZOvZxY7ekDFRraNbSEXgM55HcEPJ7T1RKqTGshZUvuxPOL67Vptgdv04UAIdWoD_qRjJksacEhQJFSf-2Yilp8Ulj7sFFEnm9c1cWMAnnT0rifn/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20Le%20Fatum%20em%20alta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvc6kvj6nNgQoGHPTgRSpDxIg5-xDr_1Xc1vv1aoHC6cb6POZOLt-K7LGcvhyf-pEmzkRnwXvKtTB6NZOvZxY7ekDFRraNbSEXgM55HcEPJ7T1RKqTGshZUvuxPOL67Vptgdv04UAIdWoD_qRjJksacEhQJFSf-2Yilp8Ulj7sFFEnm9c1cWMAnnT0rifn/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20Le%20Fatum%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>O primeiro voo ocorreu em 30 de maio de 1901.</div></div><div><br /></div><div><b>E eis que chegam os dirigíveis campeões</b></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><div>Sua nova nascele é feita de madeira de pinho, presa ao invólucro de seda japonesa por meio de cordas de piano. A impermeabilização do invólucro é um composto com látex, especialmente desenvolvido pela empresa La Chambre & Marchuron, para que Santos=Dumont tenha as melhores chances de ganhar o prêmio Deutsch – cuja o percurso de 11 quilômetros era sair do Aeródromo de Saint-Cloud, contornar a torre Eiffel e voltar em menos de 30 minutos.</div><div><br /></div><div>Santos Dumont se esforçou mais do que ninguém para conseguir conquistar o prêmio, não tinha concorrentes à altura, completou com sucesso o percurso longo em 12 de julho de 1901, caindo no dia seguinte nos castanheiros do Barão de Roschild. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqe2qxoA3ZUIMHV0HXE-r2GlL_4iyGlHvOPT_jwYIPthjPvQLirA8i5wY9Mh9v3e2CcTaXEkQVnsA_Mt1k1t7Y70C3Yt1Qv2IC75kVddD_pdBFRxuS1v-UaBPLTQlJ3-nj2NaN_F2u02CGvSeagyOYZy3sZjrrO6MZGcbyJRCS1IwMxTGSC2jFWD6uix_X/s1600/Numero%205%20em%20alta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="690" data-original-width="1600" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqe2qxoA3ZUIMHV0HXE-r2GlL_4iyGlHvOPT_jwYIPthjPvQLirA8i5wY9Mh9v3e2CcTaXEkQVnsA_Mt1k1t7Y70C3Yt1Qv2IC75kVddD_pdBFRxuS1v-UaBPLTQlJ3-nj2NaN_F2u02CGvSeagyOYZy3sZjrrO6MZGcbyJRCS1IwMxTGSC2jFWD6uix_X/w640-h276/Numero%205%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Wym4krmg2fxplwipErY8seG0LhAmnKos1u2TWDl9AcDbmgml77fvSDaelCRB6n9Kma39oS78KtyOCG8lbUxPsmrjzuCFZFkkpE1iWvWaqbNYKnPokrVn0Nf-3MRhXFrlY-sV5ZWiumfirZQYU3MnmLpa1ekZYyZjdasB3e3ACzAPy_5UAV41zz-bNfkg/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N5.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Wym4krmg2fxplwipErY8seG0LhAmnKos1u2TWDl9AcDbmgml77fvSDaelCRB6n9Kma39oS78KtyOCG8lbUxPsmrjzuCFZFkkpE1iWvWaqbNYKnPokrVn0Nf-3MRhXFrlY-sV5ZWiumfirZQYU3MnmLpa1ekZYyZjdasB3e3ACzAPy_5UAV41zz-bNfkg/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N5.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Continuou seus voos até sofrer um grave acidente no dia oito de agosto no hotel Trocadero.</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4p6UGj_r7abMSsrAcU_6Vt6nCFEXI-CIYW3k94EBcTWQBC9z69jTbqilntMgTz2YLylJrZJuq9meFeyNcv06-JUY19UGLLJbbJS_t2qNcjccIYVcXKZoVRaUnDczfi52gJm5125OJPymCvGjQcrZkcqAegSZtnb9C5FpgvMMxSnOAj1xn1u3Ajn5ofvjv/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N6.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4p6UGj_r7abMSsrAcU_6Vt6nCFEXI-CIYW3k94EBcTWQBC9z69jTbqilntMgTz2YLylJrZJuq9meFeyNcv06-JUY19UGLLJbbJS_t2qNcjccIYVcXKZoVRaUnDczfi52gJm5125OJPymCvGjQcrZkcqAegSZtnb9C5FpgvMMxSnOAj1xn1u3Ajn5ofvjv/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N6.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Domont rapidamente consertou o número 5 criando o número 6.</div><div><br /></div><div>Como sempre, fez importantes alterações, movimentando o cesto e o motor para mais próximo da proa e aumentando o leme de cauda.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjalO4eLnN1cMoel7ZyuK3ao4ZD042olZCHOFAhA_s8wkTWx7EUPWyFEWhBtlIgZBw41i8xvazAH86KQkl8lfE9hDetDa4QY5M6cLLUDbtVIoWt5MbB19ElE7cPbuwmvCLnlwJeEDEf1aRDZ5v_hDCeEw-RqJhB3qGvXKPzUwF6e-JwfGoGMeSFRk1si9uQ/s1600/Numero%206%20em%20alta%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="690" data-original-width="1600" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjalO4eLnN1cMoel7ZyuK3ao4ZD042olZCHOFAhA_s8wkTWx7EUPWyFEWhBtlIgZBw41i8xvazAH86KQkl8lfE9hDetDa4QY5M6cLLUDbtVIoWt5MbB19ElE7cPbuwmvCLnlwJeEDEf1aRDZ5v_hDCeEw-RqJhB3qGvXKPzUwF6e-JwfGoGMeSFRk1si9uQ/w640-h276/Numero%206%20em%20alta%20.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>Teve seu primeiro voo no dia 6 de setembro de 1901 e acabou por conquistar o premio Deutsche no dia 19 de outubro do mesmo ano, tornando-se o primeiro homem a navegar pelos ares.</div></div></div><div><br /></div><div><div><b>DIRIGÍVEIS DE CORRIDA E PASSEIO</b></div><div><br /></div><div>O N.7 foi construído para participar da Louis World's Fair, uma exposição internacional realizada no estado de Missouri, nos Estados Unidos, de 30 de abril a 1º de dezembro de 1904.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqpsbmwCo4-EY6n-Ot_ix6-V0Ebdj19rnu6kQrnR0azRQjmNUHtDXiyX5HJnE5X2SK8GFSy1cTj5Txkrrt_wn50NQVfoLn7fkGUB3mvdXgvkRjO3nmjKJ0aHVxn_e8j2IyXNfGiGF3wzdyJgxXFM7a_l6Ff6cAqy9YYZ5mvjB4b3EIBSykn3Xly__Sg4Ns/s1879/N7%20em%20alta%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1185" data-original-width="1879" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqpsbmwCo4-EY6n-Ot_ix6-V0Ebdj19rnu6kQrnR0azRQjmNUHtDXiyX5HJnE5X2SK8GFSy1cTj5Txkrrt_wn50NQVfoLn7fkGUB3mvdXgvkRjO3nmjKJ0aHVxn_e8j2IyXNfGiGF3wzdyJgxXFM7a_l6Ff6cAqy9YYZ5mvjB4b3EIBSykn3Xly__Sg4Ns/w640-h404/N7%20em%20alta%20.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBIAsxhIYgPungBl-hesx5gO6HxckuJpAN7NmbyuPDelBqg-PmbG9iUEWG6oobJmKKE4ufGNYAguJ_nHJxUCxY8KMF1nla-Rzwyq5XbIAjCseI0jGD8us5ExsCy0kNiItmyi691_TWBuSS3T3FWv4PLrkDMqSFk3_zaOBMu1EYiVRq_GT3rafSWDwAMqp4/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBIAsxhIYgPungBl-hesx5gO6HxckuJpAN7NmbyuPDelBqg-PmbG9iUEWG6oobJmKKE4ufGNYAguJ_nHJxUCxY8KMF1nla-Rzwyq5XbIAjCseI0jGD8us5ExsCy0kNiItmyi691_TWBuSS3T3FWv4PLrkDMqSFk3_zaOBMu1EYiVRq_GT3rafSWDwAMqp4/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N7.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>O dirigível foi despachado no dia 6 de junho, e encontrou uma série de contratempos até chegar aos EUA. Primeiro uma taxa alfandegária exorbitante foi cobrada para regtirar a barquinha e depois verificou-se que o involucro chegou danificado. Há de fato suspeitas de sabotagem relacionadas a estes incidentes.</div><div><br /></div><div><div><div><b>MEMÓRIAS DESPARECIDAS</b></div><div><b><br /></b></div><div>A partir do final de 1903 as passagens de Santos=Dumont não ficam muito esclarecidas. Infelizmente, a vida de Santos=Dumont poderia ter sido melhor documentada , não fosse pelo episodio em Benérville, no litoral Francês próximo ao Balneário de Deuaville, no qual ele próprio queima seus documentos, fotos e objetos pessoais. </div></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji6CBJiMIIAmOoI0UtSb760T5Zplisa-8DCNTMW7raoI5v599l23P22pyN54_iqJEx2VSmcoiUHNWOvsWt-25mNO3Lbzhl6jp1galMSNOmLU0I6SeJwrrNEm4H3xp2ZM2mfBk5l7AXPzZQ8Qdscs46Z7z7-nnjosJ54RsTbB2wK4vOJFknVReWNF7JsmA/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N8.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji6CBJiMIIAmOoI0UtSb760T5Zplisa-8DCNTMW7raoI5v599l23P22pyN54_iqJEx2VSmcoiUHNWOvsWt-25mNO3Lbzhl6jp1galMSNOmLU0I6SeJwrrNEm4H3xp2ZM2mfBk5l7AXPzZQ8Qdscs46Z7z7-nnjosJ54RsTbB2wK4vOJFknVReWNF7JsmA/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N8.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foi o 1.º dirígivel a voar na América, pilotado pelo Sr. Boyce em 01 de outubro de 1902</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div><div>Portanto acedita-se que talvez o dirigível Nº 8, adquirido por Boyce, seja o Nº 6 modificado, assim como o número 6 veio de modificações no Nº 5 após o acidente de 8 de agosto. Os critérios para a numeração dos dirigíveis de Dumont nunca foram claros <a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2023/07/quem-foi-edward-c-boyce-o-homem-que.html">(saiba mais).</a></div><div><br /></div><div>Com isso, talvez o Nº 8 ou o Nº 6 foi o primeiro dirigível a voar em solo americano, pilotado e comprado pelo Sr. Boyce em 01 de outurbro de 1902.</div><div><br /></div><div>Para efeitos de cronologia incluí também o desenho explicativo do número 8.</div></div></div><div><br /></div></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHTGcfdrNaqWjMD5oSxwVI9YDzRXA4nHGTfcNlRY8Z6O0FW9zsTNJ7ZMdJhgUUcb9B-zrQ5l-l0S48CB5N7JZFecYzqsDrfTfoLHjX8k4dLOpXIFUneWZIkPeCOOvxpb4-cLbKg5wqaanzxpnJ7Ihs42ybJvjXrYKomnCNcVXTANOsRrwou6aDXodVMzS5/s1070/N9%20Baladeuse%20em%20alta%201.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="690" data-original-width="1070" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHTGcfdrNaqWjMD5oSxwVI9YDzRXA4nHGTfcNlRY8Z6O0FW9zsTNJ7ZMdJhgUUcb9B-zrQ5l-l0S48CB5N7JZFecYzqsDrfTfoLHjX8k4dLOpXIFUneWZIkPeCOOvxpb4-cLbKg5wqaanzxpnJ7Ihs42ybJvjXrYKomnCNcVXTANOsRrwou6aDXodVMzS5/w640-h412/N9%20Baladeuse%20em%20alta%201.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">A primeira versão da “La Baladeuse“ com capacidade para 220m3 de gás</span></span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div><div>Porém, foi com o balão Nº9, batizado de “La Baladeuse“, que Dumont passou a realizar vários outros sonhos, voava como quem dirige uma charrete pelos ares de Paris (daí o nome). </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkfKjcGUAW7lfXdBrz5qAqYkjg4dWH6gMkcBhGoXQRhSt7HmY5KK7xtO_Gsxff51JGUWTob0_SdvUUTGP8-ZexRnnvs4_FpXFl52UM14OVt5ZJ52zpcB0Nrzx9rXYP9zT0Zo7qUs7Ae6AKWcwGT-vziTEDW06BbkYyGyHfCn3fKx36l8iOWgATfs6gDMbR/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N9%201%20La%20Balladeuse.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkfKjcGUAW7lfXdBrz5qAqYkjg4dWH6gMkcBhGoXQRhSt7HmY5KK7xtO_Gsxff51JGUWTob0_SdvUUTGP8-ZexRnnvs4_FpXFl52UM14OVt5ZJ52zpcB0Nrzx9rXYP9zT0Zo7qUs7Ae6AKWcwGT-vziTEDW06BbkYyGyHfCn3fKx36l8iOWgATfs6gDMbR/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N9%201%20La%20Balladeuse.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbmgMiDMZrrV6mHPuY49zDbISU3b7UXLL05xZI3WzVaLN0f84qrNkEAlcZBO0zyjNyAJpIBjiYdfUAgUyRvR8vwhgHHOJ3XXBwOudt1k60DtrWzD6anUWNOEg0TY9X12v35ntwN8RDchqhWRtMorxgwNv005C6x-Tacwhkf55Bo8V-7-FG0dzD7KS9EfBE/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N9%202%20La%20Balladeuse.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbmgMiDMZrrV6mHPuY49zDbISU3b7UXLL05xZI3WzVaLN0f84qrNkEAlcZBO0zyjNyAJpIBjiYdfUAgUyRvR8vwhgHHOJ3XXBwOudt1k60DtrWzD6anUWNOEg0TY9X12v35ntwN8RDchqhWRtMorxgwNv005C6x-Tacwhkf55Bo8V-7-FG0dzD7KS9EfBE/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N9%202%20La%20Balladeuse.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>Desde 24 de junho de 1903 fazia vôos noturnos com um enorme farol, fabricado por seu amigo pessoal, o também famoso Louis Blériot, passava com ela em seu apartamento para tomar café, ia à La Casacade encontrar amigos, até transportava pessoas em seus voos.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPFxVjJ_2u4YRZTanBvvlh0z6W7LpIsfCtA8pLCvEnQjDzweXkFmVE6mu4F5LCZxbDlF51pSOjn-Ae1frVkRIoyKxL2fTYrGasY_nt59TfPSZ7Wf2GEsWefJWT4bCz5VMfZv14vH0bfRBKGz3FaP3loVROY0ATTsOd8WvHJj1R8evCjefvnJ2pZ0e4F_YU/s1070/N9%20Baladeuse%20em%20alta%202.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="690" data-original-width="1070" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPFxVjJ_2u4YRZTanBvvlh0z6W7LpIsfCtA8pLCvEnQjDzweXkFmVE6mu4F5LCZxbDlF51pSOjn-Ae1frVkRIoyKxL2fTYrGasY_nt59TfPSZ7Wf2GEsWefJWT4bCz5VMfZv14vH0bfRBKGz3FaP3loVROY0ATTsOd8WvHJj1R8evCjefvnJ2pZ0e4F_YU/w640-h412/N9%20Baladeuse%20em%20alta%202.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">Com a segunda versão da “La Baladeuse“, agora com capacidade de 261m3 de gás fez voos noturnos com um enorme farol</span></span></td></tr></tbody></table><div><br /></div></td></tr></tbody></table></div><div>A primeira mulher a pilotar um dirigível na história foi Aida de Acosta, conduzindo seu número 9, em 11 de julho de 1903.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnzwhmtgvkLu_8ombe83x9DVwyFQlrr7Bmg7fkoFOlmwrCervd0u1im7twv9zhL9Sjtr2MCj3G-G_xDfCdCgs_sv2BvHNc3utG62_emfN9PmQ2kSXxJl-lCiL3-7UFTvU54KnINLk0WuqopTEv1z0w18lZOPAN6DiIdCXIIvApsrhuowEUlfIEQMimFpJ0/s1600/Numero%2010%20em%20alta%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="689" data-original-width="1600" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnzwhmtgvkLu_8ombe83x9DVwyFQlrr7Bmg7fkoFOlmwrCervd0u1im7twv9zhL9Sjtr2MCj3G-G_xDfCdCgs_sv2BvHNc3utG62_emfN9PmQ2kSXxJl-lCiL3-7UFTvU54KnINLk0WuqopTEv1z0w18lZOPAN6DiIdCXIIvApsrhuowEUlfIEQMimFpJ0/w640-h276/Numero%2010%20em%20alta%20.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkqorsSCxmwQpLgRiIfEOBsZ_w5z1y4n8iBqgDjE0f-k9btHKrVntv4pbqe8ZuXx0oubRpQR55Xbsnz9ofCemQNGjvB1mgKFvZiTaFbcsTbI_1DiXu6ZRhd5ndXmO0Tr4v_57H3wvFYfb7Nj7ievAYfIvCdxdZS1tqfm9RlNWv1rJ696NN2FRcD3AQ6kpk/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N10%20LOminibus.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkqorsSCxmwQpLgRiIfEOBsZ_w5z1y4n8iBqgDjE0f-k9btHKrVntv4pbqe8ZuXx0oubRpQR55Xbsnz9ofCemQNGjvB1mgKFvZiTaFbcsTbI_1DiXu6ZRhd5ndXmO0Tr4v_57H3wvFYfb7Nj7ievAYfIvCdxdZS1tqfm9RlNWv1rJ696NN2FRcD3AQ6kpk/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N10%20LOminibus.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Mesmo tendo grande prazer em realizar seus sonhos de voos pessoais, Dumont era um humanista, entendia que suas invenções não deveriam servir apenas aos seus prazeres individuais, o voo era uma conquista para a humanidade.</div><div><br /></div><div>Nesse sentido, em novembro de 1903, desenvolveu um Omnibus capaz de transportar mais alguns pares de cestas de vime em sua nacele para transportar passageiros.</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCSp0_C7xTCD2szQXG8xDt43XSpMo6GW5LTpBmwjYHN_un0pXKPg9EIj4ObRgIdjeO7W4oPd3HyaQAIUuSJ83XNXnyVPMFmJCE0RkSnxUbN_DZ7gBssFCLzQ4rfGDHSrRc5jup3mPaa5xrbYVDrufUFGpDXJH6Bsvho_nyobngZNgHEljXhHcp0GKtnV0u/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N11.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCSp0_C7xTCD2szQXG8xDt43XSpMo6GW5LTpBmwjYHN_un0pXKPg9EIj4ObRgIdjeO7W4oPd3HyaQAIUuSJ83XNXnyVPMFmJCE0RkSnxUbN_DZ7gBssFCLzQ4rfGDHSrRc5jup3mPaa5xrbYVDrufUFGpDXJH6Bsvho_nyobngZNgHEljXhHcp0GKtnV0u/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N11.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>Não há consenso se o número 11 era realmente este protótipo, aqui recriado no projeto de George Cayley, de um aeroplano de 15 metros que deveria voar com um motor Levavasseur de 24 cv.</div><div><br /></div><div>VIAGEM AO ÁRTICO</div><div><br /></div><div>O sonho de viver as aventuras de Júlio Verne nunca saiu de sua cabeça. Inspirado na expedição de Andrée para chegar ao Pólo Norte em 1897, Dumont projeta um balão que combina hidrogênio e ar quente, com o objetivo de manter os fluidos em boa temperatura e não cair como Salomon Andrée, em seu terceiro dia de viagem.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbPNxr3mwQQJCjXhFF1ogiE96VRsiO7fwghf9OrJ0aJ0dEbbG9-5okFzfQJMw6w8bu_NHmd9rwZyzdJf7vDFHzhtClhxFNPhb0q4-evAbqyQ7R9UkE4jQOMo1TQQJbOf00Ubrf0LDMxK1eJF8KjF3dDEbhuEMNLqhA5oafeNmuJvJXOiCveqj1aqGcljBn/s2666/Numero%2012%20em%20alta%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbPNxr3mwQQJCjXhFF1ogiE96VRsiO7fwghf9OrJ0aJ0dEbbG9-5okFzfQJMw6w8bu_NHmd9rwZyzdJf7vDFHzhtClhxFNPhb0q4-evAbqyQ7R9UkE4jQOMo1TQQJbOf00Ubrf0LDMxK1eJF8KjF3dDEbhuEMNLqhA5oafeNmuJvJXOiCveqj1aqGcljBn/w640-h480/Numero%2012%20em%20alta%20.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF44uULOC1s95QQmtdmWC93brI6f41MOSSzYMWJrGOsPA_KNXuIdZm5R2aH1CmC5emnQ0SkWct45q1WymwZan5achmRghGtkp1lcMJIcuHJP7ty5q-LuuFVWzU-7A_nwI4yupB0Jt5J2AaV6Zbu28tMzjc-oyYMGqYhapcD4tSwTIK4od9JdfflziBXjVI/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N12.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF44uULOC1s95QQmtdmWC93brI6f41MOSSzYMWJrGOsPA_KNXuIdZm5R2aH1CmC5emnQ0SkWct45q1WymwZan5achmRghGtkp1lcMJIcuHJP7ty5q-LuuFVWzU-7A_nwI4yupB0Jt5J2AaV6Zbu28tMzjc-oyYMGqYhapcD4tSwTIK4od9JdfflziBXjVI/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N12.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>Outra solução possível para não sofrer com a pressão dos gases no frio poderia ter sido resolvida substituindo a força ascensional do invólucro de gás pelas hélices de um helicóptero, supostamente associado ao número 12 por Henrique Lins de Barros e outros biografos.</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1r_U6Ya-lVdT0jjp20pUYF5V9aYvEqQmTPXbGRAjaNlROpeolDv_HZfWZyLQjUzgXYhAhqoZ2r19LRIWzWviNmBrrlqquvb3O6S_rpUZiw1PrWS_ZPDiiqZ7qJIhxZo3B7FDjLHo5gtKM7CVWSKsQB438_wr8gtvvy-bYph9vxBEXZJkNjNqaW3xquL3H/s2666/Numero%2013%20em%20alta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1r_U6Ya-lVdT0jjp20pUYF5V9aYvEqQmTPXbGRAjaNlROpeolDv_HZfWZyLQjUzgXYhAhqoZ2r19LRIWzWviNmBrrlqquvb3O6S_rpUZiw1PrWS_ZPDiiqZ7qJIhxZo3B7FDjLHo5gtKM7CVWSKsQB438_wr8gtvvy-bYph9vxBEXZJkNjNqaW3xquL3H/w640-h480/Numero%2013%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg__tmxXA1PdQA7GMwyN-9OnvFti10Q-ftC3R2drYuqq1PeA2IBSQZsDSDhUa019b96v40yKM9_k1mHjld4dlMaGOTQocXllhDfyvoYYak20dOnPnhBVMIEs4R3w7cgx-SQlMOoyukx6A5Pu5y8q7x20D8B6wzCoLeztKkTDDjnrtKjqgDQShAk_kFiUpNn/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N13.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg__tmxXA1PdQA7GMwyN-9OnvFti10Q-ftC3R2drYuqq1PeA2IBSQZsDSDhUa019b96v40yKM9_k1mHjld4dlMaGOTQocXllhDfyvoYYak20dOnPnhBVMIEs4R3w7cgx-SQlMOoyukx6A5Pu5y8q7x20D8B6wzCoLeztKkTDDjnrtKjqgDQShAk_kFiUpNn/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N13.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>OS DIVERSOS 14'S </div><div><br /></div><div><div>Ainda com a intenção de criar aeronaves de corrida, simplificar e deixar suas invenções mais elegantes, eram a palavra de ordem. Santos=Dumont apresenta seu dirigível número 14 na praia de Trouville - o menor dirigível do mundo.</div><div><br /></div><div>Colocando a hélice imediatamente à frente do cesto e um volante cutro, tudo em um só conjunto, chamou a atenção pela forma alongada de seu involucro de 40 metros de comprimento.</div></div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYIyNU51NRvuKn03hBsCWOJsN2Vj9CNWItwYTcMo8V8LBIwxoXBiy6a9t4xe40-PdN8by9EGqV1MwSkjXRjgmG-tfHBhUby1Ww56sSbPNax1P9L4NihqfY1goYO2-BKvmv_FgqECFYhp0inbboh3UIytRLxtfg0i7QTRbDIlikKMzIUlfLzIb0u_QU7iaP/s2666/Numero%2014%20em%20alta%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYIyNU51NRvuKn03hBsCWOJsN2Vj9CNWItwYTcMo8V8LBIwxoXBiy6a9t4xe40-PdN8by9EGqV1MwSkjXRjgmG-tfHBhUby1Ww56sSbPNax1P9L4NihqfY1goYO2-BKvmv_FgqECFYhp0inbboh3UIytRLxtfg0i7QTRbDIlikKMzIUlfLzIb0u_QU7iaP/w640-h480/Numero%2014%20em%20alta%20.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-n2kGnRAAS1lVEpuy8Ivr8HFSytqpjWKoPbZhFj73ZPvOyUcXRab0itt1SagDZh1N8ZxQrUNv25RV_4QDemTpAuWHKCN0JcBaVoVAQKVC-tqBSFZ6MjGEGOxy-q_RhS5ZUJsce-dmvME759Rvw-8SrvSeD91CVoFfTA7nYg9UeIZ3-rqfB_o5jmBCbBhB/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N14.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-n2kGnRAAS1lVEpuy8Ivr8HFSytqpjWKoPbZhFj73ZPvOyUcXRab0itt1SagDZh1N8ZxQrUNv25RV_4QDemTpAuWHKCN0JcBaVoVAQKVC-tqBSFZ6MjGEGOxy-q_RhS5ZUJsce-dmvME759Rvw-8SrvSeD91CVoFfTA7nYg9UeIZ3-rqfB_o5jmBCbBhB/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N14.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div>Fez poucos voos com ele e logo modificou o invólucro, de seu "racer", com o qual fez diversos voos a partir de agosto de 1905.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm9j-zCb9wTK6zFut4dBdOBrP9Bs27HPH8hDYy4MaY_K0cmfMs5-Wp-ugsXnx1-8kaUZk_Rmqp1IuJhWw3EABv7cteaDaMwpR-E-N46fkjYEKPkNVEmUM0rQrFH_4ekG9Jsr9FagqXSnNP-W5dSwcMtR_D5-DdAxgO1eD1HJ9sRfL8Viq9zZYrw5UivAA_/s2666/Numero%2014%201%20em%20alta%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm9j-zCb9wTK6zFut4dBdOBrP9Bs27HPH8hDYy4MaY_K0cmfMs5-Wp-ugsXnx1-8kaUZk_Rmqp1IuJhWw3EABv7cteaDaMwpR-E-N46fkjYEKPkNVEmUM0rQrFH_4ekG9Jsr9FagqXSnNP-W5dSwcMtR_D5-DdAxgO1eD1HJ9sRfL8Viq9zZYrw5UivAA_/w640-h480/Numero%2014%201%20em%20alta%20.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuQNo0L85lV3EoAfWUrbCfoGbonPkpBQcbPtqmfz48nTAbT2WXFOyfuySeUR6sabyBfwswF946bGwQwvFrjB9ciGFLmUrD1rJ7TbWePXduROa_E0buo79268ayR3kQzAJ2CpVqYayQ2yUtlPgTEF5KoaIoHS-Ep0VOwk67aq1tEq9HBqx6qHXAhvuZd7fP/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N14%20Modificado.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuQNo0L85lV3EoAfWUrbCfoGbonPkpBQcbPtqmfz48nTAbT2WXFOyfuySeUR6sabyBfwswF946bGwQwvFrjB9ciGFLmUrD1rJ7TbWePXduROa_E0buo79268ayR3kQzAJ2CpVqYayQ2yUtlPgTEF5KoaIoHS-Ep0VOwk67aq1tEq9HBqx6qHXAhvuZd7fP/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N14%20Modificado.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Ai então, deixo que Dumont exolique suas decisões com realação ao eroplano, em proprias palavras:</div><div><br /></div><div> "Perguntar-me-á o leitor porque não o construí mais cedo, ao mesmo tempo que os meus dirigíveis. É que o inventor, como a natureza de Linneu, não faz saltos; progride de manso, evolui. Comecei por fazer-me bom piloto de balão livre e só depois ataquei o problema de sua dirigibilidade. Fiz-me bom aeronauta no manejo dos meus dirigíveis; durante muitos anos, estudei a fundo o motor a petróleo e só quando verifiquei que o seu estado de perfeição era bastante para fazer voar, ataquei o problema do mais pesado que o ar.</div><div><br /></div><div>A questão do aeroplano estava, havia já alguns anos, na ordem do dia; eu, porém, nunca tomava parte nas discussões, porque sempre acreditei que o inventor deve trabalhar em silêncio; as opiniões estranhas nunca produzem nada de bom".</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK-emy0pECCM3SawX4EvtEX4Mlmdk3CAxFEzTs-4REmjDduDtS2LxgIbFlltSDXRm-lKAzyiHXlCFGV4B0C4dZ0vqgKDf2RdFNDxZHA3egXvBjdeZhKhn8gP2w69l4YNPpE8CPyu1xVqZmW4TlbtpTgIXbNQy1eer83byED4bmsKThYttBsSLOYKYRXfqq/s2666/Numero%2014%20c%2014%20bis%20em%20alta%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK-emy0pECCM3SawX4EvtEX4Mlmdk3CAxFEzTs-4REmjDduDtS2LxgIbFlltSDXRm-lKAzyiHXlCFGV4B0C4dZ0vqgKDf2RdFNDxZHA3egXvBjdeZhKhn8gP2w69l4YNPpE8CPyu1xVqZmW4TlbtpTgIXbNQy1eer83byED4bmsKThYttBsSLOYKYRXfqq/w640-h480/Numero%2014%20c%2014%20bis%20em%20alta%20.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><br /></div><div>Em 19 de julho, Dumont começou a conectar o aeroplano ao dirigível de N.14, chamando-o de "14-bis" (nome que ficaria famoso).</div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAy1Xy175dAED5WvcqJJtMTdC2OZiHgMfXSviZtMDIYpS5q6vuoUXhx7s1fD-Rd29z1BQ6RujaYmL6IqohVuXcYvfKVvGH_XVVV6yqw_70a8PQkvSJeNL82WkXsFDykfIfyTxY21fDR466EUszBAJa23_GeBWV7Lxr8UXVxiBt2zhR7LQZNHxNuUU0BaWR/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N14%20com%20o%2014bis.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAy1Xy175dAED5WvcqJJtMTdC2OZiHgMfXSviZtMDIYpS5q6vuoUXhx7s1fD-Rd29z1BQ6RujaYmL6IqohVuXcYvfKVvGH_XVVV6yqw_70a8PQkvSJeNL82WkXsFDykfIfyTxY21fDR466EUszBAJa23_GeBWV7Lxr8UXVxiBt2zhR7LQZNHxNuUU0BaWR/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N14%20com%20o%2014bis.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><b>O MAIS PESADO QUE O AR</b></div><div><br /></div><div><div>Depois de dominar tudo sobre o voo com o N14 conjugado ao 14-bis, Santos=Dumont já tinha aprendido a se piloto.</div><div><br /></div><div>Se livrou do involucro (N.14) e começa a fazer testes uma estrutura construida em um terreno de sua propriedade em Neuilly, contou com a ajuda do famoso burrico Cuigno para levar o aeroplano de volta a seu ponto mais alto.</div><div><br /></div><div>Agora que S=D ja sabia pilotar um aeroplano, finalmente era hora dos teste de voo.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX-OwwbYyJHjT_pbo2yv1IKvhE-AHqk2Sc0iyc6CdPPU9YaXg3UxqYWJJhx-6If_2-9c8k29s-twqKRFngrBAuc_O5f7F_5MLe_L51UEjqBudn_n2PgBpjbhBXYL2yu3VxCFNeyn8cn9TFi_cepCLK3T5abjiDJE1smZmAWyBqdHd4MdKtwagKlH3pMFt9/s2666/14%20is%20um.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX-OwwbYyJHjT_pbo2yv1IKvhE-AHqk2Sc0iyc6CdPPU9YaXg3UxqYWJJhx-6If_2-9c8k29s-twqKRFngrBAuc_O5f7F_5MLe_L51UEjqBudn_n2PgBpjbhBXYL2yu3VxCFNeyn8cn9TFi_cepCLK3T5abjiDJE1smZmAWyBqdHd4MdKtwagKlH3pMFt9/w640-h480/14%20is%20um.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKxHy0R60DIs8pcWyzZQ6jmh2K_XABREHfDpLQ69ngCNtWkx19dQP_Z1oHXmDUCbu2oUDdy9nhAJ6v_tuJBnwj0lwV0cow8LlsN18ffHK_1Er2kIUj46rlnIhq_0yDyPXQePLraS7Y0socGo1fsCvUDbasytHXToGCA6vlyP_L-CfFAE3KrkkZ-9VaDXuN/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N14%20bis%201.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKxHy0R60DIs8pcWyzZQ6jmh2K_XABREHfDpLQ69ngCNtWkx19dQP_Z1oHXmDUCbu2oUDdy9nhAJ6v_tuJBnwj0lwV0cow8LlsN18ffHK_1Er2kIUj46rlnIhq_0yDyPXQePLraS7Y0socGo1fsCvUDbasytHXToGCA6vlyP_L-CfFAE3KrkkZ-9VaDXuN/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N14%20bis%201.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Ele realizou esse sonho em 4 de setembro de 1906, quando voou pela primeira vez em seu avião número 14-Bis de nome 'Oiseau de Proie'. Foram pequenos vôos de 7 a 8 metros no Campo de Bagatelle, mas talvez o dia mais feliz de sua vida, pois finalmente conseguiu decolar, com força suficiente para se manter no ar.</div><div><br /></div><div>Ao perceber que precisava do eixo rolamento (como vimos lá artras), ele colocou ailerons na ponta de cada asa.</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiqeWu1eruPKPkIknxSIyIyrEf7gKNHtF5kurnT_U2HQNAEsRRXyVGAOB48MM2CQb8F_BSN2nf7PVsIW8M-32qM89z7YJJrnaWhmgMM0-Fv6s0oO3iL6Lm1GTl_lDEZFJnzwxBq2OI9NjLk9m_Hvq2gOIJovm0PAvjDZFoct-IquqdyeRFDQgS0vZqiuSc/s2666/14%20bis%20em%20alta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiqeWu1eruPKPkIknxSIyIyrEf7gKNHtF5kurnT_U2HQNAEsRRXyVGAOB48MM2CQb8F_BSN2nf7PVsIW8M-32qM89z7YJJrnaWhmgMM0-Fv6s0oO3iL6Lm1GTl_lDEZFJnzwxBq2OI9NjLk9m_Hvq2gOIJovm0PAvjDZFoct-IquqdyeRFDQgS0vZqiuSc/w640-h480/14%20bis%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuHYHtlp-h71u1mLQbNXAiu8fma0CP8hJsRf1y74ZAkO2GM9xsCdMkekcXork63bNUl-RKbt6PWHHmFPQIFp4VmG3qqqBvfpGwrjlBglW69FxbjDzy5jI-c54kogiL392E8fIpUj1XKOnF3yi7TDf5NlqgtnnU7FM5g6-HaapGqMNcRBK1SloA-Luq_p98/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N14%20bis%202.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuHYHtlp-h71u1mLQbNXAiu8fma0CP8hJsRf1y74ZAkO2GM9xsCdMkekcXork63bNUl-RKbt6PWHHmFPQIFp4VmG3qqqBvfpGwrjlBglW69FxbjDzy5jI-c54kogiL392E8fIpUj1XKOnF3yi7TDf5NlqgtnnU7FM5g6-HaapGqMNcRBK1SloA-Luq_p98/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N14%20bis%202.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Isso o encorajou a continuar até que no dia 23 de outubro ele conquistou a taça do Archdeacon, voando a 60 metros de distância de três metros de altura - Dumont não parou por aí...</div><div><br /></div><div>Em 12 de novembro de 1906, ganhou também o prêmio do Aeroclube da França.</div><div><b><br /></b></div><div><div><b>DEPOIS DO 14-bis</b></div><div><br /></div><div>Mais uma vez, Santos=Dumont não ficou satisfeito com o voo do 14-bis, muito ainda tinha que ser feito.</div><div><br /></div><div>Ainda no espírito das competições e com o intuito de participar da Copa Gordon Bennett, bem como dar continuidade aos experimentos para se livrar dos lastros no balonismo, iniciados com o Le Fatum, Santos=Dumont criou o Les Deux Ameriques, um balão esférico com duas hélices horizontais que fez papel de lastro.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgif3a8e00HovnflK03EaKvl-9gA7B0OZESlfpYY6oArNyrJLtkOxQY59PYqukXcvEMNqgSpRBuaK-ZFwog2bTJWIppuadc33fzGygwHRWEU4MvPL7orAJz9pg3etP4SdDenLns_jlNUlpCt6UquCJLcEmPWyvpVhq64qY_ui8k5_GLKFxu3pMYQtNglcAG/s1600/Les%20Deux%20Ameriques%20em%20alta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1235" data-original-width="1600" height="494" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgif3a8e00HovnflK03EaKvl-9gA7B0OZESlfpYY6oArNyrJLtkOxQY59PYqukXcvEMNqgSpRBuaK-ZFwog2bTJWIppuadc33fzGygwHRWEU4MvPL7orAJz9pg3etP4SdDenLns_jlNUlpCt6UquCJLcEmPWyvpVhq64qY_ui8k5_GLKFxu3pMYQtNglcAG/w640-h494/Les%20Deux%20Ameriques%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVPIEouxj1_VrtM-LasKn9ab_DUDo6_VmMOa71KpYBKrkh8e9TV0RVKjTaQsLk_4n8BQPT_j4NabvxgGy74WX27N5vDxjmVAaXcB0d_tBIgz_k8MD-ThO5BQ69IZ-i_c1AWFs-Dd3HXgOD3xnIffAhShoYiTCrCMzCIq5rOUjskx1yFIYGhKr7W5U8I4RF/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20Les%20Deux%20Ameriques%20em%20alta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVPIEouxj1_VrtM-LasKn9ab_DUDo6_VmMOa71KpYBKrkh8e9TV0RVKjTaQsLk_4n8BQPT_j4NabvxgGy74WX27N5vDxjmVAaXcB0d_tBIgz_k8MD-ThO5BQ69IZ-i_c1AWFs-Dd3HXgOD3xnIffAhShoYiTCrCMzCIq5rOUjskx1yFIYGhKr7W5U8I4RF/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20Les%20Deux%20Ameriques%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>Ele correu em 30 de setembro de 1906, partindo da Place de la Concorde em Paris.</div><div><br /></div><div>Infelizmente, não ganhou o prêmio e decide voltar aos aerolanos com o N.15.</div><div><br /></div><div>Era um aeroplano de compensado de madeira, tinha 16 metros de comprimento e 2150 m3 cúbicos, usava um motor Dion de 6 cavalos de potência para acionar duas hélices.</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOX-bpYJKzeEFjiMnaMM9BYtw64ciYRrEvDxp3vb3V7NvRfA8CRG2fDECfv0hSzBtPuHVVjh4Fwqb44mWmeHTJXsHHHAJcBZC2Vyuv8Z8g2V_EUmiLPkfoUV9Gr1bK_PAe9Hf89LIaycK18g7N6weKBMEbBz1TD9JzYenYEZF8xjlmdvEUJ8OLAgdG2v7o/s2666/Numero%2015%20em%20alta%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOX-bpYJKzeEFjiMnaMM9BYtw64ciYRrEvDxp3vb3V7NvRfA8CRG2fDECfv0hSzBtPuHVVjh4Fwqb44mWmeHTJXsHHHAJcBZC2Vyuv8Z8g2V_EUmiLPkfoUV9Gr1bK_PAe9Hf89LIaycK18g7N6weKBMEbBz1TD9JzYenYEZF8xjlmdvEUJ8OLAgdG2v7o/w640-h480/Numero%2015%20em%20alta%20.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirum2aWYGZDTAyi5fKaUZQPNHkMZZPPLYFpdbbLJoUWvcFahtmZ8K235-Ai4Px2FT4CELQ3OMVh4VeHspA-v2BQkE99qFMvuVxz4t6OEYNSeZh0rHKeqQNstGwjMF7QR8Iz3q4uh92our5PbAJJXpRAoSZJUttZTW-2UcJF0b7UudO6R6tSHf3ZVBzOYkK/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N15.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirum2aWYGZDTAyi5fKaUZQPNHkMZZPPLYFpdbbLJoUWvcFahtmZ8K235-Ai4Px2FT4CELQ3OMVh4VeHspA-v2BQkE99qFMvuVxz4t6OEYNSeZh0rHKeqQNstGwjMF7QR8Iz3q4uh92our5PbAJJXpRAoSZJUttZTW-2UcJF0b7UudO6R6tSHf3ZVBzOYkK/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N15.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Antes mesmo da queda do 14-bis em 4 de abril de 1907 em Saint-Cyr, Dumont já fazia testes com o Número 15, testou controles para o eixo de rolágem nos dias 21, 23 e 27 de março de 1907.</div><div><br /></div><div>De junho de 1907 a março de 1908, Dumont testa o N.16, uma aeronave híbrida, com asas e invólucro, tão leve quanto o ar. A ideia é testar a potência do motor e os controles de vôo.</div><div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij9nBwmKYQcAD7U6f46glPs8Z0ti66IpE_wxaw1UvS-6XOfrS_hWgPbOPdwG7lPGUsnxhhxFEXeajWRC979SijEQDFnObQOjns47qk5RxNsqSVH-XifwfUoa8C9ol3FN2NznTtoNlG5SXh1R6UzsykBsgRxJOSBVZqcDwJQ3quHDMWHu5j-YGLI_7eKSE/s2666/Numero%2016%20em%20alta%201.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij9nBwmKYQcAD7U6f46glPs8Z0ti66IpE_wxaw1UvS-6XOfrS_hWgPbOPdwG7lPGUsnxhhxFEXeajWRC979SijEQDFnObQOjns47qk5RxNsqSVH-XifwfUoa8C9ol3FN2NznTtoNlG5SXh1R6UzsykBsgRxJOSBVZqcDwJQ3quHDMWHu5j-YGLI_7eKSE/w640-h480/Numero%2016%20em%20alta%201.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY_jp3HZzw_ADM3fRpscQ3OHTlHwsasUjVc_RNiTKGYhu8g4xLjO8jh9roRlzogfVXCJb0N5Q5OhKXFM1l9MI1wUjdHemu3Gwm41XVY7zxob8-MldlaDNPLuWw34pRlaudC3HfVdYlmStdUaiHHGlHfUuVorlJFUm1T2nZIP0vhcrFR9seoccZPYlcxr0/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N16.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY_jp3HZzw_ADM3fRpscQ3OHTlHwsasUjVc_RNiTKGYhu8g4xLjO8jh9roRlzogfVXCJb0N5Q5OhKXFM1l9MI1wUjdHemu3Gwm41XVY7zxob8-MldlaDNPLuWw34pRlaudC3HfVdYlmStdUaiHHGlHfUuVorlJFUm1T2nZIP0vhcrFR9seoccZPYlcxr0/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N16.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Primeiro com o motor Antoinette de 8 cilindros e 50 cavalos de potência, e depois</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5uZ2SNS9F34D5QOnDGV9sclc7vyt1R9O2iCOOYRcv6RDoHKM5k809kLXlxJfw_xBxTPN2sqDDhZQT5kt2o7XX-t8RP_xcyqxFsPAVs8VEuP2MQ-NAo5I8G8bHha58OEATbm_GxIAuSUvMiuiDM6VHeRmLI-ceHpIIVpXcnmasNCGP_KPO-rezZnWgA6M/s2666/Numero%2016%20em%20alta%202.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5uZ2SNS9F34D5QOnDGV9sclc7vyt1R9O2iCOOYRcv6RDoHKM5k809kLXlxJfw_xBxTPN2sqDDhZQT5kt2o7XX-t8RP_xcyqxFsPAVs8VEuP2MQ-NAo5I8G8bHha58OEATbm_GxIAuSUvMiuiDM6VHeRmLI-ceHpIIVpXcnmasNCGP_KPO-rezZnWgA6M/w640-h480/Numero%2016%20em%20alta%202.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiku2h6teT5CpHwXf6kzuVCnNocPFeoxsjzkcWwu9YWCtjiqFvFA8bBv1FL6wSIj_QwURF7-9X4KFt2YB2icV3YXm8FaTjbf1fR9bySkxdVrghWa00iJCZKSma8lMx0uDzmC7o5qeqyxBTXjo9lp03guuEwEY-PjfMjUr2bgAO-4i9Oj9FcLauREeQYZLc/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N16%202.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiku2h6teT5CpHwXf6kzuVCnNocPFeoxsjzkcWwu9YWCtjiqFvFA8bBv1FL6wSIj_QwURF7-9X4KFt2YB2icV3YXm8FaTjbf1fR9bySkxdVrghWa00iJCZKSma8lMx0uDzmC7o5qeqyxBTXjo9lp03guuEwEY-PjfMjUr2bgAO-4i9Oj9FcLauREeQYZLc/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N16%202.jpg" width="640" /></a><br /><div><br /></div><div>com dois motores Darracq de 2 cilindros e 20 cvalos de potência cada</div><div><br /></div></div><div>Em setembro de 1907 Dumont dobrou a potência para 100 cavalos, colocando um motor Antoniette de 16 cilindros na nova aeronave de número 17. Não chegou a ser testada.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4pG_50I9Wb8mCG3UFDMp7GRMmliAoQED0cPaF6kXfnp6QhsecezbpxfZtp4RD3rREPSnLEFV1kCXFpiOLat_n5Ml0w8F9jEdiMwMNeslWwueg-oLseSovNXLVEhpRLrQEjdKHwFKR6MvpYT762Ij0a5Wu7Y9IrbcSnC7iyHtJErouCmZ6vYwDU89sNtXv/s2666/Numero%2017%20em%20alta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4pG_50I9Wb8mCG3UFDMp7GRMmliAoQED0cPaF6kXfnp6QhsecezbpxfZtp4RD3rREPSnLEFV1kCXFpiOLat_n5Ml0w8F9jEdiMwMNeslWwueg-oLseSovNXLVEhpRLrQEjdKHwFKR6MvpYT762Ij0a5Wu7Y9IrbcSnC7iyHtJErouCmZ6vYwDU89sNtXv/w640-h480/Numero%2017%20em%20alta.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Ui_knZOaHjbUCMGEbGm2QsftSYDFtnIM2QuZNLs1lHVUVtMtn8kaudZu-6eB5DAWlFLbU0JouGYbQ3djsyBJ9vGwjFMwWv6MiXBKTfWgg3RS-jGa5-1Qr69ce6Bq0elBLzQmqAvTG-R121Kwofl7wC64eraUbo5slxhZ8JxgVhRdDy1wC6VEd7m6k_SK/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N17%20La%20Sauterelle.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Ui_knZOaHjbUCMGEbGm2QsftSYDFtnIM2QuZNLs1lHVUVtMtn8kaudZu-6eB5DAWlFLbU0JouGYbQ3djsyBJ9vGwjFMwWv6MiXBKTfWgg3RS-jGa5-1Qr69ce6Bq0elBLzQmqAvTG-R121Kwofl7wC64eraUbo5slxhZ8JxgVhRdDy1wC6VEd7m6k_SK/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N17%20La%20Sauterelle.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Algumas fontes sugerem que o apelido "La Sauterelle"pode ter sido uma referência à forma das ásas dobráveis, enquanto outras afirmam que o nome veio por conta do trem de pouso alto. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiePchWHamliRmMp7HA5ZcLznKTTuDXqSkTLfIvSCGavQbLqsbF-CCAl_L58N9c_Z1Mqj0Le95IhIWKZH0ufDRbC96R3EpsB3LBXRcx6jx3giyAGbi6u_TMsJV9hGMrgxRgPH8RKxs-UIgVIPVynmbGeDvmkR4uV07Eu8A2JTX8Q-BjZidnRSxHkclpPo8/s2666/hidroglisseur%20n18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiePchWHamliRmMp7HA5ZcLznKTTuDXqSkTLfIvSCGavQbLqsbF-CCAl_L58N9c_Z1Mqj0Le95IhIWKZH0ufDRbC96R3EpsB3LBXRcx6jx3giyAGbi6u_TMsJV9hGMrgxRgPH8RKxs-UIgVIPVynmbGeDvmkR4uV07Eu8A2JTX8Q-BjZidnRSxHkclpPo8/w640-h480/hidroglisseur%20n18.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><div>O N18 surgiu de uma aposta, o Sr. Charron apostou 10.000 francos contra os 2.000 do Sr. Bleriot de que não seria possível viajar 100 km/h sobre a água com qualquer dispositivo antes de 1º de abril de 1908.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipQ8dNPClqPhjytfBAnSdoDeApynRhwXUw8a6prCysx01SW0IYavbrl9Wj1CRNHfuLIxu1ffIPgNxr6GLcuSQeoSFfum7LykTU0kG578Z77gKPywbX-0Y6yz93O97Pppxq1WnBaYHCcLfa2sePHX73aXdklDGG7nEjegRq6s9D4aG3sPAIWGil5A6OsZGV/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N18.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipQ8dNPClqPhjytfBAnSdoDeApynRhwXUw8a6prCysx01SW0IYavbrl9Wj1CRNHfuLIxu1ffIPgNxr6GLcuSQeoSFfum7LykTU0kG578Z77gKPywbX-0Y6yz93O97Pppxq1WnBaYHCcLfa2sePHX73aXdklDGG7nEjegRq6s9D4aG3sPAIWGil5A6OsZGV/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N18.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">Embora Dumont não tenha conseguido vencer a aposta devido aos seus saltos altos, o teste dos efeitos hidrodinâmicos do N. 18, com seus hidrofólios, simulou na água a relação de resistência e sustentação que as formas das asas deveriam ter na atmosfera.</span></div></div><div><br /></div><div>Naquela época, Dumont fazia alterações em praticamente todos os voos, cada aeronave que decolava era única, suas inovações aconteciam em ritmo acelerado.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLV1oKU1R-vk8qcUZld3X1SbeZp7f3W3vMhimEOeihciLEVnYe9XtTsVQFiYgtXyhhZrBHtVbNd0Kwu5GZPg1ha94lnI2b-WxLEyS3vctAleXWRCtZEJf6kEKI80NKyENsdHHEsgBLIkTdozyg8wtYpd8Nrb5hli69Zlmw-Gt0UHJjBE6k4v1FaIwVyN0/s2666/19%202.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLV1oKU1R-vk8qcUZld3X1SbeZp7f3W3vMhimEOeihciLEVnYe9XtTsVQFiYgtXyhhZrBHtVbNd0Kwu5GZPg1ha94lnI2b-WxLEyS3vctAleXWRCtZEJf6kEKI80NKyENsdHHEsgBLIkTdozyg8wtYpd8Nrb5hli69Zlmw-Gt0UHJjBE6k4v1FaIwVyN0/w640-h480/19%202.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">S=D N. 19 modelo com mtor Dutheil & Chalmers de 20 cv com hélices mais parecida com as atuais, voou 200 m.</span></td></tr></tbody></table><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbD5JCx6KsFkDV0YWEWwQ6C_gMG5tKFaUCFfH666InjbgCYfbx1bh8wzlIIkHzS69QN7Q2gI6qMCUaf2d6Ht6nItvKFLUZ_ja2samW-0cesc_U_EwwBtyrUmv7Dn4h9MHMv34E3dQZmenS_m4FMGodFEwQqWADQRczhBnfzFN84Cc24cIeVYonvoo-Bsi7/s2666/Ficha%20Tecnica%20SD%20N19%201.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbD5JCx6KsFkDV0YWEWwQ6C_gMG5tKFaUCFfH666InjbgCYfbx1bh8wzlIIkHzS69QN7Q2gI6qMCUaf2d6Ht6nItvKFLUZ_ja2samW-0cesc_U_EwwBtyrUmv7Dn4h9MHMv34E3dQZmenS_m4FMGodFEwQqWADQRczhBnfzFN84Cc24cIeVYonvoo-Bsi7/w640-h480/Ficha%20Tecnica%20SD%20N19%201.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Detalhes do S=D N. 19 modelo com mtor Dutheil & Chalmers de 20 cv com hélices mais parecida com as atuais, voou 200 m.</span></td></tr></tbody></table></div><div><br /></div><div>O Aeroplano de Numero 19 - Construído em 1907, realizou voos em St-Cyr e Issy-les-Moulineaux nos dias 16, 17 e 21 de novembro de 1907, era movido por um motor Dutheil & Chalmers de 2 cilindros de 19 cv.</div><div><br /></div><div>Este modelo com duas hélices combinadas com um tripé central, foi pensado para tentar ganhar potência e tempo de voo, com o objetivo de ganhar o prémio Archdeacon de 1km.</div><div><br /></div><div>Testes também realizados com um Darracq de 30 cavalos.</div></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr9N1_8wUmlAFo_EU04iIxzmyadHbmZZ_BDzy6MhGH5I26WC5zb-R3813hom5Mdq-nRSfXaw-AJg9kS7HE2AvAW-XKw299hwuWYP3sj4s5mx8zfvff3ky08DPKKoEhAtbj6JqzXDGnGg24-Uol9yovctnUv6Lz1k48V9N9I_4oPSdw78ZpfxQrxPjqfcI/s2666/19%20bis.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr9N1_8wUmlAFo_EU04iIxzmyadHbmZZ_BDzy6MhGH5I26WC5zb-R3813hom5Mdq-nRSfXaw-AJg9kS7HE2AvAW-XKw299hwuWYP3sj4s5mx8zfvff3ky08DPKKoEhAtbj6JqzXDGnGg24-Uol9yovctnUv6Lz1k48V9N9I_4oPSdw78ZpfxQrxPjqfcI/w640-h480/19%20bis.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">S=D N. 19-bis modelo com mtor Antoniette de 50 CV</span></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX31joV1iTiK7PDQPnzJE9eVrSXvDylt8cLzM1xSqpjsIlo3YSpP7tHkCig6B3vsaxcouwr7GnxRPBwEHyYRCtzsmr-kU0TOgl81u0CPztQm0qqvi17odIGGKP8PxfkjtT8E0hHAy9XHFJ0HqclSqKRAmBL1wlnXRhpJPWNz9rOGkoBl5-N0g17Gu43AX2/s2666/Ficha%20Tecnica%20SD%20N19%20bis.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX31joV1iTiK7PDQPnzJE9eVrSXvDylt8cLzM1xSqpjsIlo3YSpP7tHkCig6B3vsaxcouwr7GnxRPBwEHyYRCtzsmr-kU0TOgl81u0CPztQm0qqvi17odIGGKP8PxfkjtT8E0hHAy9XHFJ0HqclSqKRAmBL1wlnXRhpJPWNz9rOGkoBl5-N0g17Gu43AX2/w640-h480/Ficha%20Tecnica%20SD%20N19%20bis.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Detalhes do Santos=Dumont N. 19-bis modelo com mtor Antoniette de 50 CV</span></td></tr></tbody></table><br /><div>Este penúltimo avião de número 19 foi a última etapa antes do N 20, teve seu primeiro voo em 1º de março de 1909 em St Cyr, neste primeiro formato, coroas gigantes fizeram um grande giro da hélice, durante o teste uma das pás da hélice se desprendeu, foi lançada a grande distância, até ser plantada no solo arenoso, de uma propriedade vizinha.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDz3IDZ7j7eTEN-9hjLrxlOuiR-36Wjxt1nDGidXbaORx0ncTv0pf-LUjWWnr6yb3p0xrkcAa8BaF7FaaBcu4HZc-Ky4TFYNsoXdzAQWUU98faFZS2e7-vGaufaxJEetWHQGLEqXWsufWHHGayk_Vdqz60AnQw37VhSHjahQKABP-JNXwozHftqkflY5Bz/s2666/19%20bis%202.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDz3IDZ7j7eTEN-9hjLrxlOuiR-36Wjxt1nDGidXbaORx0ncTv0pf-LUjWWnr6yb3p0xrkcAa8BaF7FaaBcu4HZc-Ky4TFYNsoXdzAQWUU98faFZS2e7-vGaufaxJEetWHQGLEqXWsufWHHGayk_Vdqz60AnQw37VhSHjahQKABP-JNXwozHftqkflY5Bz/w640-h480/19%20bis%202.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">S=D N. 19-bis 2 modelo com mtor Darracq de 30 cv com tripá e duas hélices conjugadas</span></td></tr></tbody></table><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXKOLRxjgGQcSbvijyUfYfqzkBfhZASaTGxHAJIHtmLxXW7gPoT7Ez4lSzEskCrlXq7n84_bjJ9GJS44rPElVIo9uxHJFP2N1IYyLmhDla-yanqVj7kSklKbQInjWp_4c1RRHnasz0Wo3TukJu03MLfqzh66GFKjgAulixU2XRQ4CYLVYS-IVjz9axDgS0/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N19%20bis%202.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXKOLRxjgGQcSbvijyUfYfqzkBfhZASaTGxHAJIHtmLxXW7gPoT7Ez4lSzEskCrlXq7n84_bjJ9GJS44rPElVIo9uxHJFP2N1IYyLmhDla-yanqVj7kSklKbQInjWp_4c1RRHnasz0Wo3TukJu03MLfqzh66GFKjgAulixU2XRQ4CYLVYS-IVjz9axDgS0/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N19%20bis%202.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Detalhes do S=D N. 19-bis 2 modelo com mtor Darracq de 30 cv com tripá e duas hélices conjugadas</span></td></tr></tbody></table><br /><div>Já com hélices refeitas nos moldes das hélices modernas, o Número 20 denominado "La Demoiselle", bateu o recorde de distância necessária para decolagem em 16 de setembro de 1909, em 17 de setembro daquele ano voou até o castelo de Wideville, tinha 5,55 metros de comprimento, e 5,50 metros de largura, pesando 115 kg.</div><div><br /></div><div>Depois de testar com diferentes modelos, testou diferentes motores, incluindo Dutheil & Chalmers com 2 cilindros e 30cv, Darracq com 30cv e Clement Bayard com 40cv.</div></div><div><br /></div><div>Melhorando a cada voo, como sempre fez, ao final de apenas 8 anos desde que pendurou o triciclo na árvore, Santos=Dumont aprende a voar com balão, a projetar e construir dirigíveis, e também inventa, constrói e voa aviões.</div></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3aFsReybiF0ZvXgYnYZ4j_jx3dTKNrqbU6DDuADwM6E0UuudXFDK9xjCE89luEPlXS0EGMqlekdu5H1dRIffkB0qsywDbniz7NUEBfwT-cDpJMV_vihcETh4jH2oW7DecEUEyy2CHygI4PbTS--2W4TCYxy_oY4wBd5X66NJQj4lEgdyLQ-2qBDAZ32Mt/s2666/Demoiselle%20em%20alta%20.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3aFsReybiF0ZvXgYnYZ4j_jx3dTKNrqbU6DDuADwM6E0UuudXFDK9xjCE89luEPlXS0EGMqlekdu5H1dRIffkB0qsywDbniz7NUEBfwT-cDpJMV_vihcETh4jH2oW7DecEUEyy2CHygI4PbTS--2W4TCYxy_oY4wBd5X66NJQj4lEgdyLQ-2qBDAZ32Mt/w640-h480/Demoiselle%20em%20alta%20.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Santos=Dumont N. 20, Demoiselle - nesta configuração carrega um reservatório de combustível extra para aumentar a autonomia de voo.</span></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgffCH_qw33tz20XTy2srA8voL69NtN3yIBnlWpx2Kuv8VT34vZpageDlcS_8Wjd7D8XbUnc_97NZgjv2Nirlwwchxb8BOuyCZXatj126Pndcu-jLDQ1kiHWLAiV9mhaJVcwAnk6OHxMh4stbZlIm1oH7Sb3gtGVGzLXI5jf44TqzWIos6Z30BPJojpDmNx/s2666/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N20%20Demoiselle.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2666" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgffCH_qw33tz20XTy2srA8voL69NtN3yIBnlWpx2Kuv8VT34vZpageDlcS_8Wjd7D8XbUnc_97NZgjv2Nirlwwchxb8BOuyCZXatj126Pndcu-jLDQ1kiHWLAiV9mhaJVcwAnk6OHxMh4stbZlIm1oH7Sb3gtGVGzLXI5jf44TqzWIos6Z30BPJojpDmNx/w640-h480/Ficha%20Te%CC%81cnica%20SD%20N20%20Demoiselle.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div>Como se não bastasse, faz o primeiro avião para ser construído em série, o Demoiselle, usando cultura de código aberto, algo que somente em 100 anos seria visto novamente.</div><div><br /></div><div>Feito isso, agora finalmente, S=D domina o vôo pelo ar com o 'mais leve' e o 'mais pesado que o ar'.</div><div><br /></div><div>Hoje, apenas 150 anos depois o mundo todo se interconecta e se reduz com os mais de 100.00 voos comerciais diários no planeta. </div></div></div></div><div><br /></div><div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvrq3Ka35YMUYR4qsESycHW47VppnEpAXWC99YOjZwtvaR0x131IDstuX2b8GarqcYahx305WfslIX1Lsl-0ncPdEirImyk16bRc6hIi9w5qu9kOoLfVLSa35YI4pHX3r3AqDHAnXLuWdM/s1600/familia.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvrq3Ka35YMUYR4qsESycHW47VppnEpAXWC99YOjZwtvaR0x131IDstuX2b8GarqcYahx305WfslIX1Lsl-0ncPdEirImyk16bRc6hIi9w5qu9kOoLfVLSa35YI4pHX3r3AqDHAnXLuWdM/s640/familia.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: xx-small;">Santos=Dumont tratava seus inventos como 'sua família', é possível identificar as evoluções em seus inventos numerados. Acima o Dirigível, o biplano e por fim o monoplano.<br /><br /></span></td></tr></tbody></table></div>Veja a lista de invenções de Santos=Dumont em ordem cronológica. Clique nos links e/ou role a página para mais informações sobre as invenções<span style="background-color: white; font-family: arial;">.<br /><br /><br class="Apple-interchange-newline" /></span><table class="tablesorter" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: auto;"><thead style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><th class="header" style="background-image: url(https://pib.socioambiental.org/js/tablesorter/themes/blue/bg.gif); background-position: 100% 50%; background-repeat: no-repeat; cursor: pointer; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;">#__ </span></span></th><th class="header" style="background-image: url(https://pib.socioambiental.org/js/tablesorter/themes/blue/bg.gif); background-position: 100% 50%; background-repeat: no-repeat; cursor: pointer; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;">Nomes </span></span></th><th class="header" style="background-image: url(https://pib.socioambiental.org/js/tablesorter/themes/blue/bg.gif); background-position: 100% 50%; background-repeat: no-repeat; cursor: pointer; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;">Outros nomes ou grafias</span></span></th><th class="header" style="background-image: url(https://pib.socioambiental.org/js/tablesorter/themes/blue/bg.gif); background-position: 100% 50%; background-repeat: no-repeat; cursor: pointer; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;">Tipo & <br />Características</span></span></th><th class="header" style="background-image: url(https://pib.socioambiental.org/js/tablesorter/themes/blue/bg.gif); background-position: 100% 50%; background-repeat: no-repeat; cursor: pointer; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;">Datas &<br />Informações técnicas</span></span></th></tr></thead><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">1</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2023/07/comemoracao-dos-150-anos-do-nascimento.html" style="background-color: white;">Inventos</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2016/11/os-baloes-brasil-e-lamerique.html" style="background-color: white;"><br /></a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2023/07/comemoracao-dos-150-anos-do-nascimento.html" style="background-color: white;">Familia Completa</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2023/07/comemoracao-dos-150-anos-do-nascimento.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkVh_01_M61grg8i_NM2YKu92OdRm7BWvbl0hhqiF6chdZjL1Pyseg_-Fwnn7d3obyteL_K-SUzf84wgk95v8-W_XVgQzwMUlhVr9peqPQtC_JrIBbXcksf0htHfoBBCZFpfrTjY644NT5S0erfvUNWEIyhobsh6UahEWki4xKIK5sXieveLl3QLl_Cku6/s1600/familia%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">2</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2016/11/os-baloes-brasil-e-lamerique.html" style="background-color: white;">Brasil</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2016/11/os-baloes-brasil-e-lamerique.html" style="background-color: white;">Mais Leve que o Ar</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2016/11/os-baloes-brasil-e-lamerique.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDbVLuUe0jlk1P9rIlT7FU5j5IBtNFiFqRYVhOlsgxuuXYsiRWYB7da-tfVAK3gPXKq0j-VSDA3k3ArI8GSFD7HYJNydbXuh3ZgqH2hG0LMaHlXUswONdAqLFbO8H1wncKEgB7RJfOxnJHtzbvVeLhmm0YpbqfFtFjrjcxVsR23XsYy0A3PDxPAcDHjDtG/s1600/Brasil%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2016/11/os-baloes-brasil-e-lamerique.html" style="background-color: white;"><br /></a></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">1 voo 04 junho/1898</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">diâmetro 6m/1 113 m3 de H2</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">3</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2016/11/os-baloes-brasil-e-lamerique.html" style="background-color: white;">L'Amerique</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Mais Leve que o Ar</span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL_oQmVHDlZCRzQtKjERC1SSgl8aRUrXplarvXy23ejiuLw5mqCH4xDXEqtAJ_Cs15QdksGgd2_ccG-j2VZPSVrlPnQBgm-h_mkJ3UM5tJuVObHfdMJOhMF5Q6yIkGRTOnL43xzS2LgkRH2vJ8pYYH5XV69sCi-40m78yLYwr2W4mCCOkn9vZRkYrIih-H/s140/LAmerique.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: arial; font-size: xx-small;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL_oQmVHDlZCRzQtKjERC1SSgl8aRUrXplarvXy23ejiuLw5mqCH4xDXEqtAJ_Cs15QdksGgd2_ccG-j2VZPSVrlPnQBgm-h_mkJ3UM5tJuVObHfdMJOhMF5Q6yIkGRTOnL43xzS2LgkRH2vJ8pYYH5XV69sCi-40m78yLYwr2W4mCCOkn9vZRkYrIih-H/s1600/LAmerique.jpg" width="140" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">1 voo 12 junho /1898</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">diâmetro 9,8m/1 500 m3 de H2</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">4</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2008/03/comeo-da-vida-de-inventor.html" style="background-color: white;">S=D N.1</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2008/03/comeo-da-vida-de-inventor.html" style="background-color: white;">Mais Leve que o Ar</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2008/03/comeo-da-vida-de-inventor.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKxaHVRUoerqoQLDaSYTKD3giVtVlN0hLUwXjYZW-4LoMVyywjrZRdLfbpBCi7cV8E6uSuxa92BzkEo0Dt-fq-KSEG6Hv4P5L5NlIhF1roElWH1mowXQcqEOP8bbfTMLS4OXkrlmhbFr1zdjbob2YsQzcOysT41ZQ6tWy6rjdpr_VxDX9SwVybmEH0mhVE/s1600/N1%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">queda 19 setembro/ 1898</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">25 m comp/186 m3 de H2<br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Motor Dion Bouton Modificado 2cil. 3,5cv Hélice 0,4m </span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">5</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2008/03/comeo-da-vida-de-inventor.html" style="background-color: white;">NS=D N.2</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2008/03/comeo-da-vida-de-inventor.html" style="background-color: white;"><br /></a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2008/03/comeo-da-vida-de-inventor.html" style="background-color: white;">Mais Leve que o Ar</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2008/03/comeo-da-vida-de-inventor.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvdm54lFsMt5hKHp2iNBXAB0AS_j9JKFyPaXWEtRWj4e8uC9qkqO_F0vojAfsen_wv_BT302FK-KpkHODgHVgkUcBY0-yBiAw0TnjhaIqnbOZVCwtPHoD-a2sVcBlQ5FVCnADuBxdHkw55yQqvmoInZ5IV1EXw6SkLmu-Y2zZvKcYf_e8_qhWNoW8uiZoV/s1600/N2%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://indigenasbrasileiros.blogspot.com/2015/12/kayapo.html"><span style="background-color: white; color: black; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></a></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">queda 11 de maio/ 1898</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">26,5 m comp/200 m3 de H2<br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Motor Dion Bouton Modificado 2cil. 3,5cv, Hélice 0,4m </span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">6</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2010/05/o-primeiro-voo-bem-sucedido-de.html" style="background-color: white;">S=D N.3</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2010/05/o-primeiro-voo-bem-sucedido-de.html" style="background-color: white;">Mais Leve que o Ar</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2010/05/o-primeiro-voo-bem-sucedido-de.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc-fWIVPZhqmLD_zCi92pv7yRApVo2PtkR3Dg1a68a-sBdmtcXoiOC9SwrepjyNGBNUw3MLSPemD8TAcR4juztjtIZWVIiSTmc2OdNPI5SUvrjUrB3R1EsSt9p8yWTJG4jMM0rYW9KWcZjGhr9KffJb4tO6RC4YsCB9ox4D0SQavo_0Yuo60IyybeUfYV-/s1600/N3%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2010/05/o-primeiro-voo-bem-sucedido-de.html" style="background-color: white;"><br /></a></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">1o voo 13 de novembro/1898</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><span><span>20 m comp/ 500m3 de H2 - </span></span>Motor Dion Bouton Modificado 2cil. 3,5cv, Hélice 0,4m<span><span><br /> </span></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">7</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/01/redescobrindo-o-hangar-de-santosdumont.html" style="background-color: white;">S=D N..4</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/01/redescobrindo-o-hangar-de-santosdumont.html" style="background-color: white;">Mais Leve que o Ar</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/01/redescobrindo-o-hangar-de-santosdumont.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD_7iatORE5541ylYNS6AO1X3FV6dGlm_oacvCVFbYhhjKyHtYf1DxFde_kIsYwO13iElMWxlqHh6Shd4dcdH8HZ4ysOdwJsuGaDG8Hz87zNg_M79ejLltdRnXoJsGQ78iivElrmxeZOvDRzMk97Fg-c69D37PL8_5Bm39TUG3Jtcmm7Hqrr4CTAR2W91A/s1600/N4%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">1o voo em 01 de agosto/1900</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">29 m de comp/420m3 - Motor Buchet 2cl. 7cv, Hélice de 4m</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">8</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2023/08/fatum-experimento-inovador-na-busca.html" style="background-color: white;">Fatum</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2023/08/fatum-experimento-inovador-na-busca.html" style="background-color: white;">Tão Leve quanto o Ar</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2023/08/fatum-experimento-inovador-na-busca.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmerry8R53mosGrLkvkoP97pdhvZ4uwBU9u0QJHDNm28qqQnlxHGxuWIC2tNylAB7NCKWbYnQSFrgT46dKf31p-A_af11vhvFskcbBu2i28WDrJhu7ZoLpNpj_mePhWNFccaGcVY9hz378wQibfH1JRpVNthkdIZiKiotTdVSiYTFOndpk6PbGpMNr6pbI/s1600/Fatum%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Cilindro Termostático 50m3 e 2,5m de diâmetro</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Balão 310 m3 e 7m de diâmetro</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">9</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2008/03/acidente-com-o-nmero-5.html" style="background-color: white;">S=D N..5</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2008/03/acidente-com-o-nmero-5.html" style="background-color: white;">Mais Leve que o Ar</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2008/03/acidente-com-o-nmero-5.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1mHbxu-v5KqEKjJnOan2miFMNHDLm3-9ZMuY2Y4YVU7wrf21-JLSRplcNA3AZzf_rHIc9otK-lx9OcVef_vgZ9H6WHiJD5rTJ7kW45fks0P49FwQprH23DgTx_XXdyyrkF6VBXL71MpCCF3A24I-UOspqIF4_-LVwkHfcCZ_zRVqc70MOLyYjm_VErTQX/s1600/N5%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">queda 08 de agosto/1901</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">34 m comp / 550 m3 de H2<br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Motor Buchet 4 cil. 16 cv Hélice 4m</span></span></td></tr></tbody></table></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">10</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2020/05/como-santos-dumont-pilotava-o-numero-6.html" style="background-color: white;">S=D N.6</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2020/05/como-santos-dumont-pilotava-o-numero-6.html" style="background-color: white;">Mais Leve que o Ar</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2020/05/como-santos-dumont-pilotava-o-numero-6.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjryy4EmxK6jwd8Ce-rGpa_eLGFmutYAsBX2rB66vfAuWd5x11q4yMCqKsa1-rVUv0nv50mFzDJRtJ4l_hrmFwWkfji_H3HP0Y5rJJjK0d89IQh4AQomN9rytiCtJJz3KP_EAbE2cFx3u7Eel9DxXir_aVRAmw-jiqzvb_pBNUvyXhaTuNoDYY9FyMSGvEA/s1600/N6%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Ganhou o Prêmio Deutsch em 19 de outubro de 1901</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">34 m comp / 622 m3 de H2 Motor Buchet 4 cil. 20 cv Hélice 4m</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">11</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">S=D N.7</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Mais Leve que o Ar</span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhozUaA0-oSCcmXjrre84S-FnRRSKa4adiEsArmDYRSFjxULtj_n62ef9RjzvJAda1-FeWs8ftZYQ8LGFdxzCgYXHsgK_RLXeZJelR6BadXECXxmzdveZB4QnC1_K-5P8v9St2zMzoSjvE8YCEWTLTu_jawvszsNRULuVekH5L7kVbGLDDU6YJ5d1R95i0_/s140/N7%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: arial; font-size: xx-small;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhozUaA0-oSCcmXjrre84S-FnRRSKa4adiEsArmDYRSFjxULtj_n62ef9RjzvJAda1-FeWs8ftZYQ8LGFdxzCgYXHsgK_RLXeZJelR6BadXECXxmzdveZB4QnC1_K-5P8v9St2zMzoSjvE8YCEWTLTu_jawvszsNRULuVekH5L7kVbGLDDU6YJ5d1R95i0_/s1600/N7%20m.jpg" width="140" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Teste em 16 de maio de 1904</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">49 m comp / 1.257 m3 de H2 Motor Clement Bayard de 4 cil. 40 cv Hélice 4</span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">12</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">S=D N.8</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Mais Leve que o Ar</span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbkfHW5LTko0J0kKDKY_8ysWXt-GrpkQ8k-vqaPBoCSBffzc3tk9unJY4WAtKX_m4e6q8fIVhm3nEmtYFpevnlaoeIvvKi-R7zwwSbcG-mj4IibtGelHRL0sYzv3gkLUkzl1efWRv4xhctDX1FFbc4CnR5d8bYQPFfIDSq0ySywxmDqJvLuKnSa4O5dps7/s140/N8%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: arial; font-size: xx-small;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbkfHW5LTko0J0kKDKY_8ysWXt-GrpkQ8k-vqaPBoCSBffzc3tk9unJY4WAtKX_m4e6q8fIVhm3nEmtYFpevnlaoeIvvKi-R7zwwSbcG-mj4IibtGelHRL0sYzv3gkLUkzl1efWRv4xhctDX1FFbc4CnR5d8bYQPFfIDSq0ySywxmDqJvLuKnSa4O5dps7/s1600/N8%20m.jpg" width="140" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">1o voo da USA Sr. Boyce em 01 de outubro de 1902</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">34 m comp / 622 m3 de H2 Motor Buchet 4 cil. 20 cv Hélice 4m</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">13</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/10/o-dirigivel-santosdumont-numero-9-mais.html">S=D N.</a>9 <br />La Balladeuse</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/10/o-dirigivel-santosdumont-numero-9-mais.html" style="background-color: white;">Mais Leve que o Ar</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/10/o-dirigivel-santosdumont-numero-9-mais.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi65w9bDRe_2ALyzFAKozrD08XyKcLd6SZnUbaSQBbkUVymbQdzXWItL-xu4doK66TX0ikjy2pPMfqfUKE4O0lHvwHCoNEimclNLt6l9bqf8fP27V-ynOqLLAdiVm189YcLXdfqnL8IcLno47n58H8Rc84X-GXHCIZRCchjb8txxHZqcIWt28Fo4qN-Ax_O/s1600/N9%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">1o voo 07 de maio de 1903</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">12 - 15,2 m comp / 220 - 261 m3 de H2 Clement Bayard de 2 cil. 3 cv Hélice 2,8m</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">14</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2009/11/cartier-santos-o-primeiro-relogio-de.html" style="background-color: white;">Cartier Santos*</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Não é invenção de S=D</span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table class="tablesorter" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: auto;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2009/11/cartier-santos-o-primeiro-relogio-de.html" style="background-color: white;">* Invenção de Edmond Jaeger & Louis Cartier para S=D</a></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2009/11/cartier-santos-o-primeiro-relogio-de.html" style="background-color: white;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVzRT3H8pSU7Opa6gRt9iznaGoTkoajAa9KoU73NPXehp7h8W36U23i2wn1-dC79ue0XaChtThIvBSdeHUZneXHTiFWlLMr1t787psQdJJXYOfi4-HKh0uGhmom42dWoY8RCoyKtJxD7Go1lD1MQ14SSB0jdiEPuyc74gkU_GfM8o4EbiYeuDRRHY0CN8c/s1600/Cartier%20m.jpg" width="140" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Linhagem de relógios que remonta a 1904</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">15</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">S=D N.10</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Mais Leve que o Ar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-JQTbPX6tPLbYfNdF-HlN9-LRklxOdiKSb-1KLzuZhjH8TmiwqfefybrjMlYJ2bp9mSbkxkFz4e10KJcH434eHpRuCjR8VSUONyZNv_PtPoQpYuwhLiOB54wHNl8_WUAjaM0Xs4FLuEMqgczzRGKDIfj3H76VAykUQSBdEl2lxeSvH86MS1_DdaXVWUFk/s140/N10%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-JQTbPX6tPLbYfNdF-HlN9-LRklxOdiKSb-1KLzuZhjH8TmiwqfefybrjMlYJ2bp9mSbkxkFz4e10KJcH434eHpRuCjR8VSUONyZNv_PtPoQpYuwhLiOB54wHNl8_WUAjaM0Xs4FLuEMqgczzRGKDIfj3H76VAykUQSBdEl2lxeSvH86MS1_DdaXVWUFk/s1600/N10%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF </span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">SP</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">16</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">S=D N.11</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Mais Pesado que o Ar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfaf4h7lhW1NaFO0pQAbwP1xwYMAFtBAOBFC-7FVySlUgAxXw84IPIf8BcSf0KWCBuGhCZsALhtEPIwzp4KNupRr2M4PfH7VnWzIPLT2qRE_DXgns49LhjfX6Mbx4uWVFZvlrIvYdKBDJoEwvaKpAL8Daj58sExlNYYnI2l2rdWTmcQcUG5_tQ9SRQACfs/s140/N11%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfaf4h7lhW1NaFO0pQAbwP1xwYMAFtBAOBFC-7FVySlUgAxXw84IPIf8BcSf0KWCBuGhCZsALhtEPIwzp4KNupRr2M4PfH7VnWzIPLT2qRE_DXgns49LhjfX6Mbx4uWVFZvlrIvYdKBDJoEwvaKpAL8Daj58sExlNYYnI2l2rdWTmcQcUG5_tQ9SRQACfs/s1600/N11%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF </span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">17</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">S=D N.12</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Mais Pesado que o Ar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT2qcyGbzVpHI6EfNgShDFNIr8w3MGEsGtohSm-yHNWJaynVyX7cMq5NOgRJOAT4vCNMx84QM9jkRDPL9psC8EuDVNTfiSyVPB_Appe3oJavXt8UUa3X1QtmfjDujmp6uJBaFcldkXgcSyGP9oFim8HhYiq-Cw1eEIHPm5scrFEp6SekIHLavqOy3VSQ3y/s140/N12%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT2qcyGbzVpHI6EfNgShDFNIr8w3MGEsGtohSm-yHNWJaynVyX7cMq5NOgRJOAT4vCNMx84QM9jkRDPL9psC8EuDVNTfiSyVPB_Appe3oJavXt8UUa3X1QtmfjDujmp6uJBaFcldkXgcSyGP9oFim8HhYiq-Cw1eEIHPm5scrFEp6SekIHLavqOy3VSQ3y/s1600/N12%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF </span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">18</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">S=D N.13</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Mais Leve que o Ar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRPK7btb2SKw4PtifVtTZre5HqfvrDAd0y-1s5DQPJ8YXLgDCYnT9dg2rCSjS1Ft6Et6jv6TT1IHG3X7aoP-eKieXSHQ8GtP1Ej3-gaDHvNfbbX39UMsXYO2DEg4pBxSx-LDZmlyHRQ1Vlf7PpVH5z73lA7w0tEmcJ5LnGVgfWerYItvvoA8qKjJgruhMg/s140/N13%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRPK7btb2SKw4PtifVtTZre5HqfvrDAd0y-1s5DQPJ8YXLgDCYnT9dg2rCSjS1Ft6Et6jv6TT1IHG3X7aoP-eKieXSHQ8GtP1Ej3-gaDHvNfbbX39UMsXYO2DEg4pBxSx-LDZmlyHRQ1Vlf7PpVH5z73lA7w0tEmcJ5LnGVgfWerYItvvoA8qKjJgruhMg/s1600/N13%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF </span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">19</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/11/o-voo-do-14-bis.html" style="background-color: white;">S=D N.14</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/11/o-voo-do-14-bis.html">Mais Leve que o Ar</a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/11/o-voo-do-14-bis.html"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0g0amkcg7JqImcrcZpfmsrhtDPi5XrA3ZO4J0XQcwsNLkjpey9rb-cejA-TlhbevJpWWOd3iCzUgjn0V1AIBhoYW_Kcc2rA-rNqRmL3DTpV70MSvQ5S4c3C0Kp_3beRcdJG7R5Mgbah5iXJghbhsR0cyhiXzoO-ljk0OEm7eK8MogfHKHBA1MYYcaapGt/s1600/N14%20m.jpg" width="140" /></a></span></div></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">1o voo agosto de 1905</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">20 m comp / 200 m3 de H2 Peugeot 2 cil. 14 cv Hélice 0,9m</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">20</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/11/o-voo-do-14-bis.html" style="background-color: white;">N.14-bis <br />Oiseau de Proie</a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/11/o-voo-do-14-bis.html" style="background-color: white;"><br /></a></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/2011/11/o-voo-do-14-bis.html" style="background-color: white;">Mais Pesado que o Ar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0P4z0vkKpxrkECyYtBjDUXtDfbikJ9a_4Oj3jOYS1mKw_Q4WjqrxSWkAmmasBdOfIDiIGYv6K5WpaqaQ11uR7BkRJrYIwAq7MQulqKvH60U9iVFcTAH7wc-DeWYzVtmfM5DGs7J4qEJZZ-8fhNLAyT6PyIscl6fxUgUBwx7IeUGskzROrYvJfxFWpkSie/s1600/N14%20bis%20m.jpg" width="140" /></span></div></a></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">23 de outubro de 1904 voou 220m</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">9,6 m comp / 11,46 env Motor Antoniette de 8 cl. 50cv Hélice 2m</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">21</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">N.15</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Mais Pesado que o Ar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA85iFZzLFDfyUeCz5o7ocRXP0P_mfxtubhqDltY6uM2jnEPiW-_pjlF8Yhle8dcihKWzV5xipbv0xu6JMdVxDknDmMdVR3iHEvYJqXtDifus72ypk4Ok9hz3tAY6JXejbsMRkejLiVk7ovqWX-bldPlpcQ0Ay4rwksbjNb3g9QW6zrHeVHdmRdWm-lwyD/s140/N15%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA85iFZzLFDfyUeCz5o7ocRXP0P_mfxtubhqDltY6uM2jnEPiW-_pjlF8Yhle8dcihKWzV5xipbv0xu6JMdVxDknDmMdVR3iHEvYJqXtDifus72ypk4Ok9hz3tAY6JXejbsMRkejLiVk7ovqWX-bldPlpcQ0Ay4rwksbjNb3g9QW6zrHeVHdmRdWm-lwyD/s1600/N15%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">22</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">N.16</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Tão Leve quanto o Ar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCs2NHFe4P02bCoSRqulmG-SR4oA8bEVfhdslbuzGb7C9LJ5ZZ_M0CaDNLjX2Zt-DGspAsi9MeNTEexv9m8qdYGnIY8miDsIVa3-wbODs0LP1wm-XVF1wpsh43bUDUNP-LZTk129SXDUaqrLd2qZMhfOJ5UzkrkTs9TiG6VgCVoMSvojmuGt7rwSYRubpP/s140/N16%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCs2NHFe4P02bCoSRqulmG-SR4oA8bEVfhdslbuzGb7C9LJ5ZZ_M0CaDNLjX2Zt-DGspAsi9MeNTEexv9m8qdYGnIY8miDsIVa3-wbODs0LP1wm-XVF1wpsh43bUDUNP-LZTk129SXDUaqrLd2qZMhfOJ5UzkrkTs9TiG6VgCVoMSvojmuGt7rwSYRubpP/s1600/N16%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">23</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">N.17</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Mais Pesado que o Ar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRGeiNk5SEUxoRHu-sxOzeVVx2LyW47NIQH06UvyzJ5DHNin1mgz7DPnKF1qdrEde3Qn57rHvPkeIdhrUhfoMEbSO1oR-OMEKkEtZ-JVgim8yusVRAW_z9TNT_hsF0yDRH-52EmgJXbjvnvVABIv8AeK4OFkHoI58uB7ULXEvhBWaljU9ek2dLY3fRMKwL/s140/N17%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRGeiNk5SEUxoRHu-sxOzeVVx2LyW47NIQH06UvyzJ5DHNin1mgz7DPnKF1qdrEde3Qn57rHvPkeIdhrUhfoMEbSO1oR-OMEKkEtZ-JVgim8yusVRAW_z9TNT_hsF0yDRH-52EmgJXbjvnvVABIv8AeK4OFkHoI58uB7ULXEvhBWaljU9ek2dLY3fRMKwL/s1600/N17%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">PA</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">24</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">N.18</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Hidroplanador<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghdwxWwqYGW9jiWD4-Kb1DqV-tckWpxFQ5qoavIqLbeihW1a1cyYRU7ny5nHbCNIwVYWtCYzKSTU0eU7xfVQXKdhvBjuyVqRec2VUFqofPJzlmhYR2sUWgwJ9SLL27nvIWrFhMMhJb6AkxffBHQSk9bBWerTOqynoiaBDntDNn4M9HWwQq94V0gAASlClN/s140/N18%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghdwxWwqYGW9jiWD4-Kb1DqV-tckWpxFQ5qoavIqLbeihW1a1cyYRU7ny5nHbCNIwVYWtCYzKSTU0eU7xfVQXKdhvBjuyVqRec2VUFqofPJzlmhYR2sUWgwJ9SLL27nvIWrFhMMhJb6AkxffBHQSk9bBWerTOqynoiaBDntDNn4M9HWwQq94V0gAASlClN/s1600/N18%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">25</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">N.19</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Mais Pesado que o Ar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ5aT5RBoG0hWR3VhHW-fRWrSuTzkUYsgavOi14C2RAG0tLelyfwfvW9Wo51F0qtNxc-IXv2GeoJqpYdfCIG-1eIVzr6Lg1e_Nz-JXEwpXOs4E_KIKAmMUJeTRGOwL0tUbQmmV32P-o3kt9_hXWLGqsE4FH1GwNmq7VxtAgsk_2FR8sUO8ginWP12th41K/s140/N19%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ5aT5RBoG0hWR3VhHW-fRWrSuTzkUYsgavOi14C2RAG0tLelyfwfvW9Wo51F0qtNxc-IXv2GeoJqpYdfCIG-1eIVzr6Lg1e_Nz-JXEwpXOs4E_KIKAmMUJeTRGOwL0tUbQmmV32P-o3kt9_hXWLGqsE4FH1GwNmq7VxtAgsk_2FR8sUO8ginWP12th41K/s1600/N19%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">26</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">N.20</span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://indigenasbrasileiros.blogspot.com/2020/05/atikum.html" style="text-decoration-line: none;"><br /></a><span><span><span><span>Mais Pesado que o Ar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu_tpUomYX9xKfY3OxHcQfVnudokUB6KJkEivf59aJ9vbR8cjcH0rBK8BnLIFWoHIM56wHiNHQ2T6NZl1Lg5u0rN78AXTL3EKHJvgUpJKdjy2iP57ce12u-RkNWFtzOXffQy8FHTVax8d3ylzL57SZdBmQDU_Ead26GuIkocb-SuPhilvmQd99KywUUyMY/s140/Demoiselle%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu_tpUomYX9xKfY3OxHcQfVnudokUB6KJkEivf59aJ9vbR8cjcH0rBK8BnLIFWoHIM56wHiNHQ2T6NZl1Lg5u0rN78AXTL3EKHJvgUpJKdjy2iP57ce12u-RkNWFtzOXffQy8FHTVax8d3ylzL57SZdBmQDU_Ead26GuIkocb-SuPhilvmQd99KywUUyMY/s1600/Demoiselle%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></span></span></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">CE, PB</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">27</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Marciano</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><span><span>PROTÓTIPO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuBCvwL-gTrqeYC5Zd6slRUnUURX55PaIjNOOZZ5uY2JCKiSvHAA9fnEKvtt3JAbxZU-ABM3HWW6HKTdEJFBkkVpZ7kj70qyDmdGVFuPEwtTV8mdmNBAhJPV4iZdw-8IQzMxjlUJT6CruzSQ5aEO4jBwJwTf_wWSnbZPIIV1jeLgTnhsrc1JeVIFxB7Du9/s140/Marciano%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuBCvwL-gTrqeYC5Zd6slRUnUURX55PaIjNOOZZ5uY2JCKiSvHAA9fnEKvtt3JAbxZU-ABM3HWW6HKTdEJFBkkVpZ7kj70qyDmdGVFuPEwtTV8mdmNBAhJPV4iZdw-8IQzMxjlUJT6CruzSQ5aEO4jBwJwTf_wWSnbZPIIV1jeLgTnhsrc1JeVIFxB7Du9/s1600/Marciano%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span><div><br /></div></span></span></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">28</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Ícaro</span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">PROTÓTIPO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOWcdwtI94vMpttl3M4LvIaZHW3PCtXXa5NLHE6Ep9gUUS8lK5xvaJQjPvLSgxFRne8ZzTIMloW6fnNjFEjKXkew0FiRA657BaLEn2CI_31UUs8voVSwwgLw6koC0LM6WJp-BbMdKUp3ot6GCHQ5Gh7AYO2ImoaC19rMGhEl8zZ4Dbo8YpGRJ45K-KR7sR/s140/Icaro%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOWcdwtI94vMpttl3M4LvIaZHW3PCtXXa5NLHE6Ep9gUUS8lK5xvaJQjPvLSgxFRne8ZzTIMloW6fnNjFEjKXkew0FiRA657BaLEn2CI_31UUs8voVSwwgLw6koC0LM6WJp-BbMdKUp3ot6GCHQ5Gh7AYO2ImoaC19rMGhEl8zZ4Dbo8YpGRJ45K-KR7sR/s1600/Icaro%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">CE</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">29</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Dispositivo p Corrida de Galgos</span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">PROTÓTIPO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUWzzQX0tYhjkS4ckGBNpjEhRUujpKXTNyqIQrDKJ7vgdPnspfgYvBFoVXWV5u5LosAT5uYvxzzRg-PDAkonhoibP97JwtI_LSTAvnNNS_pIu9klfuCrHzqxjj_A3RJf5YOQ5E1Mkaa_UxbL28NGe6Q8zjmTU2wnUBrpXMzY9dlzQ3BYBrRwDY55SyY1pn/s140/Dispositivo%20p%20corrida%20de%20galgos%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUWzzQX0tYhjkS4ckGBNpjEhRUujpKXTNyqIQrDKJ7vgdPnspfgYvBFoVXWV5u5LosAT5uYvxzzRg-PDAkonhoibP97JwtI_LSTAvnNNS_pIu9klfuCrHzqxjj_A3RJf5YOQ5E1Mkaa_UxbL28NGe6Q8zjmTU2wnUBrpXMzY9dlzQ3BYBrRwDY55SyY1pn/s1600/Dispositivo%20p%20corrida%20de%20galgos%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://indigenasbrasileiros.blogspot.com/2020/07/tamoios.html"><span style="background-color: white; color: black; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small; font-weight: bold; white-space: nowrap;">Bertioga SP e Cabo Frio RJ</span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">30</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Encantada</span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">PROTÓTIPO</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirF47irPZgA8Xv53I0plqlrYDLhikVM-YBDebMeGAYezY63a-Xm3YC8BDLZc8mWvRUAFlLxqJ58aRXSeQBRz9EcGnKFZGoSo9bcTQTezgEFoLctgGGmt-xSPHb0WmZVOEK_Ks4-nA9dHqNC4ZCa8mPKYqm7qGA_BqWv99XP5UHBSAAtrsfPcInniX2dcfZ/s140/Encantada%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: arial; font-size: xx-small;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirF47irPZgA8Xv53I0plqlrYDLhikVM-YBDebMeGAYezY63a-Xm3YC8BDLZc8mWvRUAFlLxqJ58aRXSeQBRz9EcGnKFZGoSo9bcTQTezgEFoLctgGGmt-xSPHb0WmZVOEK_Ks4-nA9dHqNC4ZCa8mPKYqm7qGA_BqWv99XP5UHBSAAtrsfPcInniX2dcfZ/s1600/Encantada%20m.jpg" width="140" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small; font-weight: bold; white-space: nowrap;">RJ, ES</span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">31</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">Catapulta Salva-Vidas</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;">PROTÓTIPO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs79GqyvZZA--3DkSBkCTKewK-hZLOwcz64nDblS6J_gHNxHQJ9WObh9E5jjpSSg8pssrtXels_kwd3RfaodNRxbZ86al8DeiszDk7zXQqSa6MSrc74yYxzHvHsCg2ph5ujgJY7aQQTFIbEASzC3wvnoHFliz-yOGYJ5o_0fqD3XCjHFLax4nFFNpKwmh_/s140/Catapulta%20salva%20vidas%20m.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="140" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs79GqyvZZA--3DkSBkCTKewK-hZLOwcz64nDblS6J_gHNxHQJ9WObh9E5jjpSSg8pssrtXels_kwd3RfaodNRxbZ86al8DeiszDk7zXQqSa6MSrc74yYxzHvHsCg2ph5ujgJY7aQQTFIbEASzC3wvnoHFliz-yOGYJ5o_0fqD3XCjHFLax4nFFNpKwmh_/s1600/Catapulta%20salva%20vidas%20m.jpg" width="140" /></a></div></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></div></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><table id="grid-demografia" style="border-collapse: collapse; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; width: 286px;"><tbody style="margin: 0px; padding: 0px;"><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td class="subtitle" nowrap="nowrap" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;">UF / País</span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;"><br /></span></span></td><td class="subtitle" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;"><br /></span></span></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;">SC, SP</span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;"><br /></span></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span><span style="background-color: white; font-family: arial;"><br /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr><tr style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0px; padding: 0px;"><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"><span style="background-color: white; font-family: arial;"><br /></span></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"></td><td style="margin: 0px; padding: 0.5em;"></td></tr></tbody></table><div><span style="background-color: white; font-family: arial;"><br /></span></div><span style="background-color: white; font-family: arial;">Santos=Dumont tinha</span> uma linha bem definida de raciocínio, Atacou o mais leve do que o Ar e evoluiu passo a passo até o mais pesado que o Ar, e por fim iniciou seus estudos no vôo individual e ornitóptero, “É que o inventor, como a natureza de Lineu, não faz saltos: progride de manso, evolui. Comecei por fazer-me bom piloto de balão livre e só depois ataquei o problema da dirigibilidade. </div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-51161101602791267902024-01-03T12:17:00.003-03:002024-01-03T12:17:52.221-03:00A Morte de Santos Dumont<p> </p><div><br class="Apple-interchange-newline" /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTFX74CjaTYNSBJmxbiGlF71CvlXDLOhmeHVPFZUv1tuPF95he6YVdurWd8e9uBhqvQPGNYyvKqIzDng3bzMyOY9HJTSzaxJ_wQfkGZgG5C8yvaTvHp24PRP18FImuRtA5mL_V1g2EyL00JXtFD9JI7511DnChy8nllcCzFQCorckrLfJ0M25Kui3iiQZz/s1502/A%20morte%20de%20Santos%20Dumont%201.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTFX74CjaTYNSBJmxbiGlF71CvlXDLOhmeHVPFZUv1tuPF95he6YVdurWd8e9uBhqvQPGNYyvKqIzDng3bzMyOY9HJTSzaxJ_wQfkGZgG5C8yvaTvHp24PRP18FImuRtA5mL_V1g2EyL00JXtFD9JI7511DnChy8nllcCzFQCorckrLfJ0M25Kui3iiQZz/w640-h480/A%20morte%20de%20Santos%20Dumont%201.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Na foto acima vemos o famoso carro funerário que transportou o corpo de Santos=Dumont, bem como três momentos emblemáticos do dia de seu sepultamento: 1- a multidão carregando seu caixão; 2- A passagem pela Avenida Rio Branco, que ele menciona carinhosamente à Yoanda Penteado numa fotografia de 1928 e 3- O dilúvio causado pela chuva torrencial que caiu no dia de seu enterro. A Rua General Polydoro aparece completamente alagada e parte das cerimônias tiveram que ser canceladas.</span></td></tr></tbody></table><br /></div><div><div>É muito difícil para quem escreve sobre a <a href="https://santosdumontvida.blogspot.com/">‘Maravilhosa Vida de Santos=Dumont</a>, falar sobre sua morte. Mas 15 anos depois do inicio do blog, a pedido de leitores, segue minha pesquisa sobre o assunto.</div><div><br /></div><div><span style="font-size: xx-small;"><a href="https://santosdumontlife.blogspot.com/2023/08/the-death-of-santos-dumont.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><div>Gostaria de iniciar e terminar essa matéria com as lindas palavras de Henrique Dumont Villares, seu sobrinho:</div><div><br /></div><div>QUEM DEU ASAS AO HOMEM - 1953</div><div><br /></div><div>“...De São Paulo que, no pungente momento desse trespasse, se achava isolado do resto do mundo por força do movimento armado, assim mesmo partiu e reboou longe a inesperada, dilacerante notícia.</div><div><br /></div><div>Foram universais as manifestações de pesar. Logo, em 25 de julho, o governo do Brasil decretava “luto nacional por três dias, pelo falecimento de Alberto Santos-Dumont”, salientando, nos seus “consideranda”, que “o brasileiro Alberto Santos-Dumont, inventor da direção dos balões e do vôo mecânico, dotando a humanidade de novos engenhos para o seu desenvolvimento, estreitou os laços entre as nações e cooperou para a paz e solidariedade entre os povos, tornando-se, assim, merecedor da gratidão do Brasil, cujo nome honrou e glorificou”.</div><div><br /></div><div>Não era esse, aliás, apenas um luto nacional: mas universal. Era um gênio que o mundo todo perdia. Para sempre fechava suas asas quem deu asas ao homem.</div><div><br /></div><div>---</div><div><br /></div><div>Podemos iniciar este relato com a triste noite de 9 de julho de 1932, Santos=Dumont acompanhava as notícias dos confrontos na Praça da República, entre integrantes da Legião Revolucionária Getulista, fundada por Miguel Costa, e pessoas contrárias ao que a Legião defendia.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTo1smV_R2A7N8GOKonQbUPs3Qt3mZXyogcAJpSjwIrhm5EiUEKcBIMq5ORtbCWg1it483kRUID_bTLjTxWmmz6uzRmq0Uf3D27k0mfBqeoQdbcbQ7bAeausxPrx_W_EOSV8hpXQcES-BExswgHB-kcVg1CNwU9_pmCUHwZ_4yAe76BSUgd_ovyJtVxhs/s1502/A%20morte%20de%20Santos%20Dumont%20suspeitas.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTo1smV_R2A7N8GOKonQbUPs3Qt3mZXyogcAJpSjwIrhm5EiUEKcBIMq5ORtbCWg1it483kRUID_bTLjTxWmmz6uzRmq0Uf3D27k0mfBqeoQdbcbQ7bAeausxPrx_W_EOSV8hpXQcES-BExswgHB-kcVg1CNwU9_pmCUHwZ_4yAe76BSUgd_ovyJtVxhs/w640-h480/A%20morte%20de%20Santos%20Dumont%20suspeitas.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Segundo o artigo de 24 de outubro de 1932, desde aquela época, a suspeita de suicídio estava em pauta.</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Nesse embate, onde foram usadas até armas de guerra, morreram os jovens paulistas Miragaia, Martins, Dráusio e Camargo, que dariam origem à sigla MMDC que reunia os conspiradores revolucionários, e também à um confronto armado sem precedentes na historia de São Paulo.</div><div><br /></div><div>Era a Revolução Constitucionalista de 1932. O Estado de São Paulo liderava uma revolta contra Getúlio Vargas, que, a seu ver, havia assumido o poder de forma antidemocrática. A insatisfação aumentou devido à nomeação por Vargas de um interventor externo para São Paulo.</div><div><br /></div><div>As elites paulistas liberais exigiam eleições e uma nova Constituição, mas isso não aconteceu.</div><div><br /></div><div>Foi então que a aviação teve seu importante papel, o governo federal contava com cerca de 58 aeronaves entre a Marinha e o Exército, enquanto os paulistas tinham apenas dois aviões Potez e dois Waco, além de alguns aviões de turismo. </div><div><br /></div><div>Um terceiro avião foi obtido pelos rebeldes com a deserção do tenente Artur Mota Lima, que trazia uma aeronave do Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.</div><div><br /></div><div>Os "vermelhinhos", como eram chamados os aviões do governo federal, eram usados em combate para bombardear cidades paulistas, inclusive Campinas, e também para propaganda, lançando panfletos sobre cidades inimigas e locais de concentração de tropas rebeldes. </div><div><br /></div><div>Aeronaves das Unidades Aéreas Constitucionalistas (UAC), apelidadas de “gaviões de penacho”, tiveram participação limitada.</div><div><br /></div><div>Durante a Revolução de 1932, apesar das limitações das aeronaves, a aviação realizou duas façanhas notáveis: em 21 de setembro, atacou Moji-Mirim e inutilizou cinco dos sete aviões federais antes que pudessem decolar; e em 24 de setembro, três "Gaviãos de Penacho" atacaram o couraçado Rio Grande do Sul em Santos para relaxar o bloqueio do porto.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEYQuh9uuIMM_JUERu8zcz1pkz75Do9cYfZUyyYWfzjVREH7qV6RjUJOK2rhdbhDqDCkrBdFDbp1g4wLqr0pofO3fIjBBIbTYPypA9D6q2bfUxaGJ2FZALla8MEmonMsX7hrFlu2KYiEWL-3dhk_5WRGCQCT67mvD_eQ3-TeuxW0sqmUvv_r_18PKNOOKK/s1502/Avioes%20da%20Revoluc%CC%A7a%CC%83o%20de%201932.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEYQuh9uuIMM_JUERu8zcz1pkz75Do9cYfZUyyYWfzjVREH7qV6RjUJOK2rhdbhDqDCkrBdFDbp1g4wLqr0pofO3fIjBBIbTYPypA9D6q2bfUxaGJ2FZALla8MEmonMsX7hrFlu2KYiEWL-3dhk_5WRGCQCT67mvD_eQ3-TeuxW0sqmUvv_r_18PKNOOKK/w640-h480/Avioes%20da%20Revoluc%CC%A7a%CC%83o%20de%201932.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Aviões da Revolução Brasileira de 1932 - do lado legalista eram 58 aeronaves Waco CSO-5, os chamados "Vermelhinhos" - do lado paulista, a UAC - União Aérea Constitucionalistas, chamapdos de "Gaviões de Penacho" tinha , inicialmente, dois WACOs CSO e dois Potez 25 TOE, posteriormente foram adicionadas outras aeronaves como esta Nieuport-Delage NiD-72 chamada “Negrinho”.</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>--</div><div><br /></div><div>Nossa história se passa meses antes, no dia 23 de julho, quando Santos=Dumont é brutalmente atormentado pelos voos da guerra. </div><div><br /></div><div>A preocupação com o uso de aeronaves em guerra não era recente, seis anos antes, em 1926, Santos=Dumont já havia enviado uma carta à Liga das Nações pedindo a proibição do uso de aviões como arma de guerra, chegando até a oferecer uma quantia em dinheiro para quem escrevesse uma monografia sobre o assunto.</div><div><br /></div><div>Sua solicitação foi ignorada.</div><div><br /></div><div>Mediante tanta dor, a morte do inventor ocorreu no Hotel La Plage, quando seu repouso de convalesceça por um 'distúrbio nervoso' foi abruptamente interrompido pelo barulho de aviões indo para seu destino de guerra - a dor tornou-se insuportável.</div><div><br /></div><div><b>A versão da síncope cardíaca</b></div><div><br /></div><div>Mesmo perplexa com os atentados à São Paulo, a opinião pública tentava entender o que de fato teria acontecido com Dumont, a versão oficial, contada pela imprensa, era que Dumont havia morrido de clapso cardiáco.</div><div><br /></div><div>Esse é o trecho do laudo necrológico do legista Roberto Catunda:</div><div><br /></div><div>“Guarujá – Alberto Santos Dumont – 23-julho-1932. Alberto Santos Dumont – Brasileiro, branco, solteiro, com 59 anos de idade, inventor. Ao que consta, foi encontrado morto em um dos apartamentos do hotel de La Plage, no Guarujá, onde residia. Trata-se do cadáver de um homem de estatura mediana e de constituição regular, ainda em estado de flacidez muscular. Veste terno de casimira preta, gravata preta e calça botinas pretas. Não encontramos pelo corpo vestígio de lesão traumática. A morte se deu por colapso cardíaco”.</div><div><br /></div><div>Como sabemos, por conta da revolução de 32, S=D não pode ter seu velório e enterro no momento de sua morte, foi então que o professor da Faculdade de Medicina de São Paulo, Walter Haberfeld preparou o corpo de S=D para mantê-lo íntegro até o efetivo funeral, no dia 22 de dezembro de 1932, no túmulo que mandou construir no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.</div><div><br /></div><div>Parte desse processo de embalsamamento, foi a retirada de todos os órgãos internos. Walter descartou todos os outros órgãos más manteve o coração preservado, “eu queria transformar o coração conservado numa representação física de Dumont em seu plano carnal”. Haberfeld manteve o coração de Dumont secretamente guardado em formol, por 12 anos, muitos crêem que ele queria guardar o coração de Dumont como forma de, num futuro próximo, revelar a verdadeira causa mortes de Dumont. </div><div><br /></div><div>O Destino desse órgão ficou desconhecido até o ano de 1944 quando Paulo Gomide, voltou a apresentá-lo.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd9Na9iqBNMkwKNLkAs6zqKqp2MwuJuEUVsMCZOVkb3Wgg9NgAEgDBtIQUfzcVCIuWhD6BSpVm1FXpiXlLAkeswekwYHLRH4VZzmthc3HSfB4yG9XsCHhT0yFhXQLtiFVLMJ9uK2UMCSk0U8ljG6R-rvZLE-zQxuiwn5XTdL5kMlbr2XEt-4q5s36eWioR/s1502/O%20Corac%CC%A7a%CC%83o%20de%20Santos%20Dumont.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd9Na9iqBNMkwKNLkAs6zqKqp2MwuJuEUVsMCZOVkb3Wgg9NgAEgDBtIQUfzcVCIuWhD6BSpVm1FXpiXlLAkeswekwYHLRH4VZzmthc3HSfB4yG9XsCHhT0yFhXQLtiFVLMJ9uK2UMCSk0U8ljG6R-rvZLE-zQxuiwn5XTdL5kMlbr2XEt-4q5s36eWioR/w640-h480/O%20Corac%CC%A7a%CC%83o%20de%20Santos%20Dumont.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">O coração preservado de Santos=Dumont está em um escrínio dourado em forma de esfera celeste metálica, sustentado por um Ícaro, que envolve outra esfera de cristal, que, por sua vez, guarda o coração preservado em meio a soluções químicas. A peça foi confeccionada pela Fundição Zani e possui uma placa com a seguinte inscrição: EM 24 OUTUBRO DE 1944, DURANTE AS COMEMORAÇÕES DA "SEMANA DA ASA", FOI FEITA A ENTREGA, PELO DR. PAULO SAMPAIO, PRESIDENTE DA PANAIR DO BRASIL, AD DR. SALGADO FILHO, MINISTRO DA AERONAUTICA, DO CORAÇÃO EMBALSAMADO DE ALBERTO SANTOS DUMONT, QUE HAVIA SIDO RETIRADO DO SEU CORPO POR OCASIÃO DA AUTOPSIA REALIZADA PELO DR. WALTER HABERFELD, EM 24 DE JULHO DE 1932. A CONFECÇÃO DO ESCRÍNIO FOI INICIATIVA DO DR. PAULO SAMPAIO, E A CONCEPÇÃO ARTISTICA FOI DE AUTORIA DE AMERICO MONTEROSA E GUY EYMMINET. </span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Era a Semana da Asa, no ano de 1944, o coração foi levado ao Rio de Janeiro em um voo, sendo entregue ao então Ministro da Aeronáutica, Joaquim Pedro Salgado Filho, pelo presidente da Panair, Paulo Sampaio.</div><div><br /></div><div><b>Suspeitas de Enforcamento</b></div><div><br /></div><div>Um capítulo significativo na história da aviação e da humanidade chegava ao fim, enquanto o mundo chorava sua partida, os acontecimentos que se seguiram revelaram a complexidade das emoções e reações humanas diante de uma perda tão importante, em um momento tão obscuro da a história do Brasil. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVcRoaW0Y74dckUtLDQ4wU0nJie810O8nb3hfPccftpH7zRR0NuyfbM--LSztckUJUAd2-w4Aogmt325b5Sc8IcoxM9A2o9HbSq0YwYdYvK2fhyve0sTmtksX24HmDnS2lJGTS02fTsSv0MVy52370XFUQ7aAkTz8VcVbJOrV5u859UK8Fza3MDXFWlnCw/s2728/REvista%20O%20Cruzeiro%201%2011%201972.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2352" data-original-width="2728" height="552" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVcRoaW0Y74dckUtLDQ4wU0nJie810O8nb3hfPccftpH7zRR0NuyfbM--LSztckUJUAd2-w4Aogmt325b5Sc8IcoxM9A2o9HbSq0YwYdYvK2fhyve0sTmtksX24HmDnS2lJGTS02fTsSv0MVy52370XFUQ7aAkTz8VcVbJOrV5u859UK8Fza3MDXFWlnCw/w640-h552/REvista%20O%20Cruzeiro%201%2011%201972.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">A importante cobertura jornalistica, da Revista O Cruzeiro, escrita por Edmar Morel de 1972, sobre as conquistas e gorias de Santos=Dumont, bem como o depoimento do delegado Raimundo de Menezes, enviado de Santos ao Guarujá no dia de sua morte, comprovando o enforcamento.</span></td></tr></tbody></table><br /><div>O triste acontecimento do quarto 151 repercutiria em uma série de acontecimentos. Jorge Dumont Villares, que se hospedava no quarto 152, ao lado do tio e mentor, viu-se naquele momento com um grande desafio.</div><div><br /></div><div>A solidariedade humana surge como um raio de luz em meio à escuridão, amigos, familiares e admiradores se uniram para homenagear Santos=Dumont e oferecer conforto, porém, nem todas as reações foram permeadas de respeito e empatia.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsqtDdsaAp9ccBEeUgVkiT1kmjPy8QhGFzzaCuipQaGrpf9vem5ser2azhGO23ttiNs4Lji2_FamYEIN6jTQFmhKcgMXfiT5KNWAE3Vui9GH7UGpM7tUKywCkk8CzcBSi2M5OiMLQFVRHb7sU-k_AH-CVXzobOSyAJEsBRdZdNQGOa8oM00fZzTz7uVQ8x/s1502/Grand%20Hotel%20La%20Plage%20%20Guaruja%CC%81.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1502" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsqtDdsaAp9ccBEeUgVkiT1kmjPy8QhGFzzaCuipQaGrpf9vem5ser2azhGO23ttiNs4Lji2_FamYEIN6jTQFmhKcgMXfiT5KNWAE3Vui9GH7UGpM7tUKywCkk8CzcBSi2M5OiMLQFVRHb7sU-k_AH-CVXzobOSyAJEsBRdZdNQGOa8oM00fZzTz7uVQ8x/w640-h480/Grand%20Hotel%20La%20Plage%20%20Guaruja%CC%81.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Luxuoso Grand Hotel La Plage, no Guarujá e algumas últimas fotos do Santos=Dumont no local, antes da tragédia do quarto 151</span></td></tr></tbody></table><div><br />Alguns funcionários do hotel, repórteres e pessoas que estavam presentes no momento, em um gesto cruel e insensível, fizeram comentários desrespeitosos e mórbidos sobre os eventos ocorridos no quarto 151. Suas ações demonstram uma falta de compreensão da profundidade do luto e da importância histórica. E isso gerou uma serie de boatos e desinformações que persistem até os dias de hoje.</div><div><br /></div><div>Mas foi somente em 1º de novembro de 1972 que a verdadeira história foi revelada, em uma reportágem histórica de Edmar Morel, autor de 'O Pai da Aviação', intitulada “Santos=Dumont, O Gênio Torturado”, faz um apanhado das conquistas e glórias do inventor, bem como aparece com um surpreendente relato do delegado Raimundo de Menezes, enviado de Santos ao Guarujá no dia de sua morte:</div><div><br /></div><div>“Uma noite, recebi a informação vinda de Guarujá de que o grande inventor fora encontrado morto no banheiro. Organizei a caravana e para lá seguimos. No “Hotel La Plage”, o mais elegante daquela praia, tivemos que arrombar a porta do banheiro, por cuja clarabóia se avistava o corpo pendurado numa gravata ou num cordão de roupão. Magríssimo, era ele um feixe de ossos. </div><div><br /></div><div>Persuadido de que era o culpado pela invenção do avião, que estava servindo para bombardear os seus patrícios, disse por várias vezes a Edu Chaves, com quem se encontrava alojado no hotel, que se sentia angustiado por isso. </div><div><br /></div><div>Aproveitando um instante de descuido realizou o seu intento: enforcou-se. Comuniquei imediatamente ao chefe de Polícia, Dr. Tirso Martins, o ocorrido, bem como o pedido da família para que lhe fosse entregue o corpo, sem maiores formalidades legais. </div><div><br /></div><div>Autorizado, assim procedi, tendo por isso os jornais do dia seguinte anunciado o episódio como morte natural, havendo o médico legista dr. Roberto Catunda dado o atestado assim afirmando. Não houve inquérito policial. </div><div><br /></div><div>Tratava-se de uma glória nacional. Daí a ordem da Secretaria de Segurança, a pedido da família. </div><div><br /></div><div>Eis o que sei a respeito.”</div><div><br /></div><div>--</div><div><br /></div><div>Mesmo com o chocante relato do delegado, que presenciou a morte e acabou com o mistério e as más palavras dos crueis, ainda hoje a morte de Santos=Dumont é cercada de polêmicas.</div><div><br /></div><div>Sophia Helena, parente próxima do aviador, tinha muita dificuldade em abordar esse tema, ela dizia algo como "parece que ele se matou" ou "dizem que ele se matou" no documentário de Nelson Hoineff, roteiro de Henrique (no versão que tem 10 minutos a mais), como se não quisesse acreditar.”</div><div><br /></div><div>E no fim deste duro, porêm importante artigo, como ela havia dito no início, termino com a frase de outro parente, Henrique Dumont Villares:</div><div><br /></div><div>“E então, em 23 de julho de 1932, seus olhos, que tantas vezes viram o que ainda não vimos, fecharam-se para sempre.”</div><div><br /></div><div>Há uma fala de Leonardo Da Vince, que considero uma oração e ilustra muito bem a vida e a morte de Santos=Dumont:</div><div><br /></div><div>“Siccome una giornata bene spesa dà lieto dormie, così una vita bene usata dà lieto morire”.</div><div><br /></div><div>Assim como um dia bem passado traz um sono feliz, uma vida bem vivida traz uma morte feliz.</div><div><br /></div></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-34576298729278241382024-01-02T22:22:00.004-03:002024-01-02T22:46:10.734-03:00A Prospenomia e Seu Impacto na Paz Mundial<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5RP_kyGOgLGPUpwujX9avx-y0wuu9Ij7bqtSWLirjtTyWuMBma0qjtUdeeueuest5d1Lq8E-WiWTbqYNeYUzqvBUFY2F6koK_blEGv2Y824K2Zs5MpQCNsJnOnzMAG6PHvOloFlv6jvSoTAuYaqxTtCXpgAQATv_dUs5P9Xlx-_Thef05Rpg3tsMim2M/s826/A%20Prospenomia%20e%20Seu%20Impacto%20na%20Paz%20Mundial%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="826" data-original-width="815" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5RP_kyGOgLGPUpwujX9avx-y0wuu9Ij7bqtSWLirjtTyWuMBma0qjtUdeeueuest5d1Lq8E-WiWTbqYNeYUzqvBUFY2F6koK_blEGv2Y824K2Zs5MpQCNsJnOnzMAG6PHvOloFlv6jvSoTAuYaqxTtCXpgAQATv_dUs5P9Xlx-_Thef05Rpg3tsMim2M/w632-h640/A%20Prospenomia%20e%20Seu%20Impacto%20na%20Paz%20Mundial%20.jpg" width="632" /></a></div><p></p><div><div>Ao postular que a pós-escassez é um verdadeiro catalisador para a pacificação global, a <a href="https://prospenomia.blogspot.com/">prospenomia</a> baseia-se na premissa de que a superação das limitações de recursos criará na humanidade a chamada "plasticidade de comportamento", diminuindo os instintos biológicos e evolutivos ao conflito humano, criando um ambiente propício para cooperação internacional e a promoção da paz e da prosperidade.</div><div><br /></div><div><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.blemya.com/2024/01/prospenomics-and-its-impact-on-world.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><div>Ao reconhecer nossa herança biológica, compreendemos que a formação de clãs gera uma dinâmica de "nós contra eles" - bellum omnium contra omnes de Thomas Hobbes. A filosofia política de Hobbes, especialmente encapsulada nessa expressão (guerra de todos contra todos), é profundamente enraizada na visão de que os seres humanos possuem uma natureza belicosa e propensa ao conflito. Em sua obra seminal "Leviatã", Hobbes descreve um estado de natureza onde a ausência de um poder centralizador leva a uma competição feroz, onde cada indivíduo busca seus próprios interesses em detrimento dos outros.</div><div><br /></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1Gw2ETXCj9Dt3i846Ngw_KE1PYjuBuTG9uSjwhCJa0BF2P72aCTx3qW8SpOrfc3gtgVAdLpWhzgztL-cBXwPOJxu837924nFH5ZluCneZBFMC3lZeLXCkdd7340mhNES61-dO7YXMVjOvWcDa4xPgMdy2jV4z6Pavns9chnmdy3dkh5IcGoQEqPl-vxIV/s1114/LIFE%20MAGAZINE%20ON%20PROSPENOMICS%20COVERS%20THAT%20NEVER%20WAS.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: xx-small;"><img border="0" data-original-height="1114" data-original-width="861" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1Gw2ETXCj9Dt3i846Ngw_KE1PYjuBuTG9uSjwhCJa0BF2P72aCTx3qW8SpOrfc3gtgVAdLpWhzgztL-cBXwPOJxu837924nFH5ZluCneZBFMC3lZeLXCkdd7340mhNES61-dO7YXMVjOvWcDa4xPgMdy2jV4z6Pavns9chnmdy3dkh5IcGoQEqPl-vxIV/w494-h640/LIFE%20MAGAZINE%20ON%20PROSPENOMICS%20COVERS%20THAT%20NEVER%20WAS.jpg" width="494" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Revista LIFE cuja matéria de capa é o estudo Prospenomics - capas que nunca existiram</span></td></tr></tbody></table></div><div><div><br /></div><div><div>A metáfora do "Leviatã", uma figura monstruosa mencionada na Bíblia, representa a necessidade de uma força poderosa e centralizada para subjugar a natureza conflituosa dos seres humanos, com o propósito de evitar o caos e a anarquia inerentes à guerra de todos contra todos, é imperativo a emergência de uma autoridade soberana que seja mais forte e capaz de impor ordem sobre os indivíduos.</div><div><br /></div><div>A concepção de Hobbes é intrinsecamente vinculada à ideia do "contrato social", ele propõe que, para escapar do estado de natureza caótico, os indivíduos concordam tacitamente em renunciar a parte de sua liberdade e poder a uma autoridade central em troca de segurança e ordem social. Esse acordo forma a base do contrato social, no qual os cidadãos abdicam de certos direitos em favor de uma autoridade soberana, criando assim um pacto que visa manter a paz e a estabilidade social.</div></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinZI9iqzx-plOijLvyIEIv-BTP2IJceZKXY3To1nZibiYjgcxERr_Up3O6ofGwSl2sQL_ujiSv5Rw8IufJNdyJ7RgWgoEin4cB4FJGTLZ1kB0yZhmgyltx_tgHqMpx_AR7O5MQeN6ushqHV_9qnc9HJxfHET08a8U2tTuhvwox6E8pUTBtVxsYjdNhtvqu/s1114/LEVIATHAN%20FILM.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: xx-small;"><img border="0" data-original-height="826" data-original-width="1114" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinZI9iqzx-plOijLvyIEIv-BTP2IJceZKXY3To1nZibiYjgcxERr_Up3O6ofGwSl2sQL_ujiSv5Rw8IufJNdyJ7RgWgoEin4cB4FJGTLZ1kB0yZhmgyltx_tgHqMpx_AR7O5MQeN6ushqHV_9qnc9HJxfHET08a8U2tTuhvwox6E8pUTBtVxsYjdNhtvqu/w640-h474/LEVIATHAN%20FILM.jpg" width="640" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Cartaz do filme Leviatã, de Thomas Hobbes - anúncios de filmes que nunca existiram</span></td></tr></tbody></table><br /><div><div>O "Leviatã" de Hobbes não é apenas uma figura temida, mas também um agente organizador social, que representa a autoridade do Estado, cujo poder coercitivo é necessário para manter os impulsos egoístas e beligerantes dos indivíduos sob controle. Poderia essa força estar enraizada na nossa própria consciência?</div><div><br /></div><div><b>A Primeira Vez que Salvamos o Planeta</b></div><div><br /></div><div>A camada de ozônio, uma estrutura atmosférica fina e crucial que se formou ao longo de eras antigas, moldada pelo delicado equilíbrio da vida desde a criação do planeta, desempenha um papel vital na absorção da maior parte da radiação ultravioleta prejudicial, protegendo a vida na Terra. Se não fosse por esta fina camada de proteção, a vida não seria possível na Terra.</div><div><br /></div><div>Porém, o equilíbrio desse delicado escudo foi ameaçado quando, na década de 1950, os cientistas descobriram uma classe de substâncias, os clorofluorcarbonos (CFCs), que começaram a ser geradas e liberadas artificialmente pelo homem, amplamente utilizadas em produtos de consumo, como os aerossóis, elementos refrigerantes de geladeiras e sistemas de ar condicionado.</div><div><br /></div><div>Na década de 1970, dois cientistas da Universidade da Califórnia Irvine, Mario Molina e Sherwood Rowland, perguntaram “o que acontece com as partículas de gás que são liberadas na atmosfera depois de vazarem do ar condicionado?” bem como “o que acontecerá com a enorme quantidade de gases liberados pelos foguetes no início da era da exploração espacial?”</div><div><br /></div><div>Molina, em particular, questionava o destino das partículas de freon libertadas na atmosfera e o seu impacto na camada de ozono, quando fez uma descoberta aterrorizante - a camada de ozono que proporciona protecção contra a radiação ultravioleta prejudicial estava a ser dizimada pelos CFC.</div><div><br /></div><div>Foi então que surgiu a consciência global sobre os danos causados pelos CFC e desencadeou uma campanha de mobilização sem precedentes. A constatação de que a destruição da camada de ozono poderia resultar numa catástrofe global, colocando em risco a vida na Terra, transcendendo fronteiras e diferenças culturais, o risco de uma catástrofe ambiental iminente impulsionou a cooperação internacional.</div><div><br /></div><div>Em 1987, a comunidade global deu um passo significativo com a assinatura do Protocolo de Montreal, que não só foi assinado, mas também cumprido religiosamente por todos os habitantes humanos do planeta, independentemente da sua raça, cultura e orientação política.</div><div><br /></div><div>Este acordo internacional visava reduzir e eliminar gradualmente a utilização de substâncias que destroem a camada de ozono, incluindo os CFC. A mobilização para reverter os danos causados à camada de ozônio tornou-se uma prioridade global, com a participação inédita de praticamente todos os países do mundo.</div><div><br /></div><div>A bem-sucedida campanha de mobilização social resultou na eliminação progressiva dos CFCs, uma história notável de como a sensibilização, a ação coletiva e a cooperação internacional podem enfrentar os desafios mais complexos e significativos.</div><div><br /></div><div><b>Como nos Mobilizaremos para a Prosperidade em um Mundo Tão Dividido</b></div><div><br /></div><div>O livro "Choque de Civilizações", de Samuel Huntington, destaca a profunda divisão existente no mundo, alimentada por conflitos civilizacionais que nos separam uns dos outros. Essa fragmentação não apenas ameaça nossas vidas, mas coloca em risco a vida como um todo no planeta. Diante desse cenário, surge a pergunta crucial: como nos mobilizaremos para atingir a prosperidade em um mundo tão dividido?</div><div><br /></div><div>O primatologista Robert Sapolsky, ao oferecer uma visão aprofundada das dinâmicas sociais humanas, destaca que os conflitos humanos têm raízes em fatores biológicos, como a química cerebral e padrões hormonais. Ele identifica quatro motivos sociais para beligerância: competição por recursos, seleção de grupos, estabelecimento de hierarquia social e rituais de reprodução. Essa análise minuciosa revela as forças subjacentes aos conflitos humanos, fornecendo insights cruciais.</div><div><br /></div><div>Sapolsky destaca a plasticidade do comportamento humano, ressaltando que, embora existam predisposições biológicas para a agressão, o ambiente e as experiências de vida desempenham papéis cruciais na manifestação dessas predisposições. Ou seja, quanto mais o homem vive em um ambiente próspero, com alimentação adequada, território e proteção das intempéries, com uma vida sexual resolvida e ativa, entre amigos de confiança em vida social saudável, ele é capaz de eliminar todos os impulsos primatológicos de agressividade, parte de sua programação biológica original.</div><div><br /></div><div>Essa compreensão complexa reforça a necessidade de uma abordagem holística ao lidar com questões de conflitos e cooperação, considerando múltiplos fatores.</div><div><br /></div><div>Ao nos conscientizarmos dessas fraquezas, semelhante à mobilização social bem-sucedida contra o uso do CFC, podemos criar um caminho para a prosperidade mundial. Reconhecer e compreender as raízes biológicas dos conflitos humanos nos capacita a desenvolver estratégias que promovam a cooperação global, superando divisões e construindo um futuro mais próspero para toda a humanidade.</div><div><br /></div><div>Más nos Conscientizamos de Nossa Natureza, Precisamos Adotar Atitudes Prospenômicas e Alcançar o Estágio de Pós-Escassez</div><div><br /></div><div>À medida que a consciência de nossa natureza se aprofunda, torna-se evidente que a simples conscientização sobre nossa postura de bellum omnium contra omnes não é suficiente; é essencial adotar atitudes prospenômicas e alcançar o estágio de pós-escassez.</div><div><br /></div><div>A prospenomia, fundamentada na premissa de que superar as limitações de recursos catalisa a pacificação global, conjugada a atitude de plasticidade do comportamento frente à consciência de nossa beligerância, reduzindo instintos biológicos e evolutivos que conduzem a conflitos e guerras, essa abordagem não apenas propicia um ambiente propício para a cooperação internacional, como também promove sentimentos de paz e prosperidade.</div><div><br /></div><div>Samuel Huntington, em seu livro "Choque de Civilizações", aponta que o crescente desenvolvimento econômico no sudoeste asiático, ocorrido nos anos 1990, inicialmente trouxe otimismo para o mundo, alinhando-se à ideia de que em um planeta com uso mais eficiente dos recursos, a probabilidade de alcançar a paz e prosperidade aumenta, e o sentimento de animosidade e beligerância diminui.</div></div><div><br /></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtJNZZJpJS4fC94E9VjTv553tDddyjf8GXDHeJC-p032i8UMidrNMmrOpTSg1nDxBFXVfFCRyIGfAEzqu8Y9c9C7R1z3SGKH0yULff_ycVil0K8cFSg0l9cEwL8ZqkFLImjAe5xbY7vh4QBzPqBFsRu-E-4YS2pzgZyxqoWqPjAhYTat-LP7NZxUqHO7AA/s956/OMNI%20MAGAZINE%20ON%20PROSPENOMICS%20COVERS%20THAT%20NEVER%20WAS.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="956" data-original-width="755" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtJNZZJpJS4fC94E9VjTv553tDddyjf8GXDHeJC-p032i8UMidrNMmrOpTSg1nDxBFXVfFCRyIGfAEzqu8Y9c9C7R1z3SGKH0yULff_ycVil0K8cFSg0l9cEwL8ZqkFLImjAe5xbY7vh4QBzPqBFsRu-E-4YS2pzgZyxqoWqPjAhYTat-LP7NZxUqHO7AA/w506-h640/OMNI%20MAGAZINE%20ON%20PROSPENOMICS%20COVERS%20THAT%20NEVER%20WAS.jpg" width="506" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Revista OMNI cuja matéria de capa é o estudo Prospenomics - capas que nunca existiram</span></td></tr></tbody></table><br /><div><div>No entanto, lamentavelmente, o texto do livro indica que essa expectativa otimista não se concretizou conforme esperado. A razão para tal desfecho está relacionada a motivos sociais intrínsecos à nossa natureza humana, conforme discutido por Huntington em sua obra.</div><div><br /></div><div><b>Rumo à Pós-Escassez e à Prosperidade Planetária</b></div><div><br /></div><div>Analisar os equívocos econômicos que nos trouxeram à situação de hoje e corrigir nossas atitudes rumo a um planeta mais próspero é o que devemos fazer. Evitar erros do liberalismo, que falha em não distribuir riqueza, e do socialismo, que peca em não gerar riquezas para serem divididas, nos coloca no caminho para um planeta mais próspero e equitativo.</div><div><br /></div><div>Valorizar e respeitar as civilizações pelo que são, estimulando a convivência pacífica rumo à prosperidade planetária, desempenhar bem o papel conquistado pelo Homo sapiens como protagonista do planeta, responsável pelo bem-estar da Terra e de todas as espécies em equilíbrio, garantindo uma evolução planetária plena e saudável. Este é o nosso papel.</div></div><div><br /></div></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-22837622575134810692023-09-18T08:54:00.039-03:002023-11-17T11:34:20.963-03:00O Tupi Antigo como 'Código Cultural' para Introduzir o CAUIM no Mercado Uma Jornada Espiritual Brasileira<div style="text-align: left;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh05qPHin_6x_DPS-hmGjKnGNCvGZ2MYTKC7xbZRQ6ZydDTzuE-RauMcTjDR6S4wilygm_VBCM7cBYRQnDtPl5IuurzQB7tr_kXvp_40h2JGbd7FD6q6gpSaFyuceklZHgPjNYrE9xEbeWAnUxtYXcM6hBG85ylIeB5HkAPOefosiSJwagJn5U61ktrDkY/s1970/Tupi%20Antigo%20como%20'Co%CC%81digo%20Cultural'%20%20para%20Introduzir%20o%20CAUIM.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1970" height="520" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh05qPHin_6x_DPS-hmGjKnGNCvGZ2MYTKC7xbZRQ6ZydDTzuE-RauMcTjDR6S4wilygm_VBCM7cBYRQnDtPl5IuurzQB7tr_kXvp_40h2JGbd7FD6q6gpSaFyuceklZHgPjNYrE9xEbeWAnUxtYXcM6hBG85ylIeB5HkAPOefosiSJwagJn5U61ktrDkY/w640-h520/Tupi%20Antigo%20como%20'Co%CC%81digo%20Cultural'%20%20para%20Introduzir%20o%20CAUIM.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div style="text-align: left;"><div>O Tupi Antigo funciona como o ‘Código Cultural’ certo para apresentar e representar Cauim ao mercado brasileiro, transmitindo toda a essência do Brasil dos nossos povos ancestrais, além de agregar toda uma estratégia de aceitação de produtos digna de grandes e inspiradores gênios do marketing de aculturação , que veremos a seguir.</div><div><br /></div><div><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.blemya.com/2023/09/the-ancient-tupi-as-cultural-code-to.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><div>Existem casoas relacionados ao marketing e das bebidas alcoólicas que se destacam como verdadeiros feitos de mestres visionários como os de Clotaire Rapaille, com sua abordagem inovadora dos 'Cultural Codes', e Sydney Frank, o gênio por trás de marcas icônicas como a Grey Goose e o Jägermeister. </div><div><br /></div><div>Sem querer pretencioso, tenho um deszfio de grandes proporções e adoraria ser amparado por esses genios para apresentar ao mundo o Cauim, uma bebida que, assim como o sake para o xintoísmo, representa toda a espiritualidade brasileira e seu tesouro cultural.</div><div><br /></div><div><b>O Desafio da Aculturação de Produtos</b></div><div><br /></div><div>Clotaire Rapaille e Sydney Frank são conhecidos por entenderem a psicologia por trás do consumo e a importância de desvendar os "códigos culturais" que moldam as preferências dos consumidores. </div><div><br /></div><div><div>Rapaille, renomado guru de marketing, oferece uma perspectiva intrigante sobre a complexidade cerebral, dividindo-a em três partes distintas: o Córtex, o Límbico e o Réptiliano. No contexto do exemplo político fornecido, essa teoria lança luz sobre como as decisões políticas podem ser moldadas.</div><div><br /></div><div><b>O cérebro reptiliano sempre vence</b></div><div><br /></div><div>De forma geral, podemos resumir esta situação dizendo que nosso cérebro está dividido em três grandes grupos: o cérebro reptiliano onde são tomadas as principais decisões; o sistema límbico responsável pelas emoções, batimentos cardíacos e funções autônomas do corpo, onde a geração de dúvidas pode funcionar como possível agente de inferência e mudanças nas decisões tomadas pelo cérebro reptiliano; e, finalmente, o córtex cerebral, que é a parte racional e estratégica do nosso cérebro.</div><div><br /></div><div>O Córtex, que representa a sede da lógica e da razão, é frequentemente associado à capacidade humana de argumentar e justificar escolhas. No entanto, Rapaille argumenta que o poder decisório real recai sobre o cérebro Réptiliano, localizado abaixo do Córtex e acessível apenas pelo subconsciente. Esse componente, segundo sua teoria, abriga instintos primitivos ligados à sobrevivência e reprodução, sendo a força motriz por trás de escolhas fundamentais.</div><div><br /></div><div>Ao aplicar essa teoria ao cenário político, a decisão de adotar uma posição de esquerda ou direita é vista como uma resposta instintiva do cérebro Réptiliano. Essa escolha é impulsionada por uma série de fatores, incluindo valores arraigados, identidade social e necessidades fundamentais de pertencimento. Nesse estágio, o Córtex entra em cena para articular e justificar racionalmente essas escolhas, criando argumentos e narrativas que fundamentam as posições políticas adotadas.</div><div><br /></div><div>Assim como o jacaré utiliza seus dentes como ferramentas de defesa, o cérebro Réptiliano, na visão de Rapaille, serve como a força motriz por trás das escolhas políticas, enquanto o Córtex atua como o mecanismo de defesa intelectual, fornecendo uma justificativa racional para as decisões instintivas.</div><div><br /></div><div>Essa interação complexa entre instintos profundos e racionalização destaca a influência subjacente do cérebro Réptiliano na formação de opiniões políticas. Em última análise, a teoria de Rapaille sugere que compreender e reconhecer a interação entre esses três cérebros pode oferecer insights valiosos sobre a tomada de decisões políticas e, por extensão, sobre o comportamento humano em geral.</div></div><div><br /></div><div>A notável jornada da Nestlé: como Clotaire Rapaille transformou a cultura japonesa do chá em amantes do café</div><div><br /></div><div>No final da década de 1970, o Japão era uma nação de entusiastas do chá, a cultura tradicional do chá estava profundamente enraizada na sociedade japonesa e o café era um conceito estrangeiro. No entanto, a Nestlé, gigante global de alimentos e bebidas, viu uma oportunidade neste mercado dominado pelo chá e estava determinada a apresentar o café aos japoneses.</div><div><br /></div><div>A transformação do Japão num importante consumidor de café pode parecer um sucesso instantâneo, mas estava longe disso - para mudar o marketing da indústria do café foram necessários 50 anos de um processo de aculturação puro e bem concebido. A Nestlé enfrentou um desafio considerável: como fazer com que os japoneses adotassem o café quando os seus corações e papilas gustativas eram fiéis ao chá. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDvplwqSw8Ead6xdQa9no3wWnVxhKnhkrCkolBk62zEM8AYgL59CUr9CbCW1JGXEgg8ZURI8PHz9U02jZSaNifP04XMSghzyL6EfJctQVIcnonoQT-ZzH9AaFFSlq2wqXNhZVPOA1MiQ2nh8rc0tqzUOF6-bnt_rqYd7LwC_Xyjs8EH0u_UInm1UhU4QY/s825/Clotarie%20rapaille.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="617" data-original-width="825" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDvplwqSw8Ead6xdQa9no3wWnVxhKnhkrCkolBk62zEM8AYgL59CUr9CbCW1JGXEgg8ZURI8PHz9U02jZSaNifP04XMSghzyL6EfJctQVIcnonoQT-ZzH9AaFFSlq2wqXNhZVPOA1MiQ2nh8rc0tqzUOF6-bnt_rqYd7LwC_Xyjs8EH0u_UInm1UhU4QY/w640-h478/Clotarie%20rapaille.png" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">Clotaire Rapaille</span></span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Entra Clotaire Rapaille, um consultor de marketing com uma perspectiva única sobre o comportamento do consumidor, Rapaille, originalmente um psiquiatra infantil, tinha uma compreensão profunda do comportamento humano, ele acreditava que grande parte de nossa tomada de decisão é influenciada por nossas mentes inconscientes e intuitivas - o que ele referido como o "cérebro reptiliano". Esta parte do nosso cérebro funciona por instinto, muitas vezes escondida sob os nossos pensamentos conscientes.</div><div><br /></div><div>Quando Rapaille entrou em cena, ele rapidamente percebeu um problema fundamental: as crianças japonesas cresceram vendo seus pais tomarem chá, deixando-os com uma exposição mínima ao café. Como resultado, a sua preferência inclinou-se naturalmente para o chá.</div><div><br /></div><div>A solução de Rapaille foi engenhosa, ele aconselhou a Nestlé a produzir doces com sabor de café, um doce que permitiria às crianças japonesas experimentar o sabor do café de uma forma familiar, esta estratégia visava criar uma associação positiva com o sabor do café desde tenra idade , nutrindo uma futura geração de amantes do café.</div><div><br /></div><div>O plano funcionou notavelmente bem. As crianças que gostavam de café doce acabaram por fazer a transição para bebidas açucaradas com sabor de café e, mais tarde, para cappuccinos e lattes. Antes que alguém percebesse, o Japão estava no meio de uma revolução do café, com pessoas de todas as idades bebendo grandes canecas de café quente.</div><div><br /></div><div>Hoje, depois de a Nestlé ter aceitado a visão de Rapaille, o mercado cafeeiro japonês tem o seguinte cenário: “O Japão importou quase 500.000 toneladas de café em 2020, avaliado em 1,18 mil milhões de dólares, tornando-o o 7º maior importador de café a nível mundial, respondendo por 3,8% de todas as importações de café. ”</div><div><br /></div><div><div><b>Sidney Frank: O Mestre do Marketing Psicológico por trás da Grey Goose</b></div><div><br /></div><div>Em 1997, um verdadeiro gênio do marketing, Sidney Frank, deu início a uma incrível jornada ao transformar uma marca que começou com vendas insignificantes, atingindo um surpreendente valor de US$ 2 bilhões em uma negociação feita totalmente em dinheiro com a Bacardi - tudo isso aconteceu em apenas 8 anos.</div><div><br /></div><div>A história de Sidney Frank pode não ser muito conhecida, mas com certeza você já ouviu falar de seus produtos, como Jägermeister e Corazon Tequila.</div><div><br /></div><div>Frank nasceu em 1919 e cresceu como filho de um fazendeiro em Connecticut, vivendo uma vida modesta. Ele conseguiu entrar na Brown University, mas teve que abandonar seus estudos devido à falta de recursos financeiros.</div><div><br /></div><div>O destino o levou a casar com uma mulher rica, cujo pai era proprietário de um próspero negócio de bebidas alcoólicas, foi lá que Frank teve a oportunidade de aprender as nuances do comércio de bebidas. No final, ele deixou o negócio da família para seguir seu próprio caminho com sua empresa de bebidas. O sucesso não foi imediato, e Frank quase faliu várias vezes.</div><div><br /></div><div>A virada aconteceu quando ele descobriu imigrantes alemães apreciando uma bebida com sabor de alcaçuz chamada Jägermeister, que até então era uma escolha nichada após o jantar. Jägermeister se tornou um favorito dos estudantes universitários festeiros, e o resto, como dizem, é história.</div><div><br /></div><div>No entanto, Sidney Frank tinha ambições maiores. Nos anos 1990, as tendências de consumo de bebidas nos Estados Unidos estavam mudando, com as pessoas buscando coquetéis mais sofisticados em vez de cerveja. e ele laçou a moda dos drinks Submarinos, no qual doses de Jägermeister mergulhavam nos copos e davam nova magia e ritual ao mundo dos coqueteis.</div><div><br /></div><div>Foi então que Frank decidiu que sua próxima grande empreitada seria criar uma vodka de luxo, na época, a vodka mais elegante do mercado era a Absolut, conhecida por sua icônica garrafa e publicidade, a Absolut era cara, custando entre US$ 15 e 17 por garrafa, um preço considerado exorbitante.</div><div><br /></div><div>Frank compreendia o poder psicológico por trás dos preços, em vez de competir diretamente com a Absolut, ele decidiu adotar uma abordagem Veblen, na qual quanto mais caro o produto, maior a percepção de qualidade.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQTeCKS_6ocTmq1weA4KcdptWcqdlMzwvrOgQIVg7RxNO7446SSipP-R7uh-dWl3Yon4QjLk1k1hcK08oFAVlG6ffrBZvUXVWSRycg8xz66pG6iBsTfT6An2GmlzCJQJscMKdWY2WFzOEXQ2Ngm3sq1cHhfLUsdvL8cHRijumulT-cNC_wQgAVWA-M_6AG/s1920/Sidney%20frank.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQTeCKS_6ocTmq1weA4KcdptWcqdlMzwvrOgQIVg7RxNO7446SSipP-R7uh-dWl3Yon4QjLk1k1hcK08oFAVlG6ffrBZvUXVWSRycg8xz66pG6iBsTfT6An2GmlzCJQJscMKdWY2WFzOEXQ2Ngm3sq1cHhfLUsdvL8cHRijumulT-cNC_wQgAVWA-M_6AG/w640-h360/Sidney%20frank.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">Sidney Frank</span></span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Os chamados 'bens de Veblen' têm esse nome por levar em pauta a teoria do economista americano Thorstein Veblen, que primeiro identificou o consumo conspícuo como um modo de busca de status, a Abordagem Veblen consiste em valorizar itens de luxo que conotam status na sociedade, como carros, iates, vinhos finos, perfumes endossados por celebridades e joias de grife. </div><div><br /></div><div>Frank sabia que a forma como as pessoas valorizam os produtos não é objetiva; ela depende de contextos e de como esses contextos as fazem sentir, além disso, ele se baseou no efeito que o preço tem na percepção de qualidade.</div><div><br /></div><div>Portanto, em vez de reduzir o preço da vodka Grey Goose, ele aumentou consideravelmente, cobrando impressionantes US$ 30 por garrafa - essa estratégia funcionou maravilhosamente bem devido a dois princípios psicológicos fundamentais:</div><div><br /></div><div>Avaliação de Valor Irracional: As pessoas não atribuem um valor objetivo aos produtos; em vez disso, elas determinam o preço com base em pistas contextuais e em como essas pistas as fazem sentir;</div><div><br /></div><div>Efeito Preço-Qualidade: Para certos tipos de produtos, as pessoas frequentemente associam um produto mais caro a uma qualidade superior em comparação a produtos mais baratos;</div><div><br /></div><div>No entanto, Sidney Frank sabia que simplesmente aumentar o preço não era suficiente para garantir o sucesso, ele precisava de uma narrativa de produto interessante e única, que destacasse a marca Grey Goose e a tornasse sinônimo de luxo e sofisticação - duas características que a vodka não possuía na época.</div><div><br /></div><div>Para isso, Frank reuniu sua equipe na sede de sua empresa e os enviou para um país famoso por seu luxo e sofisticação: a França. A França, no entanto, não tinha tradição na produção de vodka.</div><div><br /></div><div>Em vez disso, a equipe de Frank se encontrou com destiladores de conhaque, que estavam passando por uma desaceleração nos negócios, eles concordaram em mudar seus alambiques para criar a primeira vodka francesa do mundo.</div><div><br /></div><div>Dessa forma, Sidney Frank conseguiu criar um produto, estabelecer um preço, escolher um nome e desenvolver uma estratégia psicologicamente embasada que transformou a Grey Goose em uma das marcas de destilados de maior crescimento e sucesso de todos os tempos.</div></div><div><br /></div><div><b>Laura Ries - A Categoria é Criada pelo Consumidor e pela Mídia</b></div><div><br /></div><div><div>Laura Ries, especialista em branding e estratégia de marketing, autora de “Posicionamento: A batalha pela sua mente” e “Guerra de marketing” nos anos 80 e “As 22 leis imutáveis do marketing” e “Foco: o futuro da sua empresa depende disso ”(meu preferido) na década de 90.</div><div><br /></div><div>Ries destaca a importância de entender que não é o criador ou a empresa que determina o nome da categoria, essa legitimidade e validação só podem partir do público consumidor e da mídia.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmtUqQ0W15DOaOODHtPPT3aCAkL22HIU1nSvJ4symCxToIDfUl3L4viaSzAxr-BudN_Mk1Zch661VUeCupZKmcgYlTpSfj_pbcbEB3-Q-qiAbLwVjW5NplH25u2bD1V8jrh9O8D4v86Bo_oim4oQt9oCa-koZh6AWd1g0XMBHnN0H_HT-ghQrO8LO8ch8/s500/All%20and%20laura%20Ries.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="495" data-original-width="500" height="634" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmtUqQ0W15DOaOODHtPPT3aCAkL22HIU1nSvJ4symCxToIDfUl3L4viaSzAxr-BudN_Mk1Zch661VUeCupZKmcgYlTpSfj_pbcbEB3-Q-qiAbLwVjW5NplH25u2bD1V8jrh9O8D4v86Bo_oim4oQt9oCa-koZh6AWd1g0XMBHnN0H_HT-ghQrO8LO8ch8/w640-h634/All%20and%20laura%20Ries.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Laura e All Ries</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Portanto, o trabalho de Luiz Pagano ao apresentar o Cauim Tiakau em eventos públicos formadores de opinião é fundamental, pois está criando as bases para que a categoria de bebidas Cauim seja reconhecida e aceita pelo mercado e pelo público.</div><div><br /></div><div>Laura Ries enfatizaria que esta estratégia de aculturação gradual e educação de mercado é essencial para o sucesso da nova categoria de produtos.</div><div><br /></div><div>Outros pontos que Al e Laura Ries colocam sobre a criação de uma nova categoria de marketing por meio do conceito de "posicionamento" são:</div><div><br /></div><div>Ser o primeiro em uma nova categoria é fundamental: Al Ries e Jack Trout argumentaram que ser o primeiro em uma nova categoria de produtos ou serviços é fundamental para o sucesso de marketing. Isso permite que uma empresa estabeleça uma posição dominante na mente dos consumidores;</div><div><br /></div><div>Foco em uma categoria específica: Eles advogam que as empresas devem manter um foco estreito em uma categoria de produtos ou serviços, em vez de se expandirem demais. Isso ajuda a construir uma imagem de marca sólida e clara na mente dos consumidores;</div><div><br /></div><div>Criar um "martelo visual": Além de palavras, eles enfatizam a importância de um "martelo visual" para reforçar a mensagem da marca. Isso pode ser um símbolo ou imagem que está fortemente associado à marca;</div><div><br /></div><div>Evitar a diluição da marca: Eles alertam contra a diluição da marca por meio de extensões de linha excessivas ou expansão para muitas categorias diferentes. Isso pode enfraquecer a imagem da marca e confundir os consumidores;</div><div><br /></div><div>Mensagens diretas e específicas: Eles defendem o uso de mensagens diretas e específicas em campanhas de marketing, em vez de palavras abstratas. Mensagens claras e simples tendem a ser mais memoráveis e eficazes;</div><div><br /></div><div>No geral, Al Ries e Laura Ries acreditam que a criação de uma nova categoria de marketing envolve ser pioneiro, manter um foco estrito, comunicar uma mensagem clara e usar elementos visuais impactantes para construir e proteger a marca. Suas ideias têm sido amplamente influentes no campo do marketing e branding.</div></div><div><br /></div><div><div><b>Estratégia de Marketing para o Lançamento da categria 'Cauim' e a Marca CAUIM TIAKAU: Uma Jornada Inspirada em Sidney Frank e Clotaire Rapaille</b></div><div><br /></div><div>À medida que embarcamos na emocionante jornada de introduzir a categoria comercial de cauim e lançar a marca CAUIM TIAKAU, me inspiro nas experiências bem-sucedidas desses dois verdadeiros mestres do marketing. Nossa estratégia incorpora princípios fundamentais que moldaram o sucesso deles e que agora moldarão o futuro do cauim no mercado:</div><div><br /></div><div><b>1. Código Cultural Tupi - Preservando as Origens</b></div><div>O mundo contemporâneo está em busca constante de suas raízes e autenticidade, é nesse contexto que as regiões com vilas de produção, assim como as AOCs (Appellations d'Origine Contrôlée) na França, ganham destaque. Acredito que o cauim, uma bebida tradicionalmente brasileira, deve respeitar e celebrar o rico código cultural Tupi, preservando sua autenticidade e origens. Assim como as AOCs francesas, destacamos a importância de promover o cauim como uma bebida com história e tradição profundamente enraizadas na cultura brasileira.</div><div><br /></div><div><b>2. Aculturação Gradual - Conquistando Corações e Mentes</b></div><div>Dado que o cauim envolve uma diversidade de mais de 300 etnias indígenas brasileiras, compreendemos a necessidade de um processo de aculturação gradual. Essa estratégia envolve debates construtivos e apresentações a públicos formadores de opinião, com um custo relativamente baixo e eficaz, reconhecemos que, para que o cauim seja apreciado por todos, precisamos educar e conquistar a confiança dos consumidores, mostrando que valorizamos e respeitamos as diferentes culturas indígenas envolvidas na produção do cauim.</div><div><br /></div><div><b>3. Desenvolvimento Gradual - Qualidade Acima de Tudo</b></div><div>Entendemos que o processo de desenvolvimento do cauim comercial deve ser gradativo, permitindo testes rigorosos e refinamentos contínuos, a cada lote desde 2016, levamos o cauim para restaurantes brasileiros como o Dom, ou Hotel Emiliano para serem avaliados por seus sommeliers e bartenders, nossos nossos esforços incluirão a colaboração desses profissionais brasileiros que exisgem alta qualidade, onde poderemos realizar testes sensoriais e garantir que o produto final seja de fato bom, com sabor comprovadamente excelente, e com um valor elevado, para pagar por toda a pesquisa e desenvolvimento até o momento. O lançamento do CAUIM TIAKAU será apoiado por sólidas evidências da sua qualidade superior e autenticidade;</div><div><br /></div><div><b>4. Jornada Contínua</b></div><div>Além desses princípios centrais, continuaremos explorando outros fatores cruciais para o sucesso do CAUIM TIAKAU. Isso inclui o desenvolvimento de estratégias de marketing que ressoem com o público-alvo, parcerias estratégicas que ampliem nossa presença de mercado e uma abordagem sustentável que respeite o meio ambiente e as comunidades indígenas envolvidas.</div><div><br /></div><div><b>5. Envolvimento das Comunidades Indígenas</b> </div><div>Por último o mais importante - o aspecto fundamental da nossa estratégia para o lançamento da categoria cauim é o envolvimento ativo e colaborativo das comunidades indígenas 'optantes' (deve ser uma opção da aldeia aderir ao projeto), reconhecemos que essas comunidades enfrentam desafios significativos, com suas matas e rios sofrendo os impactos da expansão do homem branco, o cauim surge como uma solução que beneficia tanto essas comunidades quanto o mercado em geral.</div><div><br /></div><div><b>Desenvolvimento Sustentável</b></div><div><br /></div><div>O Cauim não apenas proporcionará uma fonte de renda econômica crucial para essas comunidades, mas também abraça uma abordagem de desenvolvimento sustentável, o trabalho em estreita parceria com as comunidades indígenas optantes, para garantir que a produção do cauim seja conduzida de maneira ambientalmente responsável, preservando os ecossistemas locais. Isso não apenas protege os recursos naturais, mas também ajuda as comunidades a recuperar suas terras, ter fonte de renda escalavel, o que ajudara na contratação de bons advogados, consultores e outros players do mundo modernos, pontos estrategicos nas disputas como a civilização predatória, e manter sua relação harmoniosa com a natureza.</div><div><br /></div><div><b>Promoção da Cultura</b></div><div><br /></div><div>Além dos benefícios econômicos, o Cauim desempenhará um papel vital na promoção e preservação das ricas culturas dessas "aldeias optantes". Ao valorizar suas tradições e métodos de produção ancestrais, ajudaremos a divulgar e projetar a herança cultural dessas comunidades, isso incluirá a incorporação de elementos culturais indígenas em nossa estratégia de marketing, destacando a importância da cultura indígena na produção do cauim.</div></div><div><br /></div><div><div><b>Processo de Produção em Tupi Antigo: Revivendo a Tradição do Cauim</b></div><div><br /></div><div>Em um país repleto de diversidade linguística, com mais de 21 troncos linguísticos e 270 idiomas falados, escolhemos usar o Tupi Antigo para descrever os processo de produção por diversos motivos:</div><div><br /></div><div>1- Expansão Tupi - Os grupos originários dessa etnia, que provavelmente surgiram na região que hoje é o Xingu, expandiram-se por todo o Brasil e partes da América do Sul. Eles ocuparam extensivamente a faixa litorânea, indo do norte ao sul, leste e oeste, deixando uma herança cultural profunda;</div><div><br /></div><div>2- Lingua mais falado no Brasil até 1750 - O Nheengatu e as línguas gerais eram amplamente utilizados até a proibição pelo Marquês de Pombal, tratava-se da língua do Brasil na época. </div><div><br /></div><div>O Tupi era mais falado do que o português, suscitando preocupações em Portugal sobre a colonização brasileira e a preservação da identidade linguística colonizadora;</div><div><br /></div><div>3- Vínculo Histórico e Cultural - A ressurgência comercial do cauim na região do Triângulo Histórico de Piratininga, aliada ao fato de que Luiz Pagano, idealizador do projeto, é descendente de Tibiriçá e João Ramalho, da aldeia de Inhapuambuçu, torna o Tupi Antigo uma escolha significativa,a lingua falada por eles faz parte da nossa história e identidade.</div><div><br /></div><div>Assim, proponho que, da mesma forma que é feito em regiões renomadas, como Champagne e outras AOCs ao redor do mundo, onde se promove a harmonização de pratos com a bebida e se aprendem termos como “remuage” e “degorgement”, seja igualmente importante que o "cauim" preserve os seus processos no Tupi Antigo.</div><div><br /></div><div>Podemos dividir os processo de produção de cauim em Tupi Antigo em 6 grupos básicos, denomiado POKÕI (Os 6) em Tupi Antigo:</div><div><br /></div><div><div><b>POKÕI - Os 6 Processos Básicos de Produção de Cauim</b></div><div><b><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEIm3qlvnPk9lg7vcmkxiFwekeAP_3ikSqU6gaAu7GxOjmy0w_X8D4BGAsE7o0JK2geINavBqrYD-Iu0mwR1B6-Dsh9mr4sWHhRH7FdstzJ2kA9mRV2NGPR1Ecq_h8Gjmk-Al1uutiVZn91Czrq4o2o2RQ34Vutk-_bGWR_p9pcXpNb4d43Pxv99CwRuA/s1958/Poko%CC%83i%20os%20processos%20ba%CC%81sicos.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1474" data-original-width="1958" height="482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEIm3qlvnPk9lg7vcmkxiFwekeAP_3ikSqU6gaAu7GxOjmy0w_X8D4BGAsE7o0JK2geINavBqrYD-Iu0mwR1B6-Dsh9mr4sWHhRH7FdstzJ2kA9mRV2NGPR1Ecq_h8Gjmk-Al1uutiVZn91Czrq4o2o2RQ34Vutk-_bGWR_p9pcXpNb4d43Pxv99CwRuA/w640-h482/Poko%CC%83i%20os%20processos%20ba%CC%81sicos.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>1/6 MANDIOMITYMAS-Na primeira fase da produção do Cauim devem ser plantadas ‘Manivas’, pedaços do caule cortados com aproximadamente 10 cm em ‘Mandiomitymas’, trechos intercalados na mata pelo sistema agroflorestal. Quanto à matéria-prima, no caso do método japonês utilizamos pérolas de mandioca, ‘Itatinga Beiju’ e no processo enzimático, fécula de mandioca ‘Manikuera’;</div><div><br /></div><div>2/6 MBEÎU APÓ- se resume a todas as formas de se obter fonte solida de mandioca para podução do Cauim, preparo de farinhas, separação de goma e tucupi, etc. </div><div><br /></div><div>A goma 'Minga'u-Pomonga' e o caldo ácido, 'Tucupi', são separados usando um Tipiti, e é produzida a farinha, 'Mbeîu apó'. Como vimos anteriormente, a fécula de mandioca doce passa apenas pelos processos de secagem e moagem, enquanto a fécula de mandioca azeda ‘Karimã Ku’i’ passa por um processo de fermentação antes de ser moída. Em geral, a farinha de mandioca utilizada para fazer o beiju ‘Mbeîu’ é a ‘Tipirati’;</div><div><br /></div><div>A farinha obtia pode ser socada 'Apasok', e assim como se faz a tapioca, faz-se o beiju "Mbeîu apó. Ao espalhar a farinha 'U'i' na frigideira, o U'i é colocado em uma A 'Ygassaba', aquecida num forno chamado 'Tapyaba', e as 'Kunhã-Muku', mulheres que produzem e servem Cauim (Kaûĩapó-sara) espalham-na e viram-na com uma 'Pia'sawa';</div><div><br /></div><div>3/6 - SABẼ MBEÎ MOE'Ẽ (ou simplesemnte MOE'Ẽ) - Literalmente, ' o esporo torna o beiju sápido', 'e nessa fase que é realizada a quebra do amido em açúcares, num processo enzimático, no método ancestral, as Kaûĩ apó-sara utilizavam para esse fim a amilase salivar, mastigando e cuspindo a mandioca 'Aîpi o- su'u su'u I nomu'</div><div>No método japonês, os esporos de koji são espalhados pelo Itaitinga Beiju e, no caso do método enzimático, o amido é completamente dissolvido na água quente 'T-y-pûera mopupu ra–sara';</div><div><br /></div><div>4/6 - HAGUINO- Fermentação Alcoólica, (a plavra haguino - vêm de ygynõ – bafio, cheiro de mofo, cheiro desagradável - "Mbeîu, tygynõ ndibé Kaûi-namo s-ekóû", lit. o beiju com o mofo, como cauim fica 'se transforma em cauim').</div><div><br /></div><div>Nessa quarta fase da produção do Cauim, quando os amidos que já foram quebrados em açúcares (Sabẽ mbeîu moe'ẽ, literalmente 'os esporos tornam o beiju sápido - doce'), dá-se início à fermentação alcoólica ‘Haguino*’, num processo denominado fermentação paralela múltipla – ao mesmo tempo que as enzimas continuam decompondo o amido em açúcares, esses açúcares são transformados em álcool, num processo que dura em média 16 dias;</div><div><br /></div><div>5/6 - MBOARURU & KÛARA - Literalmente filtração e clarificação. Quanto à filtração, no método japonês é feita por prensagem em sacos de algodão, tal qual o saquê, enquanto no método enzimático, onde a hidratação foi muito bem feita, há apenas uma simples passagem pela malha. Em ambos os processos é recomendado passar pelo processo de clarificação, que no nosso caso é feito com argila de betonita sódica e leva em média 40 dias;</div><div><br /></div><div>6/6 – MONDYKABA - A conclusão, o destino final dos processos, é aqui que entra a pasteurização, engarrafamento, etc. Nesta sexta e última fase de produção do Cauim, a bebida está pronta, pois já passou pela fermentação alcoólica nas dornas (KAUBA), por filtração (Mbeîu mogûaba)</div><div><br /></div><div>Basicamente é feito o engarrafamento (Ybyraygá pupé) e a pasteurização, Pasteur rupi kaûĩ rerekó, literalmente, "tratar o cauim segundo Pasteur". </div><div><br /></div><div>Como no método japonês existe um mingau, pode-se fazer dois tipos difrentes de bebida, o Katu (Cauim bruto) e o Poquya (Cauim filtrado).</div><div><br /></div><div>No método enzimático a hidratação foi tão bem feita que o mingau quase desapareceu, mas ainda é importante fazer a filtração e a clarificação, que no caso do Cauim Tiakau é decantado com argila de betonita sódica, num processo que pode passar dos 40 dias.</div><div><br /></div><div>.-.-.-.</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghM4akbtw82Qw7QMnC2vZbZAQhagZ5jXYKbFtP2OQW4X0XFLQO7IBRp4dU29_CUEiRKYibKToC8fd6xVRb-_wmQw0ztPVZrVLs926jURP2W7EytBLuF22acFWjQFwLaT6Xhwcw1l-rkH2aDFSqf57evhjsD_s0xLYBn711z2wwnHKQ6N-JGI-5tuC4jOw/s1000/Luiz%20Pagano%20Cauim%20Tiakau.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="700" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghM4akbtw82Qw7QMnC2vZbZAQhagZ5jXYKbFtP2OQW4X0XFLQO7IBRp4dU29_CUEiRKYibKToC8fd6xVRb-_wmQw0ztPVZrVLs926jURP2W7EytBLuF22acFWjQFwLaT6Xhwcw1l-rkH2aDFSqf57evhjsD_s0xLYBn711z2wwnHKQ6N-JGI-5tuC4jOw/w448-h640/Luiz%20Pagano%20Cauim%20Tiakau.jpg" width="448" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Luiz Pagano apresentando Cauim Tiakau no evento 'Encontro Selvagem', realizado na Cervejaria Tarantino em São Paulo para apresentação de Cauim e Manipueras (cervejas de fermentação selvagem e mandioca)</span></td></tr></tbody></table><br /><div>Com base nas inspiradoras estratégias de marketing de mentes brilhantes de Rapaille e Frank, desenhei uma estratégia para a criação da categoria comercial Cauim e lançamento da marca CAUIM TIAKAU no qual o desafio espiritual e cultural, traz à luz não apenas uma bebida ancestral, mas também um pedaço da alma brasileira. Assim como o saquê é para o Xintoísmo, Cauim representa uma parte importante da nossa espiritualidade e herança cultural.</div><div><div><br /></div><div>Espero sinceramente que, através deste empreendimento, possamos resgatar e valorizar as tradições do Brasil como um todo, ao mesmo tempo que construímos um futuro de prosperidade e unidade. Que brindemos não só ao Cauim, mas também à compreensão e ao respeito pelas diferentes culturas que enriquecem o nosso país. </div><div><br /></div><div>T’ereîkokatu – que todos fiquemos bem (em Tupi Antigo)!</div></div><div><br /></div><div>--------</div><div><br /></div><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div></div></div><div><br /></div><div><br /></div></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-10072383822220433352023-07-27T10:18:00.011-03:002023-08-31T11:48:42.732-03:00Dia do Anahngá 17 de Julho com Cauim Tiakau<p> </p><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizZUpAQZSyP8kFoloXnYKvvihttCKv93uwuWdENEAfqIJcb6xcLL5QAQ_w05mrQFSLce_ojjuzs3FUr0yWW0gMGCirK4AfQwHN-XcFTShtLlVacQNL5CKLA-b_aUp1VE_B-7zHd58T65MkZYycQ6jN_t2HfZx5XEanxVlnayXAJh5POY3YhCLV1j9Qw1M/s1440/Dia%20do%20Ananga%CC%81%2017%20de%20julho%201.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: xx-small;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizZUpAQZSyP8kFoloXnYKvvihttCKv93uwuWdENEAfqIJcb6xcLL5QAQ_w05mrQFSLce_ojjuzs3FUr0yWW0gMGCirK4AfQwHN-XcFTShtLlVacQNL5CKLA-b_aUp1VE_B-7zHd58T65MkZYycQ6jN_t2HfZx5XEanxVlnayXAJh5POY3YhCLV1j9Qw1M/w640-h640/Dia%20do%20Ananga%CC%81%2017%20de%20julho%201.jpg" width="640" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Cauim Tiakau no Patio do Colegio, mais de 400 anos um ritual ancestral que volta a ser feito</span></td></tr></tbody></table><br /></div><div><div>No domingo, dia 16, comemoramos antecipadamente o Dia do Anahngá no Vale do Anahngabau, já que o dia 17 de julho foi uma segunda-feira. Brindamos ao protetor das matas com essa incrivel garrafa da edição comemorativa de Cauim Tiakau, 100% mandioca - autêntico Cauim do Inhapuambuçu. </div><div><br /></div><div><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.blemya.com/2023/07/celebration-of-anahnga-day-with-cauim.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXL2lHbtKPM-BXO_YxE1zYFknWEXIRW29osUPwotATcWvDqFNx8NnmO0LHTneExO63CexpbHV5gSnx6mL9aUIKwHKZWI8ui3A-oc66b10rtMoiVPsScqfWRRphALWmrym7rFNl1a-sw9WQTNYTUJljrJ9v_-tckDCrd2d5eeaB7tsRFjBGPnTJISS7ivU/s1440/Dia%20do%20Ananga%CC%81%2017%20de%20julho%202.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1440" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXL2lHbtKPM-BXO_YxE1zYFknWEXIRW29osUPwotATcWvDqFNx8NnmO0LHTneExO63CexpbHV5gSnx6mL9aUIKwHKZWI8ui3A-oc66b10rtMoiVPsScqfWRRphALWmrym7rFNl1a-sw9WQTNYTUJljrJ9v_-tckDCrd2d5eeaB7tsRFjBGPnTJISS7ivU/w640-h480/Dia%20do%20Ananga%CC%81%2017%20de%20julho%202.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Luiz Pagano, recriador do Cauim e Ricardo Magalhães, que faz o bolo de aniversário da cidade no Mercadão, brindam ao Anhangá. Valorizar nosso legado cultural e valorizar a região central da cidade, é um trabalho que deve ser feito e celebrado pelos cidadãos.</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>“Fazemos isso regularmente desde 2019, mais de quatrocentos anos depois que o Cacique Tibiriçá e João Ramalho fizeram isso no Vale do Anahngabau”, disse Luiz Pagano, que é <a href="https://luizpagano.blogspot.com/2023/08/correia-de-moraes-os-herdeiros-do-trono.html">neto da 16ª geração de Tibiriçá </a>e criador do projeto e criador do método japonês.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMSUWHZZG-pHF6_SSYxW5YmwWU5E3sPqsI8dMjml_B9flM3xXWrqfb906eahlkve53mNuFGOtRlS_dxkCtJa5dl67jCXypIwmsJdINfSjdfkU_tPGExW-1UxuLdfZRoUcHA0HgNRdN6rV0cyWyD_W03-G1KvKPV4cRoY-DDOnp1oaX91CeKS1RQmpHnrA/s2500/Genograma%20Descendente%20de%20Tibiric%CC%A7a%20ate%CC%81%20luiz%20Pagano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2500" data-original-width="2500" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMSUWHZZG-pHF6_SSYxW5YmwWU5E3sPqsI8dMjml_B9flM3xXWrqfb906eahlkve53mNuFGOtRlS_dxkCtJa5dl67jCXypIwmsJdINfSjdfkU_tPGExW-1UxuLdfZRoUcHA0HgNRdN6rV0cyWyD_W03-G1KvKPV4cRoY-DDOnp1oaX91CeKS1RQmpHnrA/w640-h640/Genograma%20Descendente%20de%20Tibiric%CC%A7a%20ate%CC%81%20luiz%20Pagano.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Genograma Descendente de Tibiriça até Luiz Pagano </span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>"Essa conquista não é minha, mas sim de um grupo de amigos e irmãos que levo para a vida, a querida e genial 作永 ひかる, que mesmo sem falar uma palavra de português me ajudou enormemente a desenvolver o método japonês, bseado na produção do sake com o uso do koji; Hildo Sena, esse grande irmão que a vida me trouxe, criador do método enzimático, que não só evolui o processo ano-a-ano, como também ensina seu método a todos seus alunos da FATEC de Araçatuba; Chefes Kalymarakaya e Fabio Eustaquio, que fizeram o primeiro jantar harmonizado com CAUIM no Brasil, equpe do SENAC de Campso do Jordão representada por Victor Pompeu, Kârasy Ko’ema, o grande revivalista da cultura Potiguara e Tupi Antiga, estudioso das fermentações, idioma ancestral e abelhas na Aldeia TRAICAO na Paraíba, Mário Rubens .'., Chefes Thiago e Felipe Castanho, cujo amor pela Amazônia e sua gente trouxeram grande inspiração em projetos como o TEMBIU, Cassio Cunha, com quem realizo o antigo sonho de trabalhar ao lado, dos stakeholders James Guimarães, Priscila Mallmann, Domingo Montanaro, Edu Guedes, junto a uma lista enorme de outeros imortantes realizadores de sonhos".</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhamRwDdNh8VJINSXADIrMu1yKtxdbNSXYSKnpQWSZqSGbMgiM4m0DIz-4BEycpFynhU4du7A2DIFEg683Io6HQ-CG0VOA0YhXLmUTuFTEhImpHs2AF9N0Mw8BwhlT_We_dFi4y-vpuWIDelSiXA3YESKb3GCdQ30pE1gKYt2EezoGv6bU7mbJIVf7odNg/s870/Dia%20do%20Ananga%CC%81%2017%20de%20julho%208.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: xx-small;"><img border="0" data-original-height="870" data-original-width="870" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhamRwDdNh8VJINSXADIrMu1yKtxdbNSXYSKnpQWSZqSGbMgiM4m0DIz-4BEycpFynhU4du7A2DIFEg683Io6HQ-CG0VOA0YhXLmUTuFTEhImpHs2AF9N0Mw8BwhlT_We_dFi4y-vpuWIDelSiXA3YESKb3GCdQ30pE1gKYt2EezoGv6bU7mbJIVf7odNg/w640-h640/Dia%20do%20Ananga%CC%81%2017%20de%20julho%208.jpg" width="640" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Celebração do dia do dia do Anahgá - cosplay do D'us representado com um veado branco, de tamanho atroz e olhos cor de fogo</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Este evento é mais uma etapa do desenvolvimento, aculturação e comercialização do Cauim, tradicional bebida alcoólica indígena brasileira que começa a ser produzida com métodos modernos e vendida ao público em geral. Uma excelente mudança de paradigmas que, além de gerar recursos para aldeias e etnias, pode promover o conhecimento e valorização de diversas culturas anceswtrais brasileiras</div><div><br /></div><div>É curioso perceber que a bebida, que existia muito antes da chegada dos colonizadores portugueses e espanhóis à América, ainda não havia sido produzida com sucesso por meios aceitos pela indústria e pelo mercado, bem como nunca teve uma lei de comercialização no país.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTEUZPwWgi7n5Doh2fk47pFzW_dVwk_i_sdCM1YOFKGT6lle7-UKwE-UByYTq8NSXNYBfeqIZvevrou6ubjYHIdNlSwuow42a-aA0BK5pJyOV6ed-3Jfte8aQJ5awCAI_BdcGxRbhD6vLwMNXtzF6UJvTrEUTZDvPvNckSlUJkh0oH1EEYU53XgWMa5UA/s1440/Dia%20do%20Ananga%CC%81%2017%20de%20julho%203.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTEUZPwWgi7n5Doh2fk47pFzW_dVwk_i_sdCM1YOFKGT6lle7-UKwE-UByYTq8NSXNYBfeqIZvevrou6ubjYHIdNlSwuow42a-aA0BK5pJyOV6ed-3Jfte8aQJ5awCAI_BdcGxRbhD6vLwMNXtzF6UJvTrEUTZDvPvNckSlUJkh0oH1EEYU53XgWMa5UA/w640-h640/Dia%20do%20Ananga%CC%81%2017%20de%20julho%203.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Cauim Tiakau proximo a antigas ruinas jesuíticas, 400 anos depois esse ritual ancestral volta a ser feito.</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Em abril de 2022, foi realizada consulta pública para a revisão do Decreto nº 6.871, de 06/04/2009, que regulamenta a Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, sobre bebidas alcoólicas, com a publicação de novo dispositivo legal, que inclui Cauim na regulamentação de bebidas alcoólicas, surge uma grande oportunidade de projetar a cultura ancestral brasileira, dentro e fora do Brasil. O artigo apresenta uma sugestão de plano de negócios para a criação das unidades de produção e comercialização de Cauim, com retorno estimado de 18 meses. Este projeto traz esperança para a preservação e valorização da rica diversidade cultural do Brasil.</div><div><br /></div><div><div>O Cauim utilizado no brinde é do tipo CAUIM DO INHAPUAMBUÇÚ, nome que vem da Aldeia de Tibiriçá, em referência à formação rochosa que existia entre os rios Anhangabau e Tamanduatei, uma vez que o trabalho inicial de Luiz Pagano foi resgatar essas antigas tradições de São Paulo de Piratininga, antes da catequização cristã.</div><div><br /></div><div>A bebida foi desenvolvida na Fatec de Araçatuba pelos alunos de Hildo Sena, sob sua orientação em sala de aula. É levemente frizante, com sabor característico do biscoito de polvilho, que pega na língua com acidez equilibrada. "É uma cultura que está em seus primeiros passos, a forma de servir, as taças e o ritual de consumo ainda estão em aberto. Tudo é possível desde que garantimos o respeito às tradições ancestrais indígenas, e que tudo seja denominado em Tupi antigo, idioma falado por Tibiriça e Potira.</div></div><div><br /></div><div>O Cauim está em fase de aculturação, ainda não está disponível para venda.</div><div><br /></div><div>T’ereîkokatu*” - ‘que você fique bem! - saúde no tupi antigo</div><div>Conteúdo proibido para menores de 18 anos 🔞</div></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-26073797844677050802023-06-29T22:49:00.020-03:002023-07-01T12:19:41.064-03:00Uma explicação científica para a vida após a morte<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHWHFlzt_wq6EoTJhFUK48xY0Mok5nKqjb89OC14bFMX5KZfhKXD7OvZmf3GBW3VRU6BY7IBsGrAeCNLpqqjVcGQl7_shJeW6xN9MTRMpDIeKF0aUtT2GFxnXFIECUMwRbxzEkdEkC_oFyxnRJ-YNdksxCkWwLQJS9aH2V6V5Ao7UzmK3l-0lhA4VrKss/s1672/vida%20apo%CC%81s%20a%20morte.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1672" data-original-width="1672" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHWHFlzt_wq6EoTJhFUK48xY0Mok5nKqjb89OC14bFMX5KZfhKXD7OvZmf3GBW3VRU6BY7IBsGrAeCNLpqqjVcGQl7_shJeW6xN9MTRMpDIeKF0aUtT2GFxnXFIECUMwRbxzEkdEkC_oFyxnRJ-YNdksxCkWwLQJS9aH2V6V5Ao7UzmK3l-0lhA4VrKss/w640-h640/vida%20apo%CC%81s%20a%20morte.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">O texto a seguir é escrito em um diálogo filosófico, uma forma de escrita característica adotada por muitos filósofos gregos antigos, especialmente Platão, mas também amplamente utilizada por Xenofonte e, em menor escala, Aristóteles.</div><div><br /></div><div>Neste diálogo, pensamentos e ideias são apresentados por meio de conversas entre dois personagens fictícios, o Mestre Sambadad que assume o papel do ‘Sócrates Tupi’, personagem central dos diálogos de Platão, e Ismael, um discípulo que passará por uma experiência de iluminação e modificação transdimensional reveladora.</div><div><br /></div><div>O nome Ismael também não foi escolhido ao acaso, faz referência ao aventureiro de Herman Melville e ao Anjo Tutelar do Brasil descrito por Chico Xavier.</div><div><br /></div><div>O estilo literário dos diálogos gregos busca recriar as discussões filosóficas ocorridas nas ruas de Atenas e outras cidades da Grécia Antiga.</div><div><br /></div><div>Este diálogo começa com a pergunta central:</div><div><br /></div><div>Quando eu morrer, minha essência será obliterada ou minha consciência continuará existindo?</div><div><br /></div><div>Como qualquer outro diálogo filosófico, este também se caracteriza por sua natureza dialética, em que as ideias são apresentadas, criticadas e defendidas em um processo contínuo de argumentação. O objetivo é chegar à verdade ou ao conhecimento o mais próximo possível por meio de um exame rigoroso das ideias opostas. As perguntas são feitas para estimular a reflexão e promover a investigação filosófica.</div><div><br /></div><div>Além disso, esse diálogo terá elementos cômicos para amenizar um pouco a intensidade dos fatos apresentados, com descrições vívidas das expressões faciais, gestos e emoções dos personagens. Esses elementos ajudam a tornar a leitura mais envolvente e destacam a importância das discussões filosóficas como parte integrante da vida e da busca pelo conhecimento.</div><div><br /></div><div>Isso tudo para simplesmente permitir que ideias complexas sejam exploradas de maneira acessível e envolvente, proporcionando a melhor forma que encontrei para abordar um assunto tão difícil, que jamais poderia ser exposto em textos lineares ou romances.</div><div><br /></div><div>.-.-.-.</div><div><br /></div><div><b>Capitulo 1 - Me chamo Ismael.</b></div><div><br /></div><div>Vivendo experiências de vida não menos e nem mais normais do que as suas, sem passar por aflição ou grande alegria, resolvi refletir na noite passada sobre âmago da existência – a única coisa que consegui foi perder uma noite de sono e acordar com mais perguntas.</div><div><br /></div><div>Foi então que decidi consultar o Pajé que mora próximo a grande arvore, com o propósito de encerrar esse assunto de vez, para poder seguir com as triviais dificuldades do dia-a-dia e procurar os mundanos prazeres da vida real.</div><div><br /></div><div>Ao chegar na casa sem portas do Pajé, ele nem mesmo perguntou do que se tratava, me deu um pacote cinza de supermercado com folhas dentro e tal como um médico de PS que receita Buscopan intramuscular sem olhar para sua cara, pediu para que eu o aguardasse do lado de fora com o estrano e inodoro saco.</div><div><br /></div><div>Lá sentado, o pensamento que me ocorria era que o Pajé tinha uma edição de Addio Cosa Nostra de Pino Alracchi. Que tipo de Pajé consegue livros italianos que nem mesmo foram publicados no Brasil.</div><div><br /></div><div>O pensamento mais frequente que tinha era o de que eu talvez não devesse expor o meu nobre assunto, que tanto me atormentava a um Pajé que usa boné da Puma, (sim ele estava usando um Puma bem legal).</div><div><br /></div><div>Minha mente romântica ensaiava o dialogo que haveria de ter com o Pajé, eu não queria fazer feio.</div><div><br /></div><div>Sempre fui muito bem nas aulas de matemática e física, nas intricadas sendas dos assuntos científicos, a lógica prevalece e as respostas são sempre muito claras. Não é preciso de nenhum professor para afirmar que 2+2 é igual a 4. No entanto, quando exploramos os temas essenciais da existência, a sabedoria se esconde nos véus do desconhecido. O melhor professor, paradoxalmente, transita pela ignorância, reconhecendo a vastidão das questões e incentivando a busca pessoal por respostas. Pois é nesse humilde reconhecimento da limitação humana que nos abrimos para a sabedoria que transcende o intelecto e nos conecta à vastidão do mistério.</div><div><br /></div><div>Eu realmente não estava acreditando que o Paje de Puma, fã da editora Rizzoli fosse sério, eu acredito que sou um melhor filósofo do que o pragmático Pajé...</div><div><br /></div><div>Nesse instante, no qual me pegava esboçando um sorriso sarcástico, zoando mentalmente o pobre do Pajé, meus pensamentos são interrompidos pelo apito crescente da chaleira.</div><div><br /></div><div>Apos o som de utensílios serem desordenadamente manejados dentro da casa, sai o Pajé com uma jarra na mão esquerda e a tal da chaleira na direita – Sim, alem de tudo ele era canhoto.</div><div><br /></div><div>Nossa eu estou priando – o que importa o fato de ser destro ou canhoto, só não quero perder meu tempo aqui.</div><div><br /></div><div>O Pajé tira o saco de minha mãos, apalpa as folhas enquanto me olha com olhar desconfiado e diz:</div><div><br /></div><div>-“É importante que você tenha esquentado as folha com o seu calor, se não aconteceu isso, pode voltar para casa”.</div><div><br /></div><div>Se ele tivesse me avisado, eu teria sentado encima do saco.</div><div><br /></div><div>Más, felizmente, estava tudo dentro dos protocolos, ele macerou os herbais na jarra enquanto lentamente adicionava água quente. Mestre Sambadad Mestre Sambadad </div><div>Sem falar nada ele me levou para perto da grande árvore, me deixou com a jarra, sem copo, e voltou para casa dele.</div><div><br /></div><div>Fique sem palavras com tamanho desrespeito do Pajé, más também estava sem palavras ao ver aquele lindo final de tarde se refletindo às margens do rio.</div><div><br /></div><div>Dei um golinho, estava quente de mais tinha gosto do carrinho plástico que eu mastigava quando era pequeno, daqueles que vem com suquino dentro...</div><div><br /></div><div>Dei outro gole na esperança que o gosto fosse melhorar, más só fazia piorar.</div><div><br /></div><div>...</div><div><br /></div><div>Outro gole e nada de bater...</div><div><br /></div><div><b>Capítulo 2 – O Mestre Sambadad </b></div><div><br /></div><div>Sentado em silêncio, junto às margens do rio Tapajós, eu acabara de ingerir substâncias de origens misteriosas, em comunhão com a majestosa árvore que testemunhava minha ousadia, quando algo extraordinário começou a acontecer. </div><div><br /></div><div>Sócrates se aproximou de mim dizendo algo que não entendi, o som era de grego. A sensação que tive foi que ele disse:</div><div><br /></div><div>Τὸν χαίρειν. πόθεν τὰ νῦν ἡμῖν ἐπιδεδήμηκας; ἢ οἴκοθεν ἐξ το σπίτι του σαμάνου;</div><div>Salve Ismael! De onde vieste agora para nos visitar, de casa ou da casa do pajé?</div><div><br /></div><div>Estava tão impactado pelos acontecimentos que fiquei imóvel por um tempo. O mestre deve ter percebido meu mal-estar, e simplesmente sentou-se ao meu lado para contemplar o rio e as estrelas que começaram a aparecer na linda noite. </div><div><br /></div><div>Quebrei o jejum de silêncio e perguntei “isso é real?”</div><div><br /></div><div>“Sim” disse o Socrates que agora mudava de forma e começava a parecer com um guru indiano “tão real quanto as dúvidas que pairam em sua cabeça – vamos direto ao assunto, o que quer saber?”.</div><div>Tinha tantas dúvidas más nenhuma delas me ocorria no momento...</div><div>“Qual é seu nome?”</div><div>De todas as perguntas inteligentes que podia fazer, comecei logo fazendo a mais esquisita.</div><div>“Hahahahah! Me chamo सम्बद्ध जगत”</div><div>Falou um nome meio confuso que não ficou nem 3 segundos em minha cabeça antes que eu começasse a esquecer.</div><div>“Pode me chamar de Sambadad”</div><div>“Prazer, Ismael”.</div><div><br /></div><div>Outro momento de silencio desconfortável se fez presente e ai então eu corajosamente perguntei:</div><div><br /></div><div>Quando eu morrer, minha essência será obliterada ou minha consciência continuará existindo?</div><div><br /></div><div>“Hahahaha” deu outra daquelas gargalhadas e prosseguiu “más já essa pergunta? Normalmente as pessoas demoram alguma horas para chegar a esse ponto”.</div><div><br /></div><div>Fiquei quieto e ele prossegui com a sua explicação:</div><div><br /></div><div>Sambadad - A busca pelas religiões, em sua maioria, está enraizada na busca por conforto espiritual diante da possível insignificância da vida e da incerteza sobre o desaparecimento da consciência após a morte, muitos indivíduos encontram consolo nas crenças religiosas. </div><div><br /></div><div>As religiões oferecem respostas e narrativas que transcendem o mundo material, proporcionando um senso de propósito, significado e esperança para além da existência terrena.</div><div><br /></div><div>A ciência, por sua vez, revela maravilhas ainda maiores do que as belezas mais incríveis que as religiões possam apresentar. Através do conhecimento científico, somos capazes de explorar e compreender os mistérios da natureza de uma forma objetiva e fundamentada em evidências. Ela nos revela a vastidão do cosmos, a complexidade dos organismos vivos, os processos físicos e químicos que regem o funcionamento do universo.</div><div><br /></div><div>Embora a ciência não possa oferecer respostas definitivas sobre questões filosóficas e existenciais, ela nos convida a questionar, investigar e descobrir por meio do método científico. E com isso, mediante tantas outras religiões criadas pelos homens e endossada pelos Deuses, eu vos apresento mais uma delas.</div><div><br /></div><div>Só que dessa vez os dogmas foram encontrados na dura e triste ciência, não mais dentro dos confortos da mente humana”.</div><div><br /></div><div>Ismael – Meu D’us, eu jamais esperaria esse tipo de resposta! Afinal, você é um cientista ou uma entidade espiritual?</div><div><br /></div><div>Sambadad - Não é necessário ser cientista ou religioso para expressar opiniões ou dar respostas sobre assuntos filosóficos. A filosofia é uma disciplina que está aberta à participação e reflexão de qualquer indivíduo, independentemente de sua formação acadêmica ou filiação religiosa.</div><div><br /></div><div>A filosofia busca explorar questões fundamentais sobre a existência, a natureza do conhecimento, a moralidade, a ética, a verdade, entre outros temas complexos. Ela incentiva o pensamento crítico, a reflexão pessoal e a busca por respostas que vão além das respostas puramente científicas ou religiosas.</div><div><br /></div><div>As experiências de vida, as observações pessoais e a reflexão individual podem contribuir para a formação de ideias e perspectivas filosóficas. Cada pessoa traz consigo uma bagagem única de vivências, valores e perspectivas, que podem influenciar a maneira como ela compreende e responde às questões filosóficas.</div><div><br /></div><div>No entanto, é importante reconhecer que a filosofia também se beneficia do diálogo, da troca de ideias e da exploração de diferentes perspectivas. O debate filosófico enriquece nosso entendimento e nos desafia a considerar diferentes argumentos e pontos de vista, ampliando nossa visão de mundo.</div><div><br /></div><div>Portanto, embora qualquer pessoa possa expressar opiniões e dar respostas sobre assuntos filosóficos, é valioso manter uma abordagem aberta, estar disposto a aprender com outros e a considerar diferentes perspectivas para enriquecer nosso próprio pensamento filosófico.</div><div><br /></div><div>Ismael – Entendo! Só não esperava que a minha experiência fosse ser assim, imaginava viagens de luzes, algo parecido com a Ayahuasca.... você sabe que eu já fiz uma viagem com a Chacrona?</div><div><br /></div><div>Sambadad - Você levanta um ponto importante. O uso de substâncias psicoativas, como a chacrona e o jagube, presentes em algumas práticas xamânicas, pode de fato alterar o estado de percepção de uma pessoa. Essas substâncias são conhecidas por terem efeitos psicodélicos e podem levar a experiências sensoriais e perceptivas distintas.</div><div><br /></div><div>No entanto, é essencial ressaltar que o verdadeiro conhecimento do ser não está exclusivamente ligado ao uso de drogas ou substâncias psicoativas. O autoconhecimento puro, é uma jornada interna que envolve o desenvolvimento da consciência, a exploração de nossas próprias emoções, pensamentos, valores e experiências.</div><div><br /></div><div>Através de práticas como a meditação, a reflexão introspectiva, o diálogo interior e a busca de uma conexão mais profunda consigo mesmo, podemos acessar camadas mais profundas de compreensão e sabedoria interior. Essa busca pelo autoconhecimento pode levar a uma maior clareza de propósito, um senso de identidade mais autêntico e uma compreensão mais profunda de nossas interações com o mundo ao nosso redor.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD7BggG0TXZKW45YpfNyF0PnjG1z-4js4HzlUPhNFIPQLtYoOyXzHiZwZZIDHPsJ6AFoKkFbNA1SBgLOyvyGIUxzL6rRmlaRmyTKUAtU3gOrnqHlWzm3ZJZ_WEObD0ennu887lV8ulOld2tm19VpUI932yc2-8kGAjj-Rsy-LI2UoXzFnfIXTkHR0Z4t8/s1672/IMG_6877.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1672" data-original-width="1672" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD7BggG0TXZKW45YpfNyF0PnjG1z-4js4HzlUPhNFIPQLtYoOyXzHiZwZZIDHPsJ6AFoKkFbNA1SBgLOyvyGIUxzL6rRmlaRmyTKUAtU3gOrnqHlWzm3ZJZ_WEObD0ennu887lV8ulOld2tm19VpUI932yc2-8kGAjj-Rsy-LI2UoXzFnfIXTkHR0Z4t8/w640-h640/IMG_6877.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Embora o uso de substâncias psicoativas possa fornecer insights temporários ou experiências transformadoras, é importante enfatizar que o verdadeiro crescimento e conhecimento do ser vêm de um processo contínuo de autorreflexão, desenvolvimento pessoal e busca interna. Cada indivíduo tem seu próprio caminho para a compreensão e a sabedoria, e é importante respeitar e honrar essa jornada pessoal.</div><div><br /></div><div>Ismael – No entanto eu acabo de consumir substancias, e estou aqui conversando com você.</div><div><br /></div><div>Sambadad – De fato, você acabou de tomar um chá de Matricária. As mães dão isso aos seus filhos quando eles tem dor de barriga. Eu te asseguro que o que você consumiu não é nem um pouco psicoativo.</div><div><br /></div><div>Ismael – Quer dizer que aquele Pajé fajuto, que usa Puma me deu um chá de camomila e eu estou tendo uma viagem?</div><div><br /></div><div>Sambadad – Hahahahaha... Sim, ele é tão humano quanto você. Só que ele tem um conhecimento que você terá ainda essa noite, e sabe muito bem como operá-lo.</div><div><br /></div><div>Ismael – Por que ele me deu chá de camomila?</div><div><br /></div><div>Sambadad – Por que você estava muito tenso e isso poderia quebrar nossa ligação conectiva.</div><div><br /></div><div><b>3-A realidade e a ciência assustam, já a religião conforta;</b></div><div><br /></div><div>Sambadad – Veja, é comum que durante a infância e adolescência enfrentemos conflitos internos e busquemos diferentes formas de compreender o mundo ao nosso redor. No seu caso, dividir o cérebro em duas partes, uma cética e outra religiosa, vem facilitando muito a sua vida no que diz respeito à respostas e conforto emocional.</div><div><br /></div><div>A parte cética, baseada nas leis da física e da ciência, busca uma compreensão racional do mundo, procurando explicações objetivas para os fenômenos naturais e eventos que ocorrem ao nosso redor. Essa abordagem valoriza a observação, a lógica e a experimentação como meio de obter conhecimento e compreender a realidade. Tem te ajudado muito a estudar, arranjar bons empregos e seguir com credibilidade frente à sociedade.</div><div><br /></div><div>Por outro lado, a parte religiosa de sua mente oferece um refúgio emocional, trazendo o conforto e segurança da reza à Virgem Maria, ensinada pela mamãe para nos colocar em ambiente espiritual seguro, diante dos medos noturnos e da dor da perda de um ente querido. </div><div><br /></div><div>Essas duas partes do seu cérebro refletem a busca por um equilíbrio entre a razão e a fé, entre a busca pelo conhecimento científico e a necessidade de encontrar significado e conforto emocional. É importante reconhecer e respeitar as diferentes dimensões da experiência, permitindo-se explorar tanto os aspectos racionais como os emocionais da sua jornada pessoal.</div><div><br /></div><div>A ciência e a religião não precisam necessariamente se excluir mutuamente; elas podem coexistir e complementar-se, fornecendo diferentes abordagens para a busca da verdade e da compreensão. É uma jornada individual e única, na qual você tem a liberdade de explorar e descobrir seu próprio caminho de compreensão e conforto.</div><div><br /></div><div>Ismael – Meu D’us, você conhece mais de mim do que eu mesmo...</div><div><br /></div><div>Sambadad – Sim</div><div><br /></div><div>Ismael – como isso é possível?</div><div><br /></div><div>Sambadad – Meu nome significa Planeta Integrado em Hindi, a dinâmica do Planeta Integrado propõe uma visão abrangente da vida, nascimento, morte, comunicação e interação entre as espécies, com potencial para atender às necessidades espirituais dos indivíduos de forma semelhante à religião. Enquanto a religião muitas vezes busca proporcionar conforto e significado espiritual, essa filosofia científica amplia essa busca para além do egoísmo humano, conectando-a à grandiosidade do planeta e ao universo.</div><div><br /></div><div>Ismael – “Você vai me dizer agora que essa filosofia do Planeta Integrado, como você diz, não foi criada pela raça humana.... quem criou então, extraterrestres” perguntei com ar irônico. Como pode uma religião ou uma filosofia não ter sido criada pelo homem? ... animais ou plantas lá sabem processar textos e escrever??</div><div><div><br /></div><div>Sambadad - Neste momento você está falando com uma forma de vida que não é nem uma planta nem um homem. Você está experimentando uma percepção intuitiva personificada por mim.</div><div><br /></div><div>A intuição tem o belo significado da faculdade ou ato de perceber, discernir ou sentir as coisas, independentemente de raciocínio ou análise, literalmente significa falar com seu D'us interior.</div><div><br /></div><div>Mas não há nada de místico na intuição, ela é puramente científica - trata-se da soma de percepções de seus múltiplos sentidos, numa velocidade maior do que aquela que você é capaz de processar em seu cérebro. Aprendemos que o corpo tem 5 sentidos e que através deles obtemos todas as informações. Isso não é verdade. Além da visão, paladar, oufato, tato e audição, teem também o sentido da passagem do tempo, denominado cronocepção, equilíbrio percebido pelo labirinto, percepção magnética pela leitura do ferro no sangue de vossos corpos... logicamente muito menos do que os pássaros. No total, o homem tem 32 sentidos.</div><div><br /></div><div>Ismael - A sensação que sinto agora me lembra muito uma sensação que eu tive quando era criança. Na época, meu pai tinha um livro sobre curas naturais e eu vi que o confrei tem propriedades curativas, quando nos machucavamos faziamos um cataplasma com as folhas e colocavamos na ferida. </div><div><br /></div><div>No entanto, uma vez em passeio distante eu tive uma ferida grave na canela e estava perdendo muito sangue, e não havia confrei por perto. Resolvi aplicar folhas de picão, sem saber que o picão é ainda mais eficaz do que o confrei nas feridas.</div><div><br /></div><div>Quando cheguei em casa e contei isso para minha mãe, ela ficou chocada, ela disse que esse conhecimento de ervas foi passado diretamente de D'us para mim.</div><div><br /></div><div>Sambadad - Ela estava certa, a pergunta que faço a voce é:</div><div><br /></div><div>Como o primeiro Pajé descobriu os efeitos das plantas? Quem ensinou o homem a fazer uma roda?</div><div><br /></div><div>Arthur Clarck fez a bela suposição de que um ser superior em forma de monólito os ensinou, ao longo dos anos a intuição fez os homens aprenderem as ciências.</div></div><div><br /></div><div>Ao contrário das religiões antropocêntricas, essa filosofia transcende a noção de um ser humano como criador e beneficiário exclusivo dos dogmas religiosos, abraçando a interconexão de todas as formas de vida no planeta. Ela reconhece a beleza e a importância das outras formas de vida, permitindo que a busca religiosa se expanda para incluir o reconhecimento da grandiosidade e diversidade do mundo natural.</div><div><br /></div><div>Através da ciência, essa filosofia oferece uma compreensão mais profunda e ampla do funcionamento do mundo, proporcionando um senso de maravilha diante dos mistérios da vida e do cosmos. Ela convida os indivíduos a explorar as interações complexas entre os seres vivos, a compreender as leis cósmicas que regem o universo e a encontrar significado na interdependência de todos os elementos da existência.</div><div><br /></div><div>Ao adotar essa filosofia, os indivíduos podem encontrar conforto espiritual na beleza e na harmonia do planeta integrado, na conexão com todas as formas de vida e no reconhecimento de sua própria contribuição para o equilíbrio e a evolução desse sistema interconectado. Assim, essa filosofia científica oferece uma alternativa que transcende o antropocentrismo das religiões tradicionais, convidando os indivíduos a se conectarem com a grandiosidade do mundo natural e a encontrarem uma espiritualidade que abraça a interconexão de todas as coisas.</div><div><br /></div><div>Ismael - Quer dizer então que o macaco e o cachorro tem religião?</div><div><br /></div><div>Não é religião, mas sim uma dinâmica de pensamento. Você já percebeu a alegria de um cachorro correndo com seus ‘donos’ ao chegar numa praia, ou a felicidade de um macaco que, logo ao sair de sua jaula, fica euforicamente feliz ao ver o azul do céu? </div><div><br /></div><div>Animais e plantas tem suas formas de perceber a beleza da conexão, que muitas vezes o homem chama de ‘emoção da fé’.</div><div><br /></div><div>Ismael – Isso me fez lembrar das palavras de Braian Cox, um físico rockstar chamado Brian Cox "Na busca pela verdade científica, encontramos uma beleza que transcende as narrativas e os dogmas das crenças religiosas, levando-nos a uma compreensão mais profunda e fundamentada da realidade." </div><div><br /></div><div>Sambadad – Ele está certo, a história da criação científica tem majestade, poder e beleza. e é infundido com uma mensagem poderosa capaz de elevar nossos espíritos de uma forma que suas numerosas contrapartes sobrenaturais são incapazes de igualar. Ela nos ensina que somos produtos de 13,7 bilhões de anos de evolução cósmica e o mecanismo pelo qual o significado entrou no universo, mesmo que apenas por um momento fugaz no tempo. Porque o universo significa algo para mim, e o fato de sermos todos aglomerados de quarks e elétrons em um padrão complexo e frágil que pode perceber a beleza do universo com maravilha visceral é, eu acho, um pensamento que vale a pena levantar um copo para esse Natal.</div><div><br /></div><div>Ismael – Que bonito, quem disse isso?</div><div><br /></div><div>Sambadad – “Brian Cox!” disse ele esboçando um sorriso sarcástico no rosto, igual ao que eu tinha feito anteriormente, como que por vingança.</div><div><br /></div><div>Ismael – Só que o mundo não é só feito de belezas não, existe muita tragédia nesse mundo. Semana passada mesmo vi um jacaré comer uma pobre capivara, foi horrível, me causou desprezo pelo jacaré e uma grande revolta. </div><div><br /></div><div>Sambadad – O que você almoçou hoje?</div><div><br /></div><div>...eu sabia que havia comido a galinhada que sobrou de sábado e me calei.</div><div><br /></div><div>Sambadad - Podemos encontrar muita beleza no processo em que milhões de vidas serviram para alimentar a sua vida.</div><div><br /></div><div>Ismael – Me parece injusto, eu haverei de comer milhares de frangos e quando morrer nenhum frango me comerá.</div><div><br /></div><div>Sambadad – Não se iluda, você só chegou até aqui por que um ciclo de indivíduos que se alimentaram de diversas outras vidas como alimento te geraram, e você será devorado também por diversas outras vidas, numa corrente longa e bela. </div><div><br /></div><div>Ismael – Ainda não consigo entender a beleza disso tudo.</div><div><br /></div><div>Sambadad - No passado diversos seres se alimentaram de outros seres, isso é motivo de honra e celebração.</div><div>Até onde sei, seus pais te ensinaram a agradecer a comida que come, certo?</div><div><br /></div><div>Ismael – sim, sou descendente de japoneses, falo Itadakimasu a cada refeição, num ato de humildade e celebração.</div><div><br /></div><div>Sambadad – Exato!</div><div><br /></div><div>No futuro a sua morte servirá de alimento para milhões de outras formas de vida, isso é motivo de honra e celebração.</div><div><br /></div><div>Há bilhões de anos, nosso planeta tem testemunhado uma inter-relação profunda entre todas as formas de vida, essa intrincada teia de conexões é o que sustenta a harmonia e a evolução contínua da vida na Terra, desde o nascimento até a morte, e através da alimentação, cada organismo desempenha um papel vital nesse sistema integrado. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNeeajTDTD0bc6MCuLwjOwCMjKxlVUIEV79gMSvHbxhCz5zJnizaTyJjjvGCCghIY2ppWVC7OE6F-BgDGwlSQZAHE2ejBAGd7uaXRjospoA91ffQikhx1KGQuuaUga8yr-gCiUZJIZTGkuH30p967htWZ-y38ACAUFrfNi6OqQRm5HQiN_njPH6cHKcZk/s2448/IMG_6858.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2448" data-original-width="2448" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNeeajTDTD0bc6MCuLwjOwCMjKxlVUIEV79gMSvHbxhCz5zJnizaTyJjjvGCCghIY2ppWVC7OE6F-BgDGwlSQZAHE2ejBAGd7uaXRjospoA91ffQikhx1KGQuuaUga8yr-gCiUZJIZTGkuH30p967htWZ-y38ACAUFrfNi6OqQRm5HQiN_njPH6cHKcZk/w640-h640/IMG_6858.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Luiz Pagano sentado em silêncio, a beira do Rio Tapajós</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjK_iQbqZTSCzm43g2mYl-qhckWg-n532pYJ6gMSSycLyQQXljQo0dr9CBFZB9tWR6wMevYiqjLgGxHTy8KhYpLO9TKyWwn_NpXvaOyhqE-FYNl8gwEsNobLKoCPesEnxQwmx3x0nkGBLFbFoten2_cVBu5Tgy1See2iuP_eCyNNSLwhnU6prOJ1Fv2KVU" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="11" data-original-width="9568" height="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjK_iQbqZTSCzm43g2mYl-qhckWg-n532pYJ6gMSSycLyQQXljQo0dr9CBFZB9tWR6wMevYiqjLgGxHTy8KhYpLO9TKyWwn_NpXvaOyhqE-FYNl8gwEsNobLKoCPesEnxQwmx3x0nkGBLFbFoten2_cVBu5Tgy1See2iuP_eCyNNSLwhnU6prOJ1Fv2KVU" width="320" /></a></div></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Além da alimentação, a intenção entre os seres vivos desempenha um papel crucial na interação e na compreensão mútua.</div><div><br /></div><div>A vida começa com a concepção e nascimento, o momento inicial da vida, que chamaremos de EVENTO NÚMERO UM, em que novos seres são trazidos à realidade existencial. Cada organismo, desde o menor inseto até o ser humano, é resultado de um ciclo de vida, doravente chamado de EVENTO NÚMERO DOIS, contínuo de eventos que após o nascimento, tende-se a interagir com outros seres e alimentar-se de outras vidas, processo no qual a morte de um indivíduo, EVENTO NÚMERO TRÊS, dá origem à vida de outro, em um interminável tecido de acontecimentos. </div><div><br /></div><div>Essa interconexão entre a morte e o nascimento cria um equilíbrio essencial para a sobrevivência dos ecossistemas. </div><div><br /></div><div>Uma vez que passou pela FASE UM, ninguém escapa da longa e boa FASSE DOIS e da curta e cruel FASE TRÊS</div><div><br /></div><div>Na perspectiva da dinâmica do planeta integrado, o ciclo de vida em que você se torna alimento para o predador pode ser visto como parte essencial e natural do equilíbrio e da interconexão do ecossistema. Embora possa parecer triste do ponto de vista humano, é uma manifestação do fluxo contínuo de energia e matéria que sustenta a vida no planeta.</div><div><br /></div><div>Nessa dinâmica, reconhecemos que todas as formas de vida estão interligadas e dependem umas das outras para sua sobrevivência. O predador que, em determinado momento da vida, pode até ter te observado com carinho, tem sua própria necessidade de se alimentar para sobreviver e continuar sua existência. Existem vários relatos de tigres e leões que foram criados ‘carinhosamente’ em zoológicos ou circos, más que em determinado momento, mataram e devoraram seus tutores.</div><div><br /></div><div>Quando isso acontece, ao se tornar alimento para os animais após sua morte, você se torna parte do ciclo nutritivo, alimentando outros seres vivos e contribuindo para o equilíbrio do ecossistema.</div><div><br /></div><div>Essa perspectiva ressalta a importância de cada organismo desempenhar seu papel na teia da vida. Embora do ponto de vista humano possa parecer triste ou angustiante ser predado e servir de alimento para outros seres, é uma parte intrínseca do funcionamento do planeta, onde a morte de um organismo se transforma em vida para outros.</div><div><br /></div><div>Essa visão mais ampla e integrada permite apreciar a beleza e a harmonia do sistema natural, mesmo que algumas interações possam parecer cruéis ou tristes em um contexto humano. Ela nos lembra que a vida é um ciclo contínuo de nascimento, morte e renovação, em que cada ser desempenha um papel importante para manter a dinâmica e a sustentabilidade do planeta.</div><div><br /></div><div>Ismael – que dizer então que, se eu não for devorado por um leão ou um tigre, eu certamente serei devorado por dípteras, clostridium e espergillus... milhões deles.</div><div><br /></div><div>Sambadad – Exato!</div><div><br /></div><div>Embora possamos sentir emoções mistas em relação a essas situações, a dinâmica do planeta integrado nos convida mais do que a aceitar e encontrar significado em cada aspecto desse ciclo de vida, e por fim, nos sentirmos honrados e parte da linda teia do planeta.</div><div><br /></div><div>Por outro lado, dentro da mesma perspectiva da dinâmica do planeta integrado, o ciclo de vida em uma fazenda onde animais são criados com amor pelo fazendeiro pode ser visto como uma manifestação do equilíbrio e da interdependência entre as espécies. Embora a morte desses animais seja inevitável e possa ser vista como triste do ponto de vista humano, ela desempenha um papel importante para a sustentabilidade do sistema e o bem-estar da família do fazendeiro, bem como da comunidade a que eles servem.</div><div><br /></div><div>Dentro dessa teoria, podemos considerar que os animais criados com amor pelo fazendeiro possam desenvolver um senso de conexão e confiança com ele, FASE DOIS. Eles podem experimentar uma vida confortável e segura, sendo cuidados e alimentados adequadamente, tal relação de afeto entre o fazendeiro e os animais pode gerar uma sensação de bem-estar e qualidade de vida para ambos os lados.</div><div><br /></div><div>Más, quando chega o momento da morte desses animais, FASE TRÊS, eles se tornam alimento para a família do fazendeiro. Nesse contexto, a teoria do planeta integrado valoriza a gratidão e o reconhecimento da importância desse ciclo de vida. Os animais, ao cumprir seu papel de fornecer alimento para o fazendeiro e sua família, contribuem para a subsistência e o sustento daqueles que os criaram com amor e cuidado, tanto quanto o fazendeiro servirá de alimento aos seres vivos do cemitério, a 500m de sua casa.</div><div><br /></div><div>Ismael - Quer gostemos ou não, essa perspectiva enxerga o ciclo da vida e a morte dos animais como um aspecto natural e necessário para a continuidade da existência. </div><div><br /></div><div>Sambadad – E belo!</div><div><br /></div><div>Ismael – Acho que entendi. Caso tivessem consciência, os animais que são criados com amor pelo fazendeiro podem encontrar um senso de propósito e significado ao servirem como fonte de alimento para a família, sabendo que estão contribuindo para a sobrevivência e o bem-estar daqueles que cuidaram deles, e assim também devemos agir, sendo gratos aos seres que restituirão nossa matéria a novas formas de vida.</div><div><br /></div><div>Sambadad – Está começando a pegar o espírito da coisa...</div><div><br /></div><div>Ismael - Embora esse conceito possa ser desafiador para algumas pessoas, a teoria do planeta integrado...</div><div><br /></div><div>Sambadad – ‘Dinamica!’, isso não é uma ‘Teoria, isso de fato acontece, ou você tem duvidas que se alimenta e será alimento?</div><div><br /></div><div>Nesse exato momento ácaros estão devorando peles mortas de suas pálpebras.</div><div><br /></div><div>Ismael – credo!!!</div><div><br /></div><div>Sambadad - A questão da maior beleza do planeta integrado em comparação com as religiões criadas pelo homem, envolve tanto elementos filosóficos quanto científicos, tentarei abordar essa questão de maneira abrangente, considerando diferentes perspectivas.</div><div><br /></div><div>A teoria do planeta integrado, como você gosta de chamar, nos mostra a incrível interconexão e harmonia da vida na Terra, ela revela a complexidade dos ecossistemas e como cada organismo desempenha um papel fundamental nessa teia da vida. Essa visão pode inspirar um senso de admiração pela natureza e pelo equilíbrio delicado que sustenta a diversidade.</div><div><br /></div><div>Ao observarmos a interação entre os seres vivos e a forma como a morte de um organismo contribui para a vida de outros, somos confrontados com a noção de ciclo contínuo e renovação da matéria e da energia. Essa perspectiva pode ser interpretada como uma forma de continuidade da existência, em que cada indivíduo se torna parte de um todo maior, perpetuando sua energia e nutrientes em novas formas de vida. </div><div><br /></div><div>Aqui encontramos um eco do conceito de vida após a morte, mas em uma perspectiva mais ampla e conectada ao funcionamento dos ecossistemas.</div><div><br /></div><div>Ismael – então respondendo a minha pergunta que fiz a uma hora atrás, existe vida apos a morte, certo?</div><div><br /></div><div>Sambadad – A resposta é..... 12 minutos.</div><div><br /></div><div>Ismael – oi??</div><div><br /></div><div>Sambadad – 12 minutos, você perguntou a 12 minutos atrás e não a uma hora.</div><div><br /></div><div>Ismael se descontrai e ri pela primeira vez, com vontade “eu pensei que 12 minutos tivesse algo a ver com a resposta”.</div><div><br /></div><div>Sambadad – Sim, existe a vida após a morte, mas não da forma que você acha.</div><div><br /></div><div>Ismael – Eu me considero um omnireligioso, ou seja, eu acredito em todas as religiões posto que todas elas existem, no entanto não sigo nenhuma com afinco.</div><div><br /></div><div>Eu acredito que se um cristão morrer, ele realmente irá para o céu. Se um budista morrer, reencarnará... aquilo que o homem acredita que vai acontecer é o que vai acontecer.</div><div><br /></div><div>Sambadad – Parabéns! É uma bela crença.</div><div><br /></div><div>É importante notar que essa perspectiva, embora bela e intrigante, é baseada em observações científicas e no entendimento atual da biologia e da ecologia. </div><div><br /></div><div>Não é uma religião, cada qual com sua linda temática.</div><div><br /></div><div>A idéia de que nossa consciência possa permanecer viva ou ser transformada em outras formas de vida após a morte é um tema complexo que transcende a compreensão científica e filosófica atual. A ciência ainda está explorando os mistérios da consciência e da natureza da vida, e não há evidências científicas sólidas que sustentem essa possibilidade.</div><div><br /></div><div>Por outro lado, as religiões frequentemente tratam da questão da vida após a morte de uma perspectiva espiritual e metafísica, abordam a existência de uma alma ou uma essência que transcende o corpo físico e continua a existir após a morte, baseadas em tradições religiosas, ensinamentos espirituais e experiências pessoais de fé e devoção.</div><div><br /></div><div>No entanto, é importante notar que as crenças religiosas e os aspectos espirituais não são necessariamente incompatíveis com a ciência. Embora não haja provas científicas que sustentem as alegações específicas sobre a vida após a morte presentes em algumas religiões, a ciência em si não pode afirmar ou negar a existência de fenômenos além do alcance de sua metodologia.</div><div><br /></div><div>Em última análise, a questão da vida após a morte é um território em que a ciência e a religião muitas vezes seguem caminhos separados, cada abordagem busca compreender diferentes aspectos da existência humana e oferece perspectivas e respostas diferentes para questões complexas. A ciência se baseia na observação e na investigação empírica, enquanto as religiões oferecem narrativas e sistemas de crenças que transcendem os limites da ciência.</div><div><br /></div><div>Enfim, a beleza da Teoria... quero dizer, dinâmica do planeta integrado e a complexidade dos ecossistemas podem nos inspirar a apreciar a vida e a interdependência de todas as formas de vida. Essa perspectiva pode nos levar a uma maior consciência e responsabilidade em relação ao nosso papel como seres humanos no cuidado e na preservação do planeta e das suas diversas formas de vida.</div><div><br /></div><div><b>4 - A ‘Teoria’ do Planeta integrado</b></div><div><br /></div><div>A teoria do planeta integrado pode ser vista como um ponto intermediário entre a ciência e a religião, incorporando elementos de ambos, mas sem se enquadrar completamente em nenhuma das categorias. Essa perspectiva não se limita estritamente ao método científico nem adere a um sistema religioso específico, mas busca integrar aspectos da compreensão científica e da busca espiritual.</div><div><br /></div><div>Enquanto a ciência procura explicar o funcionamento do mundo natural com base em observações, experimentos e análises objetivas, a teoria do planeta integrado abraça essa compreensão científica para fornecer uma visão mais abrangente e holística da vida e do universo. Ela reconhece as leis físicas e os processos naturais que governam o funcionamento do planeta e a interconexão de todas as formas de vida.</div><div><br /></div><div>Ismael – Acho que entendi..., acreditar que minha alma se reencarnará em outro corpo, como no caso dos budistas, muitas e muitas vezes, faz sentido, mas não é ciência, não posso comprovar pelos crivos de teorização experimentação e replicação de experimentos, como nos métodos científicos. </div><div><br /></div><div>Sambadad – Exato! o mecanismo de consciência individual, imortal e seqüencial é um conceito ao qual você ainda não está preparado para entender, da mesma forma que a ameba pode ate perceber a sombra de uma ponte sobre seu lago, mas está totalmente incapacitada cognitivamente para perceber que aquela estrutura enorme foi concebida e construída por homens para atravessarem o rio e manifestar belezas arquitetônica.</div><div><br /></div><div>Ismael – Curioso, Me lembro agora que Leonardo Da Vinci, um dos homens mais inteligentes que já viveram nesse planeta, buscava a sede da alma no corpo humano. Naquela época nem mesmo se conhecia os circuitos de neurônios e suas atividades bioelétricas. </div><div>Hoje a inteligência social evoluiu a ponto de considerarmos essa busca infrutífera como ingenuidade do gênio. </div><div>Compreendemos que tal empreitada seria comparável a desmontar um celular para tentar encontrar a pessoa que fala através dele nos circuitos.</div><div><br /></div><div>Sambadad – Isso!! Você aprende rápido os conceitos.</div><div><br /></div><div>Ao mesmo tempo, a dinâmica do planeta integrado transcende o escopo estritamente científico, pois também busca abordar as necessidades espirituais e a busca por significado e conexão com algo maior do que nós mesmos. Ela convida os indivíduos a contemplar a grandiosidade do mundo natural, a maravilha dos mistérios cósmicos e a importância de todas as formas de vida no planeta.</div><div><br /></div><div>Embora a dinâmica do planeta integrado possa não ser reconhecida como uma ciência estabelecida no sentido tradicional, ela oferece uma abordagem mais abrangente e inclusiva, permitindo que os indivíduos explorem e encontrem um equilíbrio pessoal entre a compreensão científica do mundo e a busca por significado e conexão espiritual.</div><div><br /></div><div>Portanto, a dinâmica do planeta integrado não se enquadra perfeitamente nas categorias de ciência ou religião, mas busca ser um ponto intermediário que reconhece a importância de ambas as perspectivas. Ela convida as pessoas a considerarem a interconexão de todas as coisas, a explorarem os mistérios do universo e a encontrarem um senso de maravilha e significado tanto nas descobertas científicas quanto nas dimensões espirituais da existência.</div><div><br /></div><div><b>5- Fuga do Antropocentrismo</b></div><div><br /></div><div>Numa crítica filosófica e teosófica, é possível argumentar que algumas religiões possuem uma postura antropocêntrica, dando maior importância ao ser humano em relação às outras espécies e ao meio ambiente, ignorando a interdependência de todos os seres vivos que nos fizeram chegar ao estágio evolutivo equilibrado que encontramos, 4,5 bilhões de anos desde o surgimento da vida, e a importância de uma abordagem holística para entender e preservar a vida na Terra no futuro.</div><div><br /></div><div>Ao considerar essa perspectiva, cabe perguntar se as religiões, em sua forma atual, abordam adequadamente questões relacionadas à diversidade de gêneros e espécies. Alguns argumentariam que, por suas origens históricas e culturais, muitas religiões refletem os valores e as estruturas sociais de seu tempo, que são anacrônicos para os dias atuais e que podem preservar essa visão antropocêntrica de tempos passados.</div><div><br /></div><div>No entanto, é importante destacar que nem todas as religiões compartilham da mesma abordagem antropocêntrica e que existem diferentes interpretações e práticas dentro de cada tradição religiosa. Além disso, ao longo do tempo, as religiões têm evoluído e se adaptado às mudanças sociais e culturais, permitindo uma maior compreensão e inclusão de outras formas de vida.</div><div><br /></div><div>É reconhecido que algumas correntes religiosas modernas têm adotado uma postura mais ecológica, destacando a importância de cuidar do meio ambiente e de todas as formas de vida. Essas abordagens buscam integrar a ética ambiental e a preocupação com a diversidade de gêneros e espécies em sua visão de mundo.</div><div><br /></div><div>Na filosofia do planeta integrado, o antropocentrismo dá lugar a uma visão mais holística e inclusiva, na qual as belezas e importâncias de outras formas de vida no planeta são reconhecidas e valorizadas. </div><div><br /></div><div>Essa abordagem vai além do benefício direto do ser humano e considera a interdependência de todas as espécies e ecossistemas como parte integrante de um todo complexo.</div><div><br /></div><div>Ao adotar essa filosofia, as religiões deixariam de ser exclusivamente focadas nos benefícios e interesses humanos, ampliando sua visão para abraçar a diversidade e a interconexão de todas as formas de vida. Isso implica reconhecer e apreciar as belezas, os valores e os papéis desempenhados por outras espécies e ecossistemas no equilíbrio e na sustentabilidade do planeta.</div><div><br /></div><div>Dessa forma, a adoção da filosofia do planeta integrado na religião permitiria uma perspectiva mais abrangente e compassiva, na qual o ser humano se vê como parte de um todo maior, compartilhando o planeta com outras formas de vida e reconhecendo a importância de respeitar e preservar a diversidade e a harmonia do ecossistema global.</div><div><br /></div><div>Ismael – Por isso então o Pajé me pareceu tão trivial?</div><div><br /></div><div>Sambadad – Não confunda as coisas, é importante reconhecer que existe um histórico de preconceito em relação aos povos indígenas, em que foram injustamente considerados inferiores às sociedades ocidentais civilizadas. No entanto, hoje em dia, há um crescente reconhecimento da importância dos conhecimentos tradicionais e da harmonia com a natureza presentes nas culturas indígenas, como é o caso dos Yanomâmis.</div><div><br /></div><div>Os Yanomâmis são um povo indígena que vive na região amazônica, principalmente no Brasil e na Venezuela. Eles possuem uma profunda compreensão e conexão com o meio ambiente, valorizando a preservação da natureza, a sustentabilidade e o equilíbrio ecológico.</div><div><br /></div><div>Uma característica notável da vida Yanomâmi é a sua relação amorosa com a natureza. Eles compreendem a interdependência entre os seres vivos e o meio ambiente, estendendo o amor não apenas aos seres humanos, mas também às plantas, aos animais e até mesmo às pedras. As mulheres Yanomâmis, por exemplo, têm o belo costume de oferecerem seus seios para que macacos e pacas possam mamar junto com seus próprios bebês.</div><div><br /></div><div>Além disso, os Yanomâmis têm um estilo de vida mais integrado com a natureza, produzindo significativamente menos lixo em comparação com sociedades consideradas mais "civilizadas". Eles possuem práticas sustentáveis, utilizam os recursos naturais de forma consciente e possuem uma relação de respeito e cuidado com o ambiente ao seu redor.</div><div><br /></div><div>Essas perspectivas indígenas nos convidam a refletir sobre nosso modo de vida e aprender com essas culturas. Embora não seja viável abandonar completamente nossa evolução e modo de vida atual para viver como indígenas, podemos buscar uma evolução que integre o conhecimento tradicional e a sabedoria ancestral em uma abordagem sustentável e consciente para o futuro. Assim, poderemos valorizar e preservar a natureza, respeitar todas as formas de vida e alcançar um equilíbrio entre o progresso e a preservação ambiental.</div><div><br /></div><div>Ismael - Devemos então abandonar tudo o que conquistamos ara viver como os índios?</div><div><br /></div><div>Sambadad – Agora você esta duplamente equivocado – primeiro....‘Indígenas’, o termo ‘índio’ é ofensivo.</div><div><br /></div><div>Ismael – me desculpe.</div><div><br /></div><div>Sambadad – Segundo, você está equivocado ao afirmar que devemos abandonar as conquistas e avanços alcançados pelas sociedades civilizadas para viver como indígenas. Cada civilização tem suas próprias realizações e contribuições para o progresso humano, seja na ciência, tecnologia, medicina, educação, entre outros campos.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmWeISAmm2385tivClBjvv20DTY3dZAx-lCwgMiuHH_Lf4WZqS9QOwbUeXB3mgke-pht4K40GwkpqN_LiK4_5WyRCqdJrxz6VIS31M1EvQMm41QIoXRdzj4pGUPGSW2IGGdBS1DN8WzEaZscifJc2rTzQRCX-MN7aVWHXnWBQYZaCDRQR_EL5mIAbVjQ8/s703/Santarem%2015%20de%20maio%20de%202014.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="703" data-original-width="643" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmWeISAmm2385tivClBjvv20DTY3dZAx-lCwgMiuHH_Lf4WZqS9QOwbUeXB3mgke-pht4K40GwkpqN_LiK4_5WyRCqdJrxz6VIS31M1EvQMm41QIoXRdzj4pGUPGSW2IGGdBS1DN8WzEaZscifJc2rTzQRCX-MN7aVWHXnWBQYZaCDRQR_EL5mIAbVjQ8/w586-h640/Santarem%2015%20de%20maio%20de%202014.png" width="586" /></a></div><div><br /></div><div>A ideia de evoluir a sociedade aproveitando o melhor dos dois mundos é bastante relevante. Para dar os próximos passo evolutivos do planeta temos que aprender com os conhecimentos e práticas tradicionais indígenas, como a valorização da natureza, a sustentabilidade e a harmonia com o meio ambiente, e incorporar esses aspectos em nossa forma de vida atual.</div><div><br /></div><div>Isso implica em adotar uma abordagem mais consciente e sustentável, onde consideramos o impacto de nossas ações no meio ambiente e nas futuras gerações. Podemos buscar soluções inovadoras que combinem os avanços científicos e tecnológicos com o respeito ao meio ambiente e a busca por uma sociedade mais equilibrada e harmoniosa.</div><div><br /></div><div>Ao integrar o melhor dos dois mundos, podemos promover um estilo de vida mais consciente, valorizando a natureza, respeitando as diferentes culturas e buscando um equilíbrio entre o progresso material e o bem-estar coletivo.</div><div><br /></div><div>Espero que essas perspectivas indígenas convidem você a refletir sobre o modo de vida que leva e aprender com essas culturas. Embora não seja viável abandonar completamente a vossa evolução e modo de vida atual para viver como indígenas, vocês podem buscar uma evolução que integre o conhecimento tradicional e a sabedoria ancestral em uma abordagem sustentável e consciente para o futuro. De forma a valorizar e preservar a natureza, respeitar todas as formas de vida e alcançar um equilíbrio entre o progresso e a preservação ambiental.</div><div><br /></div><div><b>6- Alimentação e Interação</b></div><div><br /></div><div>Ismael – Eu já venho fazendo isso, me inspiro nos colegas indígenas. Não como mais biscoitos e procuro não colocar tanto açúcar nas coisas. Baseio minha alimentação nos elementos naturais que encontramos aqui próximo ao rio.</div><div><br /></div><div>Sambadad – Excelente noticia Ismael, a alimentação desempenha um papel central na FASE DOIS, manutenção desse sistema integrado através da cadeia alimentar, os seres vivos obtêm os nutrientes e a energia necessários para sobreviver. </div><div><br /></div><div>É interessante observar que, embora diferentes espécies tenham necessidades alimentares distintas, existe uma dependência mútua que sustenta a teia da vida. Os organismos se alimentam uns dos outros, garantindo a continuidade do ciclo de vida e a preservação do equilíbrio dos ecossistemas.</div><div><br /></div><div>Espero que tenha aprendido com seus amigos indígenas também a se comunicar com os animais e plantas.</div><div><br /></div><div>Ismael – até honrar e ver beleza no ciclo de vida e morte, vá lá...más conversar com animais e plantas...Isso já está me parecendo loucura de mais</div><div><br /></div><div>Sambadad – Hahahaha.... é melhor que comece a pensar no assunto, a comunicação desempenha um papel fundamental na coexistência e no entendimento entre as espécies. Embora o grau de comunicação possa variar, é inegável que os seres vivos se comunicam de várias maneiras. Os seres humanos desenvolveram uma linguagem complexa, permitindo-os interagir e compreender uns aos outros em um nível avançado por meio de ondas sonoras na atmosfera.</div><div><br /></div><div>No entanto, também somos capazes de estabelecer conexões e entender outros seres vivos em diferentes graus. Por exemplo, cães e humanos estabelecem uma comunicação peculiar, baseada em expressões faciais, linguagem corporal e vocalizações.</div><div><br /></div><div>Pode-se argumentar que um planeta evoluído é aquele no qual consegue-se comunicar efetivamente com outras espécies, assim como adaptamos melhor nossa relação de nascimento, alimentação e morte à dinâmica do planeta. </div><div><br /></div><div>Essa evolução envolveria o desenvolvimento de uma consciência mais profunda sobre nosso papel como integrantes desse sistema planetário interdependente. Seria uma abordagem que reconhece a importância de cuidar do nosso meio ambiente, de preservar a biodiversidade e de respeitar todas as formas de vida.</div><div><br /></div><div>À medida que continuamos a explorar e compreender as complexidades do sistema integrado entre a vida no planeta, torna-se cada vez mais evidente que a interdependência entre todas as formas de vida é essencial para a sustentabilidade e a evolução contínua. Ao reconhecer e valorizar nossa conexão com a natureza, podemos aspirar a uma coexistência harmoniosa, onde a comunicação e a compreensão entre as espécies são aprimoradas. Um planeta evoluído seria aquele em que os seres humanos buscam estabelecer uma comunicação mais profunda e empática com os outros seres vivos.</div><div><br /></div><div>Para alcançar essa evolução, é essencial adotar uma abordagem de respeito e cuidado para com todas as formas de vida. Isso envolve reconhecer os direitos e as necessidades dos animais, das plantas e de outros seres vivos que compartilham nosso planeta. Significa agir de forma responsável, garantindo a conservação dos ecossistemas e protegendo a biodiversidade.</div><div>Além disso, a educação desempenha um papel crucial na construção desse relacionamento aprimorado. É fundamental promover uma consciência ambiental desde cedo, ensinando às gerações futuras a importância de coexistir de forma sustentável com o meio ambiente e de valorizar todas as formas de vida.</div><div><br /></div><div>Então, um planeta evoluído seria caracterizado por uma mudança de paradigma, em que a interconexão entre todos os seres vivos é valorizada e priorizada. Seria um lugar onde a comunicação entre as espécies é incentivada e explorada, permitindo-nos compreender e respeitar melhor as necessidades e os comportamentos dos outros seres vivos.</div><div><br /></div><div>Ao desenvolver essa compreensão e integração, poderíamos promover a conservação dos ecossistemas, mitigar os impactos negativos das atividades humanas sobre o meio ambiente e alcançar um equilíbrio sustentável entre o crescimento humano e a preservação da natureza.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNkkBiQxUOJFIqkv9qseeG8sdUAb9iGwoN-gkLYyKt25_RhTvXu3j2WR9e0O4cwwvC_LIakXg6qsdTJcNJcXwgTLJKEvdcKM8tHoq90GThYPbOVRp-WGAO3c4JIHbiHNb_FjX_eUqWfPfDnvVB_enfOVgl1rzWX6GH1nbNN7zrdU8RdSekMzkfm3YKiUs/s790/Luiz%20Pagano%20nadando%20no%20rio%20tapajos.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="641" data-original-width="790" height="520" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNkkBiQxUOJFIqkv9qseeG8sdUAb9iGwoN-gkLYyKt25_RhTvXu3j2WR9e0O4cwwvC_LIakXg6qsdTJcNJcXwgTLJKEvdcKM8tHoq90GThYPbOVRp-WGAO3c4JIHbiHNb_FjX_eUqWfPfDnvVB_enfOVgl1rzWX6GH1nbNN7zrdU8RdSekMzkfm3YKiUs/w640-h520/Luiz%20Pagano%20nadando%20no%20rio%20tapajos.png" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Luiz Pagano nadando no rio Tapajós</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Em suma, a inter-relação planetária, que já dura bilhões de anos, exige que reconheçamos nossa conexão com todas as formas de vida. Ao aprimorar a comunicação e o entendimento mútuo, bem como ao adaptar nossa relação de nascimento, alimentação e morte de maneira sustentável, podemos aspirar a um planeta evoluído, onde a harmonia entre todas as formas de vida seja priorizada e protegida.</div><div><br /></div><div>Além da Terra, acredita-se que existam outros planetas onde a vida possa ter surgido e evoluído. Esses planetas podem variar em diferentes graus de evolução, dependendo das interações de alimentação, interação cognitiva e comunicação entre as espécies.</div><div><br /></div><div>Ismael – Peraí...você não deveria saber se existe veida fora da terra?</div><div><br /></div><div>Sambadad – Eu sou mais evoluído que você, más estou longe de conhecer os mistérios do universo, .... e....</div><div><br /></div><div>Ismael - .e.....</div><div><br /></div><div>Sambadad – E mesmo se eu soubesse, talvez eu não tenha autorização de te dizer, hahahaha.</div><div><br /></div><div>Ismael – É melhor mesmo não me falar nada sobre isso, esse papo todo já está suficientemente novo para mim. Tem até escala de mais e menos evolído...</div><div><br /></div><div>Sambadad – hahahaha!! - continuando,... Isso, tem escala mesmo...</div><div><br /></div><div>Os graus de evolução são bem complexos, más vou tentar resumir para você numa escala de uma a dez, tala qual seus dedos das mão.</div><div><br /></div><div>Ismael – Eu posso ser menos instruído que você, más não sou idiota – eu sei o que uma escala.</div><div><br /></div><div>Sambadad – Me perdoe Ismael, não quis te ofender, não sou perfeito...alias , ninguém é...</div><div><br /></div><div>Bom, vamos lá...</div><div><br /></div><div>Quando um planeta acaba de passar pelo surgimento da sopa orgânica fundamental para a vida, ele pode ser classificado como um planeta de categoria 1. Nesse estágio inicial, as interações de alimentação e a interação cognitiva entre os seres vivos ainda estão em desenvolvimento. A comunicação entre as espécies pode ser limitada, com um grau de entendimento relativamente baixo. Por outro lado, imagine um planeta onde todos os seres vivos se comunicam de forma excepcional, com um grau de comunicação avaliado em 10. </div><div><br /></div><div>Nesse cenário, a interação cognitiva entre as espécies é altamente avançada, permitindo um entendimento profundo e uma cooperação harmoniosa. Além disso, a interação do ciclo de alimentação, vida e morte também é perfeitamente equilibrada, com um grau de interação avaliado em 10. Nesse planeta, todas as formas de vida se beneficiam de uma comunicação sofisticada e de uma compreensão mútua, garantindo a continuidade harmoniosa do ciclo de vida.</div><div><br /></div><div>Essa perspectiva amplia nossa visão sobre a diversidade e os estágios de evolução possíveis em outros planetas que possam abrigar vida. Cada planeta pode ter sua própria trajetória evolutiva, com diferentes níveis de interações de alimentação, comunicação e interação cognitiva entre as espécies.</div><div><br /></div><div>À medida que exploramos e pesquisamos a existência de vida além da Terra, é importante considerar que nossa compreensão desses estágios de evolução em outros planetas ainda é limitada. No entanto, a ideia de diferentes graus de evolução nas interações de alimentação, comunicação e ciclo de vida pode nos ajudar a imaginar a diversidade de ecossistemas possíveis em nosso vasto universo.</div><div><br /></div><div>Em resumo, à medida que consideramos a existência de vida além da Terra, devemos estar abertos à possibilidade de planetas em diferentes estágios de evolução. Desde planetas recém-formados com interações iniciais até planetas onde a comunicação e a interação entre as espécies são altamente avançadas, cada cenário pode revelar uma rica tapeçaria de vida e interdependência.</div><div><br /></div><div><b>7- Graus de interação </b></div><div><br /></div><div>Os níveis da escala de evolução dos planetas:</div><div><br /></div><div>0 - Planeta sem vida: Nesse estágio, o planeta não possui nenhuma forma de vida, sendo caracterizado pela ausência total de organismos vivos;</div><div><br /></div><div>1 - Planeta com surgimento de vida e primeiras interações: Nesse estágio, a vida surge no planeta, seja por meio de processos biológicos ou químicos. As primeiras formas de vida interagem entre si, envolvendo processos básicos como alimentação, reprodução e morte;</div><div><br /></div><div>2 - Planeta com diversidade de vida: Nesse estágio, a vida no planeta se diversifica, resultando em uma ampla variedade de espécies e ecossistemas. A interação entre diferentes formas de vida começa a moldar o equilíbrio ecológico do planeta;</div><div><br /></div><div>3 - Planeta com comunicação elementar: Nesse estágio, algumas formas de vida desenvolvem mecanismos básicos de comunicação, permitindo interações simples entre indivíduos da mesma espécie. Isso pode incluir sinais químicos, sonoros ou visuais para transmitir informações simples, como alerta de perigo ou atração para acasalamento;</div><div><br /></div><div>4 - Planeta com comunicação limitada: Nesse estágio, as espécies no planeta são capazes de se comunicar dentro de seus grupos, mas o entendimento entre diferentes espécies é restrito. Cada grupo desenvolve sua própria linguagem e meios de comunicação, o que limita a interação entre eles;</div><div><br /></div><div>5 - Planeta com comunicação restrita a uma espécie: Nesse estágio, as espécies dentro do planeta conseguem se comunicar bem entre si, mas não entendem as outras espécies presentes. Cada espécie possui sua própria linguagem complexa e sofisticada, permitindo uma comunicação eficaz dentro de seu grupo;</div><div><br /></div><div>6 - Planeta com comunicação entre espécies selecionadas: A Terra é um planeta de sexto estagio!</div><div><br /></div><div>Nesse estágio, algumas espécies conseguem entender e se comunicar com outras espécies específicas. Na Terra, os seres humanos começaram a compreender a linguagem e os padrões de comunicação de outras espécies de animais, como abelhas, cães, golfinhos e baleias; bem como de fungos, como as composições de música de Paul Stamets com eletrodos em fungos, e a compreensão das elaboradas redes miceliais subterrâneas. No entanto, a comunicação entre diferentes grupos de espécies ainda é bem limitada;</div><div><br /></div><div>7 - Planeta com comunicação ampla entre espécies: Nesse estágio, muitas espécies desenvolveram a capacidade de se comunicar entre si, permitindo uma troca significativa de informações e uma interação mais avançada. As barreiras lingüísticas entre espécies foram superadas, possibilitando um entendimento mais profundo e uma colaboração mais ampla;</div><div><br /></div><div>8 - Planeta com comunicação abrangente e interações sustentáveis: Nesse estágio, a maioria das espécies no planeta é capaz de se comunicar e entender umas às outras. A comunicação abrange uma ampla gama de espécies, permitindo uma cooperação generalizada e interações sustentáveis. A compreensão mútua e a colaboração são fundamentais para a harmonia e o equilíbrio do planeta;</div><div><br /></div><div>9 - Planeta com comunicação avançada e harmonia interespécies: Nesse estágio, a comunicação entre espécies atinge um nível avançado. As diferentes formas de vida no planeta são capazes de se comunicar de maneira sofisticada, compreendendo e trocando informações complexas. Essa comunicação avançada permite uma cooperação profunda e uma colaboração harmoniosa entre as espécies. Há um senso de consciência coletiva e respeito mútuo, resultando em uma harmonia interespécies, onde cada organismo contribui para o bem-estar do planeta como um todo;</div><div><br /></div><div>10 - Planeta senciente e interconectado: Nesse estágio máximo de evolução, o próprio planeta se torna senciente, adquirindo uma forma de consciência. O planeta é capaz de se comunicar verbalmente com todas as formas de vida que o habitam, seja por meio de vibrações sonoras na atmosfera, telepatia ou outras formas avançadas de comunicação. Existe uma compreensão profunda e interconexão entre todas as espécies, permitindo uma colaboração harmônica e um equilíbrio perfeito.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXGCGOgTwYGhqLvPR3-v3JJSCvBJTd3zk2FigdEtjrIP4wyofIdcHVm-7CQuY9roXT0u6zD6rkGvfFR9kUgyaV0I4Fx4NGfaSycPP7Q2NzL2SR9qmRW_E17cfU8_0aCvgCXj8uwK2LVq_pRGJHX7WT26hOQ9389HqySsxKGTaniYVktnutkp29cGRZ0mE/s629/Imensida%CC%83o%20do%20rio%20Amazonas%20e%20Tapajo%CC%81s.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="568" data-original-width="629" height="578" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXGCGOgTwYGhqLvPR3-v3JJSCvBJTd3zk2FigdEtjrIP4wyofIdcHVm-7CQuY9roXT0u6zD6rkGvfFR9kUgyaV0I4Fx4NGfaSycPP7Q2NzL2SR9qmRW_E17cfU8_0aCvgCXj8uwK2LVq_pRGJHX7WT26hOQ9389HqySsxKGTaniYVktnutkp29cGRZ0mE/w640-h578/Imensida%CC%83o%20do%20rio%20Amazonas%20e%20Tapajo%CC%81s.png" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Luiz Pagano testando a diferença de temperatura e densidade no encontro entre o rio Tapajós e o rio Amazonas</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>É importante ressaltar que essa escala de evolução dos planetas é puramente especulativa e baseada em conceitos imaginários, como disse anteriormente, atualmente não há evidências científicas que comprovem a existência de planetas em diferentes estágios de evolução como descrito aqui. </div><div><br /></div><div>Ismael – Incrível!! – o que devemos fazer para sairmos do nível 6 e passarmos para o nível 7?</div><div><br /></div><div>Sambadad – Excelente pergunta...</div><div><br /></div><div>Como seguir em frente?</div><div><br /></div><div>Para te dar os passos eu teria que inventar umas coisas.</div><div><br /></div><div>Ismael – como assim?</div><div><br /></div><div>Sambadad – Vamos conceber uma civilização fictícia a assumir que ela exista num futuro próximo ao atual. Podemos chamar essa civilização de "Evoluthia"...</div><div><br /></div><div>Ismael – Péssimo nome...</div><div><br /></div><div>Sambadad – Eu sei... Bom, essa civilização desenvolveu-se em uma tera de nível 7, onde a comunicação entre todas as espécies atingiu níveis avançados. Os Evoluthianos, como são chamados seus habitantes, possuem uma compreensão profunda da interconexão e interdependência de todos os seres vivos em seu ecossistema.</div><div><br /></div><div>Ao longo de sua história, os Evoluthianos exploraram a natureza do universo e desenvolveram um vasto conhecimento científico. Eles descobriram leis físicas e biológicas que governam o funcionamento do mundo natural. Essas descobertas científicas foram amplamente divulgadas e compartilhadas com todas as formas de vida sencientes.</div><div><br /></div><div>Através dessa abordagem científica, os Evoluthianos encontraram respostas para muitas das perguntas que antes eram atribuídas às religiões. Eles compreenderam a origem da vida por meio de processos químicos e biológicos, estudaram a evolução das espécies ao longo do tempo e investigaram a composição do universo.</div><div><br /></div><div>Essa compreensão científica profunda levou os Evoluthianos a adotarem uma mentalidade baseada na busca por evidências, na experimentação e na observação objetiva. Eles valorizam o conhecimento empírico e valorizam o método científico como a melhor forma de entender o mundo ao seu redor.</div><div><br /></div><div>Os Evoluthianos substituíram as antigas crenças religiosas por uma filosofia baseada na ciência e na razão. Eles não adoram divindades ou seguem dogmas religiosos, mas sim buscam entender a natureza através de métodos científicos rigorosos.</div><div><br /></div><div>No entanto, isso não significa que os Evoluthianos tenham perdido o senso de maravilha e admiração pelo mundo natural. Pelo contrário, a ciência fez com que admirassem ainda mais a beleza do cosmos - eles celebram a complexidade e a beleza do universo por meio da exploração científica e da compreensão dos mecanismos que regem a vida.</div><div><br /></div><div>Os Evoluthianos valorizam a preservação do meio ambiente e a busca por um equilíbrio sustentável com seu planeta. Eles reconhecem a importância de cuidar de todas as formas de vida e de garantir a preservação dos ecossistemas que os sustentam.</div><div><br /></div><div>Essa civilização fictícia, os Evoluthianos, encontrou na ciência uma base sólida para substituir as religiões tradicionais. Eles abraçaram a busca pelo conhecimento, a curiosidade científica e a compreensão do mundo natural como uma forma de conectar-se com a grandeza do universo e encontrar significado em suas vidas. Em resumo, eles acabaram com a ciência criada por um gênero e espécie e tornaram a ciência de outras formas de vida universais.</div><div><br /></div><div>Ismael – Eles acabaram com as religiões, para recriar a religião</div><div><br /></div><div> Sambadad – É uma explicação bem simplista, que não reflete a realidade mas pode ficar com o conceito.</div><div><br /></div><div>Ismael, você como um omnireligioso sabe que as religiões criadas pelos homens, são manifestações culturais belas, que não podem ser exterminadas. Pelo contrario, elas devem ser mantidas e cultuadas, pois seu praticante se sente bem em fazê-lo, gerando amor. O amor e o bem estar e fundamental para a evolução da vida.</div><div><br /></div><div>O amor pelas estrelas, por exemplo leva o homem a estudar, a explorar e a criar magia.</div><div><br /></div><div>Ismael – o que quer dizer com isso?</div><div><br /></div><div>O Astronauta, O Astrônomo e O Astrólogo</div><div><br /></div><div>Podemos destacar três personalidades presentes em todos nós, em maior ou menor intensidade - o astrólogo, o astrônomo e o astronauta - representam diferentes abordagens em relação à compreensão do universo e à busca por significado e conexão espiritual.</div><div><br /></div><div>O astrólogo representa a busca por significado e orientação através da interpretação dos corpos celestes e de suas supostas influências sobre os seres humanos. Essa perspectiva nos traz poesia e criatividade, crenças e práticas espirituais, e pode oferecer conforto emocional e um senso de propósito para aqueles que acreditam em suas premissas.</div><div><br /></div><div>O astrônomo, por sua vez, representa a abordagem científica da astronomia. Os astrônomos buscam compreender os corpos celestes e os fenômenos do universo por meio de observações, cálculos e teorias cientificamente fundamentadas. Eles utilizam o método científico para obter conhecimento objetivo sobre o cosmos, investigando as leis físicas e as relações entre os corpos celestes. Essa perspectiva oferece uma compreensão baseada em evidências e uma apreciação pelas maravilhas do universo.</div><div><br /></div><div>Por fim, o astronauta representa a exploração e a experiência direta do espaço. Os astronautas são os indivíduos que têm a oportunidade de viajar além da atmosfera terrestre e testemunhar a vastidão do cosmos em primeira mão, pisar na Lua e coletar pedaços de cometas. A perspectiva do astronauta é de aventura e audácia, inspirando um senso de admiração e conexão com algo maior do que nós mesmos.</div><div><br /></div><div>No contexto do texto, essas três personalidades podem ser consideradas como diferentes abordagens para compreender o mundo e encontrar conforto espiritual. Embora a ciência ofereça uma compreensão mais objetiva e fundamentada do universo, ela não precisa necessariamente excluir a busca por significado e conexão espiritual. </div><div><br /></div><div>A religião tem um papel fundamental na vida do indivíduo e na sociedade, pode fornecer orientação moral, valores éticos, sentido de propósito e conforto espiritual. Através da religião, as pessoas podem encontrar um senso de comunidade, solidariedade e conexão com algo maior do que elas mesmas.</div><div><br /></div><div>No entanto, é igualmente importante reconhecer que, ao longo da história, as diferenças religiosas têm sido fonte de conflitos e divisões. Guerras e conflitos motivados por diferenças religiosas são lamentáveis e causam sofrimento humano desnecessário. É um exemplo de como a interpretação e a prática religiosa podem ser deturpadas ou mal utilizadas, resultando em consequências negativas.</div><div><br /></div><div>É importante lembrar que os problemas associados à religião não são inerentes à própria religião, mas sim às maneiras como ela é interpretada e praticada pelos indivíduos e grupos. A religião pode ser uma força positiva quando usada para promover a paz, a justiça social e o bem-estar coletivo. É responsabilidade dos seguidores religiosos e das comunidades religiosas trabalhar para construir pontes, superar divisões e promover a harmonia entre diferentes religiões e visões de mundo.</div><div><br /></div><div>Curioso saber que os desentendimentos religiosos não são particularidades humanas.</div><div><br /></div><div>Existem desentendimentos que acontecem dentro de um planeta, entre seres de mesma espécie e seres de espécies diferentes... e também...</div><div><br /></div><div>Ismael – também o que?</div><div><br /></div><div>Sambadad - Planetas que se desentendem.</div><div><br /></div><div>Ismael – Para vai, agora você viajou...</div><div><br /></div><div>Sambadad – É tão difícil assim de acreditar que possam haver planetas sencientes interagino no cosmos? </div><div><br /></div><div>Sambadad - Considere a seguinte realidade, Voce é uma possoa senciente, certo?</div><div><br /></div><div>Ismael - Certo!</div><div><br /></div><div>Neste exato momento no qual estamos tendo essa conversa, o seu corpo abriga uma diversidade impressionante de vida microscópica. Estima-se que existam mais de 1000 espécies diferentes de bactérias, como os firmicutes, proteobactérias e actinobactérias, presentes na sua flora intestinal. Além disso, você carrega ácaros que se alimentam das células mortas da sua pele, assim como protozoários, vírus e outros microorganismos. Essa comunidade de seres vivos em seu corpo é tão vasta que pode ser comparada a um ecossistema em miniatura, com trilhões de indivíduos coexistindo.</div><div><br /></div><div>Eles todos estão completamente por fora do assunto que estamos tendo aqui. </div><div><br /></div><div>Ismael - Incrúvel, como não havia pensado nisso antes.</div><div><br /></div><div><b>8- Planetas que conversam com planetas </b></div><div><br /></div><div>Sambadad - Dentro dessa lógica, em que os planetas possuem a capacidade de comunicação e interação, é possível imaginar que os planetas também seriam capazes de estabelecer comunicação com outros planetas dentro de uma galáxia, com ou sem que os habitantes internos saibam. Isso abrire um cenário fascinante de intercâmbio de informações e experiências entre diferentes mundos.</div><div><br /></div><div>Essa comunicação entre planetas poderia ocorrer de várias maneiras, dependendo das características específicas de cada planeta e de sua capacidade de transmitir e receber sinais. Poderiam ser utilizadas diferentes formas de comunicação, como emissões de sinais eletromagnéticos, comunicação via ondas de rádio ou até mesmo uma forma mais avançada de comunicação subespacial.</div><div><br /></div><div>Através dessa troca de informações, os planetas poderiam compartilhar conhecimentos, experiências culturais, descobertas científicas e até mesmo formar parcerias e alianças para a preservação e desenvolvimento mútuo. Seria uma forma de ampliar ainda mais o leque de possibilidades e estabelecer uma rede de interação interplanetária.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCSqe6zbB5n0k9NR46huK4ehYxHdlHKEPAqZzKORwu7ymk-7aCRyVmhjjcDYxYCVjP_QiMM5Zkf45KoNRIqIGDtZIOHDWKPCB2Yc-GdR4A9BOeFFcoT7ERYe4icKENGy_0Sx6YEA7ujfHaP06Wj6Jsv0XnSrGz0ug0ppjIfmdX5lBP-u7nFEOrvALr5sY/s854/Alter%20do%20Cha%CC%83o.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="854" data-original-width="785" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCSqe6zbB5n0k9NR46huK4ehYxHdlHKEPAqZzKORwu7ymk-7aCRyVmhjjcDYxYCVjP_QiMM5Zkf45KoNRIqIGDtZIOHDWKPCB2Yc-GdR4A9BOeFFcoT7ERYe4icKENGy_0Sx6YEA7ujfHaP06Wj6Jsv0XnSrGz0ug0ppjIfmdX5lBP-u7nFEOrvALr5sY/w588-h640/Alter%20do%20Cha%CC%83o.png" width="588" /></a></div><div><br /></div><div>Essa concepção permite explorar a riqueza e a diversidade que existiriam não apenas dentro de cada planeta, mas também entre os planetas de uma mesma galáxia. Os seres inteligentes e sencientes desses planetas poderiam desenvolver uma compreensão mais ampla do universo e da existência, ao interagirem e trocarem conhecimentos com outras formas de vida planetárias.</div><div><br /></div><div><b>9- Planetas interagindo entre si </b></div><div><br /></div><div>Essa é uma ideia interessante! Dentro dessa perspectiva, mesmo com as órbitas regidas pelas leis da física, formas de vida avançadas poderiam desenvolver mecanismos para facilitar a transferência de matéria entre planetas ou astros, permitindo uma interação cósmica funcional.</div><div><br /></div><div>Essa transferência de matéria entre planetas ou astros poderia ocorrer de diversas formas, dependendo das capacidades tecnológicas e avanço científico das civilizações envolvidas. </div><div><br /></div><div>Alguns possíveis mecanismos de transferência de matéria poderiam incluir:</div><div><br /></div><div>Tecnologia de transporte espacial avançada: Essas formas de vida desenvolveriam naves espaciais ou dispositivos capazes de viajar entre planetas, facilitando a transferência direta de recursos e matéria;</div><div><br /></div><div>Mecanismos de teletransporte: Se essas formas de vida atingissem um nível avançado de tecnologia, poderiam desenvolver meios de teletransporte que permitissem a transferência instantânea de matéria de um astro para outro.</div><div><br /></div><div>Criação de portais ou buracos de minhoca: Essas formas de vida poderiam explorar a possibilidade de criar portais ou buracos de minhoca que conectassem diferentes planetas ou sistemas estelares, permitindo a passagem de matéria de forma eficiente.</div><div><span style="white-space: pre;"> </span></div><div>Utilização de drones ou robôs especializados: Seriam desenvolvidos drones ou robôs capazes de coletar e transferir recursos entre os planetas, realizando as trocas necessárias em função das necessidades específicas de cada astro.</div><div><br /></div><div>Esses são apenas alguns exemplos hipotéticos de mecanismos que poderiam ser desenvolvidos por formas de vida altamente avançadas para facilitar a transferência de matéria entre astros. Essa interação cósmica funcional permitiria a troca de recursos e suprimentos para atender às necessidades específicas de cada planeta, promovendo um equilíbrio e um benefício mútuo entre as civilizações planetárias.</div><div><br /></div><div>É importante ressaltar que essas ideias estão no âmbito da especulação e da ficção científica, pois ainda não temos conhecimento de formas de vida avançadas ou tecnologias que permitam a transferência de matéria entre planetas de forma eficiente. </div><div><br /></div><div>Ismael – você é bem irônico mesmo em falar isso, você aparentemente sabe muito mais do que parece.</div><div><br /></div><div>Enfim, ainda assim, é fascinante imaginar as possibilidades e as interações que poderiam ocorrer em um cenário cósmico de intercâmbio e colaboração entre diferentes astros.</div><div><br /></div><div>A ciência continua avançando e nos proporcionando um entendimento cada vez mais profundo sobre o papel e a formação da vida no universo. No entanto, mesmo com nossas observações atuais, já podemos vislumbrar a infinita beleza da interconexão entre os seres vivos e o cosmos.</div><div><br /></div><div>Ao contemplarmos a natureza e sua diversidade, podemos perceber como os diferentes organismos e ecossistemas estão interligados e interdependentes. Desde as intricadas redes de relações entre espécies na cadeia alimentar até os processos de reciclagem de nutrientes e energia, tudo está conectado de maneira complexa e harmoniosa.</div><div><br /></div><div>Além disso, quando consideramos a escala cósmica, podemos maravilhar-nos com o fato de que todos os átomos que compõem nossos corpos foram formados em estrelas distantes. Somos, de certa forma, feitos das estrelas. Essa conexão com o cosmos nos leva a uma compreensão mais profunda de nossa própria existência e nos permite apreciar a imensa beleza e complexidade do universo.</div><div><br /></div><div>Essa interconexão entre os seres vivos e o cosmos nos lembra da maravilha da vida e do nosso papel como parte integrante do todo. À medida que expandimos nosso conhecimento científico, podemos mergulhar ainda mais nessa beleza e descobrir os segredos ainda não revelados sobre a formação da vida e o lugar que ocupamos no universo.</div><div><br /></div><div>Assim, ao observar os acontecimentos da atual evolução do planeta, somos convidados a contemplar a infinita beleza da interconexão entre os seres vivos e o cosmos, despertando um senso de admiração e reverência diante da grandiosidade e complexidade da existência.</div><div><br /></div><div>Ismael – Me diz uma coisa 'Samba', você é a personificação do planeta Terra falando comigo, né?</div><div><br /></div><div>Sambadad – Meu nome não é ‘Samba’, quem te deu autorização para me colocar apelidos? </div><div><br /></div><div>Ismael – Mais uma vez você escapa de uma pergunta séria com piadinha, né...</div><div><br /></div><div>Sambadad – Hahahaha....gostei de ouvir essas suas ultimas palavras, agora você já pode tomar o meu lugar.</div><div><br /></div><div>Ismael – Eu hein, vou continuar a rezar meu Pai Nosso e minha Virgem Maria, entrar numa sinagoga de Quipá e visitar os lindos templos do Japão. E saindo daqui, vou ver se o Pajé me empresta aquele livro sobre a Mafia, me interesso muito sobre isso.</div><div><br /></div><div>Sambadad – É isso ai Ismael, tudo a seu tempo - más agora tenho que ir, tem alguns outros 'Ismaéis' com dúvidas no mundo.</div><div><br /></div><div>Espero que veja sua vida de forma diferente e que tenha uma boa evolução!!</div><div>γεια σας</div><div><br /></div><div>Ismael - γεια σας</div><div><br /></div><div>----</div><div><br /></div><div>Luiz Pagano, anotações feias em viagem a Alter do Chão/Santarém, 16 de maio de 2014 - reescrito em texto continuo, São Paulo, 29 de Junho de 2023</div><div><br /></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-46002330048215433002023-05-25T16:05:00.054-03:002023-06-01T15:19:43.288-03:00Cauim - Sugestão de Processos de Introdução e Aculturação para uma Bebida Milenar Brasileira<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvvlOXu6tp4j2CEPTBX1H3lHfsVMcOgnWN9mGB-Jp7eRhIdUJw9uLCctnqW_qtIevKe0Bbjp8KqPnQFZompy1J8INKMRKYA0K64Y1Jm0tfpcU3tadcFIUT_XSrALuObmXizK0N2ee7gI94QpUF4NZQJxlIkJhfmrdDX_GhaYLdQ0G-3L2CEgql59Ak/s4032/fermentac%CC%A7a%CC%83o%20de%20Cauim.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvvlOXu6tp4j2CEPTBX1H3lHfsVMcOgnWN9mGB-Jp7eRhIdUJw9uLCctnqW_qtIevKe0Bbjp8KqPnQFZompy1J8INKMRKYA0K64Y1Jm0tfpcU3tadcFIUT_XSrALuObmXizK0N2ee7gI94QpUF4NZQJxlIkJhfmrdDX_GhaYLdQ0G-3L2CEgql59Ak/w640-h480/fermentac%CC%A7a%CC%83o%20de%20Cauim.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Fonte alegoria o mascar mandioca para quebrar o amido em açúcares - Tupi antigo Aîpi o- su'u su'u I nomu - Luiz Pagano Tupi Pop</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Este artigo explora o processo de introdução no mercado e aculturação da categroia de bebidas denomiada 'Cauim', uma bebida milenar. O estudo sugere idéias generalizadas sobre o que pode e o que não pode funcionar, para uma segura introdução de categoria. </div><div><br /></div><div><span style="font-size: xx-small;"><a href="https://alimentoecultura.blogspot.com/2023/05/cauim-sugestao-de-aculturacao-e.html">se quiser uma apresentação mais detalhada, clique aqui</a></span></div><div><br /></div><div>Aqui eu não vou falar das minhas estratégias especificas, a idéia é oferecer um ‘road map’ para quem queira seguir os meus passos com a sua própria estratégia. O estudo também investiga as motivações para reviver e promover o Cauim como uma bebida comercialmente disponível para o público em geral. A importância do mercado é examinada, destacando oportunidades para Cauim na indústria de bebidas. Além disso, é apresentada uma análise abrangente de cases de sucessos e fracassos, extraindo lições valiosas para a introdução do Cauim. </div><div><br /></div><div><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.blemya.com/2023/04/cauim-finally-foreseen-in-law-as.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><div>Os capítulos subsequentes enfocam as estratégias de marketing, abrangendo a identificação do público-alvo, o posicionamento do produto, a comunicação, a distribuição e o preço. Aborda-se o envolvimento das comunidades indígenas, detentoras de saberes ancestrais do consumo ritualístico do Cauim, enfatizando a importância da preservação e colaboração cultural. O trabalho também discute a importância da sustentabilidade e da responsabilidade social na produção do Cauim, considerando o impacto ambiental e o reinvestimento na cultura indígena. Ao estudar esses aspectos, esta pesquisa visa fornecer um roteiro para introduzir e aculturar o Cauim com sucesso, garantindo seu reconhecimento como uma bebida culturalmente significativa no mercado brasileiro.</div><div><p> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm4pqFtsYWATnv6Ks_GxpmLeVNQZfwS8Fj0DbMC82dgijgr8fYDeMrnCms6TWHRqoE_tpjxtYLbxSawjok5zVOg1Dxo1PIfRISOQvaxl_gfHwz7FXz7CpWkvBYkB_uPRj43MkHDvM29LIDcq8Uu-ICjv2FLVJPddEj_6pD6ccwXYeAYRihANzm-mxswQ/s586/Policarpo%20Caramuru%20Paraguac%CC%A7u.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="586" data-original-width="431" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm4pqFtsYWATnv6Ks_GxpmLeVNQZfwS8Fj0DbMC82dgijgr8fYDeMrnCms6TWHRqoE_tpjxtYLbxSawjok5zVOg1Dxo1PIfRISOQvaxl_gfHwz7FXz7CpWkvBYkB_uPRj43MkHDvM29LIDcq8Uu-ICjv2FLVJPddEj_6pD6ccwXYeAYRihANzm-mxswQ/w470-h640/Policarpo%20Caramuru%20Paraguac%CC%A7u.jpg" width="470" /></a></p></div></div><div><div><b>Introdução</b></div><div><br /></div><div>Produzir o Cauim é um trabalho essencialmente brasileiro e essencialmente Tupi. Trata-se muito mais do resgate das nossas raízes do que da elaboração da bebida alcoólica em si, este trabalho reflete uma viagem de fascínio pelo Brasil e por ser brasileiro, desde muito jovem fui cativado pela riqueza cultural e histórica deste extraordinário país, desde quando ouvia histórias do Pará, Amazonas e Mato Grosso contadas pelo meu tios-avós, a cada ano que passava procurava enriquecer ainda mais meu compêndio de aspectos brasileiros com novidades que mais me encantaram.</div><div><br /></div><div>Como artista plástico, criei um estilo de arte pessoal que chamo de Tupi-Pop (que ilustra esse post), no qual procuro potencializar nossos elementos com paixão nacional, parecida com a que os japoneses cultivam em sua própria história, más foi através da literatura, principalmente das obras de Lima Barreto, que encontrei uma conexão profunda com a identidade brasileira. "Triste Fim de Policarpo Quaresma" teve um impacto marcante em mim a ponto de criar uma história em quadrinhos intitulada "Os Heróis da Bruzundanga" com personagens criados a partir de suas obras.</div><div><br /></div><div>Lembro-me que me envolvi tanto com o personagem de Quaresma que queria o Tupi como língua nacional, a ponto de despertar em meu coração a percepção de que nós também deveríamos ter uma bebida que nos representasse tão poderosamente quanto o saquê no Japão ou a tequila no México. E assim Cauim acabou sendo a essência que eu procurava.</div><div><br /></div><div>É importante destacar que, com todo respeito e amor que eu tenho pelo produto, a cachaça faz um pouco desse papel, principlamente por conta da Caiirinha, drink essencialmente brasileiro que o grande amigo, o Mestre Derivan se empenhou tanto em colocar como drink brasileiro da IBA ao lado do Rabo de Galo.</div><div><br /></div><div>Mas ainda assim a cachaça não tem o potencial de representar o Brasil com tanta autenticidade quanto o Cauim, posto que outras bebidas feitas de cana-de-açúcar estão presentes ao redor do mundo, matéria prima que nem mesmo é das Américas, o Cauim feito da brasileiríssima mandioca, pelos mais antigos ancestrais nossos cumpre perfeitamente esse papel</div><div><br /></div><div>Trabalho há mais de 30 anos com a introdução de produtos no mercado, muitos destes bebidas, aprendi com a escola francesa de marketing de bebidas que um prato harmonizado com a bebida é uma forma de introjetar a cultura de uma determinada região geográfica, daí a importância das Denominações de Origem.</div><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoK5RmOHQ4FbEqDscfVPuEAxUrnRQWNGbCNdVylNj0TQS4LLk-GFVWQClNC4oWy1XeRvEpDUMtvSpaZ4ig_3Zidui4WeNYV35DS4hX3MoupUmOdvmJez7v6eNHB_ijYiKL5KtnCWmrBF6bAROiB0J_GvX0RsCmtLMNftW8gS-Wt2HkBQICSQK82yPAHQ/s559/20%20Tiakau%20Cauineiro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="559" data-original-width="388" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoK5RmOHQ4FbEqDscfVPuEAxUrnRQWNGbCNdVylNj0TQS4LLk-GFVWQClNC4oWy1XeRvEpDUMtvSpaZ4ig_3Zidui4WeNYV35DS4hX3MoupUmOdvmJez7v6eNHB_ijYiKL5KtnCWmrBF6bAROiB0J_GvX0RsCmtLMNftW8gS-Wt2HkBQICSQK82yPAHQ/w444-h640/20%20Tiakau%20Cauineiro.jpg" width="444" /></a></div></div><div><br /></div><div>Sinto uma imensa gratidão por poder contribuir para a valorização da nossa história e cultura através do Cauim. Percebi que há um imenso potencial em nossas tradições e que muitas vezes são subestimadas ou até mesmo esquecidas - decidi então que é hora de mudar isso.</div><div><br /></div><div>O Brasil é uma nação de histórias emocionantes e fascinantes, mas nem sempre recebem a atenção que merecem, um bom exemplo é que tivemos nossa própria "corrida do ouro" com expedições de bandeiras ainda mais ousadas que as americanas de Jack London, que mereciam terem sido contadas com o mesmo entusiasmo e emoção, mas infelizmente pouquíssimos escritores deram voz aos nossos heróis para relatar os inimagináveis dramas e aventuras extraordinários.</div><div><br /></div><div>Este projeto em minhas mãos é fruto da minha paixão pelo Brasil, da minha crença na força da cultura e na importância de celebrar a nossa história, é em ultima avaliação uma viagem emocionante que nos levará a descobrir a essência do nosso povo ancestral, a nossa identidade e sua ligação com o passado.</div><div><br /></div><div>Espero que, ao ler estas páginas, você também se envolva nesse amor ao Brasil e à nossa cultura, e me ajude a fazer essa bebida pegar, que você se inspire a valorizar e celebrar tudo o que somos e que, juntos, possamos fortalecer os laços que nos unem como nação.</div><div><div><br /></div><div><table class="table table-hover" style="background-color: white; border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; color: #333333; font-family: Ubuntu, "Open sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: auto auto 20px; max-width: 680px; width: 680px;"><caption style="background-color: #410000; box-sizing: border-box; color: #f0f0f0; font-size: 16px; padding-bottom: 8px; padding-left: 23px; padding-top: 8px; text-align: left;">AVISOS IMPORTANTES</caption><tbody style="background-color: #f2f2f2; box-sizing: border-box;"><tr style="box-sizing: border-box;"><th style="border-top: 1px solid rgb(221, 221, 221); box-sizing: border-box; font-weight: lighter; line-height: 1.42857; padding: 8px; vertical-align: top;">1º <br /><span face="arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #202124; font-size: 16px; text-align: left;"><br /><br /></span>2º <br /> </th><th style="border-top: 1px solid rgb(221, 221, 221); box-sizing: border-box; font-weight: lighter; line-height: 1.42857; padding: 8px; vertical-align: top;"><span style="font-size: medium;">Respeito aos nossos ancestrais</span><br /><br />O Cauim é o nome genérico dado à bebida fermentada de mandioca, que não deve ser confundido de forma nenhuma com a cauinágem, ritual ancestral da cultura material brasileira, pré colombiana, celebrado ainda hoje em varias aldeias, cuja dinâmica varia de etnia para etnia e merecem todo nosso amor, admiração e respeito. Jamais devemos reduzir esse ritual de tamanha importância e relevância a uma mera bebida de uso recreacional.<br /><br /><br /><span style="font-size: medium;">Respeito à bebida</span><br /><br />Ainda considerando o 1º ponto acima, dentro do meu propósito de resgate cultural da aldeia do Inhapuambuçu da vila de São Paulo de Piratininga, do Tupi Antigo e do Cauim, sugiro fortemente que leve em conta todo o aspecto religioso e cultural envolvido no preparo da bebida, usando nomes em Tupi Antigo para os processos e tendo o devido respeito pelas evocações da deusa Mani, tal como sugerido por diversos indígenas de diversas etnias, que me auxiliaram no desenvolvimento da bebida e desse DOBUROKU (processo resumido).<br /><br /></th></tr></tbody></table></div></div><div><b><br /></b></div><div><b>Parte 1 - A importância da nova categoria de bebidas alcólicas ‘O Cauim’</b></div><div><br /></div><div>A introdução de uma nova categoria de bebidas, como o CAUIM, no mercado brasileiro e mundial pode trazer uma série de benefícios significativos. Esses benefícios abrangem aspectos culturais, econômicos, sociais e ambientais, entre outros. A seguir, vamos explorar esses benefícios em detalhes:</div><div><br /></div><div>1.1.1 - Diversidade Cultural: A introdução do CAUIM no mercado contribui para a diversidade cultural, promovendo a preservação e valorização de tradições ancestrais. O CAUIM é uma bebida tradicionalmente consumida por várias culturas indígenas do Brasil, e sua entrada no mercado amplia a oferta de bebidas, proporcionando aos consumidores uma experiência única e enriquecedora;</div><div><br /></div><div>1.1.2 - Valorização do Patrimônio Cultural: Ao introduzir o CAUIM no mercado, valoriza-se o patrimônio cultural das comunidades indígenas que produzem e consomem essa bebida há séculos. Isso contribui para o reconhecimento e respeito pela cultura indígena, ajudando a preservar suas tradições e conhecimentos transmitidos de geração em geração;</div><div><br /></div><div>1.1.3 - Estímulo à Economia Local: A introdução do CAUIM no mercado impulsiona a economia local, beneficiando as comunidades indígenas produtoras da bebida. A produção e comercialização do CAUIM podem criar oportunidades de emprego e renda para essas comunidades, gerando um impacto econômico positivo e sustentável</div><div><br /></div><div>Um bom exemplo é a possível substituição do uso do sagu no método Japonês:</div><div><br /></div><div><div>Um dos pontos propostos neste artigo é o efeito 'Wiki', em que, quando um processo é apresentado ao grande público, a inovação cresce exponencialmente conforme o número de leitores que tentam refazer os experimentos, um bom exemplo do que pode ser melhorado é o uso da matéria prima do Método Japonês (Pagano).</div><div><br /></div><div>Quando estava no processo de desenvolvimento do Método Japonês, percebi na época que a mandioca poderia ser um substituto ideal para o amido, lipídio, protídio, bem como outras substâncias que tornam o arroz um substrato quimicamente perfeito para o koji, porém minhas experiências com mandioca em natura, bem como sua fécula, não mostraram resultados satisfatórios pois o koji não só requer similiridades quimicas, más tambem morfologicas específicas - a forma e a textura do arroz influenciam diretamente no crescimento do Koji. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_ybb8RmvPzgvrfyuGWg8_VxJ4Q7Z-GIR0qgaDVlDzt-w3_DHhYpd6jV5CAoJ65gV-idudxPQvnumbNYVWuUkV6JYwY_TDyWwjWs3ZMO8KO5urlaBTyu8IIITib1Q9078fCTotejjhFf75XQwEhgLh-uQXeAu3UvrM5eG5_zoEDTUNKkE8h_htMtX9/s1200/sagu%CC%81%20itaitinga%20beiju%20por%20Farinha%20dagua%20de%20Braganc%CC%A7a.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: xx-small;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_ybb8RmvPzgvrfyuGWg8_VxJ4Q7Z-GIR0qgaDVlDzt-w3_DHhYpd6jV5CAoJ65gV-idudxPQvnumbNYVWuUkV6JYwY_TDyWwjWs3ZMO8KO5urlaBTyu8IIITib1Q9078fCTotejjhFf75XQwEhgLh-uQXeAu3UvrM5eG5_zoEDTUNKkE8h_htMtX9/w640-h426/sagu%CC%81%20itaitinga%20beiju%20por%20Farinha%20dagua%20de%20Braganc%CC%A7a.jpg" width="640" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Substituir as pérolas de mandioca (sagú / itaitinga beiju) por Farinha de Bragança, no Estado do Pará pode gerar enormes beneficios qualitativos ao Cauim, bem como um enorme potencial comercial de valorização da bebida produzida naquela região</span></td></tr></tbody></table><br /><div>Ao perceber isso em nossas experiências, utilisei pérolas de mandioca (sagú / itaitinga beiju) como um substituto mais adequado para o arroz e funcionou bem, más reconheço agora que, se alguém, de alguma outra etnia/comunidade que optante for do Estado do Pará, poderá substituir o sagu pela farinha de água de Bragança, principalmente se o produtor se esforçar, no processo de sua produção, de tentar obter propriedades físicas semelhantes às do arroz ao produzir a farinha. </div><div><br /></div><div>Este seria um importante passo para a Cauim, tanto na criação de propriedades sensoriais mais avançadas quanto no aumento de seu apelo comercial, já que em maio de 2021 a Farinha de Bragança de Caeté recebeu o título de Indicação Geográfica do INPI, o que gera um enorme potencial comercial de valorização do Cauim produzido naquela região, aumentando enormemente o sucesso no processo de aculturação do Cauim, perante um público mais sofisticado;</div></div><div><br /></div><div>1.1.4 - Turismo Cultural: A presença do CAUIM no mercado pode atrair turistas interessados em vivenciar a cultura indígena e provar essa bebida tradicional. Isso impulsiona o turismo cultural, promovendo visitas a comunidades indígenas, turismo sustentável e valorização de destinos turísticos menos explorados.</div><div><br /></div><div>1.1.5 - Inovação e Diferenciação: A introdução do CAUIM como uma nova categoria de bebidas traz inovação e diferenciação ao mercado. Isso proporciona aos consumidores uma opção única e autêntica, diferenciando-se das bebidas convencionais e oferecendo uma experiência sensorial distinta;</div><div><br /></div><div>1.1.6 - Responsabilidade Ambiental: O CAUIM, quando produzido de forma tradicional, geralmente utiliza ingredientes naturais e processos sustentáveis. Isso pode contribuir para uma abordagem mais responsável em relação ao meio ambiente, incentivando práticas de produção sustentáveis e o uso de ingredientes orgânicos;</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTkXDerLpDBz5NaEoyBiKlOhF5QAt8DGPrHw7T0GW1xICTpUKMQHanBdfIWJ1PiFi4jtNwUs4na_itJxZli4nSpd9LE_YAKZJXXdqYdsbDaiLY_DWXLiUWquvr8gtK5oYXl74orAYFpZPpsVr2rTH1t2PfbNPT4gBOimGXrf2qLm7Gbn65UqogPUIzrQ/s640/Guiadores%20a%20Cavalo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTkXDerLpDBz5NaEoyBiKlOhF5QAt8DGPrHw7T0GW1xICTpUKMQHanBdfIWJ1PiFi4jtNwUs4na_itJxZli4nSpd9LE_YAKZJXXdqYdsbDaiLY_DWXLiUWquvr8gtK5oYXl74orAYFpZPpsVr2rTH1t2PfbNPT4gBOimGXrf2qLm7Gbn65UqogPUIzrQ/w640-h480/Guiadores%20a%20Cavalo.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>1.1.7 - Intercâmbio Cultural: A introdução do CAUIM no mercado brasileiro e mundial promove o intercâmbio cultural, permitindo que pessoas de diferentes origens e nacionalidades conheçam e apreciem essa bebida tradicional. Isso fortalece os laços entre culturas, estimula o diálogo intercultural e promove uma maior compreensão e respeito pela diversidade;</div><div><b><br /></b></div><div><b>Parte 2 - A arte para produzir e introduzir o Cauim com sucesso</b></div><div><br /></div><div>Embora este texto trate principalmente de estratégias genéricas e eu tenha afirmado que não abordaria experiências individuais, abro aqui um parêntese para falar sobre meus direcionadores artísticos, posto que, do ponto de vista artístico, o criativo precisa ser bombardeado de referências para criar algo robusto. A interação com essas referências e como o criativo as utiliza são fundamentais para alcançar resultados criativos. Com base nisso, gostaria de compartilhar um pouco dos meus motivadores e referências pessoais, que serviram como base para a minha criação.</div><div><br /></div><div>Quanto à produção de Cauim, eu fazia o que todo mundo que quer produzir Cauim faz, eu cozinhava a mandioca e mastigava, usando mnha própria amilase salivar, como se faz nas aldeias. Depois disso explorei algumas possibilidades que não resultaram em sucesso até que entendi as semelhanças com o saquê e pesquisei o koji e com isso criei o método japonês.</div><div><br /></div><div>Minha maior inspiração para o desenvolvimento do método Japonês para se produzir Cauim foi George Washington Carver. </div><div><br /></div><div>George Washington Carver (Diamond, Missouri, 1864 ou 1865 - Tuskegee, Alabama, 5 de Janeiro de 1943) nasceu durante a época da escravidão, sofreu demais, porem nunca se deixou diminuir por isso. Foi um botânico, inventor, cientista, pintor e agrônomo (auto didata) norte-americano que trabalhou na extensão agrícola do sul dos Estados Unidos da América.</div><div><br /></div><div>Ele ensinou técnicas agrícolas para a auto-suficiência dos antigos escravos e ficou conhecido por sugerir centenas de usos para o amendoim. Dentre suas multiplas contribuições, criou o 'Indigo' azul que usamos nas calsas Jeans e pigmentos de diversas outras plantas. tinha como objetivo aumentar a prosperidade do indivíduo através da agricultura.</div><div><br /></div><div>A soja e o amendoim foram objeto de grandes e pioneiras pesquisas de Carver, que até hoje são a base da indústria alimentícia americana e mundial. Foi pioneiro da aplicação de substâncias oriundas da agricultura para a indústria química, a quimurgia, bem como nas pesquisas da soja transformada em plástico, utilizadas por Henry Ford na indústria automotiva. Sua história e contribuições me influenciaram profundamente na busca por uma abordagem científica minuciosa, inovadora sem deixar de lado a sensibilidade humana atrelada ao lado espiritual do objeto de estudo. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAzg2pewimdF3UHn9LJbsEOFh5t-nNus2gjbll4692wkgwHk_6sEV00e0TfBLXKYHabXyV7tnb44dzOE3MAUnic9lR_zzcThDmMZedFtYRDw7w5SbgKCH5XxLqxkBpmzD94OpG0s1MFz9qwTZaVZyTvRxjcyMwIAdlom5KlKnil3xLz9BYEsKdqk7Y/s500/George%20Washington%20Carver.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="426" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAzg2pewimdF3UHn9LJbsEOFh5t-nNus2gjbll4692wkgwHk_6sEV00e0TfBLXKYHabXyV7tnb44dzOE3MAUnic9lR_zzcThDmMZedFtYRDw7w5SbgKCH5XxLqxkBpmzD94OpG0s1MFz9qwTZaVZyTvRxjcyMwIAdlom5KlKnil3xLz9BYEsKdqk7Y/w546-h640/George%20Washington%20Carver.jpg" width="546" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">O Doutor George Washington Carver foi um cientista, educador e inventor americano - Foto cortesia do National Archives and Records Administration. “I love to think of nature as an unlimited broadcasting station, through which God speaks to us every hour, if we will only tune in.” (“Adoro pensar na natureza como uma estação de transmissão ilimitada, por meio da qual Deus fala conosco a cada hora, se apenas sintonizarmos com ele.”). Com esta fala, o Dr. Carver demonstra como devemos proceder nossos esforços para a criação do Cauim, aliando as descobertas do conhecimento científico em perfeita harmonia com toda a espiritualidade envolvida no Cauim e na Cauinagem.</span></td></tr></tbody></table><div><br />Carver, assim como eu, compartilhava um desejo ardente de seguir sua paixão, a pintura. Ele tinha o hábito de acordar antes de todos, por volta das 4:00 da manhã, e percorrer os campos, acreditando que conseguia estabelecer uma conexão com Deus durante esses momentos. </div><div><br /></div><div>Seu <b>hiper interesse</b> pelo amendoim e algodão, bem como seus estudos detalhados através de observação cuidadosa e experimentação meticulosa, resultou na criação de uma ampla variedade de produtos. </div><div><br /></div><div>Essa dedicação e perseverança de Carver foram um exemplo poderoso para mim enquanto eu buscava desenvolver meu próprio método para a produção de Cauim.</div><div><br /></div><div>No que diz respeito aos meus motivadores históricos pessoais, um elemento de autenticidade que impulsiona na minha proposta de trazer a cultura indígena para as pessoas de hoje, é minha herança histórica brasileira. Minha avó, Dona Zuzú, Emília Correia de Moraes, nasceu e foi criada no triângulo histórico de São Paulo, no casarão da Rua da Glória número 4, região que remonta ao antigo povoado de Inhapuambuçu, lar dos icônicos Morubixaba Tibiriçá, Padre Anchieta e Manoel de Nóbrega. Imagino que em algum momento, Tibiriçá convidou João Ramalho para uma cauinagem para celebrar e cultuar o espírito do Anhangá, no Vale do Anhangabaú. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie1mMYXx9yVfW7ACG4NQlSltkIG8BAFM5Y9xc2_m2B4YbKYyx6huFEoTYwh8KqBHhL4UezpW7sog929bJnNhzsku8NO1qWXEW3HsUfdHxdyv4cWWBxzd6zJlGSvTmfSFYKx4mAJk4O4TyU7bkbTa2ZoVKqExj8IiinFrKu0IaM6LQ4I9ieIphhQvDDgg/s1440/Luiz%20Pagano%20e%20Vo%CC%81%20Zuzu.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1416" data-original-width="1440" height="630" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie1mMYXx9yVfW7ACG4NQlSltkIG8BAFM5Y9xc2_m2B4YbKYyx6huFEoTYwh8KqBHhL4UezpW7sog929bJnNhzsku8NO1qWXEW3HsUfdHxdyv4cWWBxzd6zJlGSvTmfSFYKx4mAJk4O4TyU7bkbTa2ZoVKqExj8IiinFrKu0IaM6LQ4I9ieIphhQvDDgg/w640-h630/Luiz%20Pagano%20e%20Vo%CC%81%20Zuzu.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Luiz Pagano com Vó Zuzu (Emilia Francisca Correa de Moraes Pagano), que nasceu na Rua da Gloria n. 4, dentro do Traingulo Historico, descendente dos mais antigos habitantes de São Paulo de Piratininga (possivelmente de Tibiriçá), na casa de Dom Duarte Leopoldo n. 43, onde os tios-avós contaram histórias sobre o Brasil e os antepassados do Pará, Amazonas e Mato Grosso.</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Esses elementos históricos e culturais ganham vida na minha proposta de aculturação do Cauim e na expressão artística do Tupi pop. Junto com o fato de que o "Correa" em meu sobrenome remonta a Diogo Álvares Correa, o Caramuru que, ao se casar com Catarina Paraguaçú em 30 de julho de 1524, celebrou a primeira união de amor, Adão e Eva formadores de todo o povo brasileiro.</div><div><br /></div><div>Esses pontos de autenticidade me conectam profundamente com as raízes indígenas e me inspiram a compartilhar essa herança cultural com as pessoas hoje.</div><div><br /></div><div>Essa ligação ancestral com a região e com as figuras históricas que a habitaram fortalece minha determinação em promover o Cauim como bebida genuinamente brasileira e símbolo da rica cultura indígena. Esses elementos históricos são parte integrante da história do Brasil e da minha história. Dessa forma é minha missão trazê-los à tona, valorizando e divulgando esse patrimônio cultural para as presentes e futuras gerações.</div><div><br /></div><div>Ao reconhecer a importância dessas referências históricas e vê-las como fontes de autenticidade, sinto-me ainda mais motivado a levar a cultura indígena aos povos de hoje, por meio do Cauim e da expressão artística do Tupi pop. É uma forma de honrar o passado, preservando nossa identidade cultural e criando um legado duradouro que celebra a riqueza e a autenticidade da cultura indígena brasileira.</div><div><br /></div><div>Compreendo perfeitamente que o trabalho de aculturação do Cauim vai além dos limites do meu tempo de vida, reconheço que a criação dessa nova categoria é uma jornada difícil e longa, que precisa ser continuada e levada adiante por outras gerações após mim. Nesse sentido, a arte desempenha um papel crucial, pois é capaz de transmitir a essência do Cauim e do Tupi pop de maneira impactante e imediata.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div>Através da arte, pode-se capturar a imaginação das pessoas, despertar sua curiosidade e engajá-las em um diálogo sobre a cultura indígena brasileira e a importância do Cauim. A arte tem o poder de comunicar além das palavras, transmitindo emoções, histórias e idéias de forma visualmente atraente e emocionalmente envolvente.</div><div><br /></div><div>Ao utilizar a arte como veículo de expressão, podemos alcançar diferentes públicos, despertando seu interesse e envolvimento com o Cauim. É por meio da arte que podemos estabelecer uma conexão inicial com as pessoas, despertando nelas a curiosidade e o desejo de explorar mais profundamente essa bebida milenar e a cultura indígena que a envolve. A arte tem a capacidade de transcender as barreiras do tempo, preservando e transmitindo a essência do Cauim ao longo das gerações. Através das criações artísticas, podemos contar histórias, transmitir conhecimento e preservar a memória cultural, garantindo que o legado do Cauim seja perpetuado para as futuras gerações.</div><div><br /></div><div>Portanto, reconheço que o trabalho de aculturação do Cauim deve ser levado adiante por outras gerações, e a arte desempenha um papel fundamental nesse processo. É por meio da expressão artística que podemos comunicar de maneira impactante a essência do Cauim, despertando o interesse e a conexão das pessoas com essa bebida ancestral e com a rica cultura indígena que a envolve.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><b>Parte 3 - A ciência para introduzir o Cauim com sucesso</b></div><div><br /></div><div><div><b>Parte 3.1 A Ciência do Marketing</b> - Minha escola de aculturação é a francesa, os profissionais de marketing cultural franceses são reconhecidos como os melhores quando se trata de associar bebidas, como vinhos e cognacs, a alimentos e promover a aculturação por meio de elaborado storytelling, com grande habilidade de encantar os consumidores após experiências gastronômicas e etílicas, em ambiente cuidadosamente criado, no qual cada detalhe corrobora par aum grande impacto mental. Um exemplo notável é o caso dos vinhos de champanhe, que eram considerados até mesmo intragáveis em comparação com seus concorrentes de Bordeaux e Borgonha, más com a súbita apreciação pela sensação de borbulhas (o "prisse de mousse") por parte dos consumidores ingleses, Dom Pérignon e Dom Ruinard, que perceberam o potencial de mercado no século XVII, aprimoraram o processo de produção e criaram todo o marketing em torno do champanhe.</div><div><br /></div><div>Como tive a oportunidade de trabalhar com franceses na Veuve Clicquot e na Pernod Ricard por mais de 10 anos, adoto métodos de aculturação de produtos francêses e inspiro-me em provocar experiências extraordinárias com o produto, visando criar um incrivel<i> imprint</i> na mente do consumidor.</div></div><div><br /></div><div><b>Más antes de mais nada, o que 'Aculturação'?</b></div><div><br /></div><div>A aculturação é um fenômeno que ocorre quando diferentes culturas entram em contato direto uma com a outra, resultando em mudanças nos padrões culturais originais de ambas. Existem várias definições, como a que propõe Redfield. (1936):</div><div><br /></div><div>"... aqueles fenômenos que resultam quando grupos de indivíduos com culturas diferentes entram em contato direto, com mudanças subsequentes nos padrões de cultura originais..." (p. 149).</div><div><br /></div><div>Em seu seminário de verão em 1954, o Conselho de Pesquisa Social propôs a seguinte definição:</div><div><br /></div><div>"... mudança cultural que é iniciada pela conjunção de dois ou mais sistemas culturais autônomos..." (SSRC 1954, p. 974)</div><div><br /></div><div>No contexto do marketing, a aculturação pode ser vista como um poderoso recurso de apresentação e posterior aceitação de novos produtos e serviços, levando em consideração as influências culturais e adaptando-os às necessidades e preferências dos consumidores, tal como denotam Kroeber e Kluckhan (1952):</div><div><br /></div><div>"...achamos que a cultura é um produto; é histórico; inclui ideias, padrões e valores; é seletivo; é aprendido; é baseado em símbolos; e é uma abstração do comportamento e dos produtos." Todas as culturas são, em grande parte, compostas de maneiras abertas e padronizadas de se comportar, sentir e reagir. Mas as culturas também incluem um conjunto característico de promessas não declaradas e categorias que variam muito entre as sociedades (p. 157).</div><div><br /></div><div>Esta citação reflete as crenças de que a cultura é aprendida e compartilhada com outras pessoas, e influencia não apenas como uma pessoa se comporta, mas também como espera que a outra se comporte. A melhor maneira de compreender a cultura e de explicar o funcionamento da cultura e como vem mudando ao longo dos anos. Por exemplo, muitos antropólogos agora preferem o termo "decretado" (em vez de aprendido), que reconhece que as pessoas não apenas aceitam passivamente a cultura, mas a criam ativamente (cf. Keesing 1974; Swidler 1986).</div><div><br /></div><div>Swidler (1986) em sua análise penetrante vê a cultura como moldando um repertório ou um "kit de ferramentas" de hábitos, habilidades e estilos a partir dos quais as pessoas constroem "estratégias de ação" (p. 273). Para agir propositalmente, o indivíduo precisa de conhecimento procedimental e contextual, ou seja, conhecimento específico de domínio que permita a "racionalidade contextual" (março, 1978, p. 592), além de regras e procedimentos para exibir "racionalidade procedimental" (Simon 1978, p. . 8). A aquisição de um repertório de hábitos e habilidades, conforme proposto por Swidler (1986), reflete a crença de que o conhecimento relevante para exibir um comportamento intencionalmente racional pode ser aprendido ou executado em um contexto específico, e que esse conhecimento pode ser (mais ou menos) limitado pelo contexto.</div><div><br /></div><div>O Cauim é uma bebida alcoólica obtida pela sacarificação e co-fermentação simultâneas da mandioca, que era e ainda é produzida de forma ritualística por várias culturas indígenas brasileiras. Nesse sentido, seu significado cultural e histórico é de extrema importância, e resgatá-los para o grande público, deve ser feito por meio de uma perfeita abordagem de aculturação, essencial para sua melhor readequação.</div><div><br /></div><div>Um aspecto crucial da aculturação é compreender os elementos culturais originais de cada uma das etnias e adaptá-los de forma respeitosa e autêntica. Dentre as mais de 300 etnias presentes em todo o território nacional, é natural que algumas delas optem pela comercialização do Cauim, reconhecendo a possibilidade desta bebida com base na tradicional local, funcionar como forma de difusão étnica, trazendo benefícios significativos para a aldeia ou comunidade . No entanto, é igualmente importante reconhecer que haverá quem considere uma profanidade que a sua bebida ritual ancestral se torne um objeto de consumo para o público em geral. Neste contexto, é fundamental estabelecer o conceito de aldeias/comunidades "optantes" e "não optantes", respeitando a autonomia de cada comunidade em relação ao Projeto Cauim e garantindo a preservação da sacralidade e autenticidade das suas tradições.</div><div><br /></div><div>Sei que desempenho um papel crucial na introdução do Cauim, meu conhecimento sobre a cultura indígena brasileira e minha experiência trabalhando com produtores franceses de bebidas alcoólicas proporcionam uma base sólida para a adaptação do Cauim ao contexto contemporâneo. Sua visão de resgate cultural e valorização das tradições indígenas é um guia importante para o desenvolvimento e promoção do produto.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6d29-_fg1ysrfOwBR4-1N3PkQqXVt0YTjk9NKStps59szmyozkM09ufVFIBKFZSOJzp3HDMmBmS2Ox2NIhWte4JaFin5kIIOZa9XKZMnXCi5Es37PbpsAqSwbiojK1zFv4W18HllW-TEG2Ba7vqvR9Y_9rR1KNosgCRiDEW3gXBB69A6IcoYKkyU6/s4032/fermentac%CC%A7a%CC%83o%20(1).jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6d29-_fg1ysrfOwBR4-1N3PkQqXVt0YTjk9NKStps59szmyozkM09ufVFIBKFZSOJzp3HDMmBmS2Ox2NIhWte4JaFin5kIIOZa9XKZMnXCi5Es37PbpsAqSwbiojK1zFv4W18HllW-TEG2Ba7vqvR9Y_9rR1KNosgCRiDEW3gXBB69A6IcoYKkyU6/w640-h480/fermentac%CC%A7a%CC%83o%20(1).jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Casirirena, barca de fermentação de Caxiri (Cauim) com Tipiti, Tupi antigo Haguino - fermentação <br />Luiz Pagano - Tupi Pop</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>O estudo de referências como a <a href="https://www.acrwebsite.org/">Association for Consumer Research (ACR)</a>, com sua pesquisa sobre aculturação de consumo, oferece insights valiosos sobre os fatores ambientais e culturais que influenciam a aculturação dos consumidores. Essa abordagem científica proporciona uma base teórica sólida para entender as barreiras e incentivos que podem influenciar a adoção do Cauim pelo público contemporâneo.</div><div><br /></div><div><b>Parte 3.2 – Timing de entrada</b></div><div><br /></div><div>Determinar se a introdução de um produto ou serviço está em seu TIMING CORRETO parece ser o maior desafio que o profissional de marketing enfrenta ao introduzir uma inovação.</div><div><br /></div><div>No caso da Xerox e Apple, podemos dizer que a Xerox estava no timing errado, enquanto a Apple estava no timing correto em relação ao desenvolvimento e comercialização de tecnologias inovadoras.</div><div><br /></div><div>A Xerox foi pioneira no desenvolvimento de várias tecnologias revolucionárias, como a interface gráfica do usuário e o mouse, que são elementos fundamentais na forma como interagimos com os computadores hoje em dia. No entanto, a Xerox não foi capaz de capitalizar adequadamente essas inovações, perdendo a oportunidade de se tornar líder no mercado de computadores pessoais.</div><div><br /></div><div>A Xerox não percebeu totalmente o potencial comercial de suas inovações e não conseguiu trazer essas tecnologias para o mercado de forma eficiente. Isso pode ser atribuído a vários fatores, como falta de visão estratégica, cultura corporativa conservadora e ênfase excessiva em seus produtos tradicionais, como copiadoras.</div><div><br /></div><div>Por outro lado, a Apple, fundada por Steve Jobs, teve uma abordagem diferente. Jobs reconheceu o potencial das tecnologias desenvolvidas pela Xerox e teve a visão de transformá-las em produtos comercialmente viáveis. A Apple lançou o Macintosh, o primeiro computador pessoal com interface gráfica do usuário e mouse, e conseguiu atrair um público amplo.</div><div><br /></div><div>A Apple conseguiu encontrar o timing correto ao lançar o Macintosh, aproveitando a demanda crescente por computadores pessoais e a necessidade de uma interface mais amigável. Além disso, a estratégia de marketing da Apple, enfatizando a experiência do usuário e a inovação, também contribuiu para o sucesso da empresa.</div><div><br /></div><div>Portanto, é correto afirmar que a Xerox estava no timing errado, pois não conseguiu capitalizar adequadamente suas inovações, enquanto a Apple estava no timing correto, ao reconhecer o potencial dessas tecnologias e trazê-las para o mercado de forma eficaz. Isso ressalta a importância não apenas de desenvolver inovações, mas também de identificar o momento oportuno para sua comercialização.</div><div><br /></div><div>Embora a Xerox tenha de fato desenvolvido tecnologias inovadoras, como o mouse e a interface gráfica do usuário (GUI), na década de 1970, existem várias razões pelas quais essas tecnologias não tiveram sucesso comercial imediato e por que a Apple, posteriormente, teve sucesso com produtos semelhantes quase 20 anos depois. Aqui estão alguns fatores-chave:</div><div><br /></div><div>3.2.1 - Foco no mercado empresarial: A Xerox, na época, era uma empresa focada principalmente no mercado empresarial e de negócios. Suas inovações, como o Xerox Alto, foram projetadas para atender às necessidades de escritórios e laboratórios de pesquisa. A comercialização dessas tecnologias para uso pessoal não era uma prioridade;</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaAZ5XGNYCSzNyJY_OE_fAJbvjdOkcuD714u-fCO_0tFzaxTDaZCOgkB0BThVwz_w5nIaWX6PVVvvg2O8qx8vVx9kJ7st20K_sYXUpckutJuegEZPPeFLAyeGuZXrsdJHbXim_HG3ucuPI2r96DqSbvmQ501ptyRMYiJa4hnI_u8gpB3w8wVQV6CvR/s2048/sabe%20mbaraka.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1583" data-original-width="2048" height="494" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaAZ5XGNYCSzNyJY_OE_fAJbvjdOkcuD714u-fCO_0tFzaxTDaZCOgkB0BThVwz_w5nIaWX6PVVvvg2O8qx8vVx9kJ7st20K_sYXUpckutJuegEZPPeFLAyeGuZXrsdJHbXim_HG3ucuPI2r96DqSbvmQ501ptyRMYiJa4hnI_u8gpB3w8wVQV6CvR/w640-h494/sabe%20mbaraka.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Sabẽ M'baraká para polvilhar o sabẽ, o koji, na fase do Sabẽ nonga (colocação dos esporos em Tupi Antigo) que atua como substituto da amilase salivar para decompor o amido em açúcares no processo Japonês/ Pagano - Luiz Pagano Tupi Pop. A Maraca tem importância que vai alem da força rítmica, dentro do pensamento mágico e espiritual ancestral de nossas etnias, tal como o corpo humano é embalado pelo som emitido pelo espírito, que habita nossos interiores, as pedrinhas e sementes colocadas dentro da cabaça, emitem o som d</span><span style="font-size: xx-small;">a vida.</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>3.2.2 - Alto custo: Os primeiros computadores pessoais desenvolvidos pela Xerox, como o Xerox Alto, eram caros e fora do alcance financeiro da maioria das pessoas. Isso limitou sua adoção generalizada no mercado consumidor;</div><div><br /></div><div>3.2.3 - Marketing limitado: A Xerox não conseguiu comercializar efetivamente suas inovações para o público em geral. Sua estratégia de marketing e distribuição foi mais voltada para clientes empresariais, o que contribuiu para a falta de conscientização e interesse do consumidor comum;</div><div><br /></div><div>3.2.4 - Falta de visão estratégica: A Xerox, apesar de suas inovações tecnológicas, não conseguiu reconhecer plenamente o potencial comercial dessas tecnologias para uso pessoal. Eles não capitalizaram adequadamente suas próprias criações e não investiram em desenvolver produtos direcionados ao mercado de consumo em larga escala;</div><div><br /></div><div>3.2.5 - Apple e o foco no design e na experiência do usuário: A Apple, por outro lado, quando lançou o Macintosh em 1984, conseguiu combinar as tecnologias desenvolvidas pela Xerox com um design atraente e uma experiência do usuário intuitiva. A empresa teve uma visão estratégica de tornar a tecnologia acessível e fácil de usar para o público em geral. Além disso, a Apple investiu fortemente em marketing e branding, construindo uma imagem forte e atraindo os consumidores.</div><div><br /></div><div>Esses fatores, combinados com uma série de outras circunstâncias, levaram ao sucesso da Apple no mercado de computadores pessoais e à adoção generalizada de tecnologias como o mouse e a GUI. É importante lembrar que o sucesso no mercado depende de uma combinação complexa de fatores, incluindo não apenas a tecnologia em si, mas também a estratégia de marketing, o preço, o design e a experiência do usuário.</div><div><br /></div><div><b>Parte 3.4 – Fatores de Aceitação & Regeição Inesperados</b></div><div><br /></div><div>A comparação entre as categorias de bebidas RTD e Energy Drinks revela um contraste interessante em relação ao desempenho no mercado. Enquanto a Sub Zero, apesar das altas expectativas e do respaldo da famosa marca Foster's, enfrentou dificuldades e não obteve sucesso, o Red Bull prosperou mesmo com expectativas iniciais não tão elevadas.</div><div><br /></div><div>Um dos fatores determinantes para o fracasso da Sub Zero foi o sabor desagradável do produto, que não conquistou a preferência dos consumidores. Por mais que a marca tenha investido em um branding sólido e realizado festas de lançamento impactantes, o sabor enjoativo se tornou um obstáculo significativo para a sua aceitação no mercado.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6k8VhdLhpVvNGGRLevRqttneb_qlsTn-TRtAkthadRfpRvI5K8vJWARy-ziRmN7NtWC8mjc81N67IdGaFXQJq5Sgr9GHKlGUjtDI74QTUG3URAsyT5eIIBsT-SjD_jY_cputy6w3hEjy0VSHmyiaubVQPemGFBGDo3sN5NV50n0SUR7buEFw7z1LL/s900/Sub%20Zero%20chegou%20antes%20da%20hora%20c.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="898" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6k8VhdLhpVvNGGRLevRqttneb_qlsTn-TRtAkthadRfpRvI5K8vJWARy-ziRmN7NtWC8mjc81N67IdGaFXQJq5Sgr9GHKlGUjtDI74QTUG3URAsyT5eIIBsT-SjD_jY_cputy6w3hEjy0VSHmyiaubVQPemGFBGDo3sN5NV50n0SUR7buEFw7z1LL/w638-h640/Sub%20Zero%20chegou%20antes%20da%20hora%20c.jpg" width="638" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Com graduação alcoólica de 5.5 ABV, era uma cerveja crystal, sem lúpulo, com extrato de lima-limão ( Citrus/Lime) fabricada pela Australiana Foster’s e representada no Brasil pela Madasa, empresa na qual Luiz Pagano foi gerente do segmento de On Premise, como dito anteriormente, no ano de 1999, nesse mesmo ano a Smirnoff lançava como concorrente a Smirnoff Mule, com vodka, ginger ale com sabor lima/limão, que acabou não chegando fortemente ao Brasil - ambas foram flops...</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Além disso, a entrada prematura no mercado das bebidas alcoólicas RTD também desempenhou um papel negativo. O mercado ainda não estava preparado para esse tipo de produto, e foi somente anos depois, com o lançamento bem-sucedido da Smirnoff Ice, que a categoria se popularizou.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhduABrm-Y7lOeI6Su_LGE8rLwKoW7w1luuh-Jg45VxkKePi_M88ZVzuAGwKn8qVQ-4KqwMBqpOZs5mAmY1GhxveNtNBV-VPRuPmkC5mCfpe373isvPZhZtIcq8OsVw0-tih37Hr_fkHN4RcXXM6eHCD-rGL2ixnib8r90nm3pPf_iMMfMDgwZn7c85/s1080/Luiz%20Pagano%20red%20bull.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhduABrm-Y7lOeI6Su_LGE8rLwKoW7w1luuh-Jg45VxkKePi_M88ZVzuAGwKn8qVQ-4KqwMBqpOZs5mAmY1GhxveNtNBV-VPRuPmkC5mCfpe373isvPZhZtIcq8OsVw0-tih37Hr_fkHN4RcXXM6eHCD-rGL2ixnib8r90nm3pPf_iMMfMDgwZn7c85/w640-h640/Luiz%20Pagano%20red%20bull.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Luiz Pagano foi o primeiro gerente On Premise da Red Bull no Brasil, ainda importado pela Madasa, que tambem introduzia o pioneiro RTD Sub Zero, bebida alcoólica de 5,5%ABV , percursora da Smirnoff Ice e de todas as outras bebidas da categoria 'Ice', produzida pela cerveja australiana Foster</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Por outro lado, o Red Bull obteve sucesso mesmo com expectativas iniciais modestas. O mercado rapidamente absorveu a categoria de bebidas energéticas, e o produto se destacou pela sua proposta inovadora. A marca identificou uma demanda não atendida pelos consumidores por uma bebida que fornecesse energia e foco, e soube se posicionar como líder nesse segmento. A aceitação do Red Bull superou as expectativas, impulsionada pela sua eficácia e pela habilidade de se conectar com o público-alvo de forma impactante e diferenciada.</div><div><br /></div><div>Essa comparação entre a Sub Zero e o Red Bull evidencia que, mesmo com altas expectativas e uma marca consolidada, um produto pode falhar no mercado se não atender às preferências dos consumidores, como ocorreu com a Sub Zero devido ao sabor enjoativo. Por outro lado, mesmo com expectativas modestas, um produto inovador e que identifica uma demanda não atendida pode alcançar o sucesso, como demonstrado pelo Red Bull. A compreensão do mercado e das preferências dos consumidores, aliada a uma estratégia de branding e posicionamento eficazes, são cruciais para o êxito de um produto no mercado.</div><div><br /></div><div><b>Parte 4 – ‘DOs & DON’Ts’</b></div><div><br /></div><div>Promover e popularizar a categoria de bebidas Cauim no Brasil requer uma estratégia abrangente de marketing e conscientização. Aqui estão algumas sugestões para ajudar a impulsionar o sucesso do Cauim:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWm1xNeAutvGfevyfjphqbwLK-sbAUGDxENYY9luz-svhEwqIoldctvQJYgUcmaJYmIisHAtbTKevs9l8r08hzA1toiFwRsi7JXCHe3q55Gb31rB1vxckXDf33RXJTYvATe14Okr0xLhMau9vQKIyXP1g_2DmqSNIp8-H4XdvvQA6ig-uNMA6JAlWRKg/s5315/Tibiric%CC%A7a%CC%81%2013%201%20(1).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="5315" data-original-width="3986" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWm1xNeAutvGfevyfjphqbwLK-sbAUGDxENYY9luz-svhEwqIoldctvQJYgUcmaJYmIisHAtbTKevs9l8r08hzA1toiFwRsi7JXCHe3q55Gb31rB1vxckXDf33RXJTYvATe14Okr0xLhMau9vQKIyXP1g_2DmqSNIp8-H4XdvvQA6ig-uNMA6JAlWRKg/w480-h640/Tibiric%CC%A7a%CC%81%2013%201%20(1).jpg" width="480" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><b>Parte 4.1 - O que Fazer:</b></div><div><br /></div><div>4.1.1 - Educação e divulgação: É fundamental educar o público sobre o Cauim, sua história, seu processo de produção e seus aspectos culturais. Organize eventos, palestras, workshops ou degustações para apresentar o Cauim às pessoas, destacando sua autenticidade e valor cultural;</div><div><br /></div><div>4.1.2 - Parcerias estratégicas: Busque colaborações com chefs, bares, restaurantes e eventos gastronômicos para promover o Cauim como uma opção de bebida. Crie combinações e harmonizações com pratos típicos brasileiros ou faça parcerias com marcas e influenciadores que possam ajudar a ampliar a visibilidade do Cauim;</div><div><br /></div><div>4.1.3 - Presença online: Invista em uma presença online forte, criando um site ou plataforma dedicada ao Cauim. Compartilhe conteúdo informativo, receitas, histórias e depoimentos sobre o Cauim. Utilize as redes sociais para engajar o público, compartilhando fotos, vídeos e experiências relacionadas à bebida;</div><div><br /></div><div>4.1.4 - Festivais e eventos culturais: Participe de festivais e eventos culturais relacionados à gastronomia, cervejas artesanais ou bebidas tradicionais. Essas ocasiões são oportunidades para alcançar um público diversificado e despertar o interesse pelo Cauim;</div><div><br /></div><div>4.1.5 - Colaboração com produtores locais: Estabeleça parcerias com produtores locais de mandioca e outros ingredientes utilizados na produção do Cauim. Essa colaboração pode fortalecer a cadeia de suprimentos, promover práticas sustentáveis e ressaltar a origem e qualidade dos ingredientes.</div><div><br /></div><div>4.1.6 - Desenvolvimento de produtos e embalagens atrativas: Crie novas variações ou versões modernas do Cauim para atrair diferentes segmentos de consumidores. Invista em embalagens atraentes e com informações claras sobre o produto, destacando sua autenticidade e conexão com a cultura brasileira.</div><div><br /></div><div>4.1.7 - Parcerias institucionais e apoio governamental: Busque apoio de instituições culturais, órgãos governamentais e entidades relacionadas ao setor de alimentos e bebidas. O reconhecimento e o apoio dessas instituições podem agregar credibilidade ao Cauim e abrir portas para oportunidades de promoção.</div><div><br /></div><div>4.1.8 - Campanhas de marketing criativas: Crie campanhas de marketing criativas e impactantes para chamar a atenção do público. Utilize mídias tradicionais e digitais, como anúncios em revistas, rádio, televisão e plataformas online relevantes, para divulgar o Cauim.</div><div><br /></div><div>4.1.9 - Participação em concursos e premiações: Inscreva o Cauim em concursos e premiações de bebidas ou produtos tradicionais. Essas competições podem fornecer reconhecimento e validação externa, aumentando a visibilidade e a credibilidade do Cauim.</div><div><br /></div><div>4.1.10 - Identidade de marca forte: Desenvolva uma identidade de marca sólida para o Cauim, com um nome, logotipo e design atraentes e memoráveis.</div><div><br /></div><div><b>4.2 – O que não fazer:</b></div><div><br /></div><div>No processo de introdução e aculturação do Cauim, é importante evitar certos erros que podem prejudicar sua aceitação e sucesso no mercado. Alguns erros que podem ser antecipados são:</div><div><br /></div><div>4.2.1 - Subestimar a pesquisa de mercado: É fundamental realizar uma pesquisa abrangente e detalhada sobre o mercado-alvo antes de introduzir o Cauim. Isso inclui compreender as preferências dos consumidores, identificar concorrentes e avaliar a viabilidade do produto. Ignorar essa etapa pode levar a uma falta de compreensão do mercado e resultar em estratégias inadequadas;</div><div><br /></div><div>4.2.2 - Falta de adaptação cultural: A introdução do Cauim requer sensibilidade cultural e respeito às tradições indígenas. É essencial entender os rituais, símbolos e significados associados à bebida e garantir que sua introdução seja feita de forma autêntica e respeitosa. Não adaptar o produto ou sua comunicação ao contexto cultural pode levar à rejeição ou falta de interesse por parte dos consumidores;</div><div><br /></div><div>4.2.3 - Considerar a concorrência como concorrência: É saudável para a categoria que existam varias marcas concorrentes, cada qual com sua particularidade e sabor. A introdução de uma nova categoria de bebidas no mercado implica na aceitação e crescimento dessa categoria como um todo, não apenas das marcas individuais e isoladas. </div><div><br /></div><div>Um erro comum que ocorre na introdução de bebidas, como ocorreu com algumas marcas de bebdias energéticas no passado, é o comportamento competitivo prematuro das empresas. Durante a fase inicial da ciração de uma nova categoria de bebidas, as marcas devem se unir para promover o crescimento e a aceitação como um todo, a concorrência entre as marcas deve começar somente quando a categoria estiver madura. </div><div><br /></div><div>Para ilustrar essa idéia, podemos imaginar como um consumidor que visita uma casa medieval pela primeira vez e deseja experimentar o hidromel, uma bebida até então é desconhecida para ele. Se essa casa tiver exclusividade com apenas uma marca de hidromel e o cliente não gostar dessa marca em particular, é possível que nunca mais deseje experimentar outra marca de hidromel novamente e acabe optando por outras categorias de bebidas, como cerveja ou whisky. </div><div><br /></div><div>No entanto, se essa casa oferecer diferentes marcas de hidromel, mesmo que você não goste das marcas A, B ou C, existe uma grande probabilidade de encontrar uma marca D que lhe agrade. Essa diversidade de marcas dentro da categoria proporciona uma chance maior de sucesso para a categoria como um todo. Portanto, é fundamental que as marcas atuem de forma colaborativa e cooperativa durante a fase de introdução, para garantir o crescimento e a aceitação do mercado;</div><div><br /></div><div>4.2.4 - Não estabelecer parcerias estratégicas: O sucesso da introdução do Cauim pode ser impulsionado por parcerias estratégicas com influenciadores, empresas locais, organizações culturais ou outros atores relevantes. Não buscar colaborações e parcerias adequadas pode limitar o alcance e a visibilidade do produto;</div><div><br /></div><div>4.2.5 - Ignorar os canais de distribuição adequados: A escolha dos canais de distribuição adequados é crucial para alcançar o público-alvo e garantir que o Cauim esteja disponível nos locais certos. Ignorar ou não adaptar os canais de distribuição de acordo com as características do mercado pode dificultar o acesso do produto aos consumidores;</div><div><br /></div><div>4.2.6 - Não investir em marketing e educação do consumidor: O Cauim é uma bebida única e pode ser desconhecida para muitos consumidores. Não investir em estratégias de marketing adequadas, incluindo campanhas de conscientização, educação do consumidor e promoção do produto, pode resultar em baixa demanda e falta de compreensão sobre as características e benefícios do Cauim;</div><div><br /></div><div>4.2.7 - Não considerar a regulamentação e conformidade: É fundamental compreender as regulamentações e requisitos legais relacionados à introdução de um novo produto no mercado, incluindo questões de rotulagem, registro e segurança alimentar. Não considerar essas questões pode resultar em problemas legais e dificuldades na comercialização do Cauim;</div><div><br /></div><div>4.2.8 - Evitar esses erros e antecipar os desafios pode contribuir para o sucesso da introdução e aculturação do Cauim, permitindo que ele se torne uma categoria de bebida valorizada e apreciada no mercado brasileiro e mundial.</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgni6DP4wIAK_QPIMAfzjbbaG6jmxzB9HzY4KYTTveC0stcImrz_ZZDlsEXiG5GcF3kPu6oEsEwNCf9iVRcgyy0DkC4ovYxxQDbl2p61C28ttTRAFBUPUVfsmDjANhbskGRXq5ga9tl06Id8T7RnUH2zay1SE_IlVKAymAAJTPgo3-FGcBolP-JpL0K0g/s640/pt.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgni6DP4wIAK_QPIMAfzjbbaG6jmxzB9HzY4KYTTveC0stcImrz_ZZDlsEXiG5GcF3kPu6oEsEwNCf9iVRcgyy0DkC4ovYxxQDbl2p61C28ttTRAFBUPUVfsmDjANhbskGRXq5ga9tl06Id8T7RnUH2zay1SE_IlVKAymAAJTPgo3-FGcBolP-JpL0K0g/w640-h480/pt.jpg" width="640" /></a></div><b><br /></b></div><div><b>5 – Conclusão</b></div><div><br /></div><div>Em conclusão, este breve manual sobre a introdução e aculturação do Cauim como bebida comercial no Brasil dá os direcionamentos básicos aprendidos nos últimos anos de introdução de várias bebidas alcoólicas no mercado, representa uma contribuição significativa para a história do Brasil. </div><div><br /></div><div>Assim como o desenvolvimento do sake no Japão há mais de 2000 anos e a criação da champanhe por Dom Perrignon e Dom Ruinard no século XVIII, a introdução do Cauim tem o potencial de transformar a imagem do Brasil no cenário etílico mundial. </div><div><br /></div><div>Essas inovações históricas demonstram como o surgimento de uma nova bebida pode ter um impacto duradouro na cultura, na economia e na imagem de um país. Ao reconhecer a importância do Cauim como uma bebida ancestral e autenticamente brasileira, estamos fortalecendo nossa identidade cultural e ampliando as fronteiras da apreciação e reconhecimento internacional. </div><div><br /></div><div>Portanto, este manual se torna um documento de extrema importância histórica, assim como o sake no Japão e a champanhe na região de Champagne, França, alteraram para sempre a forma como o mundo enxerga essas culturas.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><b>Referências</b></div><div><br /></div><div>Achrol, R.S., Reve, T. and Stern, L.W. (1983), "The Environment of Marketing Channel Dyads: A Framework for Comparative Analysis," Journal of Marketing, Vol. 47 (Fall) 55-67.</div><div><br /></div><div>Arndt, J. (1976), "Reflections on Research in Consumer Behavior," in B.B. Anderson (ed.), Advances in Consumer Research III, Chicago, Association for Consumer Research, 213-221.</div><div><br /></div><div>Asch, S.E. (1953), "The Effects of Group Pressure Upon the Modification and Distortion of Judgments," in D. Cartwright and A. Zanders (ed.), Group Dynamics, New York, Harper and Row.</div><div><br /></div><div>Assael, H. (1984), Consumer Behavior and Marketing Action, Boston, Mass., Kent Publishing Co. (2nd ed.)</div><div><br /></div><div>Belk, R.W. (1975), "Situational Variables and Consumer Behavior," Journal of Consumer Research, Vol. 2 (December) 157-164.</div><div><br /></div><div>Belk, R.W., Bahn, K.D. and Mayer, R.N. (1982), "Developmental Recognition of Consumption Symbolism," Journal of Consumer Research, Vol. 9 (June) 4-17.</div><div><br /></div><div>Berelson, B., and Steiner, G.A. (1964), Human Behavior: An Inventory of Scientific Findings, New York, Harcourt, Brace and World, Inc.</div><div><br /></div><div>Berry, J.W. (1980), "Acculturation as Varieties of Acculturation," in A.M. Padilla (ed.), Acculturation, Theory, Models and Some New Findings, Boulder, Colorado, Westview Press, 9-25.</div><div><br /></div><div>Boyd, H.W. and Levy, S.J. (1963), "New Dimensions in Consumer Analysis," Harvard Business Review, Vol. 41, 129-140</div><div><br /></div><div>Bureau of the Census (1987), Statistical Abstract of the U.S., (107th ed.), Washington, D.C., U.S. Department of Commerce.</div><div><br /></div><div>Castanho, Thiago (2014), Coziha de Origem, Publi Folha (1a. ed.)</div><div><br /></div><div>Coleman, J. (1961), The Adolescent Society, New York, The Free Press.</div><div><br /></div><div>Coleman, J. (1988), "Social Capital in the Creation of Human Capital," American Journal of Sociology, Vol. 94, Supplement, S95-S120.</div><div><br /></div><div>Endicott, C (1984), "Making the Most of Media," Advertising Age (March 19) 20-22.</div><div><br /></div><div>Fuat, F.A. and Dholakia, N. (1982), "Consumption Choices at the Macro Level," Journal of Macromarketing, Vol. 4 (Fall) 6-15.</div><div><br /></div><div>Furnham, A. and Bouchner, S. (1986), Cultural Shock: Psychological Reactions to Unfamiliar Environments, London, Methuen.</div><div><br /></div><div>Goffman, E. (1959), The Presentation of Self in Everyday Life, Garden City, New York, Doubleday.</div><div><br /></div><div>Gr°nhaug, K. and Venkatesh, A. (1987), "Products and Services in the Perspective of Consumer Socialization," European Journal of Marketing, Vol. 20, No. 10, 55-65.</div><div><br /></div><div>Gr°nhaug, K. and Dholakia, N. (1987), "Consumers, Markets and Supply Systems: A Perspective on Marketization and Its Effects," in F.A. Fuat, N. Dholakia and R.P. Bagozzi (eds.), Philosophical and Radical Thoughts in Marketing, Lexington, Mass., Lexington Books.</div><div><br /></div><div>Guernica, A. (1980), Reaching the Hispanic Market Effectively, New York, McGraw-Hill.</div><div><br /></div><div>Hall, E.T. (1976), Beyond Culture, Garden City, New York, Anchor Press/Doubleday.</div><div><br /></div><div>Hofstede, G. (1984), Culture's Consequences, Beverly Hills, California, Sage.</div><div><br /></div><div>Hoyer, W.D. and Despande, R. (1982), "Cross-Cultural Influences on Buyer Behavior: The Impact of Hispanic Ethnicity," in B.J. Walker, W.O. Bearden, W.R. Darden, P.E. Murphy, J.R. Nevin, J.C. Olson and B.D. Weitz (eds.), An Assessment of Marketing Thought and Practice, Chicago, IL, American Marketing Association, 89-92.</div><div><br /></div><div>Hunt, S.D. (1983), "General Theories and the Fundamental Explanda of Marketing," Journal of Marketing, Vol. 47 (Fall), 9-17.</div><div><br /></div><div>Iacocca, L. (1984), Iacocca, An Autobiography. New York, Bantam Books.</div><div><br /></div><div>Kroeber, A.L. and Kluckhohn, C. (1952), "Culture: A Critical Review of Concepts and Definitions," Papers of the Peabody Museum, Vol. 47, No. 1A.</div><div><br /></div><div>Levi-Strauss, C. (1978), The Origins of Table Manners, New York, Harper and Row.</div><div><br /></div><div>Levitt, T. (1983), "The Globalization of Markets," Harvard Business Review, Vol. 61 (May-June) 192-202.</div><div><br /></div><div>Levy, S.J. (1959), "Symbols for Sale," Harvard Business Review, Vol. 37 (July-August) 117-124.</div><div><br /></div><div>Levy, S.J. (1981), "Interpreting Consumer Mythology: A Structural Approach to Consumer Behavior," Journal of Marketing, Vol. 45, No. 3, 49-61.</div><div><br /></div><div>Los Angeles Times (1989), "Schoolchildren are Immersed in English," July 17, 1989, Part I, 7.</div><div><br /></div><div>Lusch, R.F. (1987), "General Theories Fundamental Explanda, and Fundamental Axions in Marketing", in D. Sudharshan and F.W. Winter (eds.). Proceedings of the 12th Poul D. Converse Symposium, Chicago, American Marketing Assoc., 75-93.</div><div><br /></div><div>McClelland, D.C. (1971), The Achieving Society, Princeton, New Jersey, Van Nostrand.</div><div><br /></div><div>Mauss, M. (1967), The Gift: Forms and Functions of Exchange In Archaic Societies, New York, Norton (translated from French. First published in 1925).</div><div><br /></div><div>Mehta, R. and Belk, R.W. (1991), "Artifacts, Identity, and Transition: Favorite Possessiants of Indians and Indian Immigrants to the United States", Journal of Consumer Research, Vol. 17 (March).</div><div><br /></div><div>Moschis, G.P. (1976), Consumer Socialization, Lexington, Mass., Lexington Books.</div><div><br /></div><div>O'Guinn, T.C., Lee, W.-N. and Farber, R.J. (1986), "Acculturation: The Impact of Divergent Paths on Buyer Behavior," in R.J. Lutz (ed.), Advances in Consumer Research, Vol. 13, Chicago, Association for Consumer Research, 579-583.</div><div><br /></div><div>O'Guinn, T.C. and Faber, R.J. (1985), "New Perspectives on Acculturation: The Relationships of General and Role Specific Acculturation with Hispanic Consumer Attitudes," in E. Hirschman and M.B. Holbrook (eds.) Advances in Consumer Research, Vol. 12, Provo, Utah, Association for Consumer Research, 113-117.</div><div><br /></div><div>Padilla, A.M. (ed.) (1980), Acculturation: Theory, Models and Some New Findings, Boulder, Colorado, Western Press.</div><div><br /></div><div>Peter Thiel & Blake Masters (2014) - Zero to One</div><div>Notes on Startups, or How to Build the Future</div><div><br /></div><div>Polanyi, M. (1958), Personal Knowledge, Chicago, Illinois, University of Chicago Press.</div><div><br /></div><div>Porter, M.E. (1980), Competitive Strategy, New York, Free Press.</div><div><br /></div><div>Redfield, R., Linton, R. and Herskovits, M.J. (1936), "Memorandum on the Study of Acculturation," American Anthropologist, Vol. 38, 149-152.</div><div><br /></div><div>Reid, S. (1986), "Migration, Cultural Distance, and International Expansion," Research in International Marketing, Kent, UK, Croom and Helm, 22-34.</div><div><br /></div><div>Reisman, D. and Roseborough, H. (1955), "Careers and Consumer Behavior," in L. Clark (ed.), The Life Cycle and Consumer Behavior, Vol. II, New York, The New York Press.</div><div><br /></div><div>Rogers, E.M. (1983), Diffusion of Innovations, New York, Free Press (3rd ed.).</div><div><br /></div><div>Rokeach, M.J. (1968), "A Theory of Organization and Change Within Value-Attitude Systems," Journal of Social Issues (January) 13-33.</div><div><br /></div><div>Shigaki, I.S. (1983), "Child Care Practices in Japan and in the U.S.," Young Children, Vol. 38 (May) 13-24.</div><div><br /></div><div>SSRC (1954), "Acculturation: An Exploratory Formulation," American Anthropologist, Vol. 56, 973-1002.</div><div><br /></div><div>USA Today (1988), "Futjitsu Vice President Bridges Cultural Gap," USA Today, July 15, 2B.</div><div><br /></div><div>Veblen, T. (1989), The Theory of the Leisure Class, New York, Random House.</div><div><br /></div><div>Wallendorf, M. and Arnould, E.J. (1988), "`My Favorite Things': A Cross-Cultural Inquiry into Object Attachment, Possessiveness, and Social Linkage," Journal of Consumer Research, Vol. 4, No. 4 (March) 531-547.</div><div><br /></div><div>Yankelovich, Skelly and White, Inc. (1981), Spanish USA, Report prepared for the SIN National Spanish Television Network.</div><div><br /></div><div>Zaltman, G. LeMasters, K. and Heffring, M. (1982), Theory Construction in Marketing, New York, John Wiley and Sons.</div><div><br /></div><div>Zaltman, G. and Wallendorf, M. (1983), Consumer Behavior, John Wiley and Sons (2nd ed.).</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-70567161210347247502023-03-03T09:58:00.007-03:002023-10-19T12:25:55.329-03:00Faça seu CAUIM em Casa<p> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjkD00Uc7tDQdOBX1R5hfMQ2WUsi8LUHzefaHZMhgnaFhaDEpCcHccDapzx6hMknp-YeFBdxtGUe_HuWEq58Yhyphenhyphen2pqirLMnv0eXg4bscuDPMGgqATMzPUX3X_gri0QgdW7BGBJcqhNdByA/s2048/CAPA+neutro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1156" data-original-width="2048" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjkD00Uc7tDQdOBX1R5hfMQ2WUsi8LUHzefaHZMhgnaFhaDEpCcHccDapzx6hMknp-YeFBdxtGUe_HuWEq58Yhyphenhyphen2pqirLMnv0eXg4bscuDPMGgqATMzPUX3X_gri0QgdW7BGBJcqhNdByA/w640-h362/CAPA+neutro.jpg" width="640" /></a></p><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Neste artigo, Luiz Pagano criador do método japonês de produção de CAUIM descreve o que foi visto na série de vídeos no Youtube <a href="https://youtu.be/7oKPU5PvhaE" target="_blank">'Preparo do Cauim Feito em Casa - DOBUROKU'</a>, e suas sequencias <a href="https://youtu.be/tWHlrpPCKIE">Parte 2</a>, trazendo algumas informações adicionais, tais como as medidas exatas e nomes em Tupi dos processos.</div><div><br /></div><div>- Conteúdo proibido para menores de 18 anos 🔞 - para mais informações sobre o CAUIM TIAKAU, siga-nos no Insta <a href="https://instagram.com/cauimtiakau?igshid=NmE0MzVhZDY=">@cauimtiakau</a></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjdGvaSbh_dL4FipRzVMM1HKwq8XGJOmSBQ55Bfw2MVbXu2_A8sB5CK58LMI21jrmENNABloTx7xrZO_X2o5QM20j7IttS0QjwJRsBbPu8LD2VzDX8W-CqFOWnOdo5YYgGZ0D0PgmR_BnGFKk_0dhaIeMiIERK-Q6I-YLyQ_IxKkz1yiN_CCp_xK7E/s2528/garrafas%202.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2528" data-original-width="2528" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjdGvaSbh_dL4FipRzVMM1HKwq8XGJOmSBQ55Bfw2MVbXu2_A8sB5CK58LMI21jrmENNABloTx7xrZO_X2o5QM20j7IttS0QjwJRsBbPu8LD2VzDX8W-CqFOWnOdo5YYgGZ0D0PgmR_BnGFKk_0dhaIeMiIERK-Q6I-YLyQ_IxKkz1yiN_CCp_xK7E/w640-h640/garrafas%202.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">CAUIM TIAKAU - edição limitada de 2023</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Trata-se de um trabalho de resgate cultural brasileiro, realizado por Luiz Pagano com base em pesquisas e experimentos realizados em aldeias brasileiras e fabricas de Sake no Japão. O termo 'Doburoku' refere-se ao processo simplificado de produzir sake em casa com simples utensílios de cozinha. No entanto, esse tipo de saquê foi proibido no Japão na era Meiji (1868 e 1912), até os dias de hoje.</div><div><br /></div><div>Depois de mais de 500 anos, o Cauim, fermentação alcoólica da mandioca, a bebida mais antiga do Brasil, foi feito de novo em solos próximos à aldeia de Inhapuambuçu, do Morubixaba Tibiriçá, (+ou- onde hoje é o Pátio do Colégio e Mosteiro São Bento) com processos de produção descritos na ancestral língua brasileira, o Tupi Antigo.</div><div><br /></div><div>------</div><div>"A preparação de Cauym é um trabalho estritamente feminino, sem envolvimento dos homens. Pedaços finos de mandioca são fervidos até ficarem bem cozidos e se deixa esfriar. Então as mulheres e meninas se reúnem ao redor da panela, levam uma porção até a boca, mastigam bem, ensalivam e botam a porção em um segundo pote… nem o alemão, nem o flamengo, nem os soldados, nem o suíço; quer dizer, nenhum desses povos da França, que se dedicam tanto ao beber, vencerá os americanos nesta arte “ - Histoire d’un voyage faict en la terre du Brésil de Jean de Léry</div><div><br /></div><div>Depois de muito tempo, conseguimos, descobrimos que antes de conseguir a fermentação da mandioca, temos que transformar todo seu amido em açucares, essa dificuldade parecia ser uma equação difícil nas mãos de quem tentava fazer a bebida.</div><div><br /></div><div>Nas aldeias indígenas eles resolveram o problema usando amilase salivar - isso mesmo!! eles mastigam e cospem a mandioca num processo denominado 'Produção Ancestral'.</div><div><br /></div><div>Os Japoneses também usavam a amilase salivar para fazer o sake, é sabido que nossos nativos são, em grande parte, povos vindos da Ásia que cruzaram o estreito de Bering, quem sabe essa cultura veio junto?!</div><div><br /></div><div>De qualquer forma, no ano de 689 dC, período Yamato do Japão feudal, o castelo imperial de Nara adotou novas medidas para produção do sake, não se podia mais mastigar o arroz, pois um fungo, o Aspergillus orizae chamado de Koji, resolvia o problema da sacarificação do amido, e com isso, a bebida passou a ser preparada dessa forma para ser consumida por monges e guerreiros.</div><div><br /></div><div><table class="table table-hover" style="background-color: white; border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; color: #333333; font-family: Ubuntu, "Open sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin: auto auto 20px; max-width: 680px; width: 680px;"><caption style="background-color: #410000; box-sizing: border-box; color: #f0f0f0; font-size: 16px; padding-bottom: 8px; padding-left: 23px; padding-top: 8px; text-align: left;">AVISOS IMPORTANTES</caption><tbody style="background-color: #f2f2f2; box-sizing: border-box;"><tr style="box-sizing: border-box;"><th style="border-top: 1px solid rgb(221, 221, 221); box-sizing: border-box; font-weight: lighter; line-height: 1.42857; padding: 8px; vertical-align: top;">1º <br /><span face="arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #202124; font-size: 16px; text-align: left;"><br /><br /></span>2º <br /> </th><th style="border-top: 1px solid rgb(221, 221, 221); box-sizing: border-box; font-weight: lighter; line-height: 1.42857; padding: 8px; vertical-align: top;"><span style="font-size: medium;">Respeito aos nossos ancestrais</span><br /><br />O Cauim é o nome genérico dado à bebida fermentada de mandioca, que não deve ser confundido de forma nenhuma com a cauinágem, ritual ancestral da cultura material brasileira, pré colombiana, celebrado ainda hoje em varias aldeias, cuja dinâmica varia de etnia para etnia e merecem todo nosso amor, admiração e respeito. Jamais devemos reduzir esse ritual de tamanha importância e relevância a uma mera bebida de uso recreacional.<br /><br /><br /><span style="font-size: medium;">Respeito à bebida</span><br /><br />Ainda considerando o 1º ponto acima, dentro do meu propósito de resgate cultural da aldeia do Inhapuambuçu da vila de São Paulo de Piratininga, do Tupi Antigo e do Cauim, sugiro fortemente que leve em conta todo o aspecto religioso e cultural envolvido no preparo da bebida, usando nomes em Tupi Antigo para os processos e tendo o devido respeito pelas evocações da deusa Mani, tal como sugerido por diversos indígenas de diversas etnias, que me auxiliaram no desenvolvimento da bebida e desse DOBUROKU (processo resumido).<br /><br /></th></tr></tbody></table></div><div>Isso posto, vamos ao Cauim.</div><div><br /></div><div>------</div><div><br /></div><div>Depois de muitos estudos e experimentos, adaptei esse método japonês, tendo como resultado uma bebida festiva genuinamente brasileira, que celebra a união e harmonia de todo o povo brasileiro. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1pSpFFC4eXOaoUY68UBMcWeV97N-ulBXpzy5n-wjsZhrkH-4p4PP4D0MN0sFdrFoYLIpvpaTDe_h_NxAQNGGCpSbUIhDyeQWY4JMOHB4BslC7pEJTauZGUyl9HJLSSX1zG26AkvnchZ23XotjMbnPTbH-6MvJqKP2u-1aYeaYelVw5byGfuzqECeD/s1440/CAUIM%20TIAKAU%20SELO%202023.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1pSpFFC4eXOaoUY68UBMcWeV97N-ulBXpzy5n-wjsZhrkH-4p4PP4D0MN0sFdrFoYLIpvpaTDe_h_NxAQNGGCpSbUIhDyeQWY4JMOHB4BslC7pEJTauZGUyl9HJLSSX1zG26AkvnchZ23XotjMbnPTbH-6MvJqKP2u-1aYeaYelVw5byGfuzqECeD/w640-h640/CAUIM%20TIAKAU%20SELO%202023.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">A receita que você vai aprender agora é de um CAUIM caseiro, um DOBUROKU, cuja graduação alcoólica dificilmente passará dos 5% ABV. O CAUIM TIAKAU, produzido pelo método Sena chega a atingr 11%ABV</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Compartilho aqui esses conhecimentos em uma produção simplificada e caseira, conhecida no Japão como DOBUROKU, estimulando outros diletantes e profissionais do mercado de bebidas a desenvolverem seus próprios estilos.</div><div><br /></div><div><b>TEM LEI PARA SE COMERCIALIZAR O CAUIM?</b></div><div><br /></div><div>É importante dizer que não havia uma lei que amparasse a produção e a venda do Cauim como bebida comercial, previa apenas o produto da fermentação de mandioca como um mero ingrediente para produção de Tiquira. No entanto em abril de 2022, uma consulta pública foi feita para a revisão do decreto nº 6.871, de 04/06/2009, que regulamenta a Lei nº 8.918, de 14/07/1994 (Lei de Bebidas) e no texto preliminar, o artigo 43 da seçao III, capitulo VII diz:</div><div><br /></div><div><b>Proposta </b></div><div>id_contribuinte - Luiz (Pagano) São Paulo</div><div><br /></div><div>Fermentado de vegetal é a bebida obtida pela fermentação do mosto de vegetal de uma única espécie apta ao consumo humano como alimento, ou do respectivo suco integral ou concentrado, ou polpa ou purê de vegetal, ou fécula de vegetal, sendo admitida a adição de água, podendo ser adicionada de ingredientes de origem animal, vegetal ou outros ingredientes aptos ao consumo humano como alimento. Parágrafo único. Na denominação do fermentado de vegetal, poderá haver referência à matéria‐ prima utilizada, tal como Cauim (bebida fermentada de mandioca),</div><div><br /></div><div><b>Justificativa </b></div><div><br /></div><div>Incluir a (fécula de vegetal) para abranger todas as formas em que o vegetal pode se apresentar. ‐ Incluir os demais ingredientes de origem animal e vegetal assim como nos demais fermentados (hidromel, fermentado de cana e fermentado misto). ‐ Incluir CAUIM como bebida fermentada de mandioca, por se tratar da mais antiga bebida brasileira, por ter alguns produtores desenvolvendo bebidas nesse segmento, por tratar‐se de uma possível fonte de renda para aldeias e divulgador de culturas ancestrais, de forte relevância e representativdade cultural.</div><div><br /></div><div>Já no mesmo artigo, anexo diz:</div><div><br /></div><div><div><b>Proposta </b></div><div>id_contribuinte - Hildo (Sena) São Paulo</div></div><div><br /></div><div>Art. 43. Fermentado de vegetal é a bebida obtida pela fermentação do mosto de vegetal de uma única espécie apta ao consumo humano como alimento, ou do respectivo suco integral ou concentrado, ou polpa ou purê de vegetal, ou amido ou fécula de vegetal, ou farinha sendo admitida a adição de água, podendo ser adicionada de ingredientes de origem animal, vegetal ou outros ingredientes aptos ao consumo humano como alimento. Parágrafo único. Na denominação do fermentado de vegetal, poderá haver referência à matéria‐prima utilizada.</div><div><br /></div><div><div><b>Justificativa </b></div><div><br /></div><div>Incluir o 'amido ou fécula de vegetal, ou farinha' para abranger todas as formas em que o vegetal pode se apresentar. ‐ Incluir os demais ingredientes de origem animal e vegetal assim como nos demais fermentados (hidromel, fermentado de cana e fermentado misto). ‐ Incluir a possibilidade de haver referência à matéria‐prima de origem para o fermentado de vegetal, assim como na denominação do álcool etílico potável de origem agrícola.</div></div><div><br /></div><div><b>E A QUESTÃO ESPIRITUAL</b></div><div><br /></div><div>O desenvolvimento do Cauim, me levou a conhecer, de forma científica e espiritual diversos rincões secretos do Brasil e do mundo. Numa dessas jornadas cheguei a membros do Espiritismo Brasileiro, que em transe me passaram a seguinte mensagem "Que o Nobre Néctar Tupi, o Cauim, a bebida que nos foi legada pelos antigos ancestrais do Brasil, aquela que somente pode ser sorvida pelos valorosos, chegue com o nobre propósito de unir sobre o adjetivo 'Brasileiros' o povo que ama, nasce e vive essa terra. Pedimos ainda ao plano espiritual que o Brasil, possuidor do título de Coração do Mundo e Pátria do Evangelho, sob a ordem do anjo Ismael, conforme descrito por Humberto de Campos (Irmão X) e ditado ao santo homem, Chico Xavier, que o Cauim nasça em meio a homens de diferentes procedências, más iguais na fraternidade e no amor como energia de união e celebração". </div><div><br /></div><div>Amem </div><div><br /></div><div><b>Então vamos ao Processo Japonês, desenvolvido por Pagano, em sua versão simplificado </b></div><div><br /></div><div>Para produzir aproximadamente 1 litro de Cauim, usamos: </div><div>- 500g de sagu, de qualquer marca;</div><div>- 85g de Koji do tipo Moromi Go, para Sake Ginjo;</div><div>- 5g de Levedura 'Premier Cuveé' da Red Star.</div><div><br /></div><div><b>Processo</b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b>0 - Fases</b></div><div><br /></div><div><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MediumGrid31" style="background-color: white; border-collapse: collapse; border: none; color: black; font-family: -webkit-standard; font-size: 14.85px; margin-left: 6pt; margin-right: 6pt;"><tbody><tr><td style="background-color: silver; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">Etapa N<sup>o</sup><o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: silver; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">Processo<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: silver; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">Nome em Tupi Antigo<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: silver; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">Descrição</span></div></td><td style="background-color: silver; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><span style="font-size: 14.6667px;">Horas/Dias</span></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">1<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvVsxVF9TJwHjGqgK5b8uYDzMAh4BAiXatPVQF-NJxRX4yJd_ikDRFlHXwUn2srmpFokiVSxlteDjtCvrjDT6dOsTkFy99NMAgPRgGAW-uiB18Arg0vH0TFVvRdsvyorteTn3ATnddFYvp/s538/001.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="538" height="94" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvVsxVF9TJwHjGqgK5b8uYDzMAh4BAiXatPVQF-NJxRX4yJd_ikDRFlHXwUn2srmpFokiVSxlteDjtCvrjDT6dOsTkFy99NMAgPRgGAW-uiB18Arg0vH0TFVvRdsvyorteTn3ATnddFYvp/w100-h94/001.jpg" width="100" /></a></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">Mbeîu apó<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">"fazer o beiju" preparo das pérolas de mandioca (sagú)<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">0:00'00<o:p></o:p></span></div></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">2<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvVsxVF9TJwHjGqgK5b8uYDzMAh4BAiXatPVQF-NJxRX4yJd_ikDRFlHXwUn2srmpFokiVSxlteDjtCvrjDT6dOsTkFy99NMAgPRgGAW-uiB18Arg0vH0TFVvRdsvyorteTn3ATnddFYvp/s538/001.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="538" height="94" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvVsxVF9TJwHjGqgK5b8uYDzMAh4BAiXatPVQF-NJxRX4yJd_ikDRFlHXwUn2srmpFokiVSxlteDjtCvrjDT6dOsTkFy99NMAgPRgGAW-uiB18Arg0vH0TFVvRdsvyorteTn3ATnddFYvp/w100-h94/001.jpg" width="100" /></a></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">Mbeîu moakyma<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">embeber o beiju, lavagem de 5 ~10 minutos<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">0:05'00<o:p></o:p></span></div></td></tr><tr style="height: 3.35pt;"><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; height: 3.35pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">3<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; height: 3.35pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvVsxVF9TJwHjGqgK5b8uYDzMAh4BAiXatPVQF-NJxRX4yJd_ikDRFlHXwUn2srmpFokiVSxlteDjtCvrjDT6dOsTkFy99NMAgPRgGAW-uiB18Arg0vH0TFVvRdsvyorteTn3ATnddFYvp/s538/001.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="538" height="94" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvVsxVF9TJwHjGqgK5b8uYDzMAh4BAiXatPVQF-NJxRX4yJd_ikDRFlHXwUn2srmpFokiVSxlteDjtCvrjDT6dOsTkFy99NMAgPRgGAW-uiB18Arg0vH0TFVvRdsvyorteTn3ATnddFYvp/w100-h94/001.jpg" width="100" /></a></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; height: 3.35pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">T-y-pûera mopupu ra–sara</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; height: 3.35pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">ferver a matéria prima, 1 dedo acima de água até o ponto certo</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; height: 3.35pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">0:11'00</span></div></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">4<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvVsxVF9TJwHjGqgK5b8uYDzMAh4BAiXatPVQF-NJxRX4yJd_ikDRFlHXwUn2srmpFokiVSxlteDjtCvrjDT6dOsTkFy99NMAgPRgGAW-uiB18Arg0vH0TFVvRdsvyorteTn3ATnddFYvp/s538/001.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="538" height="94" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvVsxVF9TJwHjGqgK5b8uYDzMAh4BAiXatPVQF-NJxRX4yJd_ikDRFlHXwUn2srmpFokiVSxlteDjtCvrjDT6dOsTkFy99NMAgPRgGAW-uiB18Arg0vH0TFVvRdsvyorteTn3ATnddFYvp/w100-h94/001.jpg" width="100" /></a></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">Mbeîu motimbora<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">cozimento no vapor<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">0:40'00</span></div></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">5<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipbpYy4NpS0r9pAOQjY7N87ulRtzZu-8_BjrpV4KtXoX1XcHQkaexsySnfVn4HHiJ1W46ichfuZUQmROaMZXCA4CSHDgM5-sSHSPoJ-I2DvjYrWoa5krwgzod78IDhkcenHtnSoNxuW_HH/s532/002.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="532" height="97" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipbpYy4NpS0r9pAOQjY7N87ulRtzZu-8_BjrpV4KtXoX1XcHQkaexsySnfVn4HHiJ1W46ichfuZUQmROaMZXCA4CSHDgM5-sSHSPoJ-I2DvjYrWoa5krwgzod78IDhkcenHtnSoNxuW_HH/w102-h97/002.jpg" width="102" /></a></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">Sabẽ apó<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">preparo dos esporos (koji ou 's<o:p></o:p></span><span style="font-size: 14.85px;">abẽ' </span><span style="font-size: 14.85px;">em Tupi Antigo)</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">0:00'00</span></div></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">6<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipbpYy4NpS0r9pAOQjY7N87ulRtzZu-8_BjrpV4KtXoX1XcHQkaexsySnfVn4HHiJ1W46ichfuZUQmROaMZXCA4CSHDgM5-sSHSPoJ-I2DvjYrWoa5krwgzod78IDhkcenHtnSoNxuW_HH/s532/002.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="532" height="97" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipbpYy4NpS0r9pAOQjY7N87ulRtzZu-8_BjrpV4KtXoX1XcHQkaexsySnfVn4HHiJ1W46ichfuZUQmROaMZXCA4CSHDgM5-sSHSPoJ-I2DvjYrWoa5krwgzod78IDhkcenHtnSoNxuW_HH/w102-h97/002.jpg" width="102" /></a></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">Sabẽ nonga<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">colocação dos esporos - usa-se um Sabẽ M'baraká para povilhar o <o:p></o:p></span><span style="font-size: 14.85px;">s</span><o:p style="font-size: 14.85px;"></o:p><span style="font-size: 14.85px;">abẽ</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">0:04'00</span></div></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">7<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;"><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFzurgoMX91I24cQN75Tq4mJmVskhyxQO4vve_o1-1d1D79Zn97HGjuH1JqXRlOrTFMz7G1mDHEq2WB8DPs7NsxOtaJu2wapxmGO1vCCJ7nfh7hpYALuI_K7wXNIlvNmh1R7FfnLzbNGF9/s643/003.jpg" style="font-size: 14.6667px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="643" data-original-width="406" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFzurgoMX91I24cQN75Tq4mJmVskhyxQO4vve_o1-1d1D79Zn97HGjuH1JqXRlOrTFMz7G1mDHEq2WB8DPs7NsxOtaJu2wapxmGO1vCCJ7nfh7hpYALuI_K7wXNIlvNmh1R7FfnLzbNGF9/w104-h165/003.jpg" width="104" /></a></div><o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">Sabẽ mbeîu moe’ẽ<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;"><br /></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">literalmente (os epsoros tornam o beiju sápido, ou doce) </span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt;">processo de crescimento do <o:p></o:p></span><span style="font-size: 14.85px;">s</span><o:p style="font-size: 14.85px;"></o:p><span style="font-size: 14.85px;">abẽ, segui a indicação de horários e temperaturas conforme o produtor de koji</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">50:00'00</span></div></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt;">8<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2lHNH99zdIzhX4jSi1W5sb63l0u23eXWZlnYwKhg_Cz0-tESMxVVqynUBdX8rlkJjcB8uem5Zd6eH3-Yc2l0vd8MkCnvmVP0jmNeUOPLTABnWGSiZ_MFqvfaJs5u16sPTMyE2O6HBGJJh/s535/004.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="535" height="97" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2lHNH99zdIzhX4jSi1W5sb63l0u23eXWZlnYwKhg_Cz0-tESMxVVqynUBdX8rlkJjcB8uem5Zd6eH3-Yc2l0vd8MkCnvmVP0jmNeUOPLTABnWGSiZ_MFqvfaJs5u16sPTMyE2O6HBGJJh/w103-h97/004.jpg" width="103" /></a></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">Nygynõama nonga</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt;">colocação da levedura, conforme indicações do fabricante<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">0:02'00</span></div></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt;">9<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2lHNH99zdIzhX4jSi1W5sb63l0u23eXWZlnYwKhg_Cz0-tESMxVVqynUBdX8rlkJjcB8uem5Zd6eH3-Yc2l0vd8MkCnvmVP0jmNeUOPLTABnWGSiZ_MFqvfaJs5u16sPTMyE2O6HBGJJh/s535/004.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="535" height="97" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2lHNH99zdIzhX4jSi1W5sb63l0u23eXWZlnYwKhg_Cz0-tESMxVVqynUBdX8rlkJjcB8uem5Zd6eH3-Yc2l0vd8MkCnvmVP0jmNeUOPLTABnWGSiZ_MFqvfaJs5u16sPTMyE2O6HBGJJh/w103-h97/004.jpg" width="103" /></a></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">Haguino</span></div><div class="MsoNormal"><br /></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">fermentação multipla paralela</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt;">16 dias<o:p></o:p></span></div></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt;">10<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3vB1SQZCS-OJsG9uY96rshjsWcGIzrrwfsrgN4v6Qojd4mjAMXXBZuRyi1F4dQ2BbAW8roW4ue2NlaeWJx-1syjna0EtmLmVaRq-zTmc45-_ZUEk1LJXiAAAzOjSmMcAPyMh7rwzaWCIV/s642/005.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="642" data-original-width="397" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3vB1SQZCS-OJsG9uY96rshjsWcGIzrrwfsrgN4v6Qojd4mjAMXXBZuRyi1F4dQ2BbAW8roW4ue2NlaeWJx-1syjna0EtmLmVaRq-zTmc45-_ZUEk1LJXiAAAzOjSmMcAPyMh7rwzaWCIV/w103-h167/005.jpg" width="103" /></a></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><div class="MsoNormal" style="font-size: 14.85px;"><span style="font-size: 14.6667px;">Pokuya</span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 14.85px;"><span style="font-size: 14.6667px;">(lit. Cauim sujo ou não filtrado)</span></div></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">separa-se o cauim não filtrado do material que decantou-se no fundo</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">0:10'00</span></div></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt;">11<o:p></o:p></span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><div class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3vB1SQZCS-OJsG9uY96rshjsWcGIzrrwfsrgN4v6Qojd4mjAMXXBZuRyi1F4dQ2BbAW8roW4ue2NlaeWJx-1syjna0EtmLmVaRq-zTmc45-_ZUEk1LJXiAAAzOjSmMcAPyMh7rwzaWCIV/s642/005.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="642" data-original-width="397" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3vB1SQZCS-OJsG9uY96rshjsWcGIzrrwfsrgN4v6Qojd4mjAMXXBZuRyi1F4dQ2BbAW8roW4ue2NlaeWJx-1syjna0EtmLmVaRq-zTmc45-_ZUEk1LJXiAAAzOjSmMcAPyMh7rwzaWCIV/w103-h167/005.jpg" width="103" /></a></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">Mbeîu mogûaba</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.85px;">filtração para separar o Cauim de seu subproduto sólido para finalmente se ter o DOBUROKU</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.6667px;">4:00'00</span></div></td></tr><tr><td style="background-color: #d9d9d9; border: solid white; padding: 0cm 5.4pt; width: 47.95pt;" valign="top" width="48"><div class="MsoNormal">12</div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 122.4pt;" valign="top" width="122"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3vB1SQZCS-OJsG9uY96rshjsWcGIzrrwfsrgN4v6Qojd4mjAMXXBZuRyi1F4dQ2BbAW8roW4ue2NlaeWJx-1syjna0EtmLmVaRq-zTmc45-_ZUEk1LJXiAAAzOjSmMcAPyMh7rwzaWCIV/s642/005.jpg" style="font-size: 14.85px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="642" data-original-width="397" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3vB1SQZCS-OJsG9uY96rshjsWcGIzrrwfsrgN4v6Qojd4mjAMXXBZuRyi1F4dQ2BbAW8roW4ue2NlaeWJx-1syjna0EtmLmVaRq-zTmc45-_ZUEk1LJXiAAAzOjSmMcAPyMh7rwzaWCIV/w103-h167/005.jpg" width="103" /></a></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><div class="MsoNormal" style="font-size: 14.85px;"><span style="font-size: 14.6667px;">Katu</span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 14.85px;"><span style="font-size: 14.6667px;">(lit. Cauim filtrado, limpo)</span></div></td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><span style="font-size: 14.6667px;">o cauim filtrado tem pouca diferença do </span>Pokuya</td><td style="background-color: #d9d9d9; border-bottom-color: white; border-right-color: white; border-style: none solid solid none; padding: 0cm 5.4pt; width: 85.15pt;" valign="top" width="85"><span style="font-size: 14.6667px;">0:00'00</span></td></tr></tbody></table></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><div><b>1 – Mbeîu apó (Preparo da mandioca, ou Beiju) - </b></div><div><b><br /></b></div><div>Em Tupi Mbeîu apó significa "fazer o beiju" o processo tem inicio quando preparamos a mandioca para ser transformada em Cauim, no caso de nosso DOBUROKU simplificamos o processo comprando pérolas de mandioca industrializada, não há mais necessidade de fazer qualquer processo na mandioca, como na imagem, a mulher chamada de Kaûĩ apó sará’ (mulher que prepara o Cauim) esta pilando a mandioca (em Tupi Ungûá pupé o-îo sok);</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn_uL61jipSVZVy3a_8ByoirQuWW-ju39S7jtVX6rad9dJIaN0FpwetVnHNt01KlxkowtQyxZ6hvJP6S2e78qrlM_OCK0BErpxfd1cQG74BRdbf_nO0F5t2xMVBGN77LKUuUhByTcY-KZl/s2000/fase+1+cauim.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="537" data-original-width="2000" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn_uL61jipSVZVy3a_8ByoirQuWW-ju39S7jtVX6rad9dJIaN0FpwetVnHNt01KlxkowtQyxZ6hvJP6S2e78qrlM_OCK0BErpxfd1cQG74BRdbf_nO0F5t2xMVBGN77LKUuUhByTcY-KZl/w640-h172/fase+1+cauim.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>0 Sagu é lavado por 10 minutos e colocado numa panela, com um dedo de água acima do nível de pérolas, fervido em fogo baixo até ficar com o núcleo branco e bordas semi-transparentes. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZY7NzOoqcuIGQ25_WMiGDu6S4NJIBz-bOqqG5oZXFIpaqKjx2iInajs96_QN4feOFaqGEMnGsgyy_9UdMjXMD0j3yULmf2gL1x5JFm4KQar5ATjsDbnq1l8VR0m9JwxC-SEGunTUspV_U/s1275/cauim+001.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="713" data-original-width="1275" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZY7NzOoqcuIGQ25_WMiGDu6S4NJIBz-bOqqG5oZXFIpaqKjx2iInajs96_QN4feOFaqGEMnGsgyy_9UdMjXMD0j3yULmf2gL1x5JFm4KQar5ATjsDbnq1l8VR0m9JwxC-SEGunTUspV_U/w640-h358/cauim+001.png" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div>A seguir, separa-se 1/3 da porção para ser cozida no vapor por 40 minutos, envolto em pano de algodão.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe0BB5vQnc6AKBhT_VcPCwZDnyDnbDaZNLdqS2T2a9KFC1f8289cNIMbaepOBHLLQpwW64TCrR6W7ZLmCEyty4frjKFKxiwvOf4YiY3pOJG18_9RNpUvdy7U07aW5eMH_T2eeoMqOmTQhH/s1276/cauim+002.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="715" data-original-width="1276" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe0BB5vQnc6AKBhT_VcPCwZDnyDnbDaZNLdqS2T2a9KFC1f8289cNIMbaepOBHLLQpwW64TCrR6W7ZLmCEyty4frjKFKxiwvOf4YiY3pOJG18_9RNpUvdy7U07aW5eMH_T2eeoMqOmTQhH/w640-h358/cauim+002.png" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Na fase de T-y-pûera mopupu ra–sara do processo tradicional indígena, as fervedoras de caldo, chamadas de Mopupura-sara fervem a mistura</div><div><br /></div><div><br /></div><div><b>2 - Sabẽ apó (Preparo dos esporos) – </b></div><div><b><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7xmWrnMvbBU4QPpXdSEEb0Bg3CpAvsa3mdWlYPeICfDJVyisl-Y58PNhXaqH80F5hxRGBkEu7GUQKLEx8Q0mnJLXzHyK-d3vZpXdE-5SN_Nj8Mgv1oh86HTt5oC7dv4ODlhxiqj6-jc68/s2000/fase+2+cauim.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="537" data-original-width="2000" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7xmWrnMvbBU4QPpXdSEEb0Bg3CpAvsa3mdWlYPeICfDJVyisl-Y58PNhXaqH80F5hxRGBkEu7GUQKLEx8Q0mnJLXzHyK-d3vZpXdE-5SN_Nj8Mgv1oh86HTt5oC7dv4ODlhxiqj6-jc68/w640-h172/fase+2+cauim.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Os esporos que usei nesse experimento foi comprado de uma empresa tradicional, lá em Kyoto, más hoje em dia, você pode pedir pela internet.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrEz5WkEWK6jR4szN3blvyxvBCVTqhjnIMEiJBYSIDRxRS0BvUw9yb0k8ntwq7aJy_pFdLcxmd55FCNceGfp6OojIG4YeOub5KdRiPVtteSb63Ii9-nj7Qfy3IA9nlkjMIAiR-qC40JOfj/s1270/cauim+003.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1270" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrEz5WkEWK6jR4szN3blvyxvBCVTqhjnIMEiJBYSIDRxRS0BvUw9yb0k8ntwq7aJy_pFdLcxmd55FCNceGfp6OojIG4YeOub5KdRiPVtteSb63Ii9-nj7Qfy3IA9nlkjMIAiR-qC40JOfj/w640-h364/cauim+003.png" width="640" /></a></div><br /><div>Eu usei um koji do tipo MOROMI GO, próprio para sakes do tipo Ginjo.</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNziaAqVIXB_EHB0VRjd8cvJwbh0SM3tZnOC7Kv_3e4l7L_iizdK6NMVqkOWflduScC8bH13wKLVFtKAL4xSrXhtNfqJnBXCb3PoIuD_4JF66ZeRkGbMlxe1F31fXcL4YAD_q_NV3YfVFG/s1270/cauim+005.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="713" data-original-width="1270" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNziaAqVIXB_EHB0VRjd8cvJwbh0SM3tZnOC7Kv_3e4l7L_iizdK6NMVqkOWflduScC8bH13wKLVFtKAL4xSrXhtNfqJnBXCb3PoIuD_4JF66ZeRkGbMlxe1F31fXcL4YAD_q_NV3YfVFG/w640-h360/cauim+005.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div>Para polvilhar os esporos usei uma Sabẽ M'baraká, com peneira de indígenas Tikuna ao ritmo da musica de enaltecimento à Mani, composta pelo Professor Ariel Oliveira:</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdOgpFMiSkjiwJxue34P6NPZUvrbrDFlYrPTgsHaapU5lxFpV53zaznUNdKLhGk44kW0figFVzbHs5m4xPsJnaDuvoY295UXhQMAC02maDwOorAT4fyinMrI0b3KX2E7EBNNqS_aLmvz41/s1264/cauim+004.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="709" data-original-width="1264" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdOgpFMiSkjiwJxue34P6NPZUvrbrDFlYrPTgsHaapU5lxFpV53zaznUNdKLhGk44kW0figFVzbHs5m4xPsJnaDuvoY295UXhQMAC02maDwOorAT4fyinMrI0b3KX2E7EBNNqS_aLmvz41/w640-h358/cauim+004.png" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div><div>Mani omanõ yby resé toîkó </div><div>oré 'anga rembi'urãmamo.</div><div><br /></div><div>Mandi'oka asé reté oîopóî; </div><div>kaûĩ asé 'anga oîopóî.</div><div><br /></div><div><b>Tradução</b></div><div><br /></div><div>‘Mani morreu da vida terrena para virar alimento espiritual do nosso povo’</div><div><br /></div><div>‘A mandioca alimenta o corpo </div><div>e o Cauim alimenta o espírito’</div></div><div><br /></div><div><b>Glossario em Tupi Antigo</b></div><div><br /></div><div>Mani - Deusa Mani da mandioca;</div><div>manõ - morte, morrer;</div><div>yby - Terra, mundo;</div><div>embi-u - (ou emiú) -(t) (s) comida;</div><div>asé - a gente; nós (universal);</div><div>angá - espírito, alma (eco, sombra);</div><div>eté -(t) (s) corpo;</div><div>kaûĩ - Cauim;</div><div>poî - (îo) almientar, dar de comer;</div><div><br /></div><div><br /></div><div><b>2.1 - Sabẽ M'baraká - o início da vida do Cauim</b></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9zuWWI6zpSKJ0vmnOmiKYL5h5-s2366lCAfr0DLskSgaFpZkslevBjXihAhfJCXbLTMTzFTP_P72HVEYoCfdsaUJxeDPy_rE5lEeeyB1gGJtrpwIcga82u3BRTqP_J1tHeuNhHjpG0_W8/s2048/sabe+mbaraka.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1583" data-original-width="2048" height="494" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9zuWWI6zpSKJ0vmnOmiKYL5h5-s2366lCAfr0DLskSgaFpZkslevBjXihAhfJCXbLTMTzFTP_P72HVEYoCfdsaUJxeDPy_rE5lEeeyB1gGJtrpwIcga82u3BRTqP_J1tHeuNhHjpG0_W8/w640-h494/sabe+mbaraka.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><div>O Maracá (M'baraká em Tupi antigo) tem importância que vai alem da força rítmica, dentro do pensamento mágico e espiritual ancestral de nossas etnias, tal como o corpo humano é embalado pelo som emitido pelo espírito, que habita nossos interiores, as pedrinhas e sementes colocadas dentro da cabaça, emitem o som da vida.</div><div><br /></div><div>O poder do Maracá assombrou Hans Staden, Jean de Léry e Lévy Strauss, como energia viva e simbólica dos povos Tupinambá, Tupiniquim, bem como etnias que sobrevivem até os dias de hoje, de acordo com Alfred Metraux, os Tupinambá acreditavam que dentro de um contexto xamânico, o maracá servia “de receptáculo ao espírito, ... e na crença de que o seu ruído reproduzia a voz dos espíritos.”</div></div><div><br /></div><div>Dessa forma, fui aconselhado a dar o nome de Sabẽ M'baraká ao pote de aspersão do koji (麹菌の小瓶 - Kōjikin no kobin em Japonês), pois esse instrumento, bem como o ritual de aspersão, é o que vai dar a vida à bebida. Daí a importância de se cantar a música enaltecendo a deusa Mani durante esse processo.</div><div><br /></div><div><div><b>3 - Sabẽ nonga (Colocar os esporos) – </b></div><div><br /></div></div><div>No método de produção ancestral esse processo chama-se Aîpi o- su'u su’u I nomu (literalmente mastigar e cuspir) as Kunhã-Muku, (mulheres que produzem o Cauim) mastigam a mandioca, salivam e devolvem a devolvem na Ygassaba. A amilase da salivar quebra as moléculas de amido em açucares.</div><div><br /></div><div>Não podemos usar esse recurso do método ancestral por motivos óbvios, dessa forma usamos esporos do fungo <i>Aspergillus Orizae</i>, o koji (Sabé em Tupi antigo) para esse fim.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrgKyrlJBfnkj29_FTFm16PIwzH_UZNGFJenuQnNvDZjgaK_LRJfjcTF62O-rgtD2GdOfno-HHOtiVQtnk0ScAoEEe5DXkbAkk-BnjWIEw9B9zoXecofO1jgptEjwxgK5hf6t0i_gEQ6-U/s2000/fase+3+cauim.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="650" data-original-width="2000" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrgKyrlJBfnkj29_FTFm16PIwzH_UZNGFJenuQnNvDZjgaK_LRJfjcTF62O-rgtD2GdOfno-HHOtiVQtnk0ScAoEEe5DXkbAkk-BnjWIEw9B9zoXecofO1jgptEjwxgK5hf6t0i_gEQ6-U/w640-h208/fase+3+cauim.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Uma vez que os esporos estão energizados e bem colocados no Sabẽ M'baraká, polvilha-se na bandeja contendo o beiju (do Tupi antigo Mbeîu - mandioca já processada para fazer o Cauim) ao ritmo da música, alternando em ângulos de 45 graus a cada refrão, por 8 vezes até completar 360 graus.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSy2jg8OS-bbBtSqqoWoMHXSKkMRUQWTECtIEXlHxtYYS96ej8e_zHtrjNYAg5BlPemVEKhuRSPhr9MNuxyv3tmV28AzHFKcfi2vrZBkot7v1cIWJYq8TWldSl7efw5o1aj7HncGOA8niX/s640/Tykueryru.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="640" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSy2jg8OS-bbBtSqqoWoMHXSKkMRUQWTECtIEXlHxtYYS96ej8e_zHtrjNYAg5BlPemVEKhuRSPhr9MNuxyv3tmV28AzHFKcfi2vrZBkot7v1cIWJYq8TWldSl7efw5o1aj7HncGOA8niX/w640-h640/Tykueryru.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 11.88px;">O <span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 12.8px;">Tykueryru</span> </b><span face="Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 11.88px;">- invólucro térmico utilizado para preservar temperaturas do Cauim, a Kaûĩ apoha (fabrica de Cauim) pode usar esse artefato para mostrar o frescor do cauim, conforme as folhas de pitanga vão envelhecendo e perdendo a cor, elas indicam quanto tempo o Cauim foi finalizado - esse artefato tem o propósito de mostrar ao cliente o quão fresco o cauim está a partir da coloração das folhas. No meu caso, utilizei para manter a temperatura de sacarificação elevada com a ajuda de um aquecedor.</span></td></tr></tbody></table><br /><div><br /></div><div>O koji (sabe) restante foi misturado com o sagu restante, mexi muito e reservei em uma jarra, coloquei dentro de um Tykueryru térmico para preservar a temperatura, ambas as porções receberam aquecimento conforme tabela progressiva, recomendada pelo fabricante.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpMUDQyj8InqYP8CcvWMTo3xcY1Z19bwUuuXpS02PZ9XnkTDSQYcK8Oejvs6mfVt6Xuqx69Ea8yJChrplRDO1mSil66VPQAh8T41ulVellUO0N9PMh2pmo-2l1ScwFIjPosVuDgVevy-l7/s2048/Temperatura+do+koji.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1294" data-original-width="2048" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpMUDQyj8InqYP8CcvWMTo3xcY1Z19bwUuuXpS02PZ9XnkTDSQYcK8Oejvs6mfVt6Xuqx69Ea8yJChrplRDO1mSil66VPQAh8T41ulVellUO0N9PMh2pmo-2l1ScwFIjPosVuDgVevy-l7/w640-h404/Temperatura+do+koji.jpg" width="640" /></a></div><div>No meu caso, dividi 1/4 do koji para ser sacarificado na caixa térmica e outros 3/4 na garrafa aquecida por um aquecedor de bobes.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_dnSWtWLMhkuW_TKxBdfNuwRpjkiOrvXK0YwgZEwApzrP_AuBysHaA8M_SlVd8h7iHTCh6eYm5MIZYOXn5D5FEkLC5E-LccGuzsG0vi-NrILOVVycuENuXeh6zLgCYBYrV7xNIbGXPrHS/s1270/cauim+006.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1270" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_dnSWtWLMhkuW_TKxBdfNuwRpjkiOrvXK0YwgZEwApzrP_AuBysHaA8M_SlVd8h7iHTCh6eYm5MIZYOXn5D5FEkLC5E-LccGuzsG0vi-NrILOVVycuENuXeh6zLgCYBYrV7xNIbGXPrHS/w640-h364/cauim+006.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>o controle de temperatura é crucial nessa fase.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6k6jpxiwFb088iQ2IfaUeLxuW2mdMJjZS8YcxiFCmAx60azpX4KRSjLX-jPJ5e3Ow1C3WmAYhFLKUDy-vMJ8YyXXy6_FSSTqz3AqQDIP1K7Pl9toN44kacu-v-Cg9eNHdWfUEYqqCepBP/s1270/cauim+007.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1270" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6k6jpxiwFb088iQ2IfaUeLxuW2mdMJjZS8YcxiFCmAx60azpX4KRSjLX-jPJ5e3Ow1C3WmAYhFLKUDy-vMJ8YyXXy6_FSSTqz3AqQDIP1K7Pl9toN44kacu-v-Cg9eNHdWfUEYqqCepBP/w640-h364/cauim+007.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>Uma dica legal para que não tenha que acordar no meio da noite, só para ficar ajustando a temperatura de sacarificação é começar o processo as 17:00 horas e ja deixar tabuleiro com 32<span face="arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #4d5156; font-size: 14px;">°C, assim você só ira ter aue fazer o ajuste de SAKARI (33</span><span face="arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #4d5156; font-size: 14px;">°C) às 12:00 do dia seguinte, ainda no mesmo dia as 22:00, faz o ajuste de SHIMAI SHIGOTO (36</span><span face="arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #4d5156; font-size: 14px;">°C), e as 06:00 do segundo dia o ajuste para SAIKO (temperatura máxima de 43</span><span face="arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #4d5156; font-size: 14px;">°C), para poder retirar o beiju pronto às 18:00horas.</span><span face="arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #4d5156; font-size: 14px;"> </span></div><div><br /></div><div><div><b>4 - Haguino (fermentação alcoólica) –</b></div><div><b><br /></b></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9pDT0lt6BheUNeRA4PO_rAdq0ESrAhfaGEItC5bMPLkXStJiGcGDZWHtKSwUa0KYMUIeBwE8ADCqPrcnIBcjr7wUWPBuY5rs-ZA9_vJyi7MP3IInTbLoRcpjTiP0VmUYdk6V6j3SLX9o9/s2000/fase+4+cauim.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="537" data-original-width="2000" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9pDT0lt6BheUNeRA4PO_rAdq0ESrAhfaGEItC5bMPLkXStJiGcGDZWHtKSwUa0KYMUIeBwE8ADCqPrcnIBcjr7wUWPBuY5rs-ZA9_vJyi7MP3IInTbLoRcpjTiP0VmUYdk6V6j3SLX9o9/w640-h172/fase+4+cauim.jpg" width="640" /></a></div><b><br /></b></div><div>O Hauguino acontece por mais de doze dias em temperaturas baixas, de preferencia abaixo dos 15ºC , [Sabẽ] mbeîu rygynõama nonga (colocar o [mofo] com que o beiju fermenta) - </div><div>Nessa etapa, equevalente ao SHUBO (米麹) da produção de Sake, adiciono fungos (levedura) para promover a fermentação alcoólica (fermentar: haguino, vu), num processo conhecido como <b>fermentação paralela múltipla</b>, o koji quebra amido em açucares enquanto que a levedura transforma esse açúcar em álcool;</div></div><div><br /></div><div>Antes de começar a fermentação experimento o aujé mbeîu (mandioca já sacarificada) do tabuleiro </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBVbzYESnlqy3UJZ7FtqyPZqmsUeS2aJ60HAzIS9UWZZVK0FSzFcLD7EfEs2FKIz5ZuqE3YIq2CPCo2S1dTN_dhlJxe8MXnaE-o2H2kgVj2hjSYfsMS0UCetWqQCOI6au6K06rJDwIqKY_/s1270/cauim+012.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1270" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBVbzYESnlqy3UJZ7FtqyPZqmsUeS2aJ60HAzIS9UWZZVK0FSzFcLD7EfEs2FKIz5ZuqE3YIq2CPCo2S1dTN_dhlJxe8MXnaE-o2H2kgVj2hjSYfsMS0UCetWqQCOI6au6K06rJDwIqKY_/w640-h364/cauim+012.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>está levemente adocicado...</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK1Czy-__XZA1NiYG5APZcqsucEbxGsFqvmnoWaPXLFrUd8I38G2RjL1VCj2uXRkdwbtNuP2BEVCMcNk7HLImS9i5dM8CEimRSZqno3dPHrmWa1SnsuGQQO0TSvWQNftz7G1WjPDWIMuRv/s1270/cauim+009.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1270" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK1Czy-__XZA1NiYG5APZcqsucEbxGsFqvmnoWaPXLFrUd8I38G2RjL1VCj2uXRkdwbtNuP2BEVCMcNk7HLImS9i5dM8CEimRSZqno3dPHrmWa1SnsuGQQO0TSvWQNftz7G1WjPDWIMuRv/w640-h364/cauim+009.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div>e os grãos apresentam o aspecto típico da modificação causada pelo crescimento dos esporos</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY8ryU5bBq9UVeveOnQ7Lo4E4OGopXdzoNKCN8zYpc16GAM4Q6YJWWREHd5l0cip0HPK8KDmJTHLOd_0BzByLaTLOJfaj-WxYTzyJzhsx9fOEqgiBoG2vwlmFb62G8XWtjto_YPIny7YlM/s1270/cauim+013.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1270" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY8ryU5bBq9UVeveOnQ7Lo4E4OGopXdzoNKCN8zYpc16GAM4Q6YJWWREHd5l0cip0HPK8KDmJTHLOd_0BzByLaTLOJfaj-WxYTzyJzhsx9fOEqgiBoG2vwlmFb62G8XWtjto_YPIny7YlM/w640-h364/cauim+013.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>enquanto que o sabor do aujé mbeîu da jarra está com mais doce e com maior complexidade, decido então fazer a mistura dos dois beijus no mosto.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLtk3jZeBPiH7nRawY_-UP1ox3UIkhEcZ2zhPS7yoctEL69Sv_ZMh9BRZL_ch_rfniAgIJXuQjKqNw3dpTQGo2LQQFJDLexYeDdi7hPbs5pt4cnuXzsZhDIhK4sPDyPIazxPKrJyqZRvvq/s1270/cauim+011.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1270" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLtk3jZeBPiH7nRawY_-UP1ox3UIkhEcZ2zhPS7yoctEL69Sv_ZMh9BRZL_ch_rfniAgIJXuQjKqNw3dpTQGo2LQQFJDLexYeDdi7hPbs5pt4cnuXzsZhDIhK4sPDyPIazxPKrJyqZRvvq/w640-h364/cauim+011.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Adição da levedura-</div><div><br /></div><div>Para esse experimento, usei levedura Premier Cuveé, da Red Star, como um pacotinho de 50g. dá para 20 litros de bebida, usei 5g. para uma jarra de 2 litros.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhevstQpKbsWw3kcaZ1e9BNwb2BHRBXW6XQ3zxl2kiEj0lyCU0Ru2oCjmYITSaoX8bqpxyT3abDtJ3Ukx6Eo2ul34zy9bx67aUuEf-bIY3hEAwTRy9hn6SHDjTP6XWLgXO6hJoPc_u8SnVI/s1270/cauim+010.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1270" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhevstQpKbsWw3kcaZ1e9BNwb2BHRBXW6XQ3zxl2kiEj0lyCU0Ru2oCjmYITSaoX8bqpxyT3abDtJ3Ukx6Eo2ul34zy9bx67aUuEf-bIY3hEAwTRy9hn6SHDjTP6XWLgXO6hJoPc_u8SnVI/w640-h364/cauim+010.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><div>Acrescentei a levedura diluída em água mineral a 30<span face="arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #4d5156; font-size: 14px;">°C </span><span face="arial, sans-serif" style="background-color: white;">acrescentei a mistura dos dois </span>aujé mbeîu</div><div><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixqeXp8fLjrc7-4GictwEMKadtRUf68vzY4sOVQjUNOVTylGSA96Uqr1ULwYv7iue5IsRlW2vXnHF8Lj-PZ-u2mCDyhsIglu-vPYxAP79phRcbnQaTcgAf3GEZ0JZZ3uxdc9ym5GSJaiyF/s1270/cauim+014.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1270" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixqeXp8fLjrc7-4GictwEMKadtRUf68vzY4sOVQjUNOVTylGSA96Uqr1ULwYv7iue5IsRlW2vXnHF8Lj-PZ-u2mCDyhsIglu-vPYxAP79phRcbnQaTcgAf3GEZ0JZZ3uxdc9ym5GSJaiyF/w640-h364/cauim+014.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>Coloquei na parte baixa da geladeira, com temperaturas na faixa dos 11 , no dia seguinte constatei que a fermentação estava acontecendo, pois havia a formação de bolhas na superfície.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijefK1y3kUW94sKUX9RysfTg1rhySqogr451TLj0oo6IbYL0B6sIFYGjWr8olQCoBh-GJuN0dVCi7ynV-pyPxYqMKAmS2YbcSt38DQ7kG9dqCvIuiFRfytRCFoC95oA7AWyPw03QaPgj0c/s1270/cauim+015.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1270" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijefK1y3kUW94sKUX9RysfTg1rhySqogr451TLj0oo6IbYL0B6sIFYGjWr8olQCoBh-GJuN0dVCi7ynV-pyPxYqMKAmS2YbcSt38DQ7kG9dqCvIuiFRfytRCFoC95oA7AWyPw03QaPgj0c/w640-h364/cauim+015.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>No segundo dia de fermentação, os aromas característicos começam a aparecer, o material sólido fica mais decantado e a formação de bolhas é mais lenta. percebe-se também que o MOROMI está ficando mais líquido. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo2ki45lTkRgyk-h1hJJcLPm8nS1HNxGdRbvCs95JsDHjOnOWRUId-Mj3xJSD8vvyjus39n8wgAZ2hrdMWkYDx_XHF8zKmlm7ViZwe5-PshoExrixKr23VMuQG2SxN8PnGQp7C2hYtT__9/s2048/2o+dia+.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1156" data-original-width="2048" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo2ki45lTkRgyk-h1hJJcLPm8nS1HNxGdRbvCs95JsDHjOnOWRUId-Mj3xJSD8vvyjus39n8wgAZ2hrdMWkYDx_XHF8zKmlm7ViZwe5-PshoExrixKr23VMuQG2SxN8PnGQp7C2hYtT__9/w640-h362/2o+dia+.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div>Quando chegou no 6º dia mexi com intenção de misturar muito o beiju que se tornou sápido com as leveduras com o intuito de aumentar os efeitos da fermentação paralela múltipla.<br /><div><br /></div><div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPPa88iZY8mHM3DsRv6Zk3NsamEXdKy0VaokqUOX5uOnF0PhPIQ9Pe14XRQjf-xakg-qKkSTuHaaXm2dRFvdcSK0BOsX-kBTM6yQBIdUpRX1FQ2B_FzTzFVTfu2f1tlWxaXYFryq9eqaB5/s1277/0002.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="719" data-original-width="1277" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPPa88iZY8mHM3DsRv6Zk3NsamEXdKy0VaokqUOX5uOnF0PhPIQ9Pe14XRQjf-xakg-qKkSTuHaaXm2dRFvdcSK0BOsX-kBTM6yQBIdUpRX1FQ2B_FzTzFVTfu2f1tlWxaXYFryq9eqaB5/w640-h360/0002.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Essa é a<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><b>5 - Mbeîu mogûaba (coar/peneirar o beiju - Filtração) – </b></div><div><b><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-VmbfUG7B0qiYuNCKjMdQoRK9zTQwXJBWw3-4Mfc58U8gaHqYJGmOadi16fGpxdSWioPB2iWnhwQOCtPrelNkvH2DVom3Co7UFVhvXPZ4JFVKkBZazZAIOajW7b6CDVNVRT3h_Fen8X7e/s2000/fase+5+cauim.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="650" data-original-width="2000" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-VmbfUG7B0qiYuNCKjMdQoRK9zTQwXJBWw3-4Mfc58U8gaHqYJGmOadi16fGpxdSWioPB2iWnhwQOCtPrelNkvH2DVom3Co7UFVhvXPZ4JFVKkBZazZAIOajW7b6CDVNVRT3h_Fen8X7e/w640-h208/fase+5+cauim.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div>No processo ancestral separa-se o amido do Tucupi (soro que se desprende da massa) com o uso do Tepiti. Aqui representado como fase da filtração mecânica, separa-se o sake kasu (酒粕 - sobras da fermentação ) do Cauim.</div><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilbytf768jOXBYoeQ5lr560uvVwXCx15aEb327ND05wQu2VSnuTzqlX0-Muk8iCL173s3iJIQr7ytA8j5xMrDsB0v36SNk4A1hyphenhyphenUW_2BUBp-CpzHl_VjjMZXQb_xJ_HMn2EzFOLr9Cpy5T/s1276/0003.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="717" data-original-width="1276" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilbytf768jOXBYoeQ5lr560uvVwXCx15aEb327ND05wQu2VSnuTzqlX0-Muk8iCL173s3iJIQr7ytA8j5xMrDsB0v36SNk4A1hyphenhyphenUW_2BUBp-CpzHl_VjjMZXQb_xJ_HMn2EzFOLr9Cpy5T/w640-h360/0003.png" width="640" /></a></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div>Ao final de 16 dias a fermentação parece ter terminado, nesse momento sugiro separar seu Cauim dos materiais sólidos de duas formas.</div><div><br /></div><div>A primeira separação é por cima, no caso retirei com um frasco de ponta fina. Essa porção superior que se separou do material sólido damos o nome em Tupi Antigo de Poquya (sujo em TA), é o equivalente ao にごり酒 (nigurizake) do sake, o Cauim não filtrado, resultante somente da decantação (por isso que desde o 6º evitei de mexer ou balançar o frasco de fermentação).</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMRWUyqVOZSsQYtcZzl04Gtbtk5LbXkfBDehxxW_Kjwb-GneT_tQ2wrrpvuYedIbwG6GRJtd1C-Sl-xjnjTbs4AWB59c93Qs-_7Fw1_wwFntxIGq6GaaSW_Om01W5eWv3pGrCRnbXuzK8b/s1275/0005.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="719" data-original-width="1275" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMRWUyqVOZSsQYtcZzl04Gtbtk5LbXkfBDehxxW_Kjwb-GneT_tQ2wrrpvuYedIbwG6GRJtd1C-Sl-xjnjTbs4AWB59c93Qs-_7Fw1_wwFntxIGq6GaaSW_Om01W5eWv3pGrCRnbXuzK8b/w640-h360/0005.png" width="640" /></a></div><br /><div>Depois disso eu mexo vigorosamente o material restante e passo por um filtro de algodão cru.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA8DWyPpU98DL459xk6cEerIkB2_YxRCP4Co3ll9jmBx-hMZxyyLyoSkmxHdMEC8zte42CzzbEuttbtzpJp-MNrkCAIaxlsDAv-zmjfNipKOQu6eYw8n8yOmERRp1P5GoN7mYhGTSnJxCE/s1274/0006.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="713" data-original-width="1274" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA8DWyPpU98DL459xk6cEerIkB2_YxRCP4Co3ll9jmBx-hMZxyyLyoSkmxHdMEC8zte42CzzbEuttbtzpJp-MNrkCAIaxlsDAv-zmjfNipKOQu6eYw8n8yOmERRp1P5GoN7mYhGTSnJxCE/w640-h358/0006.png" width="640" /></a></div><br /><div>Repare o o braço que fixei o filtro foi feito com uma marchetaria da bandeira brasileira, feita numa unidade quilombola, pois como artista e brasileiro, quis incorporar elementos de todas as culturas que misturadas formaram o povo brasileiro. Como disse anteriormente “Produzir o Cauim é um trabalho essencialmente brasileiro e essencialmente Tupi. Trata-se muito mais do resgate das nossas raízes do que da elaboração da bebida alcoólica em si”.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJcp4GyhFUHkowSNQRG8Vccc_1gjyapxAbcddiv8LSjemYMCWX-XgYFc8w_n044Ch9j8XuCq4H26inapeI6DvxKt_KKU278OnSrSAVlBHBDItfo5S6tq5iYDSL4cm-Keql51oucLXG8nYF/s1274/0007.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="714" data-original-width="1274" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJcp4GyhFUHkowSNQRG8Vccc_1gjyapxAbcddiv8LSjemYMCWX-XgYFc8w_n044Ch9j8XuCq4H26inapeI6DvxKt_KKU278OnSrSAVlBHBDItfo5S6tq5iYDSL4cm-Keql51oucLXG8nYF/w640-h358/0007.png" width="640" /></a></div><br /><div>E por fim, termino a fase Mbeîu mogûaba (coar/peneirar o beiju) em si. Se quiser, pode colocar o saco em prensas, para obter a maior quantidade possível de Cauim. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAkdFmqpJiP87PPEnIpf8FSlIXEC8AfR2w7teGKvS9Gwdul-LHWuyPMRWOAZj2wVbKYw0nV81jCbbfjjZNPVxy0R6DZnnftWZJdgBdoDjVlS_yrz09fXs7m_NchMJYr33iEAS2vle94ZOO/s1263/0008.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="707" data-original-width="1263" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAkdFmqpJiP87PPEnIpf8FSlIXEC8AfR2w7teGKvS9Gwdul-LHWuyPMRWOAZj2wVbKYw0nV81jCbbfjjZNPVxy0R6DZnnftWZJdgBdoDjVlS_yrz09fXs7m_NchMJYr33iEAS2vle94ZOO/w640-h358/0008.png" width="640" /></a></div><br /><div>O resultante da filtração do Cauim é chamado de Katú (limpo) em Tupi antigo. </div><div><br /></div><div>Para decidir o quanto deve continuar a filtrar, eu sugiro experimentações constantes, pois quanto mais se espreme o material sólido, maior a quantidade de material sólido se mistura ao Cauim final, causando pequenas alterações de sabor.</div><div><br /></div><div>6 - Aanga - (Degustação - provar/ a prova)</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzceaDwKVFwr0q67z4YyhMe0fCZ1lWL5hSarDy1igfmJxceWi1b_maEgYe3KHjNmRw599i_Gp7EK7A1vWM8E0mTpMCCEEzYatxXFm0wQMf9EHplk2-pHu6b0NqTbaJlGht6PyAXL7764bY/s1273/0009.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="715" data-original-width="1273" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzceaDwKVFwr0q67z4YyhMe0fCZ1lWL5hSarDy1igfmJxceWi1b_maEgYe3KHjNmRw599i_Gp7EK7A1vWM8E0mTpMCCEEzYatxXFm0wQMf9EHplk2-pHu6b0NqTbaJlGht6PyAXL7764bY/w640-h360/0009.png" width="640" /></a></div><br /><div>A degustação do Katu (Cauim bruto) tem pouca diferença do Poquya (Cauim filtrado), que tem mais presentes aromas e texturas de mandioca. </div><div><br /></div><div>O aspecto visual tem cor amarelo esverdeado, característicos da bebida.</div><div><br /></div><div>No olfato, temos aromas bem frutados e florais, ainda com um pouco de aroma de mandioca vindo do material solido.</div><div><br /></div><div>No paladar, essencialmente o resultado foi satisfatório, com elementos florais e frutados, o Cauim tem um lado 'azedo' de polvilho, o conjunto lembra um pouco chá de camomila, é bem fraco de graduação alcoólica e ficou um pouco aguado.</div><div><br /></div><div>Percebo ainda uma série de defeitos nessa bebida caseira, no meu próximo DOBUROKU vou tentar fazer em maior quantidade, talvez 5 litros e tentar melhorar a sacarificação do beiju, conseguindo assim mais açúcares e consequentemente, produzindo mais álcool e corpo. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYuCZKC-UHfQzSiG6Se_8DmBILT8j9WyVWJK81jjvBExFWcLIwDvPTfKACmQfqOZItbYWFtYCqOqazGtv3h-iZGb41QFE9ZFRPFaHW31zE2ZnPnZ-4xeYdJDf4CxIBFe_qgFAkq89kHDMb/s1218/0010.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1144" data-original-width="1218" height="602" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYuCZKC-UHfQzSiG6Se_8DmBILT8j9WyVWJK81jjvBExFWcLIwDvPTfKACmQfqOZItbYWFtYCqOqazGtv3h-iZGb41QFE9ZFRPFaHW31zE2ZnPnZ-4xeYdJDf4CxIBFe_qgFAkq89kHDMb/w640-h602/0010.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Degustação de Cauim</span></td></tr></tbody></table><br /><div><br /></div><div><b>FAÇA SEU CAUIM E CONTE PRA MIM</b></div><div><br /></div><div>A produção de Cauim ainda está em seu estágio experimental, muitas técnicas ainda podem aparecer, bem como novos hábitos de consumo - sugiro ao o leitor que inove, adapte o que conhece com idéias de criar novas técnicas e compartilhe nesse post, minha proposta de divulgação é criar um ambiente WIKI, para que possamos ter o Cauim de qualidade no menor tempo possível, e todos os brasileiros consigam participar dessa nova experiência festiva.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHgpsNJGTOAONv6mJ94N1qfoxF3skz2pxIr_YLQ2xQOWy0lZgkYgNv5wsi_PllagQl95FbVOU-9fc9fuW2s0-Qt9qFBSk7EAhIvwFmf_PMrmpI8giq3__IQbxXAAcbtA10_yS2EmLEWVLsr08E64EC9xaUC4yVoN-AfQU0lEu37Pe4nNAMTB-Z9nvFWw/s1278/Diferenc%CC%A7a%20de%20me%CC%81todo%20Sena%20e%20Pagano.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1065" data-original-width="1278" height="534" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHgpsNJGTOAONv6mJ94N1qfoxF3skz2pxIr_YLQ2xQOWy0lZgkYgNv5wsi_PllagQl95FbVOU-9fc9fuW2s0-Qt9qFBSk7EAhIvwFmf_PMrmpI8giq3__IQbxXAAcbtA10_yS2EmLEWVLsr08E64EC9xaUC4yVoN-AfQU0lEu37Pe4nNAMTB-Z9nvFWw/w640-h534/Diferenc%CC%A7a%20de%20me%CC%81todo%20Sena%20e%20Pagano.png" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><b>QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O MÉTODO DE PRODUÇÃO JAPONÊS (PAGANO) E O ENZIMÁTICO (SENA)</b></div><div><br /></div><div><div>Basicamente, existem três processos para se produzir CAUIM (até o momento) com nomes em Tupi Antigo - uma espécie de língua franca indígena falada por aqui até 1790.</div><div><br /></div><div>O processo mais antigo conhecido é o ancestral, no qual a quebra do amido em açúcares é feito com amilase salivar (Aîpi o- su'u su’u I nomu, literalmente mastigação e salivação das mulheres).</div><div><br /></div><div>No entanto, para fins industriais o CAUIM pode ser produzido por meio do processo enzimático, desenvolvido por Hildo Sena, ou processo japonês, desenvolvido por Luiz Pagano.</div><div><br /></div><div>No enzimático a matéria príma é a fécula da mandioca (MANIKUERA), enquanto que no japonês é a pérola da mandioca (ITAITINGA BEIJU);</div><div><br /></div><div>1- T-Y-PûERA MBO'YÚ–SARA (fase de hidratar) nesta fase exclusiva do processo enzimático, a fécula de mandioca é hidratada com água;</div><div><br /></div><div>2- SABẽ APó, nome em Tupi Antigo para a colocação de enzimas (Sena) ou koji (Pagano) para promover a quebra de amidos em açúcares;</div><div><br /></div><div>1- T-Y-PûERA MOPUPU RA–SARA (fase de ferver o caldo) a mandioca é cozida no vapor (Pagano) e panela de cocção (Sena).</div><div><br /></div><div>Daí para frente os processos se igualam.</div><div><br /></div><div>3- HAGUINO, o processo termina com a fermentação alcoólica na dorna (KAUBA), filtração ( Mbeîu mogûaba ) e engarrafamento (Ybyraygá pupé).</div><div><br /></div><div>T'ereikokatu (cheers em Tupi Antigo)</div></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-34259499606698086252022-12-01T20:47:00.005-03:002022-12-02T16:48:16.976-03:00Onde Chico Xavier encontra o Studio Ghibli<div style="text-align: left;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9OHlirTuSKXWnNbUxQoccZUl1Ye16Pcd0Czdi-_Y3ly8NkDILEUFpugdnJHYeYDWTDkBZ8GgKuABBHdn7YN0FoTgVLeH9zHGe7Lpz92zfdk91DCWRXDJkhu6jjosAvcE0Ul_sPm1uaChG-8EtqjAn0AiU1GpD7XPK46apd9rrGAmdreFzeTV7PiMK/s2448/Chico%20Ghibli%20Copacabana.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1632" data-original-width="2448" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9OHlirTuSKXWnNbUxQoccZUl1Ye16Pcd0Czdi-_Y3ly8NkDILEUFpugdnJHYeYDWTDkBZ8GgKuABBHdn7YN0FoTgVLeH9zHGe7Lpz92zfdk91DCWRXDJkhu6jjosAvcE0Ul_sPm1uaChG-8EtqjAn0AiU1GpD7XPK46apd9rrGAmdreFzeTV7PiMK/w640-h426/Chico%20Ghibli%20Copacabana.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Saindo do mar vemos um Iupipara, com morfologia de ouriço e baiacu (Yupîpara Pindauva ) conduzindo uma idosa Tucuxi Sypave (senhora golfinho, mãe dos povos do mar), atrás da menina vemos um Baepina hipocampiforme macho, com outros menores, da mesma espécie que habitam sua bolsa ventral, Na beira da água vemos os curiosos îasy asteroides (seres em forma de estrela do mar). Como no Brasil temos a maior colônia de japoneses fora do Japão, é natural que entidades brasileiras convivem com os habitantes da mata atlântica, os kodamas japoneses e os Mushi-shis que flutuam ao redor da chama da vela.</span></td></tr></tbody></table><br /></div><div style="text-align: left;"><div>Chico Xavier, que escreveu vários livros e relatou vários acontecimentos maravilhosos, sempre me impressionou com sua imensa dedicação em ajudar o próximo, sabedoria e bondade. Foi o homem que me aproximou da bela doutrina espírita, que pode ser considerada puramente brasileira e sentir verdadeira compaixão pelo planeta e por todas as suas vidas, mesmo eu não sendo um homem religioso.</div><div><br /></div><div><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.blemya.com/2022/12/chico-xavier-meets-studio-ghibli.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><div>Um desses relatos mágicos foi feito por sua amiga, dona Suzana Maia Mouzinho, fundadora do Centro Espírita André Luís, em Petrópolis, ela conta que teve uma das experiências mais lindas, ao lado de Chico Xavier, na praia de Copacabana com os espíritos do mar.</div><div><br /></div><div>Certa vez, Chico e Suzana foram ao Rio de Janeiro para assistir a uma peça de teatro, mas infelizmente, passava das nove horas da noite e acabaram chegando tarde, perdendo assim o horário de entrada, Chico então disse:</div><div><br /></div><div>“Suzana, nós agora não mais podemos assistir a peça, o que nós vamos fazer?”. Suzana respondeu “Não sei Chico, vamos dar uma volta em qualquer lugar..”, “Já sei então”, disse Chico “vamos dar uma volta na praia de Copacabana, eu nunca passeei no calçadão”. Pegaram um taxi e se dirigiram a Av. Atlântica, próximo ao Copacabana Palace. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZt0p77Me6FS9C7QKWcNf_Gx21D7ycI88RMoctGEodHpXNXy6krPi8N7AJXBzyTT3Txndy6yvtDFRMRDv_6e_-Hz8u5Dnt52Tpgg9Njp-l6wNC4kRhsHJ8NsP0_04bj66nlJG_hYrVWNYzdLrnbC8qdjxXs8-Q7WsqPyy9BhK7UONx8Uf8MwduwD36/s2500/Hayao%20Miyazaki%20Chico%20Xavier%20e%20Mariza.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2200" data-original-width="2500" height="564" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZt0p77Me6FS9C7QKWcNf_Gx21D7ycI88RMoctGEodHpXNXy6krPi8N7AJXBzyTT3Txndy6yvtDFRMRDv_6e_-Hz8u5Dnt52Tpgg9Njp-l6wNC4kRhsHJ8NsP0_04bj66nlJG_hYrVWNYzdLrnbC8qdjxXs8-Q7WsqPyy9BhK7UONx8Uf8MwduwD36/w640-h564/Hayao%20Miyazaki%20Chico%20Xavier%20e%20Mariza.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Nas fotos acima Hayao Miyazaki (宮崎 駿), co fundador do Studio Ghibli e ao lado, Chico Xavier e Suzana Maia Mouzinho, fundadora do Centro Espírita André Luís</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Ao chegar mais perto do local, aconteceu uma coisa mágica, Chico Xavier não parava de olhar para o mar, muito emocionado. Suzana percebeu que Chico estava vendo algo ali que pertencia ao plano espiritual, com os olhos cheios de lágrimas. Antes mesmo que Suzana perguntasse algo, Chico esclareceu:</div><div><br /></div><div>“Suzana, você não sabe o que eu estou vendo...estou testemunhando a beleza dos espíritos do mar! Espíritos que estão na rebentação das ondas, que não são espíritos humanos... não sei nem dizer que tipo de espíritos são esses...”</div><div><br /></div><div>Suzana maravilhou-se enquanto Chico prosseguia coma explicação:</div><div><br /></div><div>“...eles estão olhando para a areia, para as pessoas que ainda passam pela orla, com tanta ternura e ninguém está recebendo a vibração deles... vou te contar uma outra coisa”.</div><div><br /></div><div>Nesse momento, Chico relata ter visto uma mulher encarnada (sic.) que estava próxima a água, na faixa de areia, que em determinado momento, cavou um buraco, acendeu lá uma vela e começou a fazer suas orações e oferendas.</div><div><br /></div><div>Quando a mulher terminou o que fazia, Chico viu espíritos que a observavam se aproximarem da luz da vela, cada um deles pegou essas frações de energia luminosa espiritual que emanava da vela, retribuiram a oferenda da tal mulher, emanado de volta energia em direção a ela, que lentamente se afastava em direção à avenida. Ao final, todos os espíritos que estiveram presentes, voltaram para o mar. </div><div><br /></div><div>Para mim, tal relato me remete direto a uma cena de A Viagem de Chihiro (千と千尋の神隠し, Sen to Chihiro no Kamikakushi), na qual a protagonista testemunha maravilhas as vezes até assustadoras, relacionadas a cultura de seu povo.</div><div><br /></div><div>Chico já havia visto os chamados espíritos elementais das águas, como se descreve na doutrina espírita, nas chácaras do interior de Minas Gerais, onde vivia, mas jamais havia testemunhado os do mar, que apresentavam beleza com excentricidade muito acima do que a imaginação humana pode conceber.</div><div><br /></div><div>Ao ouvir esse incrível relato, eu que sou um grande admirador de Chico Xavier, bem como da incrível arte de Hayao Miyazaki (宮崎 駿), co fundador do Studio Ghibli e moro no bairro da Liberdade, recheado de energia espiritual nipo-brasileira, resolvi criar artes baseado na cultura popular brasileira e japonesa (dse nossos imigrantes) nos traços de Miyazaki.</div><div><br /></div><div>Na verdade, algumas divindades folclóricas inspiraram alguns dos personagens sobrenaturais de Miyazaki, você sabia que o já peculiar Radish Spirit, um espírito robusto e lento com uma constituição semelhante à de um lutador de sumô em Spirited Away foi inspirado por uma violenta lenda de amor e morte?</div><div><br /></div><div>Ou que criaturas como Kodama (木霊, 木魂 ou 木魅) são espíritos do folclore japonês que habitam árvores? Até mesmo o título de Princesa Mononoke diz que algo sobrenatural está acontecendo (mononoke são espíritos que podem possuir pessoas e até mesmo torturá-las). Muitos desses personagens são yōkai, ou entidades paranormais que assombram a mitologia japonesa.</div><div><br /></div><div>O que tentei fazer nessa matéria foi unir o dom divino desses dois homens geniais, seres de luz, que habitaram lados opostos desse planeta especial (Chico Xavier e Hayao Miyazaki), grandes conhecedores do espírito coletivo de ambas as nações e explorar a criatividade em seres que habitam a magia e a beleza.</div><div><br /></div><div><b>Chico no bairro da Liberdade </b></div><div><br /></div><div><div>Sempre que passo pelo Portal da Liberdade, no bairro onde moro, e também onde nasceu minha avó Emília Zuzu Correa de Moraes, no famoso casarão da Rua da Glória número 4, me curvo pedindo shitsurei shimasu em memória de minha família, bem como os espíritos do Cemitério dos Aflitos, destinado a escravos e indígenas, bem como aos enforcados na praça da forca, que serviu de pena capital, nas imediações até 1775.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbqKcbeTsOAXQGvrGqoT6N6xwrDmYU0Bz83UsCEDDOdaW4EOqA_gERr8a5jYu4Q0O8VO24ZB8SmQT9mP2r-tQFM7U7EzTkMpc5jOMUtrqPs5BTll3tpvRU0H6gbS3mqeWsXoy329YxSrozEKEnCHs4UsUpcerkB9qOuaWDXsgkyHiNAX6RFgoh8UMU/s2448/Chico%20Ghibli%20liberdade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1632" data-original-width="2448" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbqKcbeTsOAXQGvrGqoT6N6xwrDmYU0Bz83UsCEDDOdaW4EOqA_gERr8a5jYu4Q0O8VO24ZB8SmQT9mP2r-tQFM7U7EzTkMpc5jOMUtrqPs5BTll3tpvRU0H6gbS3mqeWsXoy329YxSrozEKEnCHs4UsUpcerkB9qOuaWDXsgkyHiNAX6RFgoh8UMU/w640-h426/Chico%20Ghibli%20liberdade.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Na imagem vemos o gigante Anhangá que habita as matas do Anhangabaú, ali próximo, Curupira e o Saci caminhando atrás de uma mulher encarnada, as bolas de fuligem, inevitáveis na cidade de São Paulo, Ootori Sama e o Espírito do Rabanete observando o santo homem do bairro, Chaguinhas.</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Cuido de passar pela lateral do torii (鳥居) para preservar a passagem central para as gigantes nipo-brasileiras que também passam por ela.</div><div><br /></div><div>Ainda inspirado por Hayalo Miyazaki, resolvi criar a imagem de como seria esse lugar se tivéssemos os dons da fictícia Chihiro (千と千尋の神隠し) e do real Chico Xavier para enxergar o plano espiritual.</div></div><div><br /></div></div><div style="text-align: left;"><br /></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-2465620539937431302022-10-16T19:57:00.006-03:002022-12-12T16:47:34.290-03:00Heróis da Bruzundanga em formato de mangá<div style="text-align: left;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxFdgXqtctUzRPSOEAbZodxsYKtJrolM_jBukYs6I-GA7GYowqT2YkTWUyON7-2Y-8g8Gw2Nc9AsnMR_5Xz4SgAZZPWraxrL5CuyZfqjXAM6t0R8hq5QM5_dOi0G6xSaQR816UrlGgyWSDGDSrt2674DJIISAZwYNvVMHpkkcSXCCLrY7DoxSxtXNC/s1990/Herois%20da%20Bruzundanga%20Manga%20capa.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1990" data-original-width="1315" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxFdgXqtctUzRPSOEAbZodxsYKtJrolM_jBukYs6I-GA7GYowqT2YkTWUyON7-2Y-8g8Gw2Nc9AsnMR_5Xz4SgAZZPWraxrL5CuyZfqjXAM6t0R8hq5QM5_dOi0G6xSaQR816UrlGgyWSDGDSrt2674DJIISAZwYNvVMHpkkcSXCCLrY7DoxSxtXNC/w422-h640/Herois%20da%20Bruzundanga%20Manga%20capa.jpg" width="422" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">ブルズンダンガの英雄たち Os Heróis da Bruzundaga - 原作 と 作画ルイス・パガーノ escrito e ilustrado por Luiz Pagano</span></td></tr></tbody></table><br /></div><div style="text-align: left;">A seguir, um trecho exclusivo da adaptação em mangá fictício da primeira série da história em quadrinhos brasileira "Heróis da Bruzundanga", escrita e ilustrada por Luiz Pagano. </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2022/10/heroes-of-bruzundanga-by-luiz-pagano-in.html">read this article in English</a></span></div><div style="text-align: left;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNQNTPIf2H6nwp7OwyTISWqovki2HZCNNHrsWghfFChgxjQXqmVlvLM0wkTAH4rgKtkwQd6eog_DNV2bI_Ic3plpd1bhoFgt7SHp0FlhzDYiS9z_BfYogCJ-Svw_EmljKHMu-_bWn3G29suEfIocP-Iw1rS9MbBdXu3ABi7wvWGjQr_O7o26qnCWbv/s640/Luiz%20Pagano%20como%20Assum%20Preto%202014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="364" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNQNTPIf2H6nwp7OwyTISWqovki2HZCNNHrsWghfFChgxjQXqmVlvLM0wkTAH4rgKtkwQd6eog_DNV2bI_Ic3plpd1bhoFgt7SHp0FlhzDYiS9z_BfYogCJ-Svw_EmljKHMu-_bWn3G29suEfIocP-Iw1rS9MbBdXu3ABi7wvWGjQr_O7o26qnCWbv/w364-h640/Luiz%20Pagano%20como%20Assum%20Preto%202014.jpg" width="364" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Luiz Pagano fez uma homenágem ao Assum Preto, na edição de 2014 do ABSOLUT CREATIVE DRINKS.</span></td></tr></tbody></table><br /><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb9WaOsk5AtDeGKnGWHaovw4uxaYgLD6KclQjtUg0MG7DRukuwsL7yS5o1sUy3Vibok7qvVlddgUHV6M70XuOei_FhNhQ_bxmEh7Q-w0pRx8ErFtsxqadiF_MOQbjiW90F4Xc7bsd_imxIrb9iN4KIJWIAVGmxFs14QxDvaoEz7ashYdImgcsLbx32/s1990/Herois%20da%20Bruzundanga%20Manga%203.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1990" data-original-width="1315" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb9WaOsk5AtDeGKnGWHaovw4uxaYgLD6KclQjtUg0MG7DRukuwsL7yS5o1sUy3Vibok7qvVlddgUHV6M70XuOei_FhNhQ_bxmEh7Q-w0pRx8ErFtsxqadiF_MOQbjiW90F4Xc7bsd_imxIrb9iN4KIJWIAVGmxFs14QxDvaoEz7ashYdImgcsLbx32/w422-h640/Herois%20da%20Bruzundanga%20Manga%203.jpg" width="422" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Assum Preto localiza as ações terroristas</span></td></tr></tbody></table><br /><div style="text-align: left;">As ilustrações do mangá adicionam profundidade psicológica e interrompem a narrativa familiar nessas cenas de abertura, pois Assum Preto e a equipe de heróis são gradualmente apresentados em um cenário de Bruzundanga cercado por mortes misteriosas e ataques terroristas da Seita Canibais Tupi Rerekoara.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEjFMxzVBTOAxtncxN1GMmER90UTMnOGpgI3wvE1-FFMsxJp0LsX9_OTnSSYJPVyVUtSG6PRSN16RzU6Ye4-zhfD-nwHG_NmTEoUuXVnJANz1pqwZN10xngG3JzLKmqCdYBssMmRPd4Qyt-jsbIYZwgCV3HdzwqEAliQ85Efjw4YmsfnM3zqh2gAdH/s1990/Herois%20da%20Bruzundanga%20Manga%201.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1990" data-original-width="1315" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEjFMxzVBTOAxtncxN1GMmER90UTMnOGpgI3wvE1-FFMsxJp0LsX9_OTnSSYJPVyVUtSG6PRSN16RzU6Ye4-zhfD-nwHG_NmTEoUuXVnJANz1pqwZN10xngG3JzLKmqCdYBssMmRPd4Qyt-jsbIYZwgCV3HdzwqEAliQ85Efjw4YmsfnM3zqh2gAdH/w422-h640/Herois%20da%20Bruzundanga%20Manga%201.jpg" width="422" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Assum Preto interroga a líder antropofoga dos Tupi Rerekoara</span></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: left;">Segue imagem da coleção completa de os Heróis da Bruzundanga em Mangá.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8tsJc3N5tSGXRDlPMDt7wzl_BWzgzMGiMXxKa9Gy3REFSkxCVFc6CGIHHQ3BkgK4X_rfczEpVu22lJtqCb_pg2AmiZW4CHFPTKdkhG85vtPF2KlEco5ZdGcPrKzFLZVCfpRDw-tD4h-UnZEP3HoXbyQiVaFGy70q_KejMTweTJec2KB8MjoFIZzVO/s1331/Livros%20Herois%20da%20Bruzundanga.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1331" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8tsJc3N5tSGXRDlPMDt7wzl_BWzgzMGiMXxKa9Gy3REFSkxCVFc6CGIHHQ3BkgK4X_rfczEpVu22lJtqCb_pg2AmiZW4CHFPTKdkhG85vtPF2KlEco5ZdGcPrKzFLZVCfpRDw-tD4h-UnZEP3HoXbyQiVaFGy70q_KejMTweTJec2KB8MjoFIZzVO/w578-h640/Livros%20Herois%20da%20Bruzundanga.jpg" width="578" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Assum Preto é um personagem criado por Luiz Pagano baseado no famoso pássaro do nordeste (Gnorimopsar chopi), na música de Luiz Gonzaga "...mas assum preto, cego do oio. Não vendo a luz, ah, canta na dor". Cego e nervoso, o personagem intercala momentos de sensibilidade e agressividade, multiplicados por seus superpoderes</span></td></tr></tbody></table><br /><div style="text-align: left;">Essas edições e seu conteúdo são projetos de Luiz Pagano para o mercado japonês, dando continuidade à saga de aventuras dos heróis Tupi-pop.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZgA6fTgxnXPuBXvwna7qBtR7eq2Rl821hq7o95e4bA2epmNC9yUDt-Di8BiWp0uGAMvIA7y-eIIYEdU2jivIY6_69uTc4ESWCFQTAE9IfcYFBSxBkaJZHmvufzp4Dg4IYd_31nIElQC9TsYYt115uPO2AmRsFYaVxwr5jw2bC_301OMOVoVN0FBUr/s1990/Termitas%20fujoshi.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1990" data-original-width="1315" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZgA6fTgxnXPuBXvwna7qBtR7eq2Rl821hq7o95e4bA2epmNC9yUDt-Di8BiWp0uGAMvIA7y-eIIYEdU2jivIY6_69uTc4ESWCFQTAE9IfcYFBSxBkaJZHmvufzp4Dg4IYd_31nIElQC9TsYYt115uPO2AmRsFYaVxwr5jw2bC_301OMOVoVN0FBUr/w422-h640/Termitas%20fujoshi.jpg" width="422" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Vários inimigos serão revelados nas novas edições, mas as formigas e termitas Fujoshi, mais uma vez, surgem na vida de nossos heróis </span></td></tr></tbody></table><br /><div style="text-align: left;"><br /></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-14189755641990762352022-09-04T13:09:00.020-03:002022-09-13T19:06:03.830-03:00Filosofias de Negocios Japonesas<p style="text-align: left;"> </p><div>Mas afinal, quais são as filosofias de Trabalho Japonesas?</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDs-bCqsJqEOO_Zx56jjWVpK8fSCRnR3R244TAKnxoq0RB7FhYNe25p6xbCdXoZ4m4JtmqZyQV8RleHfUSOSoLJ3yYfzH6K4K4C8kPonBO_twYqOYCSJIMNFmK4bPwU3Wo2ZSBPbQukBBPBKjhFLfmMd4vt6_68fjzqqcQWQFYz5MlhVVliIwpnw6L/s1597/Filosofias%20de%20negocios%20no%20japa%CC%83o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDs-bCqsJqEOO_Zx56jjWVpK8fSCRnR3R244TAKnxoq0RB7FhYNe25p6xbCdXoZ4m4JtmqZyQV8RleHfUSOSoLJ3yYfzH6K4K4C8kPonBO_twYqOYCSJIMNFmK4bPwU3Wo2ZSBPbQukBBPBKjhFLfmMd4vt6_68fjzqqcQWQFYz5MlhVVliIwpnw6L/w640-h480/Filosofias%20de%20negocios%20no%20japa%CC%83o.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><br /></div><div><div>O Japão ficou famoso ao mostrar os funcionários das estações de trem apontando e falando sozinhos, como se estivessem recitando algum poema. Na verdade, trata-se do shisa kanko (指差喚呼), um método em segurança do trabalho para evitar erros, apontando indicadores importantes e declarando verbalmente seu status. </div><div><br /></div><div><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2022/09/japanese-philosophies-in-business.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><div>O método do Point and Calling, como também é chamado, é um comportamento segurança ativo que demonstrou reduzir o erro humano em quase 85%, de acordo com um relatório de pesquisa da Japan Railways. Os trabalhadores que completaram uma tarefa simples sem o shisa kanko cometeram 2,38 erros por 100 ações, enquanto os trabalhadores que praticaram 'point & calling' cometeram apenas 0,38 erros por 100 ações.</div></div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVefLQYBRcluif2ID-mwrXe26sn8a3tHaLt01fuogJfJjEgf6JFUQRjcTiTOrJDaTqQqu6CZMX9nC562D_zeDGFkrI8syVw3vzgLrgzqciTMJ0FCnADr_8Ro0uJxgwvDmMXn8kUkkS1yFL5hk4MF3S1t7z_3XJG9c4SRf5dzkKSZyBC7m0pXozHlRsrg/s724/point-and-call-japan-railways.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="482" data-original-width="724" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVefLQYBRcluif2ID-mwrXe26sn8a3tHaLt01fuogJfJjEgf6JFUQRjcTiTOrJDaTqQqu6CZMX9nC562D_zeDGFkrI8syVw3vzgLrgzqciTMJ0FCnADr_8Ro0uJxgwvDmMXn8kUkkS1yFL5hk4MF3S1t7z_3XJG9c4SRf5dzkKSZyBC7m0pXozHlRsrg/w640-h426/point-and-call-japan-railways.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Uma cultura milenar, com mercado de trabalho super evoluído o povo japonês sempre interagiu intensamente com uma infinidade de filosofias fora de suas fronteiras nativas, principalmente chinesa, indiana, coreana e ocidental. Assim, eles se beneficiaram de um rico acervo de idéias e teorias sobre as quais se basearam no desenvolvimento de suas próprias perspectivas filosóficas distintas.</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2B4-DDdx6hmz_IGsoEF8qKC61cbK-Vp52C3Ug6uHKEAxQZ9HUSFnhe1kI4HAdOr7P5R3PAnjNyAgmfN8E9aHWZtJ1GEPbnFob9KuRQ-znUvq6VHah89EEfIHTOxgsCqSZw-6iVX3z5q38JnwfVhCpj7_TEIouA7la190Botqsl91mcfWeJHEnZuVGeg/s1597/Shisa%20kanko.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2B4-DDdx6hmz_IGsoEF8qKC61cbK-Vp52C3Ug6uHKEAxQZ9HUSFnhe1kI4HAdOr7P5R3PAnjNyAgmfN8E9aHWZtJ1GEPbnFob9KuRQ-znUvq6VHah89EEfIHTOxgsCqSZw-6iVX3z5q38JnwfVhCpj7_TEIouA7la190Botqsl91mcfWeJHEnZuVGeg/w640-h480/Shisa%20kanko.jpg" width="640" /></a><div style="text-align: left;">Como resultado, os profissionais japoneses sempre estiveram profundamente sintonizados com as relações íntimas entre cultura, modos de pensar e visões filosóficas do mundo.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Nessa matéria eu resumo algumas dessas filosofias e suas propostas – quem sabe, você pode se apropriar de algumas delas para melhorar suas funções profissionais:</div><div style="text-align: left;"><br /></div></div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTPD28jDIylgdU6SmbwaQ3t6q6_KSPQOU8hq3TFsle4Z3Cj-CWK30w3g8EwqKqLo8IFEWhk6o2cihNTB87OjOzMPxwssPD9oc9NVbczFN0x63FdvlsZ2B1a_1jVC0f49fNE35aRYMJ6sh1hRTjh-OfP5-TY4kCxPD9bd3mqDeRxJuf9NYwWMHCKBxfjQ/s1597/Shukkin%20Nippo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTPD28jDIylgdU6SmbwaQ3t6q6_KSPQOU8hq3TFsle4Z3Cj-CWK30w3g8EwqKqLo8IFEWhk6o2cihNTB87OjOzMPxwssPD9oc9NVbczFN0x63FdvlsZ2B1a_1jVC0f49fNE35aRYMJ6sh1hRTjh-OfP5-TY4kCxPD9bd3mqDeRxJuf9NYwWMHCKBxfjQ/w640-h480/Shukkin%20Nippo.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>- SHUKKIN NIPPO, Daily work log (出勤にぽ日報) - toda manhã, antes do trabalho, o funcionário descreve suas rotinas e planejamentos para o dia, aumentando o foco e consciência do que tem para ser feito;</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHNNBuO2qECDwEv2TnAd0yqB65m-g2qOi2jKB3szlzuUM0O1WNcnReWK2m-G6ZBYW_S1SzDJfikjulxfUn-RdTaJikIRUgVl6nVpHRbKXs5NAq_IeKGLydoieE58_114Ys3xjWFq39Y7HoUJuVMP9rHGoRwPGWpTWuREfz3SgU9C9el94tB3ucDcYJoQ/s1597/Kaizen.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHNNBuO2qECDwEv2TnAd0yqB65m-g2qOi2jKB3szlzuUM0O1WNcnReWK2m-G6ZBYW_S1SzDJfikjulxfUn-RdTaJikIRUgVl6nVpHRbKXs5NAq_IeKGLydoieE58_114Ys3xjWFq39Y7HoUJuVMP9rHGoRwPGWpTWuREfz3SgU9C9el94tB3ucDcYJoQ/w640-h480/Kaizen.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>- KAIZEN, melhoria continua (改善) - kaizen é a palavra de origem japonesa que significa mudança para melhor, usada para transmitir a noção de melhoria contínua na vida em geral, seja ela pessoal, familiar, social e no trabalho.</div><div><br /></div><div>É um conceito que se refere a atividades pessoais que, quando repetidas diariamente, se aprimoram continuamente. O conceito envolve todos aqueles que exercem alguma atividade, desde o CEO até os trabalhadores da linha de montagem. Kaizen também se aplica a processos como compras e logística. Tem sido aplicado em saúde, psicoterapia, coaching de vida, governo, bancos, etc.</div></div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAlrV9bv8yCZiYX7HyTPxgi_0f0W_YWpMMSS14vxTD5T-3YDWyZO-hyxEB4_KXUs6SjYZXvFJVOonxGliwvLE1_er1dQkQfpq0ciLJFAnix4ZS01mXmLVZvLieWgfffjcHBiNMDZjGF1J9xKC9KBrcDIhgNrRmJLgmd52I2vpVux8DIoPxDcughfKpzQ/s1597/IKIGAI.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAlrV9bv8yCZiYX7HyTPxgi_0f0W_YWpMMSS14vxTD5T-3YDWyZO-hyxEB4_KXUs6SjYZXvFJVOonxGliwvLE1_er1dQkQfpq0ciLJFAnix4ZS01mXmLVZvLieWgfffjcHBiNMDZjGF1J9xKC9KBrcDIhgNrRmJLgmd52I2vpVux8DIoPxDcughfKpzQ/w640-h480/IKIGAI.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>- IKIGAI, razão de viver (生き甲斐) - Iki significa 'vida' ou 'vivo' em japonês, enquanto Gai significa 'valor' ou 'benefício'. A combinação desses termos significa aquilo que dá sentido, valor e propósito à sua vida;</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim5Kk_pJ3XLEP8jOTsD1qBxj6n_etOnohIYpp6HbCL3fB-Pv1rWyGXMYbynWZRz4uvaAD-GXDKJhmw5UXDnyrdgpop1yP8JYWFITLYXmHRXgSuVtwzEk2lbafLuUDODFWAlWHuI1yOlU4oyvAQOzGWQ9vEt2CfgSVa6250aoZeYgDxHxg7QGtYpleBkg/s1597/POKA%20YOKE.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim5Kk_pJ3XLEP8jOTsD1qBxj6n_etOnohIYpp6HbCL3fB-Pv1rWyGXMYbynWZRz4uvaAD-GXDKJhmw5UXDnyrdgpop1yP8JYWFITLYXmHRXgSuVtwzEk2lbafLuUDODFWAlWHuI1yOlU4oyvAQOzGWQ9vEt2CfgSVa6250aoZeYgDxHxg7QGtYpleBkg/w640-h480/POKA%20YOKE.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><div>- POKA-YOKE, à prova de erros (ポカヨケ) - é a filosofia que direciona as pessoas para se evitar (yokeru) os erros (poka) ou defeitos, prevenindo-os e/ou corrigindo-os, ou chamando a atenção para os mesmos a medida que ocorrem, é derivado de POKA HO YOKERU (ポカを避ける).</div><div><br /></div><div>Um exemplo simples de poka-yoke é demonstrado quando o motorista de um carro de câmbio manual deve pressionar o pedal da embreagem (uma etapa do processo, portanto, um poka-yoke) antes de dar partida no automóvel.</div></div><div><br /></div><div><div><b>5S no local de trabalho japonês</b></div><div><b><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzQ8xmPm4-fRHQJFLFfnPwv_Nr3R2ETuSKxwwq7IBr7azftvx7DsDRZPX0lSO_bNbyl2i15Uhv-qyXOOYKRgSdtKQmUfIcYwMbBVTeLe2YL7RAoMaR7rcfPob4tVDh7H8_ZUyPYf0Sfg9FBnVz3f7XYSX_1h06M7X6tXxQ7_dtbBX422f0uoRrBmcC/s1597/5s.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzQ8xmPm4-fRHQJFLFfnPwv_Nr3R2ETuSKxwwq7IBr7azftvx7DsDRZPX0lSO_bNbyl2i15Uhv-qyXOOYKRgSdtKQmUfIcYwMbBVTeLe2YL7RAoMaR7rcfPob4tVDh7H8_ZUyPYf0Sfg9FBnVz3f7XYSX_1h06M7X6tXxQ7_dtbBX422f0uoRrBmcC/w640-h480/5s.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>5S é um método de organização do local de trabalho que usa uma lista de cinco palavras japonesas:</div><div><br /></div><div>SEIRI, senso de classificação (整理) - é classificar todos os itens em um local e remover todos os itens desnecessários do local;</div><div><br /></div><div>SEITON, senso de organização (整頓) - é colocar todos os itens necessários no local ideal para cumprir sua função no local de trabalho;</div><div><br /></div><div>SEISO, senso de limpeza (清掃) - Seiso é varrer ou limpar e inspecionar regularmente o local de trabalho, ferramentas e máquinas;</div><div><br /></div><div>SEIKETSU, senso de padronização (清潔) - Seiketsu é padronizar os processos usados para classificar, ordenar e limpar o local de trabalho, com o objetivo de estabelecer procedimentos e cronogramas para garantir a repetição das três primeiras práticas ‘S’.</div><div><br /></div><div>e</div><div><br /></div><div>SHITSUKE, senso de sustentação e autodisciplina (躾) - são os processos desenvolvidos pela autodisciplina dos trabalhadores. Também se traduz como "fazer sem ser dito", com o objetivo de garantir que a abordagem 5S seja seguida;</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrX2VlRQkPejQTaDQsLRyWnniePPDrsZys0IMrasz6YN10qjl3QT9gj-ZDSqpGfv6XoOfohs8GXDNR_LB4VqvP20l2peoOjA_sUoHh_1k1JMZXcizSP7rsmpeZP_aJryNdMS1OMW4EPDBm7FPRcK0cXr03HXmogV1-VvmUSQIVc5z4GCqzUTBPb851/s1597/%20tenko.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrX2VlRQkPejQTaDQsLRyWnniePPDrsZys0IMrasz6YN10qjl3QT9gj-ZDSqpGfv6XoOfohs8GXDNR_LB4VqvP20l2peoOjA_sUoHh_1k1JMZXcizSP7rsmpeZP_aJryNdMS1OMW4EPDBm7FPRcK0cXr03HXmogV1-VvmUSQIVc5z4GCqzUTBPb851/w640-h480/%20tenko.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><p>TENKO, (点呼) – Chamada em voz alta</p><p>Antes de sair para uma função externa - uma entrega, por exemplo, o funcionário deve escrever em um formulário detalhes de seu itinerário e imediatamente ler esse formulário em voz alta, para que seu chefe ouça, mencionando seu nome completo, função, regras de segurança e política da empresa sobre a tarefa.</p><p>Ao retornar do serviço externo, deve-se fazer mais um Tenko, por lei esses dados devem ser guardados pro um ano.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWLZid6NcbiJ9Kgm144Jizq4SOARJy_3UFDpbdYiA05IY-eDpHlJF50Ldu3OD3Sr0-XSJ_qgscsrxI8kaAFJx4ycCKJuGPIPda8h1RCm3u-j7YIQpbgJMlV7RFXrOpPWzYZLNLChcycoVsaL60w3UA_jBiZkHChroX80oaxURd9QyyU1MuWzO_F2BC/s1597/Chorei.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWLZid6NcbiJ9Kgm144Jizq4SOARJy_3UFDpbdYiA05IY-eDpHlJF50Ldu3OD3Sr0-XSJ_qgscsrxI8kaAFJx4ycCKJuGPIPda8h1RCm3u-j7YIQpbgJMlV7RFXrOpPWzYZLNLChcycoVsaL60w3UA_jBiZkHChroX80oaxURd9QyyU1MuWzO_F2BC/w640-h480/Chorei.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div>CHOREI, (朝礼) reunião matinal - é uma breve reunião que acontece todas as manhãs antes do início do trabalho, apenas 10~15 minutos por dia. O principal objetivo da Chorei é tentar fazer com que todos na Empresa se sintam mais como uma equipe. A maioria das empresas japonesas que fazem corei geralmente faz com que seus funcionários compartilhem sua visão, objetivos ou lema da empresa todas as manhãs;</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC3eVzwmu6gegb5bsVkv3HwOhXbc8rG8qnC-sXKBfD_kEV4XHAIMMctK3-DrwCraiqzJ3OZs7v2twlhSnPUmW63DlALPIreQzHPYQx_yg9EbfEPGQT1PP0RUoRWMP1QM-Jo0VmNKzdKYviRV8hxDCWzO3iYOaXuOJk426h0Jcv_GEKRKh-AUMhYo6f/s1597/senpai%20kohai.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC3eVzwmu6gegb5bsVkv3HwOhXbc8rG8qnC-sXKBfD_kEV4XHAIMMctK3-DrwCraiqzJ3OZs7v2twlhSnPUmW63DlALPIreQzHPYQx_yg9EbfEPGQT1PP0RUoRWMP1QM-Jo0VmNKzdKYviRV8hxDCWzO3iYOaXuOJk426h0Jcv_GEKRKh-AUMhYo6f/w640-h480/senpai%20kohai.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>SENPAI & KOHAI (先輩), senior & (後輩) junior - representa uma relação interpessoal hierárquica informal encontrada em organizações empresariais, associações, clubes e escolas. O conceito tem suas raízes no ensino confucionista, mas desenvolveu um estilo japonês distinto, tornando-se parte da cultura japonesa.</div><div><br /></div><div><div>Existe uma relação de respeito mútuo no qual o Senpai faz o papel de mentor e inicia o Kohai nas tradições de trabalho.</div><div><br /></div><div>Normalemnte, no final do espediente o Kohai espera o Senpai ir embora, para depois sair. No entanto, quando este que se retirar antes, deve dizer: </div><div><br /></div><div>"Osaki ni shitsureishimasu (お先に失礼します)", traduzido como “com licença, vou indo na frente/primeiro”.</div><div><br /></div><div>E ai, então o Sempai responde "Otsukaresama deshita (お疲れ様でした)traduzido como “obrigado pelo seu esforço/trabalho”.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUYApHDI1XVD_i0_9WmmkjaIyeHSZgZL0b86hvNUBDNGihkHe5wJGZvntDKH5fxKzPpgSG89bx0wMmt0GJqSPW6loZi8Bjyi8WR-gJeV1Hn4SOt0ICnxBUAGbc9BtkOtGxV8nKV0YXkjO4_iMwpiCtKO0OmYMc1Qds3gCpFbznfwjOJUrAEr6j7K5Pcg/s1597/BOWING.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUYApHDI1XVD_i0_9WmmkjaIyeHSZgZL0b86hvNUBDNGihkHe5wJGZvntDKH5fxKzPpgSG89bx0wMmt0GJqSPW6loZi8Bjyi8WR-gJeV1Hn4SOt0ICnxBUAGbc9BtkOtGxV8nKV0YXkjO4_iMwpiCtKO0OmYMc1Qds3gCpFbznfwjOJUrAEr6j7K5Pcg/w640-h480/BOWING.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><b>OIJI (お辞儀の種類) - formas de curvar-se em reverência</b></div><div><b><br /></b></div><div>Eshaku, keirei e saikeirei são as três categorias típicas de ojigi praticadas no mundo dos negócios no Japão. Independentemente do tipo escolhido, é importante prestar atenção constante aos músculos e à postura:</div><div><br /></div><div>O Eshaku (会釈) é realizado com uma leve inclinação de cerca de 15° da parte superior do tronco, geralmente realizado entre colegas de mesmo status;</div><div><br /></div><div>Keirei (敬礼), é a variação de ojigi mais utilizada nos negócios japoneses, é realizado com uma inclinação de cerca de 30° da parte superior do corpo;</div><div><br /></div><div>Saikeirei (最敬礼), que significa literalmente "o gesto mais respeitoso", é, como o nome sugere, o ojigi que mostra o maior respeito para com a outra parte, com uma inclinação mais profunda da parte superior do corpo do que keirei, normalmente em entre 45 ° ~ 70°. Além disso, como o saikeirei é usado apenas em situações graves, espera-se que fique parado na posição de reverência por um tempo relativamente longo para mostrar respeito e sinceridade.</div></div><div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9qQeuLLPYO14w6UzpnqE0GHXMMCE-GMem9klFIvGj6EthSEOGFn5TL1dBZ4hij07SvNnIx4qGdn4KYp7DGVo5dC4LiCsKIpmBtI9BbAQPkKmrRSFWUKFZEKErvHAR6VD-Q72kXFxtJijhCe1zybzADGTMEZQLhjijpBMTZjhiNqRCTAIMY82NdvC9dw/s800/hanko.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9qQeuLLPYO14w6UzpnqE0GHXMMCE-GMem9klFIvGj6EthSEOGFn5TL1dBZ4hij07SvNnIx4qGdn4KYp7DGVo5dC4LiCsKIpmBtI9BbAQPkKmrRSFWUKFZEKErvHAR6VD-Q72kXFxtJijhCe1zybzADGTMEZQLhjijpBMTZjhiNqRCTAIMY82NdvC9dw/w640-h426/hanko.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>HANKO(判子)INKAN (印鑑), carimbo -</div><div><br /></div><div> é um carimbo esculpido que pode ser usado em qualquer situação em que um indivíduo, ou um indivíduo em nome de uma empresa, possa usar uma assinatura ou iniciais. Assinar contratos, fazer suas transações bancárias (em um banco) ou receber uma encomenda são apenas três desses casos. A necessidade de um hanko e até mesmo o tipo de hanko podem variar dependendo da situação.</div><div><br /></div><div>Embora o governo japonês esteja (supostamente) eliminando gradualmente o uso de hanko em muitas situações, você deve esperar que os selos permaneçam por alguns anos ainda.</div></div></div><div><br /></div><div><div>RADIO TAISO(ラジオ体操), Rádio Calistenia -</div><div><br /></div><div>As empresas japonesas podem ter encontrado uma maneira de aumentar a saúde dos funcionários e melhorar a produtividade, por meio de exercícios matinais, uma tradição que se firmou na cultura do povo para promover melhor saúde e condicionamento físico.</div><div><br /></div><div>Há um exercício matinal chamado “Rajio Taisou” ou “Exercício de Rádio”, Rajio Taiso (ラジオ体操) ou Radio Calistenia, trata-se de uma rotina comum de exercícios transmitidos pela rádio NHK todas as manhãs a partir das 6h30. A primeira transmissão ocorreu em 1928, desde então, essa tradição do Rajio (rádio em japonês) Taiso foi incorporado na rotina matinal de muitos japoneses.</div><div><br /></div><div>A parte boa deste programa de exercícios é que ele foi projetado para qualquer pessoa em qualquer idade fazer por conta própria, sem nenhum equipamento necessário. Todos, desde crianças até idosos, podem participar, e há até versões que você até pode fazer sentado.</div><div><br /></div><div>Estes são as 13 movimentos padrão da primeira parte:</div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS2yhlbwLdLP8eCejaMBKOIpTCHhtCzvmpCrwjZvb8wG_pqKqCvLvKrgC476w30RVujc6aV0E_BoRPOk0LiO_RPom4ONaNCigyNvp7v9aGpEQ3edC6C_MJrbC-RQW_jmODEjf-3-8aCni0BIPGlEFFY58NHEzKrlmWSR5FT82xd18bKmWsk8jRRYja/s1800/Radio%20taiso%20pot%201.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1800" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS2yhlbwLdLP8eCejaMBKOIpTCHhtCzvmpCrwjZvb8wG_pqKqCvLvKrgC476w30RVujc6aV0E_BoRPOk0LiO_RPom4ONaNCigyNvp7v9aGpEQ3edC6C_MJrbC-RQW_jmODEjf-3-8aCni0BIPGlEFFY58NHEzKrlmWSR5FT82xd18bKmWsk8jRRYja/w426-h640/Radio%20taiso%20pot%201.jpg" width="426" /></a></div><br /></div><div>1. Gire e estique os braços</div><div>Levante os braços para a frente, estique as costas e desça os braços ao lado do corpo;</div><div><br /></div><div>2. Cruze e abra os braços enquanto dobra as pernas para cima e para baixo </div><div>Balance os braços e dobre os joelhos;</div><div><br /></div><div>3. Gire seus braços</div><div>Balance os braços em círculos completos para fora e depois para dentro;</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEPekYJ71KP79NFzbNy6DH6oIvaGPzV4bhUCi6PRlG8ugrEdKyhNXxMfD6gRquoqCLKw6y-zvajGw6bu4lJ_NbGe7hRnyrLVArGK6xY_RHOsvgtBsSfsqt8zaMdRVWX_UokXCxm3nNNMeqHLwISGY_uGm17UXjJeA3--wupDFV-oPnG5cKF1ZDYzF_/s1800/Radio%20taiso%20pot%202.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1800" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEPekYJ71KP79NFzbNy6DH6oIvaGPzV4bhUCi6PRlG8ugrEdKyhNXxMfD6gRquoqCLKw6y-zvajGw6bu4lJ_NbGe7hRnyrLVArGK6xY_RHOsvgtBsSfsqt8zaMdRVWX_UokXCxm3nNNMeqHLwISGY_uGm17UXjJeA3--wupDFV-oPnG5cKF1ZDYzF_/w426-h640/Radio%20taiso%20pot%202.jpg" width="426" /></a></div>4. Incline-se para trás (peito para fora)</div><div>Abra as pernas para a esquerda, na largura dos ombros, e balance os braços, em seguida, estique o peito com uma respiração interna;</div><div><br /></div><div>5. Gire o corpo de lado.</div><div>Incline-se para o lado com um braço para cima, sobre a cabeça, estique o lado direito duas vezes, depois o esquerdo;</div><div><br /></div><div>6. Dobre o corpo para frente e para trás</div><div>Incline-se para a frente para tocar o chão 3 vezes e salte com as mãos na cintura e faça uma curva para trás;</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8SMNLLX3Vqukso338WFCdqsSlfgrLyRHInUU0nX4K49X98l49QUEZKxXW64DsXi4o16z35jyNSuxdt8B1MdD4i2nLXNyYZ5kzwt1v0CNLuBrTAyK7MxLdLWXmKZJxega_NgxMMyWCdDHpbcxpWZVrG9FvD-tydJZFCs6WRYLnih4yMOt9MkPSq7Mc/s1800/Radio%20taiso%20pot%203.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1800" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8SMNLLX3Vqukso338WFCdqsSlfgrLyRHInUU0nX4K49X98l49QUEZKxXW64DsXi4o16z35jyNSuxdt8B1MdD4i2nLXNyYZ5kzwt1v0CNLuBrTAyK7MxLdLWXmKZJxega_NgxMMyWCdDHpbcxpWZVrG9FvD-tydJZFCs6WRYLnih4yMOt9MkPSq7Mc/w426-h640/Radio%20taiso%20pot%203.jpg" width="426" /></a></div>7. Gire seu corpo da esquerda para a direita</div><div>Balance os braços e torça o corpo, para a esquerda e depois para a direita;</div><div><br /></div><div>8. Estique os braços para cima e para baixo</div><div>Mãos nos ombros com as pernas abertas para a esquerda, estique para cima e depois para baixo;</div><div><br /></div><div>9. Dobre o corpo diagonalmente para baixo e o peito para fora</div><div>Dobre a cintura para o dedo do pé direito duas vezes, depois para cima e abra os braços, estique o peito e depois para a esquerda;</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmn36dDqY1sKoHnTieuLKoKD80q29moXFyAI7h6nDZtC1WVaC4lIEsDzYQ-duOUPR5eQI9sMQLxekOx4uS2cpZIwPo-96UavPckFlP_AAbEzx5bwuHih85_Tp2RZwKb7SewIu6oVolM7Un4lluplkdqTcITcmO8P4fJ6pZLF8yLX2DzhiwrHROG9PQ/s1800/Radio%20taiso%20pot%204.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1800" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmn36dDqY1sKoHnTieuLKoKD80q29moXFyAI7h6nDZtC1WVaC4lIEsDzYQ-duOUPR5eQI9sMQLxekOx4uS2cpZIwPo-96UavPckFlP_AAbEzx5bwuHih85_Tp2RZwKb7SewIu6oVolM7Un4lluplkdqTcITcmO8P4fJ6pZLF8yLX2DzhiwrHROG9PQ/w426-h640/Radio%20taiso%20pot%204.jpg" width="426" /></a></div><div><br /></div><div>10. Gire todo o seu corpo</div><div>Faça um círculo com a parte superior do corpo para um lado e depois para o outro;</div><div><br /></div><div>11. Salte com as duas pernas</div><div>Pule com os dois pés para cima 4 vezes, depois abra e feche as pernas duas vezes;</div><div><br /></div><div>12. Abra os braços, dobre e estique as pernas</div><div>Balance os braços enquanto faz agachamentos leves;</div><div><br /></div><div>13. Respire fundo enquanto estica os dois braços lentamente</div><div>Controle sua respiração, inspire e expire profundamente com os braços subindo e descendo.</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOGnbDgzUdo6F92FpSlBhjthgNenIUfq6UEi8OmUuBhatsrgAtUNrdyHARuzY23yVJ0575fA-29DPNuGfyUzUFgWxfv3lcijGqGS3EgrDa_e1KR6rhWhbDz8_asabibrtTH-SotoiuTfUiMT8H7uYsI9OLHOcc5txxZDXRwQVQHpoPov4RxgxcFvUj/s1597/Kagami%20biraki%20pt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1597" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOGnbDgzUdo6F92FpSlBhjthgNenIUfq6UEi8OmUuBhatsrgAtUNrdyHARuzY23yVJ0575fA-29DPNuGfyUzUFgWxfv3lcijGqGS3EgrDa_e1KR6rhWhbDz8_asabibrtTH-SotoiuTfUiMT8H7uYsI9OLHOcc5txxZDXRwQVQHpoPov4RxgxcFvUj/w640-h480/Kagami%20biraki%20pt.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>KAGAMI-BIRAKI (KAGAMI-NUKI) 鏡開き「鏡抜き」</div><div><br /></div><div>Ao iniciar um novo negócio, empreendimento, projeto, ou até mesmo um casamento no Japão, geralmente é realizado um ritual chamado Kagami Biraki, uma cerimônia tradicional em que barris de saquê são quebrados com um martelo e servidos nos 'masus' em um banquete.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5fwt33d3Q67-9u1n3LRDAmi-enVGu9BVSugSgQmbtfiTNXAXy-A2CrA1cget-Qyk1Ic8GdFgx0XaRzWVFHijnSEZu-9HV1lxDv-4YzI82AVhPCdfV5x87fv6CzygDVcVBZFYIHIMjqifWK6dTqM5mLNVROFNNslFrSlEJINYd52j8o5AQtxHx3regFA/s740/kag.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="668" data-original-width="740" height="578" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5fwt33d3Q67-9u1n3LRDAmi-enVGu9BVSugSgQmbtfiTNXAXy-A2CrA1cget-Qyk1Ic8GdFgx0XaRzWVFHijnSEZu-9HV1lxDv-4YzI82AVhPCdfV5x87fv6CzygDVcVBZFYIHIMjqifWK6dTqM5mLNVROFNNslFrSlEJINYd52j8o5AQtxHx3regFA/w640-h578/kag.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Originalmente esta cerimônia é baseada no Kagami-mochi (鏡餅, literalmente, "bolo de arroz espelhado" em japonês), com o qual os japoneses decoram seus altares durante os feriados de Ano Novo. Kagami-mochi são bolos de arroz redondos, empilhados em duas camadas, com samambaias na base, exibidos durante os feriados de Ano Novo, no dia 11 de janeiro. As pessoas têm o costume de fazer "Kagami-biraki", ou seja, quebrar o mochi e comer os pedaços triturados.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvGGESqgdgl3SPWJxsGSjGeIL9YfnsPeh5hTY652SP_1e1L-RcLa-i3-5xZLroowA2foq6-FytD0mv8W1-XIEvnANYBXFb5p7Jkp_MMNrVLylO5CapFo_tKuTlsezi3ucOA0AFf5Hg5FyWTJdxZh4n9uGDPt9yAfxilPORv2Y9yJHGmQHQWG698hygYA/s740/mochi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="493" data-original-width="740" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvGGESqgdgl3SPWJxsGSjGeIL9YfnsPeh5hTY652SP_1e1L-RcLa-i3-5xZLroowA2foq6-FytD0mv8W1-XIEvnANYBXFb5p7Jkp_MMNrVLylO5CapFo_tKuTlsezi3ucOA0AFf5Hg5FyWTJdxZh4n9uGDPt9yAfxilPORv2Y9yJHGmQHQWG698hygYA/w640-h426/mochi.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><div>Seja um Mochi ou a tampa de um barril de saquê, ambos Kagami Biraki’s tem sua forte conexão com o arroz, a matéria-prima do saquê e dos mochis e, portanto, são considerados oferendas sagradas aos deuses desde os tempos antigos. O conceito de receber o poder bebendo o saquê depois que ele é oferecido aos deuses é praticamente o mesmo que comer os pedaços de mochi.</div><div><br /></div><div>Ainda em relação à tradição de quebrar a tampa dos barris de saquê (chamado komo-daru) com um martelo em uma festa, vale notar que isso decorre do fato de que as lojas de bebidas costumavam chamar a tampa superior de um barril de saquê kagami (espelho). Apesar de ser popularmente chamado de 'kagami-biraki', a denominação correta do evento deveria ser kagami-nuki (鏡抜き).</div></div></div><div><br /></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-1616368514953157322022-08-06T08:21:00.002-03:002022-08-06T08:33:24.541-03:00CAUIM a solução brasileira para preservar biomas enaltecer as nossas culturas e ainda criar uma próspera nova economia<div style="text-align: left;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikB6mVj1JulRmcmxSV0bUolA1GPBHxBNjNC8_RadB46ito6EGFSJIijnu3vcZe91bVEgISYiKmu8DId7MvqexynRH7CsIvHBE0g8NCEYbmA4pxYGhYJgwpheiPSLEDqLlCilUPcTQvrCJNFmIi_DJ_0D_Scq8pZJx0-vQoXQF_huYERfsPr3b1bMY0/s3264/CAUIM%20%20a%20soluc%CC%A7a%CC%83o%20brasileira%20para%20preservar%20biomas%20enaltecer%20as%20nossas%20culturas%20e%20ainda%20criar%20uma%20pro%CC%81spera%20nova%20economia.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3264" data-original-width="2448" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikB6mVj1JulRmcmxSV0bUolA1GPBHxBNjNC8_RadB46ito6EGFSJIijnu3vcZe91bVEgISYiKmu8DId7MvqexynRH7CsIvHBE0g8NCEYbmA4pxYGhYJgwpheiPSLEDqLlCilUPcTQvrCJNFmIi_DJ_0D_Scq8pZJx0-vQoXQF_huYERfsPr3b1bMY0/w480-h640/CAUIM%20%20a%20soluc%CC%A7a%CC%83o%20brasileira%20para%20preservar%20biomas%20enaltecer%20as%20nossas%20culturas%20e%20ainda%20criar%20uma%20pro%CC%81spera%20nova%20economia.jpg" width="480" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Luiz Pagano, criador do CAUIM industrial, encostado em uma samaumeira centenária na ilha de Cumbu, floresta amazônica</span></td></tr></tbody></table><br /></div><div style="text-align: left;"><div>Existe um ativo brasileiro inexplorado, com enorme potencial econômico, escalável, capaz de se transformar num forte agente de mudanças sociais, com poder de enaltecer a cultura brasileira no exterior e ainda promover grande vantagem estratégica na preservação de aldeias indígenas brasileiras e consequentemente, nossos ameaçados biomas – O CAUIM. </div><div><br /></div><div><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2022/08/cauim-brazilian-solution-to-preserve.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><div> É importante que se diga que o CAUIM, bebida 100% fermentada de mandioca é produzida em grande parte do território brasileiro, pelas mais de 305 etnias restantes e provavelmente foi produzido por centenas de outras já extintas, milênios antes da chegada dos colonizadores europeus.</div><div><br /></div><div> Até hoje é consumida como parte de rituais, que se diferenciam entre as nações indígenas, pertencentes de antigas tradições orais, preservadas por anciões – essa bebida e todo seu contexto cultural/religioso não deve, de forma nenhuma ser reduzida a elemento de comércio - não é disso que estamos falando aqui.</div><div><br /></div><div> Me refiro a uma bebida produzida comercialmente, cuja a amilase salivar, usada nas aldeias indígenas, fora substituída por processos industriais, frutos do trabalho que venho fazendo, junto a um reduzido grupo de estudiosos e que deu origem ao Cauim Tiakau.</div><div><br /></div><div>COMO O CAUIM PODE SER ESSE AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO</div><div><br /></div><div> No Brasil enfrentamos uma dura realidade, a floresta amazônica, o pantanal, o cerrado, a mata atlântica e outros biomas brasileiros estão em constante risco, e se tornaram palco para disputas políticas nacionais e internacionais.</div><div><br /></div><div> Isentando o papel político, existem diversos agentes que corroboram para isso, tais como os garimpeiros, grileiros, madeireiros, fazendeiros predatórios e invasores em geral, que são agentes motivados, violentos e detentores de recursos financeiros, que lhes permite bancar bons advogados, lobistas, e meios corruptos para perpetuarem suas ações.</div><div><br /></div><div> Os povos indígenas, os grandes defensores das nossas matas, estão nua e cruamente expostos a esse pesadelo, correm risco de serem dizimados impiedosamente, numa batalha desesperadora e quase sem perspectivas de vitorias. Para piorar a situação, muitas aldeias optam pela tradição oral, de forma que essas etnias podem desaparecer sem ao menos deixar registro cultural de sua existência.</div><div> Não se protege a floresta ou as etnias, colocando uma cúpula sobre elas, a idéia é fortalecer as chamadas células de preservação individualmente, através de capacitação intelectual e monetária.</div><div> A ajuda externa fornecida pela FUNAI, ICMBio, ONGs e outras instituições são dignas de elogio, mas ainda assim insuficientes no atual cenário. O ideal seria ter as células de preservação robustas e eficientes, em todas as esferas sociais, sem que para isso perca sua essência - o Cauim cumpre perfeitamente essa função.</div><div><br /></div><div> CUSTOS DE PRODUÇÃO E VIABILIZAÇÃO</div><div><br /></div><div> Quanto a matéria prima, o único pré-requisito é a mandioca, matéria prima básica, seja produzida em aldeia indígena, com a mandioca plantada em meio a floresta por meio de sistema agroflorestal, sem que arvores sejam derrubadas, de forma que não se caracterize como monocultura.</div><div> A produção pode ser bem pequena, num primeiro momento, sempre em harmonia com a natureza, sem pesticidas, de forma que sua escassez justifique preço premium, tal como acontece com bebidas produzidas na região de Champagne;</div><div> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQgYdmru2X1yFzxYpG2n-l8fdquaY4C74-fDt4jphsP7OopUl0wYOh4RtU4mzhnYRGQlu6qDqKTxb_3bG75xYJoJRpKIyqK9PCsgyMjytDoNkut-Q8K7JbDeiThrkoDFXmSx1fFjmsFdUd6rPrsqb0QLB7XLQlhOetNkn26mABSJBU1La6BtMGRmTr/s2048/cauim%201.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="2048" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQgYdmru2X1yFzxYpG2n-l8fdquaY4C74-fDt4jphsP7OopUl0wYOh4RtU4mzhnYRGQlu6qDqKTxb_3bG75xYJoJRpKIyqK9PCsgyMjytDoNkut-Q8K7JbDeiThrkoDFXmSx1fFjmsFdUd6rPrsqb0QLB7XLQlhOetNkn26mABSJBU1La6BtMGRmTr/w640-h640/cauim%201.jpg" width="640" /></a></div><br /></div><div> A estrutura básica de uma unidade de produção não é diferente das micro cervejarias de fundo de quintal, bastante comum nos últimos anos. Para produção de 100 litros de Cauim precisa-se de panela de cocção, uma dorna de 100 litros e chiller, orçados em aproximadamente R$60.000,00;</div><div> Garrafas de vidro deverão ser bem características e retornáveis, a logística reversa poderá ser um ponto obrigatório nas plantas de produção.</div><div><br /></div><div> A princípio teremos uma estrutura de negócios em São Paulo, no primeiro momento, que poderá se expandir para outras regiões do Brasi – no entanto, nada impede que o negocio cresça de forma orgânica, em região diferente, conforme dinâmica e necessidade do investidor / etnias aderentes ao projeto.</div><div><br /></div><div> Isso posto, gostaria que soubessem que a primeira vez que obtive sucesso com a sacarificação e fermentação da mandioca, foi num feriado de Nossa Senhora, com minhas experiências em meu estúdio. </div><div><br /></div><div> Depois disso, coincidentemente obtive grandes avanços no projeto nessa mesma data nos anos seguintes, uma delas na unidade da Pernod Ricard de Rezende, próximo ao Santuário de Aparecida – Assim sendo sugiro como padroeira para esse projeto Nossa Senhora de Aparecdia.</div><div> Se você tem interesse em viabilizar esse projeto, por favor, procure a mim, @luizpagano ou os meus parceiros nessa empreitada, Hildo Sena e Cassio Cunha.</div><div> </div><div>T'ereîkokatu ('cheers' em Tupi Antigo).</div></div><div style="text-align: left;"><br /></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-83644392917876859152022-05-13T21:03:00.006-03:002022-05-13T21:37:06.667-03:00TUPI o Drink com Cauim e Hidromel<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR0WZYV-MSl6RtvhukFZIiujGJpXalDoe01htXZVi4iIWVyDtCyyDMGs1J1Ih5NDEO87AZ2n3Ff2sHfzJt0de6sosOK8SU6J3lKRcHixgrZdRq1g17c_ZHMEhv-1zxUcORrDmav8fOYsBYzBE0D62a4-uRxMUkFlnCBTGiEeQP7Zda50TSDBP0571yXw/s1440/Drink%20Tupi%20com%20hidromel%20tukanaira%20e%20Cauim%20Tiakau%20copy.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR0WZYV-MSl6RtvhukFZIiujGJpXalDoe01htXZVi4iIWVyDtCyyDMGs1J1Ih5NDEO87AZ2n3Ff2sHfzJt0de6sosOK8SU6J3lKRcHixgrZdRq1g17c_ZHMEhv-1zxUcORrDmav8fOYsBYzBE0D62a4-uRxMUkFlnCBTGiEeQP7Zda50TSDBP0571yXw/w640-h640/Drink%20Tupi%20com%20hidromel%20tukanaira%20e%20Cauim%20Tiakau%20copy.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><div>Neste World Cocktail Day, 13 de maio - eu criei um drink 100% brasileiro, que infelizmente poucos, ou quase ninguém, pode beber(…por hora)</div><div><br /></div><div><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2022/05/tupi-drink-com-cauim-e-hidromel.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><div>Receita <br />-1 shot de Cauim 100% de mandioca;<br />-1 shot de Hidromel (Tukanaira) Seco;<br />- Ornado com pó de guaraná Sateré Mawé Çapó.</div><div><br /></div><div>Taça ISO<br />- ….<br />Eu batizo o drink com o nome de TUPI.</div><div><br />——</div><div><br />Luto para que um dia esses todos nós possamos nos unir e brindar a brasilidade com o Tupi<br />T’ereikokatu!!!!</div><div><br /></div><div>*Cauim é um projeto de Luiz Pagano que visa trazer para o grande público a bebida brazileira mais antiga, 100% fermentada de mandioca.</div><div><br /></div><div>——</div><div><br /></div><div><div>Barmans e mixologistas devem achar estranho o pó de guaraná em todo o copo… eu posso explicar - </div><div><br /></div><div>- - além do aroma maravilhoso, a taça fica parecendo uma casaca de cupuaçu! </div><div><br /></div><div>Reforça a experiência sensorial de brasilidade</div></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-75089231534819853722021-11-04T20:47:00.006-03:002021-11-04T21:35:27.654-03:00Igreja Católica, melhor maneira de aprender negócios internacionais Pai Nosso a melhor maneira de aprender línguas<div style="text-align: left;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOYpQwjPBemJDvitwpxxoxi1yROcuQf384A8NmHg6W3vKI1pFrQiqpeYBPbxcP5r0tqASwYJrcjE_xOXouOA-bsqmtneHPEWb6qC4Z0BTnPly2QU-rnnNXIz3Te6LuQpasjQyA5HE5J4o/s1125/Igreja+Cato%25CC%2581lica+melhor+maneira+de+aprender+nego%25CC%2581cios+internacionais+Pai+Nosso+a+melhor+maneira+de+aprender+li%25CC%2581nguas+.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1125" data-original-width="854" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOYpQwjPBemJDvitwpxxoxi1yROcuQf384A8NmHg6W3vKI1pFrQiqpeYBPbxcP5r0tqASwYJrcjE_xOXouOA-bsqmtneHPEWb6qC4Z0BTnPly2QU-rnnNXIz3Te6LuQpasjQyA5HE5J4o/w486-h640/Igreja+Cato%25CC%2581lica+melhor+maneira+de+aprender+nego%25CC%2581cios+internacionais+Pai+Nosso+a+melhor+maneira+de+aprender+li%25CC%2581nguas+.jpg" width="486" /></a></div><br /></div><div style="text-align: left;">A maneira como a Igreja Católica administra seus negócios para eleger um novo papa e responder a escândalos foi recentemente analisada em artigos como os escritos por Marcus Fisher para Fast Company, pelos blogueiros Shumpeter para a revista The Economist, o jornal da Wharton EUniversity - Liderança e mudança, etc. conforme visto em <a href="https://blemya.blogspot.com/2013/04/licoes-serem-tiradas-da-mais-antiga.html">Lições a serem tiradas da mais antiga empresa multinacional do mundo – A Igreja Católica</a></div><div><br /></div><div> Se você está estudando Negócios Internacionais e/ou idiomas, sugiro fortemente que busque os registros dessa antiga instituição, um império multibilionário, com receita anual de US $ 182 bilhões, com 1.200 bilhões de clientes.</div><div><br /></div><div><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2021/11/catholic-church-best-way-to-learn.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><div>É especialmente bom se você estudar linguística, mais de 1 milhão de funcionários espalhados em escritórios em 179 países em todo o mundo fornecerão a você o material mais preciso sobre idiomas e cultura.</div><div><br /></div><div>Considero a Oração do Pai Nosso a melhor ferramenta existente para aprender línguas, por vários motivos:</div><div><br /></div><div>1- Se você é filho de católicos e sua mãe lhe ensinou a orar desde muito jovem, seu cérebro recebeu a primeira referência correta de um idioma, com sintaxe perfeita, noções de pronúncia e entonação de voz;</div><div>2- Se você aprender um novo idioma a partir do Pai Nosso, você estará repetindo um antigo aprendizado em um novo idioma, tornando-o familiar;</div><div>3- Repetindo sem parar, você estará treinando músculos da boca, que não usa no dia a dia, falando sua língua nativa ... entre outros motivos.</div><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJx0sKP4axDSq1CBc4wHpOiiO5ou13EzM9mt5o1bONj6aRBdZ8FFQhXOca_RDBYxOj9Pk78Jt6FzWP6WgliNo9WLmHxigK5FTaPUTlZhNYuNiMcRwZaBu9MzeSlGzbDVhPqg27uQDxbuA/s1900/Igreja+Cato%25CC%2581lica%252C+melhor+maneira+de+aprender+nego%25CC%2581cios+internacionais+Pai+Nosso%252C+a+melhor+maneira+de+aprender+li%25CC%2581nguas+.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1900" height="506" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJx0sKP4axDSq1CBc4wHpOiiO5ou13EzM9mt5o1bONj6aRBdZ8FFQhXOca_RDBYxOj9Pk78Jt6FzWP6WgliNo9WLmHxigK5FTaPUTlZhNYuNiMcRwZaBu9MzeSlGzbDVhPqg27uQDxbuA/w640-h506/Igreja+Cato%25CC%2581lica%252C+melhor+maneira+de+aprender+nego%25CC%2581cios+internacionais+Pai+Nosso%252C+a+melhor+maneira+de+aprender+li%25CC%2581nguas+.jpg" width="640" /></a></div></div><div><b>Primeiro a versão original</b></div><div><br /></div><div>É dificil saber quais palavras Jesus usou, posto que ele não deixou seu evangelio de próprio punho, no entanto os evangelistas Mateus (6:9-13) e Lucas (11:2-4) deixaram relatos de como seriam as palavras que jesus usou:</div><div><br /></div><div>Em ambos os Evangelhos, o texto deixa transparecer que Jesus está ensinando um modelo de oração para que os seus discípulos podessem ter um padrão para suas devoções diárias, quer individuais, quer coletivas.</div><div><br /></div><div>As primeiras versões desses textos nos chegaram <b>em Grego:</b></div><div><br /></div><div><div><div>Πάτερ ἡμῶν ὁ ἐν τοῖς οὐρανοῖς·</div><div>Pater hêmôn ho en toes ouranoes; </div><div><br /></div><div>ἁγιασθήτω τὸ ὄνομά σου·</div><div>hagiasthêtô to onoma sou; </div><div><br /></div><div>ἐλθέτω ἡ βασιλεία σου·</div><div>hagiasthêtô to onoma sou; </div><div><br /></div><div>γενηθήτω τὸ θέλημά σου,</div><div>hagiasthêtô to onoma sou; </div><div><br /></div><div>ὡς ἐν οὐρανῷ καὶ ἐπὶ τῆς γῆς·</div><div>hôs en ouranô, kae epi tês gês. </div><div><br /></div><div>τὸν ἄρτον ἡμῶν τὸν ἐπιούσιον δὸς ἡμῖν σήμερον·</div><div>ton arton hêmôn ton epiousion dos hêmin sêmeron; </div><div><br /></div><div>καὶ ἄφες ἡμῖν τὰ ὀφειλήματα ἡμῶν,</div><div>kae aphes hêmin ta opheilêmata hêmôn, </div><div><br /></div><div>ὡς καὶ ἡμεῖς ἀφίεμεν τοῖς ὀφειλέταις ἡμῶν·</div><div>hôs kae hêmeis aphiemen toes opheiletaes hêmôn; </div><div><br /></div><div>καὶ μὴ εἰσενέγκῃς ἡμᾶς εἰς πειρασμόν,</div><div>kae mê eisenenkês hêmas eis peirasmon,</div><div><br /></div><div>ἀλλὰ ῥῦσαι ἡμᾶς ἀπὸ τοῦ πονηροῦ.</div><div>alla rhysae hêmas apo tou ponerou. </div><div><br /></div><div>[Ὅτι σοῦ ἐστιν ἡ βασιλεία καὶ ἡ δύναμις καὶ ἡ δόξα εἰς τοὺς αἰῶνας.</div><div>ἀμήν.]</div></div><div>hoti sou estin hê basileia kae hê dynamis kae hê doxa eis tous aeônas; </div><div>amên.</div><div><br /></div></div><div>que logo em seguida foir traduzido para o<b> Latim</b></div><div><br /></div><div>PATER noster, </div><div>qui es in caelis, </div><div>sanctificetur nomen tuum. </div><div>Adveniat regnum tuum. </div><div>Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. </div><div>Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, </div><div>et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. </div><div>Et ne nos inducas in tentationem, </div><div>sed libera nos a malo. </div><div>Amen.</div><div><br /></div><div><a href="https://www.youtube.com/watch?v=N7Fm7bXrWPA">Saiba o som dessas e outras versões do 'Pai Nosso'no canal de Blemya no Youtube</a></div><div><br /></div><div>Estudiosos tentam resgatar o idioma aramaico, falado na época de Cristo, bem como o alfabeto usado na Galileia at'é o ano 100 dC</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA8bOictJEL9nMr1S1wxYUcbJLqt3DXH9S1H9QCQT3nPGyvo9VlSzfkXhWcBAwMTQ_EJdRXrJrRILK05DGx_PYp2j9UyXeGJtBT0bqJRErNQi2BLF7o8RZntPXs1wRAzotmv3WrLoHTd0/s2000/Lords+Prayer+as+Christ+may+have+spoken.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="1300" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA8bOictJEL9nMr1S1wxYUcbJLqt3DXH9S1H9QCQT3nPGyvo9VlSzfkXhWcBAwMTQ_EJdRXrJrRILK05DGx_PYp2j9UyXeGJtBT0bqJRErNQi2BLF7o8RZntPXs1wRAzotmv3WrLoHTd0/w416-h640/Lords+Prayer+as+Christ+may+have+spoken.jpg" width="416" /></a></div><br /><div><br /></div><div><div><b>Em Aramaico</b></div><div><br /></div><div>Standard edition of Syriac text of Peshitta[b]</div><div>1. ܐܒ݂ܘܢ ܕ̇ܒ݂ܫܡܝܐ</div><div>(ʾăḇūn d-ḇa-šmayyā)</div><div>2. ܢܬ݂ܩܕ݁ܫ ܫܡܟ݂</div><div>(neṯqaddaš šmāḵ)</div><div>3. ܬ݁ܐܬ݂ܐ ܡܠܟ݁ܘܬ݂ܟ݂</div><div>(têṯē malkūṯāḵ)</div><div>4. ܢܗܘܐ ܨܒ݂ܝܢܟ݂ ܐܝܟ݁ܢܐ ܕ݂ܒ݂ܫܡܝܐ ܐܦ݂ ܒ݁ܐܪܥܐ</div><div>(nēhwē ṣeḇyānāḵ ʾaykannā ḏ-ḇa-šmayyā ʾāp̄ b-ʾarʿā)</div><div>5. ܗܒ݂ ܠܢ ܠܚܡܐ ܕ݂ܣܘܢܩܢܢ ܝܘܡܢܐ</div><div>(haḇ lan laḥmā ḏ-sūnqānan yawmānā)</div><div>6. ܘܫܒ݂ܘܩ ܠܢ ܚܘ̈ܒ݁ܝܢ ܐܝܟܢܐ ܕ݂ܐܦ݂ ܚܢܢ ܫܒ݂ܩܢ ܠܚܝ̈ܒ݂ܝܢ</div><div>(wa-šḇoq lan ḥawbayn ʾaykannā ḏ-ʾāp̄ ḥnan šḇaqn l-ḥayyāḇayn)</div><div>7. ܘܠܐ ܬ݂ܥܠܢ ܠܢܣܝܘܢܐ ܐܠܐ ܦ݂ܨܢ ܡܢ ܒ݁ܝܫܐ</div><div>(w-lā ṯaʿlan l-nesyōnā ʾellā p̄aṣṣān men bīšā)</div><div><br /></div><div>Abwûn d’bwaschmâya</div><div>Nethkâdasch schmuuch</div><div>Têtê— malkuthach</div><div>Nehwê tzevjânach </div><div>Aikâna d’bwaschmâya’f b’arha</div><div>Hawvlân lachma d’sûnkanân yao-mâna</div><div>Wasbokân chaubên </div><div>wachtahên aikâna daf chnân schvoqan l’chaijabên</div><div>Weyla tachlân l’nesjuna ela patzân min bischa</div><div>Metul dilachie malkutha wahaila</div><div>wateschbuchta l’ahlâm almîn.</div><div>Amên</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEprIrx1do1nPJiTfiBptI0jmix5w-zozn6OKZemvvlt6kAhH0rzM44Hdia9pV_NQvPPp8c5JEC4dHieydACAb1Ir98mC2jRSelwZdQf6yQ5xj4Tff47JjJK6G1dn0uNKhPWQChVrUcD0/s2000/alph.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="1300" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEprIrx1do1nPJiTfiBptI0jmix5w-zozn6OKZemvvlt6kAhH0rzM44Hdia9pV_NQvPPp8c5JEC4dHieydACAb1Ir98mC2jRSelwZdQf6yQ5xj4Tff47JjJK6G1dn0uNKhPWQChVrUcD0/w416-h640/alph.jpg" width="416" /></a></div><div><b>Em Hebraico</b></div><div><br /></div><div>אבינו שבשמים יתקדש שמך</div><div>Avinu shebashamayim, yitkadesh shimkha,</div><div>תבוא מלכותך יעשה רצונך</div><div>Tavo malkhutkha, ye'aseh rtsonkha</div><div>כאשר בשמים: גם בארץ</div><div>kvashamayim ken ba'arets.</div><div>את לחם חוקנו: תן לנו היום</div><div>Et lekhem khukeynu ten lanu hayom,</div><div>ומחל לנו על: חובותינו כאשר מחלנו גם אנחנו לחיבנו</div><div>uslakh lanu al khateynu kfi shesolkhim gam anakhnu lakhotim lanu.</div><div>ואל תביאנו לידי נסיון</div><div>V'al tvi'eynu lidey nisayon</div><div>כי אם תחלצנו מן הרע</div><div>ki im khaltseynu min hara.</div><div>כי לך הממלכה והגבורה: אמן:</div><div>Ke lakha, hamamlakha, vehageverah, veha tiferet l’olemei ‘olamim. Amein.</div></div><div><br /></div><div>Então, aqui está o "Pai Nosso" em alguns idiomas diferentes - divirta-se:</div><div><br /></div><div><b>Em Português</b></div><div><br /></div><div>Pai Nosso que estais no céu</div><div>Santificado seja o vosso nome</div><div>Venha nós ao vosso reino</div><div>seja feita vossa vontade assim na terra como no céu</div><div>O pão nosso de cada dia nos dai hoje</div><div>E perdoais as nossas ofensas</div><div>assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido</div><div>E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal</div><div>Pois teu é o reino, o poder e a glória, para todo o sempre</div><div>Amém</div><div><b><br /></b></div><div><b>Japonês</b></div><div><b><br /></b></div><div><div>天におられるわたしたちの父よ、</div><div>Ten ni orareru watashitachi no chichi yo </div><div> み名が聖とされますように。</div><div>Mina ga sei to saremasu you ni</div><div> み国が来ますように。</div><div>Mikuni ga kimasu youni</div><div> みこころが天に行われるとおり</div><div>Mikokoro ga ten ni okonawareru toori</div><div> 地にも行われますように。</div><div>chi nimo okonawaremasu youni</div><div>わたしたちの日ごとの糧を</div><div>Watashitachi no higoto no kate wo</div><div> 今日も お与えください。</div><div>kyou mo oatae kudasai</div><div> わたしたちの罪をおゆるしください。</div><div>Watashitachi no tsumi wo yurushi kudasai</div><div> わたしたちも人をゆるします。</div><div>Watashitachi mo hito wo yurushi masu</div><div> わたしたちを誘惑におちいらせず、</div><div>Watashitachi wo yuuwaku ni ochiirasezu</div><div> 悪からお救いください。</div><div>Aku kara osukui kudasai</div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div><div><b>Russo</b></div><div><b><br /></b></div><div>Отче наш , сущий на небесах </div><div>Otche nash , sushchiy na nebesakh</div><div>Да святится имя Твое ; </div><div>Da svyatitsya imya Tvoye</div><div>Да придет Царствие Твое </div><div>Da pridet Tsarstviye Tvoye</div><div>да будет воля Твоя и на земле как на небе ; </div><div>da budet volya Tvoya i na zemle kak na nebe</div><div>Хлеб наш насущный дай нам на сей день ; </div><div>Khleb nash nasushchnyy day nam na sey den'</div><div>И прости нам долги наши Как и мы прощаем должникам нашим , </div><div>I prosti nam dolgi nashi Kak i my proshchayem dolzhnikam nashim</div><div>не введи нас в искушение , Но избавь нас от лукавого . </div><div>ne vvedi nas v iskusheniye , No izbav' nas ot lukavogo</div><div>Ибо Твое есть Царство и сила и слава во веки . Аминь .</div><div>Ibo Tvoye yest' Tsarstvo i sila i slava vo veki . Amin'</div><div><b><br /></b></div><div><b>Francês</b></div><div><b><br /></b></div><div>Notre Père qui es aux cieux</div><div>Que ton Nom soit sanctifié</div><div>Que ton règne vienne,</div><div>Que ta volonté soit faite sur la terre comme au ciel.</div><div>Donne-nous aujourd’hui notre pain de ce jour;</div><div>Pardonne-nous nos offenses,</div><div>Comme nous pardonnons aussi à ceux qui nous ont offensés;</div><div>Et ne nous soumets pas à la tentation,</div><div>Mais délivre-nous du Mal.</div><div> Car c’est à toi qu’appartiennent, le règne, la puissance et la gloire, pour les siècles des siècles. </div><div>Amen.</div><div><b><br /></b></div><div><b>Alemão</b></div><div><br /></div><div><div>Vater Unser im Himmel,</div><div>Geheiligt werde Dein Name,</div><div>Dein Reich komme,</div><div>Dein Wille geschehe,</div><div>wie im Himmel so auf Erden.</div><div>Unser tägliches Brot gib uns heute.</div><div>Und vergib uns unsere Schuld,</div><div>wie auch wir vergeben</div><div>unseren Schuldigern.</div><div>Und führe uns nicht in Versuchung,</div><div>sondern erlöse uns von dem Bösen.</div><div>Denn Dein ist das Reich und die Kraft</div><div>und die Herrlichkeit in Ewigkeit.</div><div>Amen.</div></div><div><br /></div></div><div><br /></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-6625613024596166412021-09-20T17:49:00.005-03:002022-05-25T12:22:08.582-03:00Tupi-rerekoara - a Ordem Canibal Seita Tupínica<p> <b>Orígens</b></p><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: left;"><div><div><b><br /></b></div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkuJIAek8O49XerUctLGdGKyrzcxprXg9is8pf2hqhtZgSfRGS4-zzwL35KAVmrwGvKavDbquV_S64s9zcW4TbVBmGl1ic8sElaf1115iwdflcxUqLsIxAwMwy8ALl8e7bP8cacLUzUNT5/s2048/Logo+Tupi+Rerekoara.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="2048" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkuJIAek8O49XerUctLGdGKyrzcxprXg9is8pf2hqhtZgSfRGS4-zzwL35KAVmrwGvKavDbquV_S64s9zcW4TbVBmGl1ic8sElaf1115iwdflcxUqLsIxAwMwy8ALl8e7bP8cacLUzUNT5/w640-h640/Logo+Tupi+Rerekoara.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Logo da Ordem Tupi-Rerekoara, com as três pirâmides do Îaraguá tatuadas na testa</span></td></tr></tbody></table></div></div><div><br /></div><div>Tupi-Rerekoara significa "os Protetores Tupi" em Tupi Antigo - conhecidos como "os derradeiros remanescentes de Îagoanharó" é uma crença que acompanhou a aurora do cristianismo, em paralelo à catequização performada pelos jesuítas no Brasil, uma seita ritualística autentica brasileira, secreta e antiga. Manateve-se escondida por quase 500 anos, só tendo sido revelada ao mundo em 2021 após a investigação de uma série de relatos de canibalismo ritualístico, em várias cidades brasileiras.</div><div><br /></div><div>Muitos estudiosos equivocados a chamavam de seita canibal, pelo fato de os praticantes da seita serem adeptos da antropofagia. Exite uma grande diferença entre o canibalismo hedônico e a atropofagia ritualística, que pode ser dividida em exofagia (comer o inimigo) ou endofagia (comer membros da própria tribo ou família), que está atrelada a conceitos culturais antigos de etnias brasileiras. </div><div><br /></div><div>Estranhamente, nenhum membro da Ordem Tupinica Antropófaga jamais foi preso pelo ato em si, pois o canibalismo não é crime, por isso ninguém é acusado de canibalismo, matar alguém sim é crime (homicídio).</div><div><br /></div><div>O leitor que uma hora dessas já deve estar horrorizado, saiba que trata-se de uma seita fictícia, parte das historias contidas nas histórias em quadrinhos dos Heróis da Bruzundanga. Isso posto, podemos seguir com o artigo.</div><div><br /></div><div>Atribui-se a fundação da Seita Tupínica, Ordem dos Proterores Canibais ao guerreiro Jaguaranho, filho de Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Diz a tradição que, inconformado com a aliança entre Tibiriçá e os Portugueses, Jagoanharo alinhou-se aos Guarulhos, Guaianás e Carijós, para permitir a traição de Tibiriçá e consequente expulsão dos portugueses da aldeia do Inhauambuçu, região atual do triângulo histórico de São Paulo, bem como a destruição do Pátio do Colégio. </div><div><br /></div><div>Subjugados pela superior força da aliança dos Tupi-Portuguesa, a coalizão indígena foi derrotada em 09 de julho de 1562, no chamado Cerco de Piratininga. </div><div><br /></div><div><b>Simbologia </b></div><div><br /></div><div>Tibiriçá, como um recente bom cristão, resolveu poupar as vidas do irmão e sobrinho, e liberá-los nas Serra da Pirucaia, sem que os portugueses soubessem - Importante que se diga que Tibiriçá era conhecido por uma pintura característica, com olhos nas nádegas, que o tornava imune às traições, pois era capaz de enxergar quem o atacava por trás (do Tupi Antigo - tebira - nádegas e esá - olho). </div><div><br /></div><div>Feridos, pai e filhos acharam refúgio em meio a um grupo de Tupinambá, moradores da Serra, que os salvaram da morte. Esse pequeno grupo de varias etnias nativas resolveu se juntar para guardar as tradições 'Tupi', sem jamais se deixar ceder para a cultura europeia conquistadora. </div><div><br /></div><div>O primeiro ato da Ordem Tupi foi a retaliação contra a invasão portuguesa nas margens do Kururipe, que ocorreu por parte dos K'aaetés em 16 de junho de 1556, quando fizeram o ritual de canibalização do Bispo Sardinha e mais outros 90 Karaíbas.</div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBl5uG_0wJzsyu4e5n_pEjoDTa8oGZ90nQtqqU1SX8bpvlSPR0GNCBty4OvVlvr9p-JTY-HcbL9nRYlRO7Ef_9D_WREPQl0tQ7XTpPVQ3SkpFMUxdNO7j3iPYYpg7Te-6zxe5Nqm64fJHq/s1050/com+as+tre%25CC%2582s+pira%25CC%2582mides+do+I%25CC%2582aragua%25CC%2581.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1050" data-original-width="1050" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBl5uG_0wJzsyu4e5n_pEjoDTa8oGZ90nQtqqU1SX8bpvlSPR0GNCBty4OvVlvr9p-JTY-HcbL9nRYlRO7Ef_9D_WREPQl0tQ7XTpPVQ3SkpFMUxdNO7j3iPYYpg7Te-6zxe5Nqm64fJHq/w640-h640/com+as+tre%25CC%2582s+pira%25CC%2582mides+do+I%25CC%2582aragua%25CC%2581.jpg" width="640" /></a></div><br /></div><div>Para criar sua própria identidade, os agora chamados de Tupi-Rerekoara, adotaram a pintura do guardião das três montanhas, duas do pano terreno, como a do Jaragua, viradas para a terra, o plano dos homens, tal como o Pico do Jaraguá (Guardião do Vale), visível da aldeia, e a terceira voltada para cima, , no plano dos espíritos. Identificados com o símbolo das três pirâmides do Jaraguá.</div><div><br /></div><div>A seita continuou suas atividades na obscuridade, alguns iniciados tatuavam as três Serras do Îaraguá em seus rostos, suas nádegas ou ainda, colocavam o símbolo na faxada de suas casas. </div><div><b><br /></b></div><div><b>Trajetória</b></div><div><b><br /></b></div><div></div><div>Alem de serem guardiões das culturas ancestrais, os "Rerê", como são conhecidos entre si, combatem os males do caráter humano, detestam todas as formas de traição, principalmente a corrupção, presentes na administração pública das sociedades modernas - era muito comum encontrar políticos indígenas expondo publicamente políticos corruptos, que foram previamente julgado pela ordem, mostrando à mídia o meio de corrupção, tal como o dinheiro oferecido, devolvendo o mesmo e por fim, matando e devorando o réu.</div><div><br /></div><div>A ordem sempre manteve ramificações na maior parte dos países americanos, asiáticos, africanos e europeus, mas o número total de membros parece nunca ter sido superior a 1200. </div><div><br /></div><div><div><b>Os Tupi-Rerekoara Modernos</b></div><div><br /></div><div>Pouca evidência pode ser encontrada para apoiar a hipótese de que o grupo Tupi-Rerekoara tenha sobrevivido até o século XIX. Contudo, diversos grupos têm usado sua fama desde então para criar seus próprios ritos, alegando serem os Tupi-Rerekoara, incluindo a Ordo Rerekoara, Die Alten Beschützer der Indianer e a De antiquis Ordinis Tupinakyîa.</div></div><div><br /></div><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSdFRF1l7Bj8muO4v4dCGAHGKrAxFsakQv1NBUVqgkcT8VKwJ2C1mvxC28JuRt_zy64dFAVTWSWxZnc2GSx_2dsYYkXnm33rbDhFL5FpclaP1rU0SEJyTY8yKALa5uSnOszVMSMxaFkwl5/s855/rere+peq+2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="855" data-original-width="629" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSdFRF1l7Bj8muO4v4dCGAHGKrAxFsakQv1NBUVqgkcT8VKwJ2C1mvxC28JuRt_zy64dFAVTWSWxZnc2GSx_2dsYYkXnm33rbDhFL5FpclaP1rU0SEJyTY8yKALa5uSnOszVMSMxaFkwl5/s16000/rere+peq+2.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><span face="Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif" style="background-color: white; color: #333333;">Sacerdotisa da Ordem Tupi-Rerekoara, seita de preservação da Cultura Tupi Antiga. Os rumores são de que ainda praticam a antropofagia ritualística</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;" /></span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Existem rumores que até hoje os Rerê continuam a julgar e devorar inimigos, más como eles tem grande experiência em esconder seus feitos e seguem rigidamente as tradições orais, não há registros de seus feitos. </div><div><br /></div><div>Leia essa e outras histórias nas HQs Heróis da Bruzundanga de Luiz Pagano, baseadas nas obras de Lima Barreto.</div><div><br /></div><div>- Importante reslatar que o autor condena e repudia atos de violencia, trata-se de uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.</div><div><br /></div></div><br /><br /><div style="text-align: left;"><br /></div></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-74553213944853364802021-05-10T13:05:00.008-03:002024-02-01T17:47:03.025-03:00Nova Aculturação Indígena Sobre Anterior Aculturação Colonizatória Portuguesa no Brasil<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVOed7ZJm6gTSc0hyphenhyphenHX6LEPGxreCyww6Ut_UcX4mmz2Efhgr5tnW-pbQQBPkZ167v9ynjSPvHeflKlef8NaIvXnOxp0aDuQpS0K-tbTZeQ63hqVgiKH0yJ48zaEnbmylDaczMRAkHhy1w/s1004/Nova+Aculturac%25CC%25A7a%25CC%2583o+Indi%25CC%2581gena+Sobre+Anterior+Aculturac%25CC%25A7a%25CC%2583o+Colonizato%25CC%2581ria+Portuguesa+no+Brasil+.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1004" data-original-width="1004" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVOed7ZJm6gTSc0hyphenhyphenHX6LEPGxreCyww6Ut_UcX4mmz2Efhgr5tnW-pbQQBPkZ167v9ynjSPvHeflKlef8NaIvXnOxp0aDuQpS0K-tbTZeQ63hqVgiKH0yJ48zaEnbmylDaczMRAkHhy1w/w640-h640/Nova+Aculturac%25CC%25A7a%25CC%2583o+Indi%25CC%2581gena+Sobre+Anterior+Aculturac%25CC%25A7a%25CC%2583o+Colonizato%25CC%2581ria+Portuguesa+no+Brasil+.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Não é novidade que a chegada dos portugueses ao Brasil, bem como a consequente colonização, pôs fim a várias tradições ancestrais das múltiplas nações indígenas que aqui viveram, também não é novidade que tenho muito interesse em reviver parte desta perda pela devida valorização da cultura desses povos, seja pelo estudo e resgate do Tupi Antigo, língua ancestral ligada ao Nheengatu, Lingua Geral Brasileira e Paulistana, amplamente falada em praticamente todo o território brasileiro, até sua proibição em 17 de agosto de 1758, quando a língua portuguesa passou a ser a língua oficial do Brasil, por decreto do Marquês de Pombal; ou seja pelo resgate o Cauim, bebida alcoólica obtida pela sacarificação e co-fermentação simultâneas da mandioca, produzida de forma ritualística por praticamente todas as culturas indígenas brasileiras; ou seja ainda, pela mera coleta e disponibilização de informações centralizadas sobre as etnias resistentes que ainda sobrevivem hoje.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2021/05/new-indigenous-acculturation-over.html">read this article in English</a></span></div><div><br /></div><div>Está claro que as culturas perdidas nunca serão resgatadas exatamente como eram quando foram sobrepostas por culturas portuguesas, as perdas foram massivas inestimáveis e irreparáveis, dramaticamente dizimadas - muito se perdeu em tradições orais que nunca mais serão ouvidas nas suas línguas nativas, nem mesmo nas línguas faladas nos dias de hoje.</div><div><br /></div><div>Outro ponto extremamente importante a ser bem observado é que o desenvolvimento do Cauim como bebida para consumo recreativo, nada tem a ver com o Cauim e a Cauinágem, promovidos e celebrados até hoje nas aldeias como parte de elaborados rituais ancestrais. A Cauinágem é realizada de forma ritualística por múltiplas etnias dentro de todo o território nacional, a bebida tem vários nomes, tais como, Caxirí, Chicha, Saki, Makaloba, etc. são produzidos principalmente a partir da sacarificação da mandioca por meio da amilase salivar, e os rituais variam enormemente de cultura para cultura, merecendo o mais profundo respeito e admiração.</div><div><br /></div><div>Já o 'Cauim Industrial' tem esse nome por definição da língua portuguesa, com base no idioma Tupi Antigo, só é obtido por processos industriais modernos, oriundos de estudos e experiências realizados a partir do ano 2000, até hoje, parte delas concebidas por Luiz Pagano, como mero veículo cultural de resgate, em meio ao movimento artístico denominado 'Tupi-Pop'.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinFglGe7bJGLM1XXhFuQeeBza3Z0KcLxVICGFITK-lJxYAArNjgDg_m1uVmujkn6RyF5Pag_LD5mxnXLqxoHu1n5FZCp4qMVZljDA4Z7O-jT6iL1Ngd0AlbiaYqmVOROpSiMtB4zKG6Rc/s1080/001+Capivara+parade.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: xx-small;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinFglGe7bJGLM1XXhFuQeeBza3Z0KcLxVICGFITK-lJxYAArNjgDg_m1uVmujkn6RyF5Pag_LD5mxnXLqxoHu1n5FZCp4qMVZljDA4Z7O-jT6iL1Ngd0AlbiaYqmVOROpSiMtB4zKG6Rc/w640-h640/001+Capivara+parade.jpg" width="640" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">No evento Capivara Parade de 2016, Luiz Pagano realizou uma ação baseada no Cow Parade, com o objetivo de conscientizar a cidade de Curitiba da importância de se ter cidades em plena harmonia com a natureza - As Capivaras chegam aos poluídos rios das maiores cidades brasileiras para nos lembrar que devemos respeitar conviver com o meio ambiente</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>A Cauínagem e o Cauim jamais devem ser reduzidos a um mero produto recreativo denominado 'bebida alcoólica com fermentação de mandioca'.</div><div><br /></div><div>Por outro lado, após anos de experiência trabalhando com produtores franceses de bebidas alcoólicas, velhos e tradicionais mestres na transmissão de cultura por meio de alimentos e bebidas, usando harmonizações elaboradas combinadas com incríveis <i>storytellings</i>, Pagano percebeu que Cauim Industrial tem o potencial de ser o perfeito embaixador das tradições indígenas ancestrais, um veículo indelével para valorizar culturas há muito desprezadas, ridicularizadas e tratadas com preconceito por grande parte dos próprios brasileiros.</div><div><br /></div><div>Para dar continuidade a este ambicioso projeto, trago aqui algumas teorias sobre técnicas de aculturação que devem ser bem estudadas e dominadas, apresentadas pela Association For Consumer Reserarch ( <a href="https://www.acrwebsite.org/volumes/11461/volumes/e01/E -01" target="_blank">https://www.acrwebsite.org/volumes/11461/volumes/e01/E -01</a> )</div><div><br /></div><div>O objetivo deste artigo é focar em como os fatores ambientais culturais mediados pelo indivíduo podem influenciar sua aculturação de consumo. Ao fazer isso, usaremos a abordagem a seguir. Em primeiro lugar, são discutidos os conceitos básicos necessários para capturar o fenômeno sob investigação, ou seja, a aculturação do consumidor e os fatores que influenciam a sua ocorrência. Em seguida, desenvolve-se uma perspectiva para orientar nossa investigação enfatizando barreiras e incentivos para adaptar as atividades de consumo do indivíduo ao novo ambiente cultural, decorrentes das diferenças entre a cultura de origem e o novo contexto cultural. Em seguida, procedemos identificando elementos desses contextos culturais e discutindo como eles podem exercer influência na aculturação do consumidor formulada como proposições.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small; margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://indigenasbrasileiros.blogspot.com/"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy_DUGkKvZNENdwIs30cU12Abqdy1isza4uPvEk996NqK02IqHYslfp4qZzcSgukpDJ1_2g0D0FKtXGM46ozppQeWlAQ5ApU4rS9Mv_sUX6rF6jbqVeIfLRZw7ewtrE38nIVnBmrdTQDA/w640-h640/002+Tupi+Pop.jpg" width="640" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://indigenasbrasileiros.blogspot.com/">O artista conceitual Luiz Pagano criou o estilo Tupi-Pop como forma de promover a aculturação por meio da arte. Neste site, ele listou mais de 240 grupos étnicos para facilitar o estudo no ensino médio e fundamental - "nós apenas protegemos o que amamos e apenas amamos o que sabemos"</a></span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div><div>A aculturação é um fenômeno que ocorre quando diferentes culturas entram em contato direto, resultando em mudanças nos padrões culturais originais. </div><div><br /></div><div>Porêm existem várias outras definições, com propõe Redfield. (1936), que define da seguinte maneira:</div><div><br /></div><div>"... aqueles fenômenos que resultam quando grupos de indivíduos com culturas diferentes entram em contato direto, com mudanças subsequentes nos padrões de cultura originais..." (p. 149).</div><div><br /></div><div>Em seu seminário de verão em 1954, o Conselho de Pesquisa Social propôs a seguinte definição:</div><div><br /></div><div>"... mudança cultural que é iniciada pela conjunção de dois ou mais sistemas culturais autônomos..." (SSRC 1954, p. 974)</div><div><br /></div><div>No contexto do marketing, a aculturação pode ser vista como um poderoso recuro de aresentação e posterior aceitação de novos produtos e serviços, levando em consideração as influências culturais e adaptando-os às necessidades e preferências dos consumidores, tal como deontram Kroeber e Kluckhan (1952):</div><div><br /></div><div>"achamos que a cultura é um produto; é histórico; inclui ideias, padrões e valores; é seletivo; é aprendido; é baseado em símbolos; e é uma abstração do comportamento e dos produtos do comportamento." Todas as culturas são, em grande parte, compostas de maneiras abertas e padronizadas de se comportar, sentir e reagir. Mas as culturas também incluem um conjunto característico de promessas não declaradas e categorias que variam muito entre as sociedades (p. 157).</div><div><br /></div><div>Esta citação reflete as crenças de que a cultura é aprendida e compartilhada com outras pessoas, e influencia não apenas como uma pessoa se comporta, mas também como espera que a outra se comporte. A melhor maneira de compreender a cultura e de explicar o funcionamento da cultura e como mudou ao longo dos anos. Por exemplo, muitos antropólogos agora preferem o termo "decretado" (em vez de aprendido), que reconhece que as pessoas não apenas aceitam passivamente a cultura, mas a criam ativamente (cf. Keesing 1974; Swidler 1986).</div><div><br /></div><div>Swidler (1986) em sua análise penetrante vê a cultura como moldando um repertório ou "kit de ferramentas" de hábitos, habilidades e estilos a partir dos quais as pessoas constroem "estratégias de ação" (p. 273). Para agir propositalmente, o indivíduo precisa de conhecimento procedimental e contextual, ou seja, conhecimento específico de domínio que permita a "racionalidade contextual" (março, 1978, p. 592), além de regras e procedimentos para exibir "racionalidade procedimental" (Simon 1978, p. . 8). A aquisição de um repertório de hábitos e habilidades, conforme proposto por Swidler (1986), reflete a crença de que o conhecimento relevante para exibir um comportamento intencionalmente racional pode ser aprendido ou executado em um contexto específico, e que esse conhecimento pode ser (mais ou menos) limitado pelo contexto.</div><div><br /></div><div>O Cauim é uma bebida alcoólica obtida pela sacarificação e co-fermentação simultâneas da mandioca, que era produzida de forma ritualística por várias culturas indígenas brasileiras, nesse sentidos seu significado cultural e histórico é de extrema importância, e resgatar essa tradição por meio de uma abordagem de aculturação é essencial para sua reintrodução no contexto contemporâneo.</div><div><br /></div><div>Um aspecto crucial da aculturação é compreender os elementos culturais originais e adaptá-los de forma respeitosa e autêntica. </div><div><br /></div><div>Luiz Pagano, desempenha um papel central na introdução do Cauim, seu conhecimento sobre a cultura indígena brasileira e sua experiência trabalhando com produtores franceses de bebidas alcoólicas proporcionam uma base sólida para a adaptação do Cauim ao contexto contemporâneo. Sua visão de resgate cultural e valorização das tradições indígenas é um guia importante para o desenvolvimento e promoção do produto.</div><div><br /></div><div>O estudo de referências como a Association for Consumer Research (ACR), com sua pesquisa sobre aculturação de consumo, oferece insights valiosos sobre os fatores ambientais e culturais que influenciam a aculturação dos consumidores. Essa abordagem científica proporciona uma base teórica sólida para entender as barreiras e incentivos que podem influenciar a adoção do Cauim pelo público contemporâneo.</div></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small; margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="http://www.blemya.com/2016/12/heroes-of-bruzundanga-first-comic.html"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilkAfWNogDzEnFQiwCGvVQHGyqzttDz2_uWSPwg5k57_rTJRN6HlmleMD4bUe2AC5_xdV9OAtb1RDMSXWRfX2woCkLIh6wN9wuvRB7ELW-w04hTRfpGKjTp0dG6WilaU91ylgFdNRnUrI/w640-h640/003+Cauim+Herois+da+Bruzundanga.jpg" width="640" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2016/12/heroes-of-bruzundanga-first-comic.html">Os quadrinhos são veículos perfeitos de aculturação entre os jovens - no caso, o herói Visconde Quaresma, serve Cauim (Heróis da Bruzundanga, volume 1 - Luiz Pagano) <br /></a></span></td><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2016/12/heroes-of-bruzundanga-first-comic.html"><br /></a></span></td></tr></tbody></table><div><b><br />Aculturação</b></div><div><br /></div><div>A aculturação foi conceituada de várias maneiras em pesquisas anteriores. Redfield et al. (1936), por exemplo, define este conceito como:</div><div><br /></div><div>"... aqueles fenômenos que resultam quando grupos de indivíduos com culturas diferentes entram em contato direto, com mudanças subsequentes nos padrões de cultura originais..." (p. 149).</div><div><br /></div><div>Em seu seminário de verão em 1954, o Conselho de Pesquisa Social propôs a seguinte definição:</div><div><br /></div><div>"... mudança cultural que é iniciada pela conjunção de dois ou mais sistemas culturais autônomos..." (SSRC 1954, p. 974)</div><div><br /></div><div>Um exame mais atento das duas definições revela que um pré-requisito para a aculturação é o contato entre dois (ou mais) grupos de culturas diferentes. A primeira das definições citadas afirma que o contato "de primeira mão" é necessário para que a aculturação ocorra. A definição do SSRC é mais ampla, pois afirma que</div><div><br /></div><div>"A mudança de aculturação pode ser consequência da transmissão cultural direta; pode ser derivada de causas não culturais, como modificações ecológicas ou demográficas induzidas por uma cultura invasora;.." (p. 974)</div><div><br /></div><div>Deve-se notar também que o termo contato cultural muitas vezes é usado no lugar de aculturação, a fim de enfatizar que o imigrante, não apenas a cultura de acolhimento, ajuda a modificá-la, ou seja, o resultado do contato cultural é uma influência bidirecional (Furnham e Bochner, 1986).</div><div><br /></div><div>A aculturação implica em mudança(s). A cultura é um fenômeno complexo que consiste em uma variedade de elementos culturais. Vários elementos culturais são gradualmente aprendidos, adotados ou rejeitados (Berry, 1980). Isso também se reflete em pesquisas anteriores que concebem a aculturação como um processo. Uma nova cultura pode ser aprendida (e adotada) mais ou menos plenamente. Quando a nova cultura é aprendida na medida em que o recém-chegado é aceito como um membro genuíno da nova cultura, diz-se que ele é assimilado. Mesmo que a aculturação possa ocorrer entre os dois (todos) grupos com diferentes origens culturais que se encontram, o foco aqui será principalmente nos indivíduos que cruzam as fronteiras, ou seja, os recém-chegados frequentemente enfrentam a nova situação como minorias culturais.</div><div><br /></div><div><b>Comportamento do consumidor</b></div><div><br /></div><div>Os consumidores e seus comportamentos representam uma importante arena de investigação, que há muito atrai pesquisadores de várias disciplinas. Diversas definições de comportamento do consumidor aparecem na literatura sobre comportamento do consumidor. As definições oferecidas variam em escopo e largura [A maioria das definições enfoca o indivíduo, enfatizando o comportamento do consumidor como tomada de decisão (por exemplo, Assael, 1984), e não enfatizando o aspecto social deste comportamento (para uma exceção, ver Zaltman e Wallendorf, 1983). Além disso, não é injusto dizer que pesquisas anteriores sobre o comportamento do consumidor demonstraram um forte viés em relação ao comportamento antes da compra (cf. Arndt, 1976).]. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small; margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://ameobrasil.blogspot.com/2015/04/projeto-tembi-u.html"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="805" height="508" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwTatOZMPaeL9oKhPI2grfYcQPFYDobvqBlT2Tg0A9QsDbNcfDUP7JHfax9CLdrIvxNOf8JZjg_NzXQmKccSjpi7CY0-bqJ-qn82EDzJM8GxMwDSHz-F8lb-oxG2UfgzCMwp9gxZ7r1Tg/w640-h508/Luiz+Pagano+Tomando+Cauim.jpg" width="640" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://ameobrasil.blogspot.com/2015/04/projeto-tembi-u.html">No evento denominado Projeto Tembiu, realizado em São Paulo, Luiz Pagano viajou com mixologistas da Pernod Ricard Brasil para Belém e trouxe mais de 100 elementos da floresta amazônica para barmen e mixologistas de todo o Brasil</a></span></td></tr></tbody></table><br /><div>O comportamento do consumidor pode ser concebido como um processo, incluindo aquisição (ou seja, reconhecimento de problemas de compra, comportamento de busca, avaliações e execução de compras), uso e descarte de bens. Os consumidores procuram produtos e serviços para satisfazer necessidades específicas. </div><div><br /></div><div>Segundo Boyd e Levy (1962), os consumidores enfatizam objetivos específicos relacionados ao seu sistema de consumo. Assim, os consumidores tornam-se compradores para obter algo; ou seja, a compra (o uso e descarte) de bens podem ser vistos como meios para atingir metas de consumo específicas, sejam elas quais forem. Atividades de consumo, incluindo metas de consumo e significado simbólico de bens (Levy, 1981), são aprendidas e moldadas em um contexto cultural. Um aspecto importante do contexto cultural é o ambiente de produto / serviço no qual o consumidor está inserido. O indivíduo está imerso em um contexto cultural ao longo de toda a vida, assim como suas atividades de consumo. Por meio da observação, imitação e interação com agentes socializadores, os indivíduos aprendem a cultura criada e são socializados como consumidores (Moschis, 1984). A aculturação do consumidor se refere ao subconjunto da aculturação relacionada às atividades de consumo.</div><div><br /></div><div><b>Uma Perspectiva</b></div><div><br /></div><div>A aculturação implica, como observado acima, mudanças, assim como a aculturação do consumidor. Vários autores notaram que tais mudanças podem ser estressantes (Padilla, 1980, Furnham e Bochner, 1986). As mudanças estão associadas a esforços e podem exigir novas habilidades para serem concluídas. Ao tomar emprestado da literatura sobre estratégia (por exemplo, Porter, 1980), os indivíduos podem ser concebidos como confrontados com várias barreiras para fazer mudanças de aculturação (cf. Zaltman e Wallendorf, 1983, p. 508), como as empresas quando tentam entrar em novos mercados. Ao ingressar em uma nova cultura, o indivíduo pode se deparar com barreiras por falta de conhecimentos e habilidades, o que pode dificultar a aculturação do consumidor. Também pode haver fatores que ajudam os imigrantes a resistir à aculturação (cf. Mehta e Belk, 1991). O tipo e a "altura" dessas barreiras, quaisquer que sejam, têm implicações sobre quais aspectos do comportamento do consumidor serão alterados, em que ordem e na velocidade das mudanças que ocorrerão ao entrar em uma nova cultura. A compreensão das barreiras enfrentadas pelo consumidor é, portanto, importante para compreender o fenômeno da aculturação do consumidor.</div><div><br /></div><div>Pode haver várias razões para mudar o comportamento de consumo. Para ser aceito em um novo ambiente cultural, muitas vezes é necessário um comportamento adaptativo, como se reflete no velho ditado: "Quando estiver em Roma, faça como os romanos!" Portanto, o conhecimento dos incentivos à mudança é importante para entender a aculturação do consumidor. Mesmo que o mercado seja de importância crucial para o consumo, ou mais corretamente para a aquisição de bens e serviços, as atividades de consumo podem ocorrer em outros ambientes, por exemplo, em casa, sozinho, junto com a família, amigos, colegas, chefes e clientes. As expectativas de atividades de consumo próprio variam entre as arenas sociais, o mesmo acontecendo com os incentivos para mudar essas atividades. A identificação dos incentivos à aculturação e em que condições eles são eficazes é, portanto, importante para nossa compreensão da aculturação do consumidor.</div><div><br /></div><div>A cultura inclui entre outras coisas: símbolos, valores, atitudes, conhecimento e comportamento aprendidos e compartilhados. Estar imerso numa cultura implica também estar familiarizado com um determinado ambiente de produto / serviço e instituições sociais, bem como ter relações sociais. As relações sociais são de fato importantes na medida em que informações e normas são transmitidas e aprendidas por meio dessas relações. Estabelecer relações sociais leva tempo e requer habilidades sociais. Para o indivíduo, as relações sociais são importantes e de grande valor pessoal. Segundo Coleman (1988), tais relações podem ser concebidas como "capital social" e também representam uma parte importante do capital humano. Cruzar fronteiras culturais implica que novos ambientes sociais devem ser aprendidos e novas relações sociais criadas.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMtlHLmmz5zVeqZh0t8n3Cts1aD3LBqotzMuFCyd8UN0jYBwST4paF987Tqwozqj1W0WiGD2QI5C4fgULfAL_GhqOXK0jbdrdOP8lvdgQKuxN8FdteBFUrg05ECn5KadLZtBQp14_77Uw/s1080/006+port.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1075" data-original-width="1080" height="638" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMtlHLmmz5zVeqZh0t8n3Cts1aD3LBqotzMuFCyd8UN0jYBwST4paF987Tqwozqj1W0WiGD2QI5C4fgULfAL_GhqOXK0jbdrdOP8lvdgQKuxN8FdteBFUrg05ECn5KadLZtBQp14_77Uw/w640-h638/006+port.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">É natural que os indígenas exijam reparação de tudo de ruim que a colonização portuguesa trouxe - mas a proposta da aculturação não é punir os colonizadores, mas sim promover a valorização dos ancestrais indígenas, revertendo os benefícios às atuais causas indígenas. “Nunca devemos imputar aos portugueses da nova geração a responsabilidade pelos crimes cometidos pelos seus antepassados - o respeito e a pluralidade são a base do sucesso da aculturação”</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Oportunidades e situações (ver Belk, 1975) em novos cenários culturais também podem influenciar a aculturação do consumo individual. O comportamento do consumidor e a aculturação do consumidor podem ser concebidos como "totalmente culturais". As inúmeras influências culturais refletidas nos valores aprendidos, atitudes, conhecimentos, comportamentos e oportunidades expostas aoB são de extrema importância para as atividades de consumo do indivíduo. As várias barreiras e incentivos à aculturação do consumidor podem estar relacionados a duas culturas, ou seja, a cultura de origem e a nova cultura encontrada. Com base na discussão acima, a seguinte perspectiva pode ser introduzida.</div><div><br /></div><div>A Figura 1 deve ser lida como segue. Barreiras e incentivos são construções hipotéticas. Uma variedade de fatores relacionados à cultura de origem e à nova cultura encontrada podem ser percebidos como barreiras e incentivos para o indivíduo em seu processo de aculturação de consumo, influenciando na quantidade, aspectos e velocidade de aculturação das atividades de consumo. Características do contato com a nova cultura, como duração, intensidade e qualidade, podem modificar o efeito dos diversos incentivos e barreiras.</div><div><br /></div><div><b>Fatores De Influência e Proposições</b></div><div><br /></div><div>Nosso próximo passo é identificar várias classes de elementos culturais relacionados [Observe a largura dos "elementos culturais" abrangendo valores culturais aprendidos, atitudes, conhecimento, comportamento, bem como o contexto, incluindo instituições, ambientes sociais e assim por diante em que o indivíduo está incorporado, onde seu aprendizado cultural é moldado.], e discuta como tais elementos mediados através do indivíduo podem ser relacionadas às construções hipotéticas e subsequente aculturação do consumidor. Também deve ser observado que são as diferenças de cultura que podem levar a mudanças em elementos de cultura aprendidos anteriormente e causar aculturação do consumidor. A seguir, procedemos considerando primeiro questões culturais mais amplas e, em seguida, enfocando aspectos mais específicos e sua relevância para a aculturação do consumidor. Os fatores a serem discutidos são agrupados da seguinte forma:</div><div><br /></div><div>B Características culturais; ou seja, aspectos que caracterizam as culturas como um todo;</div><div><br /></div><div>B Elementos estruturais; ou seja, aspectos mais estáveis (permanentes) do contexto cultural que influenciam o indivíduo;</div><div><br /></div><div>B Linguagem e símbolos; ou seja, aspectos básicos da aprendizagem cultural;</div><div><br /></div><div>B Valores culturais; isto é, crenças culturais aprendidas pelas quais o indivíduo acha que vale a pena lutar pessoal e socialmente (ver Rokeach, 1968);</div><div><br /></div><div>B O contexto social (cultural), em que ocorre a socialização e a aprendizagem do consumidor.</div><div><br /></div><div>B Papéis e situações que ocorrem em contextos socioculturais considerados como influenciadores das atividades de consumo e, portanto, da aculturação do consumidor;</div><div><br /></div><div>B Alguns correlatos pessoais, presumidos como possuidores de poder descritivo e preditivo para aculturação do consumidor.</div><div><br /></div><div><b>Figura 1</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Perspectiva De Aculturação Do Consumidor</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>1. Características culturais</b></div><div><br /></div><div>As culturas são caracterizadas e classificadas de várias maneiras. Não pretendemos de forma alguma fazer uma revisão desta literatura, mas nos limitaremos a considerar os seguintes aspectos: prestígio cultural (ou classificação); contexto cultural (alto vs. baixo); distância cultural; e consciência cultural.</div><div><br /></div><div>a) Pertencer a uma cultura específica confere identidade. Quando confrontado com outras culturas, uma ordem de classificação das culturas pode ser estabelecida. Pertencer a uma cultura pode ser considerado mais atraente do que ser associado a outra. Por exemplo, na virada do século, foi observado entre os imigrantes brancos, por exemplo, da Escandinávia ao vir para a América, a terra da esperança, eles fizeram o possível para esconder sua origem cultural. Eles nunca olharam para trás e tentaram o mais rápido possível se adaptar a esse novo ambiente cultural. Assim, uma lacuna positiva na atratividade percebida entre a nova cultura e a cultura de origem pode ser considerada como uma força intensificadora da aculturação, levando à seguinte proposição:</div><div><br /></div><div>P1: Quanto mais atraente o novo ambiente cultural for percebido (em comparação com a cultura de origem), mais rapidamente ocorrerá a aculturação e, assim, ocorrerá a aculturação das atividades de consumo.</div><div><br /></div><div>b) Uma dimensão crucial da cultura é o contexto da comunicação (muitas vezes dicotomizado como "alto" versus "baixo", Hall, 1976). Em contextos culturais baixos, a comunicação é mais explícita, contando com a comunicação verbal explícita e os símbolos. Em contraste, os contextos culturais elevados dependem mais dos aspectos não-verbais "ocultos" da comunicação. O cruzamento de contextos culturais representa mudanças, exigindo uma enorme quantidade de novos conhecimentos para se adaptar. Nosso argumento é que a aculturação ocorrerá mais rapidamente em contextos semelhantes de comunicação do que em tais contextos. Por outro lado, acredita-se que menos tensão envolvida na mudança de um contexto cultural alto para um baixo é maior do que o contrário. Assim, é postulado que:</div><div><br /></div><div>P2: (a) A aculturação do consumidor ocorrerá mais rapidamente dentro do que entre contextos culturais de comunicação.</div><div><br /></div><div>(b) A aculturação do consumidor é mais provável de ocorrer quando se muda do alto para o baixo contexto cultural do que quando se muda do baixo para o alto contextos culturais.</div><div><br /></div><div>Até onde sabemos, nenhuma pesquisa foi conduzida examinando diretamente essas proposições. Por outro lado, nos negócios, parece haver evidências consideráveis de que os empresários de alto contexto cultural se adaptam mais facilmente a ambientes culturais inferiores (por exemplo, japoneses fazendo negócios nos EUA), do que os empresários quando mudam de contextos culturais baixos para altos (por exemplo, americanos lidando com o Japão).</div><div><br /></div><div>c) Várias tentativas foram feitas para dimensionar culturas de acordo com o grau de similaridade (ou diferença), ou seja, distância cultural (por exemplo, Hofstede, 1984). A distância cultural reflete o grau de diferença. Intuitivamente, quanto mais semelhantes, menos dramáticas são as mudanças para absorver elementos de uma nova cultura. Assim, postulamos que:</div><div><br /></div><div>P3: Quanto menor a distância entre a nova cultura e a cultura de origem, mais provável e mais rápida será a aculturação do consumidor.</div><div><br /></div><div>d) Visto em uma perspectiva histórica, a consciência cultural (orgulho) tem aumentado rapidamente nos últimos anos entre as minorias e imigrantes nos EUA, bem como em outros lugares ao redor do mundo. Por exemplo, um estudo realizado entre hispânicos que vivem nos Estados Unidos mostrou que 89% concordaram fortemente com a afirmação: "Devemos transmitir aos nossos filhos o sentimento de pertencer às nossas religiões e tradição nacional" (Yankelovich, Skelly e White, 1981 , p. 16).</div><div><br /></div><div>Há muito se reconhece que as minorias aculturadas retêm elementos específicos de sua cultura de origem, o que pode ser visto como uma característica do 'cadinho' americano, "ou como recentemente afirmado por Iacocca (1984)". . . Exceto para os índios americanos, somos todos imigrantes ou filhos de imigrantes. Portanto, é importante irmos além dos estereótipos com os quais vivemos. . . . Todas as etnias trouxeram sua cultura, sua música, sua literatura. Eles derreteram na panela americana -. . . mas, de alguma forma, eles também conseguiram manter suas culturas intactas, uma vez que cada uma se esfregou na outra "(p. 356). A consciência cultural (orgulho) diz que é importante conservar elementos específicos da cultura de origem. No que diz respeito à aculturação do consumidor, nós irá propor:</div><div><br /></div><div>P4: Quanto mais alta a consciência cultural (orgulho) estiver relacionada a atividades / elementos específicos relacionados ao consumo, maior a probabilidade de que esses elementos sejam retidos ao encontrar um novo contexto cultural.</div><div><br /></div><div>Por exemplo, a comida é importante para o homem, e o significado simbólico atribuído ao preparo e ao consumo da comida varia entre as culturas (cf. Levi-Strauss, 1978). Em muitas culturas atribui-se grande importância à alimentação e aos eventos relacionados à alimentação, o que é facilmente observado entre os imigrantes e filhos de imigrantes, aderindo aos hábitos alimentares adquiridos em suas culturas de origem, não apenas décadas, mas gerações atrás.</div><div><br /></div><div><b>2. Elementos Estruturais</b></div><div><br /></div><div>Qualquer cultura contém uma variedade de elementos estruturais, influenciando o conteúdo da aprendizagem cultural. Aqui vamos nos concentrar em duas características estruturais, o ambiente de produto / serviço cultural e a estrutura dos canais de informação (mídia).</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ct85dZ11loug4hCpkVsl6zsgwKTME6jrIGmOvuTJ2ixJdfmMLv0ypESEfdvF4xslcB45QQgDGxUSw8O2dVgSR9y4d2jgzbB44nN9KUwKduW3KUErIXhaCD_hN-9brhR2dJKJtCOb3qI/s640/kalimaracaya.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="640" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ct85dZ11loug4hCpkVsl6zsgwKTME6jrIGmOvuTJ2ixJdfmMLv0ypESEfdvF4xslcB45QQgDGxUSw8O2dVgSR9y4d2jgzbB44nN9KUwKduW3KUErIXhaCD_hN-9brhR2dJKJtCOb3qI/w640-h640/kalimaracaya.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Jantar promovido pelo SENAC em Campos do Jordão, comida indígena foi harmonizada com Cauim - Proposta de aculturação de Luiz Pagano é festejar a ciência em um novo Brasil multiétnico - Na foto Hildo Sena, Criador do Método Enzimático de Cauim, o chef indígena da etnia Terena Kalymaracaya e Luiz Pagano, criador da cultura Tupi-Pop e do Método de Cauim Japonês "celebrar a cultura é melhor do que impô-la com violência"</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>a) Um aspecto importante de qualquer cultura é o ambiente de produto / serviço no qual o consumidor está inserido, influenciando a socialização do indivíduo como consumidor (Grunhaug e Venkatesh, 1987). Mudar para outra cultura frequentemente implica mudanças no ambiente do produto / serviço para o indivíduo. O consumidor pode ser confrontado com bens novos e desconhecidos, e muitos dos bens conhecidos não estarão lá. A falta de produtos e serviços conhecidos pode levar à busca e avaliação mais ou menos consciente de alternativas de substituição. Intuitivamente, quanto mais importantes forem os produtos e serviços não mais disponíveis e quanto mais atraentes forem percebidas as alternativas de consumo de substituição (e / ou prática de consumo), maior será a probabilidade de serem adotadas. Daí, as seguintes proposições:</div><div><br /></div><div>P5: (a) Quanto mais importantes as alternativas de consumo específico adotadas na cultura de origem e não mais disponíveis, mais disposto o indivíduo estará em buscar, avaliar e adotar alternativas de consumo substitutas no novo ambiente cultural, e</div><div><br /></div><div>(b) quanto mais atraentes forem as novas alternativas de consumo para o consumidor, maior será a probabilidade de essas alternativas serem adotadas. </div><div><br /></div><div>O ajuste facilmente observável ao ambiente de produto / serviço americano sugere que as alternativas de consumo estão prontamente disponíveis e que as alternativas são percebidas como atraentes, muitas vezes superiores ao que os recém-chegados estão acostumados (como é frequentemente observado que mesmo quando produtos e serviços de a cultura de origem está disponível, eles são substituídos por alternativas novas para os recém-chegados).</div><div><br /></div><div>Também deve ser notado que as alternativas de consumo podem ser adquiridas através de diferentes mercados, como "o mercado aberto" (isto é, mercados comercializados) e "mercados fechados" (por exemplo, trocas ocorrendo entre vizinhos, Gr ° nhaug e Dholakia, 1987) . As trocas de mercado aberto (provavelmente) representam uma fração maior da quantidade total de trocas feitas pelos consumidores nos países desenvolvidos do que nos países em desenvolvimento. Mercados "abertos" são mais fáceis de entrar do que mercados "fechados" (mas muitas vezes outros meios de troca, ou seja, dinheiro versus serviços / produtos pessoais são necessários para operar neste mercado). Portanto, sugerimos que:</div><div><br /></div><div>c) A aculturação do consumidor estará positivamente relacionada à relativa ocorrência de trocas de mercado aberto na nova cultura enfrentada.</div><div><br /></div><div>Essa proposição também implica que as atividades de consumo mediadas por meio de trocas de mercado aberto no novo ambiente cultural serão adotadas mais rapidamente do que as atividades de consumo mediadas por meio de mercados não abertos.</div><div><br /></div><div>P6: (a) Quanto mais exposição e mais acessível for a informação relevante, mais rapidamente ocorrerá a aculturação do consumidor.</div><div><br /></div><div>A estrutura da mídia como tal será importante à medida que novas informações se espalharem mais rapidamente e para um público mais amplo por meio da mídia de massa do que por meio da comunicação pessoal. Isso implica que nas sociedades onde relevante [Por relevância significa que o recém-chegado tem acesso e é capaz de fazer uso da mídia.] A mídia de massa desempenha um papel importante, as mudanças ocorrerão mais rapidamente em comparação com as sociedades onde a mídia de massa desempenha um papel menos dominante (cf. Zaltman e Wallendorf, 1983, cap. 5). Portanto, sugerimos que:</div><div><br /></div><div>(b) Quanto mais dominante for a comunicação da mídia de massa da comunicação total no novo ambiente cultural, mais rapidamente ocorrerá a aculturação do consumidor (visto que a mídia de massa é relevante para o recém-chegado).</div><div><br /></div><div>Disto (P6b) também segue que:</div><div><br /></div><div>(c) As atividades de consumo expostas na comunicação da mídia de massa serão aprendidas e adquiridas mais rapidamente do que as atividades de consumo mediadas principalmente por fontes pessoais de comunicação.</div><div><br /></div><div>Ao voltarmos nossa atenção para a cena americana, é evidente que a maior atenção é dedicada às marcas na comunicação de marketing de mídia de massa, e menos exposição na mídia de massa é dedicada ao uso, descarte e enfatizando o significado social dos bens, que é principalmente aprendido por meio de experiências , observações e através da comunicação pessoal com outras pessoas. Assim, vamos supor que:</div><div><br /></div><div>(d) O conhecimento da alternativa e dos atributos da marca é adquirido mais rapidamente em uma nova cultura do que o conhecimento do uso, descarte e significado simbólico de produtos e serviços.</div><div><br /></div><div>O'Guinn et al. (1986) também fez a seguinte observação interessante:</div><div><br /></div><div>"A aculturação do consumidor por meio da mídia de massa oferece um caminho mais seguro e menos arriscado do que o contato direto. Não é preciso se preocupar em cometer erros embaraçosos quando não se interagir." (p. 582)</div><div><br /></div><div>A credibilidade percebida dos vários canais de informação é um fator modificador importante. Como a credibilidade percebida de várias fontes de informação pode variar, propõe-se:</div><div><br /></div><div>(e) Quanto mais alta for a credibilidade percebida da fonte de comunicação, mais ênfase será dada a essa fonte.</div><div><br /></div><div>Dessa proposição também segue que, quanto mais credibilidade é atribuída à mídia de massa (em culturas dominadas pela mídia de massa), mais rapidamente ocorrerá a aculturação do consumidor em tais ambientes.</div><div><b><br /></b></div><div><b>3. Linguagem e símbolos</b></div><div><br /></div><div>O conhecimento cultural é mediado por símbolos, como signos, letras e palavras. Aqui, vamos nos concentrar na linguagem e no significado simbólico das atividades de consumo.</div><div><br /></div><div>a) As línguas representam o principal meio de comunicação. Compreender totalmente e ter domínio sobre um idioma é um processo de aprendizado que consome muito tempo. Mudar para outra cultura com idioma(s) diferente(s) do(s) idioma(s) usado(s) na cultura de origem representa intuitivamente uma barreira para que ocorra a aculturação. A falta de competências linguísticas no novo ambiente cultural dificulta o acesso a novas informações e a aprendizagem do novo contexto cultural, assim:</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmrrbduh0JQTP19vANSOLy-JosFp8yvNrVhHUDR79fjA_yK6U3UdpCKaEUD4ZXMlukKTuLBTroNfvXJcBt8UTPdEshTlXMPrrII43T4HSrM7L_TCYKDt3tmaTY6NZc1mlA8eUR3qz9mJs/s2048/cauim+1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="2048" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmrrbduh0JQTP19vANSOLy-JosFp8yvNrVhHUDR79fjA_yK6U3UdpCKaEUD4ZXMlukKTuLBTroNfvXJcBt8UTPdEshTlXMPrrII43T4HSrM7L_TCYKDt3tmaTY6NZc1mlA8eUR3qz9mJs/w640-h640/cauim+1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Uma vez que o mercado de Cauim exista e tenha se amadurecido por meio da correta aculturação, aldeias e reservas poderiam se beneficiar da comercialização de seu próprio Cauim Industrial - "as aldeias e reservas tem sido fortemente atacadas por grileiros, garimpeiros, madeireros e fazendeiros ilegais - com os recursos financeiros gerados pela venda do Cauim, teriam uma força a mais nessa luta, cada vez mais desigual, contratando advogados e pela própria divulgação de sua cultura, amparado pelo trabalho de sociólogos e embaixadores da própria etnia". </span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>P7: (a) A aculturação do consumidor ocorrerá mais rapidamente entre os recém-chegados com habilidades linguísticas relevantes do que entre os recém-chegados sem essas habilidades.</div><div><br /></div><div>E entre os recém-chegados sem as competências linguísticas relevantes para a cultura, segue-se que:</div><div><br /></div><div>(b) Quanto mais rapidamente as habilidades linguísticas relevantes forem adquiridas, mais rapidamente ocorrerá a aculturação do consumidor (porque a língua está institucionalmente ligada a outras atividades de aculturação).</div><div><br /></div><div>b) Produtos e serviços transmitem significado simbólico, conforme observado por Levy (1959) em seu reconhecido artigo da Harvard Business Review três décadas atrás, "Symbols for Sale". As atividades de consumo transmitem um significado simbólico. A importância do significado simbólico de atividades e bens materiais para o indivíduo tem sido reconhecida por muito tempo, e pesquisou em disciplinas como antropologia social (por exemplo, Goffman, 1959; Mauss, 1967, 1925) e sociologia (por exemplo, Veblen, 1899), mas tem até recentemente, apenas dedicou modesta atenção à pesquisa de marketing e comportamento do consumidor (ver Wallendorf e Arnold, 1988 para uma excelente revisão dos esforços de pesquisa anteriores). O significado simbólico das atividades de consumo é aprendido em ambientes sociais e variam entre as culturas. Muito desse conhecimento é "pessoal", adquirido por meio de observações, interações e experiências pessoais que não são facilmente transmitidas a outras pessoas (cf. Polanyi, 1958). Entrar em um novo contexto cultural implica que muito do significado simbólico previamente aprendido das atividades de consumo ficará obsoleto. Devido à característica "pessoal" ("tácita") de tal aprendizagem, presume-se que:</div><div><br /></div><div>P8: (a) O significado simbólico das atividades de consumo é mais difícil de adquirir do que o conhecimento sobre marcas e atributos de marca.</div><div><br /></div><div>Acredita-se que a aprendizagem do significado simbólico das atividades de consumo (que é um aspecto importante da aculturação do consumidor) ocorrerá em um ritmo mais lento do que a familiarização e adoção de produtos na nova cultura. Embora essa proposição não tenha sido testada diretamente em pesquisas anteriores, diversos estudos revelam que vários grupos de minorias atribuem valores e significados diferentes às atividades de consumo, o que também se reflete na composição de seus padrões de consumo. Disto também segue que:</div><div><br /></div><div>(b) A aprendizagem do simbolismo do consumo estará positivamente relacionada ao grau de envolvimento em ambientes de consumo social na nova cultura.</div><div><br /></div><div>Este (P8b) é facilmente observável entre as famílias de imigrantes, onde os jovens, ou seja, os mais envolvidos socialmente na nova cultura, reconhecem mais rapidamente os aspectos simbólicos das atividades de consumo, do que os familiares mais velhos. [A socialização mais rápida entre as crianças também foi reconhecida por levar à pressão dos pais sobre a criança para ser uma "ponte" para os pais na nova cultura (Endicott, 1984); isto é, o que Reisman e Rosenborough (1955) denominaram "socialização reversa".] Deve, entretanto, ser observado como relatado por Belk et al. (1980), que a capacidade de reconhecer os aspectos sociais simbólicos das atividades de consumo é mínima entre os pré-escolares, mas quase totalmente desenvolvida na sexta série, ou seja, provavelmente a idade em que os recém-chegados interagem mais facilmente e mais em um novo contexto cultural, e quando a importância dos pares torna-se mais importante (Coleman, 1961).</div><div><br /></div><div><b>4. Valores Culturais</b></div><div><br /></div><div>Um aspecto importante de qualquer cultura são os valores mantidos pelos indivíduos incorporados na cultura real. Os valores são aprendidos em contextos culturais; eles são considerados mais estáveis do que as atitudes e significados. Eles podem ser alterados, mas apenas lentamente. O indivíduo possui vários (muitos) valores, todos os quais não são igualmente importantes para ela, e eles orientam o comportamento (cf. Assael, 1984). Além disso, uma quantidade considerável de pesquisas demonstrou que os valores diferem entre as culturas. Os valores de consumo são espelhados nas atividades de consumo. Por exemplo, em um estudo sobre consumo social, Fuat e Dholakia (1982) caracterizaram os valores de consumo nos países ocidentais desenvolvidos como "passivos, individualistas, privados e alienados" (p. 12), em contraste com os valores de consumo em outras culturas enfatizando "atividade , coletividade e união ". Ao retornar ao nosso ponto de partida, ou seja, as diferenças entre a cultura de origem e a nova cultura encontrada, propomos que:</div><div><br /></div><div>P9: (a) Quanto mais diferentes forem os valores de consumo na cultura de origem e na nova cultura, menor será a probabilidade de ocorrerem mudanças nos valores do consumidor, e</div><div><br /></div><div>(b) quanto mais importante(es) o(s) valor(es) adquirido(s) na cultura de origem é (são) para o recém-chegado, menor é a probabilidade de ocorrer aculturação do consumidor que implique mudança de valores.</div><div><br /></div><div>O valor fortemente sustentado entre os grupos de imigrantes, "não comer carne", aparentemente leva à conseqüência de que a maioria dos imigrantes que detém esse valor não faz fila para um "Big Mac". De forma semelhante, o consumo em vão, os valores relacionados ao jejum em horários específicos e à não ingestão de álcool direcionam fortemente o comportamento de consumo dos muçulmanos, mesmo em culturas onde as bebidas alcoólicas são abundantes, socialmente aceitas e usadas de maneira quase ritualística em uma variedade de ambientes sociais .</div><div><br /></div><div><b>5. O Contexto Social</b></div><div><br /></div><div>Valores e normas são transmitidos no contexto sócio-cultural. Uma extensa pesquisa demonstrou a tremenda importância da família e dos pares na socialização dos indivíduos. A proximidade e a rigidez das relações sociais são importantes para a aprendizagem social, aplicação e internalização das normas. A família é considerada o principal agente de influência dos hispânicos (cf. Guernica, 1982; Hoyer e Despande, 1982) e japoneses (Shigaki, 1983) que vivem nos Estados Unidos. A importância das influências familiares é provavelmente maior nessas culturas (hispânica e japonesa) do que as influências familiares na cultura americana, indicando que as normas e valores tradicionais são mais firmemente defendidos entre mexicanos e japoneses do que entre os americanos. A importância das relações sociais para a aculturação do consumidor pode ser afirmada da seguinte forma:</div><div><br /></div><div>P10: (a) Quanto mais rígida a estrutura social no país de origem, mais os valores, normas, expectativas e comportamento aprendidos exercerão influência sobre o indivíduo, levando à dissuasão da aculturação em conflito com valores de consumo aprendidos anteriormente, normas, expectativas e comportamento.</div><div><br /></div><div>Freqüentemente, o recém-chegado (o imigrante) encontrará membros de sua cultura de origem na nova cultura. Por exemplo, a inspeção das estatísticas de imigração mostra que mais de 18% dos 61.000 imigrantes mexicanos legais que vieram para os EUA em 1985 se estabeleceram nas áreas metropolitanas de Los Angeles e San Diego, enquanto apenas 0,7% desses imigrantes foram para New Iorque. Em contraste, quase 49% dos imigrantes jamaicanos se estabeleceram na área de Nova York (Bureau of Census 1987, tabela 32). Conhecer pessoas da própria cultura provavelmente tornará a imigração menos estressante, mas também pode influenciar a aculturação do consumidor. A existência de uma "massa crítica" de membros da cultura de origem no novo ambiente, implica que muitos dos valores, normas e comportamentos aprendidos anteriormente ainda são válidos, assim:</div><div><br /></div><div>(b) A existência de uma "massa crítica" de membros da cultura de origem no novo contexto cultural diminui a probabilidade de aculturação do consumidor (para atividades de consumo diferentes daquelas na cultura de origem onde estas ainda são realizadas entre os "massa crítica" na nova cultura).</div><div><br /></div><div>A existência de comunidades de imigrantes nos EUA, como Chinatown (em várias cidades) e Little Italy, onde as línguas dos imigrantes são faladas e a vida é vivida da mesma forma que em sua terra natal, claramente corrobora essa proposição. O trecho a seguir ilustra esse ponto:</div><div><br /></div><div>"Muitas das crianças latinas tendem a se falar em espanhol, enquanto as crianças asiáticas falam inglês entre si com a mesma frequência de sua língua nativa. Isso porque todas as crianças hispânicas, sejam do México, Peru, Honduras ou de qualquer outro lugar, podem falam aquele mesmo idioma, o espanhol ", explicou Blazey." Mas as crianças asiáticas podem vir do Vietnã, do Camboja ou de outro país, e cada um desses países tem um idioma diferente. Elas precisam falar inglês para se comunicarem. (Los Angeles Times, 17 de julho de 1989, p.7)</div><div><b><br /></b></div><div><b>6. Funções e situações</b></div><div><br /></div><div>a) O indivíduo desempenha uma variedade de papéis na vida cotidiana (cf. Goffman, 1959). A representação de papéis (como no palco) está relacionada às expectativas e ao desempenho das atividades. Ao entrar em uma nova cultura, novos papéis precisam ser aprendidos, e o indivíduo também pode atender a novas demandas de papéis aprendidos anteriormente. O aprendizado de novos papéis e demandas de papéis frequentemente terá implicações para a aculturação do consumidor. Por exemplo, conseguir um emprego na nova cultura pode exigir uma nova maneira de se vestir, comer em horários diferentes e assim por diante. Propomos que:</div><div><br /></div><div>P11: (a) Novos papéis e demandas de papéis envolvendo atividades de consumo irão forçar a aculturação do consumidor (relacionado a esses papéis); e</div><div><br /></div><div>(b) quanto mais central (a) essa (s) função (ões) é (são) para o recém-chegado, mais rapidamente ocorrerá a aculturação das atividades de consumo relevantes para o papel.</div><div><br /></div><div>b) A importância das influências situacionais no comportamento do consumidor há muito é reconhecida na pesquisa do consumidor (por exemplo, Belk, 1975). As situações de consumo são múltiplas e podem ser classificadas de várias maneiras. Aspectos situacionais importantes para a aculturação do consumidor estão relacionados à extensão em que ocorrem na presença de membros da nova cultura e à pressão social para se comportar como esperado nessas situações (cf. Asch, 1953). Daqui se segue:</div><div><br /></div><div>P12: (a) Situações envolvendo atividades de consumo na presença de membros da nova cultura, irão forçar a adoção (aculturação) de atividades de consumo em tais situações, e</div><div><br /></div><div>(b) tal aculturação situacional do consumidor será positivamente relacionada à importância percebida da situação e à importância percebida de se conformar.</div><div><br /></div><div>O seguinte trecho de uma entrevista com um gerente japonês ilustra elementos das proposições acima:</div><div><br /></div><div>"... Ele aprendeu rapidamente como superar a lacuna desconfortável entre a sociedade japonesa e americana ... Katashiba atende por Ken e decora sua casa no estilo ocidental. Em casa, sua família fala apenas japonês e come principalmente arroz e peixe. . " (USA Today, 15 de julho de 1988, p. 2B).</div><div><br /></div><div><b>7. Alguns correlatos pessoais</b></div><div><br /></div><div>Vários fatores pessoais foram examinados em pesquisas anteriores sobre aculturação (cf. Padilla, 1980; Berry, 1980) e socialização do consumidor (ver Moschis, 1986 para uma visão geral das descobertas). Aqui vamos nos concentrar na motivação, aprendizagem (estoque de conhecimento), educação, idade e sexo.</div><div><br /></div><div>a) Motivação refere-se ao processo de fatores (motivos) que influenciam as pessoas a agirem. Existem várias teorias de motivação. A teoria de McClelland (1970) das necessidades sociais aprendidas para realização sugere, por exemplo;</div><div><br /></div><div>P13: Quanto maiores as necessidades de realização e afiliação, maior a probabilidade de que a aculturação das atividades de consumo ocorra em novos contextos culturais e mais rapidamente essa aculturação ocorrerá.</div><div><br /></div><div>Esta proposição é consistente com a observação de que imigrantes com objetivos específicos em mente, por exemplo, obter uma educação ou fazer carreira em negócios, adquirem mais rapidamente habilidades relevantes, como língua e modos de negócios, do que os outros.</div><div><br /></div><div>b) A capacidade de aprendizagem do indivíduo é importante para a aculturação do consumidor. Um aspecto importante da aprendizagem é o estoque de conhecimento possuído pelo indivíduo. Pesquisas anteriores demonstraram que o estoque de conhecimento dos imigrantes e os comportamentos culturais aprendidos com a socialização anterior afetam a aculturação do consumidor, por ex. quais bens e em que prioridade eles são adotados, conforme refletido em seus padrões de gastos (Reid, 1986). Uma explicação é que o conhecimento prévio serve como uma referência de acordo com a qual o novo ambiente de consumo é comparado, e que as mudanças (ou seja, aculturação) ocorrerão de acordo com as barreiras percebidas (custo da mudança) e incentivos para mudar conforme enfatizado acima (cf. Figura 1).</div><div><br /></div><div>c) A educação foi considerada o principal determinante da aculturação em pesquisas anteriores (cf. Padilla, 1980; Berry, 1980). O'Guinn e Meyer (1983/84) também observaram que os imigrantes hispânicos que preferiam o rádio e a TV em espanhol e que falavam espanhol em casa tinham menos escolaridade em comparação com aqueles (hispânicos) que preferiam a mídia e o idioma inglês. A educação, por si só, implica treinamento formal enfatizando a representação simbólica e a resolução de problemas. O próprio processo educacional também representa uma importante fonte de socialização, enfatizando a abertura, novos conceitos e mudanças. Assim, o treinamento educacional torna o indivíduo mais capaz e motivado para a mudança, conforme repetidamente demonstrado na literatura sobre a adoção de inovações (ver Rogers, 1983). Assim, sugerimos que:</div><div><br /></div><div>P14: A quantidade e a velocidade da aculturação do consumidor serão positivamente correlacionadas com o nível de educação formal.</div><div><br /></div><div>d) Estudos anteriores sobre aculturação mostraram que os jovens se adaptam mais rapidamente aos novos ambientes culturais (cf. Padilla, 1980; Berry, 1980). O motivo disso pode ser explicado de várias maneiras. A idade cronológica está relacionada à quantidade e ao conteúdo da aprendizagem anterior. Em muitas sociedades, a idade está negativamente relacionada à educação (ao considerar segmentos maiores da população, devido ao aumento da taxa de educação nas últimas décadas), mas também pode estar negativamente relacionada às oportunidades de aprender novas culturas e positivamente relacionada à quantidade de contato com os membros cultura de origem. A idade pode, portanto, ser concebida como um indicador de vários fatores que podem estar relacionados à aculturação que ocorre em novos contextos culturais.</div><div><br /></div><div>e) O sexo como um fator no processo de aculturação foi, até certo ponto, enfocado em pesquisas anteriores (ver Padilla, 1980). Um grande corpo de pesquisas demonstrou que mulheres e homens são socializados em diferentes funções; e que as expectativas dos papéis sexuais e o aprendizado de tais papéis variam entre as culturas (e classes sociais). Assim, as expectativas de papel e aprendizagem anteriores (que também podem incluir educação formal, visto que a educação é considerada menos apropriada para mulheres do que homens em muitas culturas) e, portanto, expectativas e oportunidades na nova cultura, podem ser atribuídas a diferenças na aculturação cultural entre os sexos.</div><div><br /></div><div><b>Apêndice</b></div><div><br /></div><div><div>A introdução de um novo produto/categoria no mercado muitas vezes parece depender mais da intuição do que da ciência. No entanto, neste artigo, meu objetivo é fornecer uma ferramenta numérica simples e eficiente para quantificar o sucesso e a aceitação desses lançamentos.</div><div><br /></div><div>Em vez de depender apenas de impressões subjetivas, essa abordagem baseia-se em uma fórmula matemática abrangente, proporcionando uma análise determinista dos estágios evolutivos do produto no mercado.</div><div><br /></div><div>Exemplificando, a Red Bull recebeu nota máxima (9.9), Veuve Clicquot obteve 7.8, Löwenbräu 6.2 e Russk'ìi Razmer 4.2. Utilizando essa fórmula, atribuí notas às introduções em que participei, ampliando minha compreensão dos esforços e resultados empreendidos.</div><div><br /></div><div>Vamos explorar juntos como essa metodologia pode trazer clareza e precisão para avaliações muitas vezes permeadas por interpretações subjetivas.</div><div><br /></div><div>Espero que, com as ferramentas propostas, você consiga desenvolver o método de avaliação mais adequado às suas necessidades.</div></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxN8eySkHmgpERm4rKY4OIInW7FrJe8lYghlM2yY8sM4CXaoi7SWK1z_OJajy6zThM0If87YqRATzPrmo7FkHQ7YC7MrDv0HRS9qkZ3E0sE0OwWzKhQoHp59-Ab866qaKbJWUE-uoPZxC_wG9Z859Uc0JW5uhthUl85B5I23tV0Ra6FDmYheK9BNEzW_w/s1410/O%20QUA%CC%83O%20BEM%20SUCEDIDA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1410" data-original-width="1410" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxN8eySkHmgpERm4rKY4OIInW7FrJe8lYghlM2yY8sM4CXaoi7SWK1z_OJajy6zThM0If87YqRATzPrmo7FkHQ7YC7MrDv0HRS9qkZ3E0sE0OwWzKhQoHp59-Ab866qaKbJWUE-uoPZxC_wG9Z859Uc0JW5uhthUl85B5I23tV0Ra6FDmYheK9BNEzW_w/w640-h640/O%20QUA%CC%83O%20BEM%20SUCEDIDA.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Quão Bem-sucedida está sendo sua Introdução de Produto/Categoria no Mercado</span></td></tr></tbody></table><br /><div><br /></div><div><b>Avaliação Determinista de Introdução no Mercado: Desenvolvimento de um Índice de Aceitação para Novas Bebidas</b></div><div><br /></div><div><div>Em 1995, ao encarar o desafio de lançar o Flash Power, inspiramo-nos no sucesso inicial da Red Bull em 1987. Com um orçamento de $500.000, venderam um milhão de latas no primeiro ano. Esses dados delinearam uma fórmula para passos iniciais de sucesso, guiando nossos esforços na introdução de novos produtos.</div><div><br /></div><div>Este estudo aprofunda a compreensão da introdução de novos produtos no mercado, destacando nossa especialização em lançamentos. Inspirados pelo impacto global da Red Bull, buscamos extrair lições valiosas para quantificar a maturidade de produtos, considerando especialmente o papel crucial da competição nos estágios iniciais.</div><div><br /></div><div>Além da relação investimento versus venda, reconhecemos que outros indicadores são vitais para avaliar a aceitação de um novo produto no mercado:</div><div><br /></div><div><b>Feedback do Cliente:</b></div><div>Avaliação detalhada das opiniões e feedback dos consumidores é fundamental. Isso inclui a análise de revisões online, pesquisas de satisfação e interações nas redes sociais. Identificar pontos fortes e áreas de melhoria proporciona insights valiosos para ajustes contínuos e aprimoramentos no produto.</div><div><br /></div><div><b>Índice de Recompra:</b></div><div>Mais do que uma simples transação inicial, conquistar recompras é crucial. O índice de recompra revela a fidelização do cliente e a consolidação do hábito de consumo. A conquista de clientes que compram o produto pela segunda ou terceira vez indica um nível mais profundo de aceitação e satisfação.</div><div><br /></div><div><b>Crescimento da Base de Clientes:</b></div><div>Observar o aumento contínuo na adoção do produto ao longo do tempo é um indicador vital. A expansão da base de clientes não apenas reflete o alcance inicial, mas também sinaliza a capacidade do produto de atrair novos consumidores e manter uma trajetória de crescimento sustentável.</div><div><br /></div><div><b>Participação de Mercado:</b></div><div>Reconhecendo a competição como um fator-chave, a participação de mercado é uma métrica crítica. Não apenas a entrada no mercado, mas a capacidade de consolidar uma posição em meio à concorrência é fundamental. A análise do impacto da oferta de produtos concorrentes na aceitação do consumidor é crucial.</div><div><b><br /></b></div><div><b>Consciência da Marca:</b></div><div>Aumentar a consciência da marca é essencial para o sucesso contínuo. Estratégias de marketing, publicidade e branding são elementos fundamentais para garantir que o produto seja reconhecido e lembrado pelos consumidores, contribuindo para a construção de uma identidade sólida no mercado.</div><div><br /></div><div><b>CAC (Custo de Aquisição de Cliente):</b></div><div>A avaliação do CAC oferece insights sobre a eficiência dos esforços de aquisição de clientes. Compreender o custo para adquirir cada novo cliente em relação ao valor que esse cliente gera é crucial para otimizar estratégias de marketing e garantir uma abordagem sustentável para expandir a base de consumidores.</div><div><br /></div><div><b>Retenção de Clientes:</b></div><div>Além das recompras, a capacidade de manter clientes ao longo do tempo é essencial. A análise da retenção de clientes inclui o acompanhamento do engajamento contínuo, feedback pós-compra e estratégias de fidelização para garantir que os consumidores permaneçam leais ao produto.</div><div><br /></div><div><b>Inovação Contínua:</b></div><div>Adaptar o produto às mudanças nas preferências do mercado é crucial para manter a relevância. A inovação contínua, baseada no feedback contínuo do cliente, permite ajustes e melhorias que mantêm o produto alinhado com as expectativas em evolução dos consumidores. Este processo dinâmico contribui para o sucesso a longo prazo no mercado.</div><div><br /></div><div><b>Importância da Concorrência na Introdução de uma Nova Categoria: O Caso do Hidromel</b></div><div><br /></div><div>A introdução de uma nova categoria no mercado é intrinsecamente ligada à dinâmica competitiva, desempenhando um papel crucial no sucesso do produto. Tomemos como exemplo o caso do hidromel, uma bebida fermentada à base de mel e água, com raízes na história medieval.</div><div><br /></div><div>Ao analisar a introdução do hidromel em um cenário fictício, onde apenas uma marca, hidroméis domina o mercado, percebemos desafios distintos. Suponhamos que um consumidor, intrigado pela proposta de uma bebida medieval, experimente o hidromel da marca “A” e não aprecie totalmente o sabor. Nesse caso, a ausência de opções concorrentes poderia levar o consumidor a abandonar o hidromel por completo, optando por alternativas mais familiares, como cerveja.</div><div><br /></div><div>A introdução de múltiplas marcas de hidromel, como "A", "B" e "C", cria um ambiente competitivo saudável. Se um consumidor não se identificar com a marca "A", ele ainda tem a opção de experimentar as marcas "B" e "C". Essa diversidade de escolhas não apenas aumenta a probabilidade de encontrar um hidromel de preferência, mas também estabelece um cenário onde a aceitação da nova categoria é mais ampla.</div><div><br /></div><div>Além disso, a competição impulsiona a inovação. Cada marca de hidromel se esforça para diferenciar-se, seja na formulação, embalagem ou estratégias de marketing. Isso não apenas enriquece a experiência do consumidor, mas também eleva o padrão da categoria como um todo. A variedade resultante atende a uma gama mais ampla de preferências, estimulando o crescimento do mercado de hidromel.</div><div><br /></div><div>Portanto, este exemplo fictício destaca a importância da concorrência na introdução de uma nova categoria, não apenas para oferecer escolhas aos consumidores, mas também para impulsionar a inovação e consolidar o sucesso da categoria no mercado.</div><div><br /></div><div><b>Comparação de Categorias:</b></div><div>Ao abordar a introdução de novas categorias, como o Cauim Contemporâneo, que está sendo pesquisado por Luiz Pagano desde 2010 e desenvolvido por Luiz Pagano e Hildo Sena desde 2016, ainda é uma categoria inexistente no mercado. Em contraste com o gin, estabelecido como uma 'modinha' de mercado, torna-se evidente a necessidade de estratégias distintas de avaliação e medição.</div><div><br /></div><div>Enquanto um gin de qualidade, com uma embalagem atraente, ao preço de R$ 20,00, seguramente tem espaço praticamente garantido no mercado, com vendas recorrentes, sem necessidade mesmo de uma equipe comercial visitando o cliente regularmente, o Cauim Contemporâneo, uma categoria ainda inexistente no mercado, demanda um esforço inicial forte e constante, um 'trabalho de formiguinha'. Muito treinamento e eventos marcantes extraordinários são fundamentais, onde o cliente é visitado regularmente, o monitoramento da introdução é feito de perto pela equipe comercial, avaliando desvios e corrigindo em tempo hábil, e um trabalho consecutivo de esforço para concretizar a categoria e marca na mente do consumidor. Isso visa criar consumidores iniciais, multiplicadores e eventualmente estabelecer hábitos de consumo.</div><div><br /></div><div><b>Motivadores de Aceitação:</b></div><div>A fórmula proposta leva em consideração a interação complexa entre diversos fatores que impulsionam a aceitação de mercado. Investimentos iniciais substanciais podem acelerar a adoção, mas o envolvimento do cliente e a criação de uma narrativa convincente são fundamentais, especialmente para categorias inovadoras. Analisar o desempenho de vendas ao longo do tempo e calcular o retorno sobre o investimento oferece insights críticos sobre a eficácia das estratégias adotadas.</div></div><div><br /></div><div><div><b>1- Relação Investimento x Vendas:</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Aplicabilidade Prática:</b></div><div><br /></div><div>Demonstramos a aplicação prática dessa metodologia ao traçar a jornada desde a introdução até a maturidade de produtos específicos. Esta abordagem busca não apenas medir, mas compreender os estágios evolutivos das bebidas no mercado, proporcionando aos stakeholders uma visão mais holística e embasada para tomadas de decisão.</div><div><br /></div><div>Em resumo, ao estabelecer parâmetros quantificáveis, a fórmula proposta contribui para uma abordagem mais estruturada, permitindo uma avaliação precisa e objetiva do sucesso e aceitação de novas bebidas, antes suscetíveis a análises subjetivas.</div><div><br /></div><div>A fórmula proposta visa quantificar o nível de aceitação de mercado de uma nova bebida, levando em consideração várias métricas e condições. O índice evolui ao longo do tempo à medida que o produto progride por diferentes estágios, refletindo sua jornada desde a introdução até a maturidade.</div><div><br /></div><div><b>Componentes da Fórmula:</b></div><div><br /></div><div>O índice inicia em 0 e aumenta para 1 após o início dos esforços de marketing e vendas, coincidindo com a primeira venda. Nenhum produto poderá ter valores de 0. Uma pontuação na faixa de 7.0 e 9.9 indica que o produto já está maduro no mercado, e o produto jamais atingirá nota 10, pois não existe produto que não demande esforços de vendas. A nota será proporcional ao grau de investimento, utilizando como modelo de sucesso o primeiro ano da Red Bull.</div><div><br /></div><div><b>Objetivo Clarificado:</b></div><div><br /></div><div>Estabelecemos claramente o objetivo da fórmula: criar um índice que quantifique a aceitação de uma bebida no mercado, desde a introdução até a maturidade.</div><div><br /></div><div><b>Identificação de Fatores Chave:</b></div><div><br /></div><div>Identificamos fatores críticos como investimentos iniciais, engajamento do cliente, volume de vendas e retorno sobre o investimento.</div><div><br /></div><div>Definição de Critérios de Pontuação:</div><div><br /></div><div>Associamos critérios específicos de pontuação a cada fator identificado, proporcionando uma base objetiva.</div><div><br /></div><div><b>Inclusão de Dinamismo Temporal:</b></div><div><br /></div><div>Reconhecemos a evolução temporal do sucesso de um produto, incorporando dinâmicas relacionadas ao tempo de mercado e ao desempenho de vendas.</div><div><br /></div><div><b>Consideração de Retorno sobre Investimento:</b></div><div><br /></div><div>Incluímos o critério de retorno sobre o investimento (95.5% maior que o orçamento) para refletir a importância financeira na determinação da maturidade do produto.</div><div><b><br /></b></div><div><b>Teste e Ajuste:</b></div><div><br /></div><div>Conduzimos testes específicos, como o exemplo da Red Bull, e implementamos ajustes para garantir precisão nos resultados.</div><div><b><br /></b></div><div><b>Versatilidade e Aplicação Global:</b></div><div><br /></div><div>Projetamos a fórmula para ser adaptável globalmente, considerando variações em práticas de mercado, comportamento do consumidor e tendências regionais.</div><div><b><br /></b></div><div><b>Documentação e Comunicação:</b></div><div><br /></div><div>Documentamos claramente todo o processo para garantir uma comunicação eficaz da fórmula e seus fundamentos.</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfs1SnbWwemwTuYkCRlpU3E_vRVfJEiHvlsOxOEnRKRk-NqqPiH6XfLiQ4eTw8AQB7Dw94sNdcIA0G8AhVqJ0Jryb5xoddXbBjygP0h_5KWHvvCwUdlHxtOZle-QZW4jw5aY8v2JKMEU6JNU13ZO_WptPZa1x7qr93vaDTegSZpts4Ht0lZe67zqEwymo/s1407/formula.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="186" data-original-width="1407" height="84" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfs1SnbWwemwTuYkCRlpU3E_vRVfJEiHvlsOxOEnRKRk-NqqPiH6XfLiQ4eTw8AQB7Dw94sNdcIA0G8AhVqJ0Jryb5xoddXbBjygP0h_5KWHvvCwUdlHxtOZle-QZW4jw5aY8v2JKMEU6JNU13ZO_WptPZa1x7qr93vaDTegSZpts4Ht0lZe67zqEwymo/w640-h84/formula.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div>No Excel ficaria</div><div><br /></div><div>=MAX(1,MIN(9.9,-1*(9-8/LOG(50)*LOG((V/(I/500))+1))))</div><div><br /></div><div>Sendo:</div><div> </div><div>V - Vendas</div><div>I - Investimentos</div><div>N - Nota de Aceitação para Novas Bebidas</div><div><br /></div><div><b>O Caso determinante: Red Bull (1987-1988):</b></div><div><br /></div><div>Utilizando o exemplo da Red Bull, que obteve um investimento inicial de ATS 500.000 e vendeu um milhão de latas no primeiro ano ao preço de 7,50 xelins austríacos, totalizando ATS 10.320.000, consideramos que, nesse caso, a Red Bull alcançou uma nota de 9.9 no primeiro ano, evidenciando a eficácia da fórmula na avaliação do sucesso na introdução de uma nova categoria de bebidas.</div><div><br /></div><div>Como disse no inicio do texto, uso o caso da Red Bull como exemplo de introdução de categoria mais bem sucedida de mercado, no qual com um investimento inicial de ATS 500.000 (xelim austríaco) no primeiro ano, vendeu um milhão de latas vendidas ao preço estimado de 7,50 xelins austríacos, resultando num total de ATS 10.320.000,00.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjixti8ChuyI_DYuEQVrHDaFRLVClz5j6mY4nHrWsN5aFJTusjoD9c2UJ1M1JgUZDZBqDHcv4Pn84IkpEDRV6paWS2kBH3I_1HlsfPz5LoYQByISHwi6VPyeKqxJJ0jnb8ueSt_zaWxwWSp3U4KWBn65QWQ7VPWrlF2dNFeOf-RRpWcrA9J_0hOjFab5YU/s1410/memo%CC%81ria%20de%20Ca%CC%81lculo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1410" data-original-width="1410" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjixti8ChuyI_DYuEQVrHDaFRLVClz5j6mY4nHrWsN5aFJTusjoD9c2UJ1M1JgUZDZBqDHcv4Pn84IkpEDRV6paWS2kBH3I_1HlsfPz5LoYQByISHwi6VPyeKqxJJ0jnb8ueSt_zaWxwWSp3U4KWBn65QWQ7VPWrlF2dNFeOf-RRpWcrA9J_0hOjFab5YU/w640-h640/memo%CC%81ria%20de%20Ca%CC%81lculo.jpg" width="640" /></a></div><div>Considero que nesse caso, a Red Bull, por exemplo, de 1987 para 1988, no seu primeiro ano obteve nota 9.9</div></div><div><br /></div><div><div><b>2- Relação Investimento x Vendas: O Exemplo da Palinka</b></div><div><br /></div><div>Ao analisar a introdução da bebida Palinka, uma novidade recente no cenário brasileiro, evidenciamos um investimento inicial de R$60.000,00 e vendas no primeiro ano atingindo R$97.254,00 Embora a relação investimento x venda tenha demonstrado uma performance inicial sólida, é crucial considerar a natureza recente da categoria no Brasil.</div><div><br /></div><div>Para esse exemplos a fórmula nos dá um N=4.69894.</div><div><br /></div><div>Essa posição consideravelmente boa para tão pouco investimento se deve à uma presença marcante de descendentes Húngaros e eslavos em regiões próximas a São Paulo, praça dos esforços de introdução. </div><div><br /></div><div>Dada a natureza ainda incipiente da categoria de Palinka, é perceptível que a adoção generalizada e a conquista de uma pontuação significativa podem demandar um período mais longo. Estimamos que, com a atual taxa de crescimento, a categoria de Palinka poderá levar de 8 a 10 anos para atingir pontuações superiores a 6 na nossa fórmula de avaliação.</div><div><br /></div><div>Esta projeção destaca a necessidade de uma abordagem estratégica cuidadosa, envolvendo adaptações nas estratégias de marketing, compreensão aprofundada do público-alvo e consideração atenta à dinâmica competitiva. A paciência e a persistência serão cruciais para consolidar a categoria de Palinka no mercado brasileiro e alcançar níveis mais elevados de aceitação.</div><div><br /></div><div>Ampliação do Texto: A Liberdade na Avaliação e o Uso Prático em Planilhas Excel</div><div><br /></div><div>É imperativo ressaltar que a intenção deste documento não é estabelecer regras rígidas, mas sim fornecer uma estrutura flexível para avaliação tendo como base uma métrica que dimensione a relação investimento x vendas. A liberdade é concedida ao leitor para interpretar e aplicar notas, considerando elementos como recorrência de venda e impacto do produto no mercado.</div><div><br /></div><div>Uma abordagem prática para utilização dessas informações seria a aplicação de uma média simples através de planilhas Excel ou ferramentas similares. Essa metodologia simples permite ao leitor traduzir as análises discutidas neste documento em números tangíveis.</div><div><br /></div><div>Ao finalizar este trabalho, o objetivo é proporcionar ao leitor números palpáveis e uma base sólida para guiar decisões na introdução de bebidas no mercado. A flexibilidade e adaptabilidade dessa abordagem visam empoderar gestores e empreendedores, permitindo que ajustem a metodologia conforme a realidade específica de cada introdução de produto, proporcionando uma condução mais segura e fundamentada.</div><div><br /></div><div><b>Conclusão do Apêndide:</b></div><div><br /></div><div>A fórmula apresentada fornece um framework abrangente para avaliar a aceitação de mercado de novas bebidas. Sua incorporação de variáveis dinâmicas possibilita uma avaliação refinada da jornada de um produto, desde a concepção até a maturidade de mercado. À medida que os negócios continuam a evoluir, aprimorar e personalizar essa fórmula pode melhorar sua aplicabilidade em cenários de mercado diversos.</div></div><div><br /></div><div><br /></div><div><b>Referências</b></div><div><br /></div><div>Achrol, R.S., Reve, T. and Stern, L.W. (1983), "The Environment of Marketing Channel Dyads: A Framework for Comparative Analysis," Journal of Marketing, Vol. 47 (Fall) 55-67.</div><div><br /></div><div>Arndt, J. (1976), "Reflections on Research in Consumer Behavior," in B.B. Anderson (ed.), Advances in Consumer Research III, Chicago, Association for Consumer Research, 213-221.</div><div><br /></div><div>Asch, S.E. (1953), "The Effects of Group Pressure Upon the Modification and Distortion of Judgments," in D. Cartwright and A. Zanders (ed.), Group Dynamics, New York, Harper and Row.</div><div><br /></div><div>Assael, H. (1984), Consumer Behavior and Marketing Action, Boston, Mass., Kent Publishing Co. (2nd ed.)</div><div><br /></div><div>Belk, R.W. (1975), "Situational Variables and Consumer Behavior," Journal of Consumer Research, Vol. 2 (December) 157-164.</div><div><br /></div><div>Belk, R.W., Bahn, K.D. and Mayer, R.N. (1982), "Developmental Recognition of Consumption Symbolism," Journal of Consumer Research, Vol. 9 (June) 4-17.</div><div><br /></div><div>Berelson, B., and Steiner, G.A. (1964), Human Behavior: An Inventory of Scientific Findings, New York, Harcourt, Brace and World, Inc.</div><div><br /></div><div>Berry, J.W. (1980), "Acculturation as Varieties of Acculturation," in A.M. Padilla (ed.), Acculturation, Theory, Models and Some New Findings, Boulder, Colorado, Westview Press, 9-25.</div><div><br /></div><div>Boyd, H.W. and Levy, S.J. (1963), "New Dimensions in Consumer Analysis," Harvard Business Review, Vol. 41, 129-140</div><div><br /></div><div>Bureau of the Census (1987), Statistical Abstract of the U.S., (107th ed.), Washington, D.C., U.S. Department of Commerce.</div><div><br /></div><div>Coleman, J. (1961), The Adolescent Society, New York, The Free Press.</div><div><br /></div><div>Coleman, J. (1988), "Social Capital in the Creation of Human Capital," American Journal of Sociology, Vol. 94, Supplement, S95-S120.</div><div><br /></div><div>Endicott, C (1984), "Making the Most of Media," Advertising Age (March 19) 20-22.</div><div><br /></div><div>Fuat, F.A. and Dholakia, N. (1982), "Consumption Choices at the Macro Level," Journal of Macromarketing, Vol. 4 (Fall) 6-15.</div><div><br /></div><div>Furnham, A. and Bouchner, S. (1986), Cultural Shock: Psychological Reactions to Unfamiliar Environments, London, Methuen.</div><div><br /></div><div>Goffman, E. (1959), The Presentation of Self in Everyday Life, Garden City, New York, Doubleday.</div><div><br /></div><div>Gr°nhaug, K. and Venkatesh, A. (1987), "Products and Services in the Perspective of Consumer Socialization," European Journal of Marketing, Vol. 20, No. 10, 55-65.</div><div><br /></div><div>Gr°nhaug, K. and Dholakia, N. (1987), "Consumers, Markets and Supply Systems: A Perspective on Marketization and Its Effects," in F.A. Fuat, N. Dholakia and R.P. Bagozzi (eds.), Philosophical and Radical Thoughts in Marketing, Lexington, Mass., Lexington Books.</div><div><br /></div><div>Guernica, A. (1980), Reaching the Hispanic Market Effectively, New York, McGraw-Hill.</div><div><br /></div><div>Hall, E.T. (1976), Beyond Culture, Garden City, New York, Anchor Press/Doubleday.</div><div><br /></div><div>Hofstede, G. (1984), Culture's Consequences, Beverly Hills, California, Sage.</div><div><br /></div><div>Hoyer, W.D. and Despande, R. (1982), "Cross-Cultural Influences on Buyer Behavior: The Impact of Hispanic Ethnicity," in B.J. Walker, W.O. Bearden, W.R. Darden, P.E. Murphy, J.R. Nevin, J.C. Olson and B.D. Weitz (eds.), An Assessment of Marketing Thought and Practice, Chicago, IL, American Marketing Association, 89-92.</div><div><br /></div><div>Hunt, S.D. (1983), "General Theories and the Fundamental Explanda of Marketing," Journal of Marketing, Vol. 47 (Fall), 9-17.</div><div><br /></div><div>Iacocca, L. (1984), Iacocca, An Autobiography. New York, Bantam Books.</div><div><br /></div><div>Kroeber, A.L. and Kluckhohn, C. (1952), "Culture: A Critical Review of Concepts and Definitions," Papers of the Peabody Museum, Vol. 47, No. 1A.</div><div><br /></div><div>Levi-Strauss, C. (1978), The Origins of Table Manners, New York, Harper and Row.</div><div><br /></div><div>Levitt, T. (1983), "The Globalization of Markets," Harvard Business Review, Vol. 61 (May-June) 192-202.</div><div><br /></div><div>Levy, S.J. (1959), "Symbols for Sale," Harvard Business Review, Vol. 37 (July-August) 117-124.</div><div><br /></div><div>Levy, S.J. (1981), "Interpreting Consumer Mythology: A Structural Approach to Consumer Behavior," Journal of Marketing, Vol. 45, No. 3, 49-61.</div><div><br /></div><div>Los Angeles Times (1989), "Schoolchildren are Immersed in English," July 17, 1989, Part I, 7.</div><div><br /></div><div>Lusch, R.F. (1987), "General Theories Fundamental Explanda, and Fundamental Axions in Marketing", in D. Sudharshan and F.W. Winter (eds.). Proceedings of the 12th Poul D. Converse Symposium, Chicago, American Marketing Assoc., 75-93.</div><div><br /></div><div>McClelland, D.C. (1971), The Achieving Society, Princeton, New Jersey, Van Nostrand.</div><div><br /></div><div>Mauss, M. (1967), The Gift: Forms and Functions of Exchange In Archaic Societies, New York, Norton (translated from French. First published in 1925).</div><div><br /></div><div>Mehta, R. and Belk, R.W. (1991), "Artifacts, Identity, and Transition: Favorite Possessiants of Indians and Indian Immigrants to the United States", Journal of Consumer Research, Vol. 17 (March).</div><div><br /></div><div>Moschis, G.P. (1976), Consumer Socialization, Lexington, Mass., Lexington Books.</div><div><br /></div><div>O'Guinn, T.C., Lee, W.-N. and Farber, R.J. (1986), "Acculturation: The Impact of Divergent Paths on Buyer Behavior," in R.J. Lutz (ed.), Advances in Consumer Research, Vol. 13, Chicago, Association for Consumer Research, 579-583.</div><div><br /></div><div>O'Guinn, T.C. and Faber, R.J. (1985), "New Perspectives on Acculturation: The Relationships of General and Role Specific Acculturation with Hispanic Consumer Attitudes," in E. Hirschman and M.B. Holbrook (eds.) Advances in Consumer Research, Vol. 12, Provo, Utah, Association for Consumer Research, 113-117.</div><div><br /></div><div>Padilla, A.M. (ed.) (1980), Acculturation: Theory, Models and Some New Findings, Boulder, Colorado, Western Press.</div><div><br /></div><div>Polanyi, M. (1958), Personal Knowledge, Chicago, Illinois, University of Chicago Press.</div><div><br /></div><div>Porter, M.E. (1980), Competitive Strategy, New York, Free Press.</div><div><br /></div><div>Redfield, R., Linton, R. and Herskovits, M.J. (1936), "Memorandum on the Study of Acculturation," American Anthropologist, Vol. 38, 149-152.</div><div><br /></div><div>Reid, S. (1986), "Migration, Cultural Distance, and International Expansion," Research in International Marketing, Kent, UK, Croom and Helm, 22-34.</div><div><br /></div><div>Reisman, D. and Roseborough, H. (1955), "Careers and Consumer Behavior," in L. Clark (ed.), The Life Cycle and Consumer Behavior, Vol. II, New York, The New York Press.</div><div><br /></div><div>Rogers, E.M. (1983), Diffusion of Innovations, New York, Free Press (3rd ed.).</div><div><br /></div><div>Rokeach, M.J. (1968), "A Theory of Organization and Change Within Value-Attitude Systems," Journal of Social Issues (January) 13-33.</div><div><br /></div><div>Shigaki, I.S. (1983), "Child Care Practices in Japan and in the U.S.," Young Children, Vol. 38 (May) 13-24.</div><div><br /></div><div>SSRC (1954), "Acculturation: An Exploratory Formulation," American Anthropologist, Vol. 56, 973-1002.</div><div><br /></div><div>USA Today (1988), "Futjitsu Vice President Bridges Cultural Gap," USA Today, July 15, 2B.</div><div><br /></div><div>Veblen, T. (1989), The Theory of the Leisure Class, New York, Random House.</div><div><br /></div><div>Wallendorf, M. and Arnould, E.J. (1988), "`My Favorite Things': A Cross-Cultural Inquiry into Object Attachment, Possessiveness, and Social Linkage," Journal of Consumer Research, Vol. 4, No. 4 (March) 531-547.</div><div><br /></div><div>Yankelovich, Skelly and White, Inc. (1981), Spanish USA, Report prepared for the SIN National Spanish Television Network.</div><div><br /></div><div>Zaltman, G. LeMasters, K. and Heffring, M. (1982), Theory Construction in Marketing, New York, John Wiley and Sons.</div><div><br /></div><div>Zaltman, G. and Wallendorf, M. (1983), Consumer Behavior, John Wiley and Sons (2nd ed.).</div><div><br /></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-88467928552358826612021-03-10T19:16:00.016-03:002021-03-12T09:09:55.510-03:00Cauim, Anjo Ismael e a alma coletiva do Brasil<div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnhnuehv-2Z1vBCG1QxCRf0phyujeyxF4hyphenhyphenvyvUqh8dRDCcmJJl-O6ANE2lqVSWDertU2y0XlhsxOME1W_F_Bhyj_lHJta5sgpm8jxyiYxwoB6Lh_1ZzeyX4vvcvkqGHj_ie4DgXHswbE/s1600/Cauim+Anjo+Ismael+e+a+alma+coletiva+do+Brasil.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1120" data-original-width="1600" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnhnuehv-2Z1vBCG1QxCRf0phyujeyxF4hyphenhyphenvyvUqh8dRDCcmJJl-O6ANE2lqVSWDertU2y0XlhsxOME1W_F_Bhyj_lHJta5sgpm8jxyiYxwoB6Lh_1ZzeyX4vvcvkqGHj_ie4DgXHswbE/w640-h448/Cauim+Anjo+Ismael+e+a+alma+coletiva+do+Brasil.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Cachoeira Dourada do Anjo Ismael - desenho de Luiz Pagano - Paulo Wassu Cocal</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div> “O CAUIM é a bebida da formação da alma coletiva do povo brasileiro, ela já existe no plano astral e você só tem a importante incumbência de trazê-la para o plano dos homens” disse Paulo Wassu Cocal numa consulta espiritual sobre o CAUIM.</div><div><br /></div><div>Não tenho duvida que o CAUIM tenha um forte aspecto espiritual para o Brasil, comparável ao vinho da eucaristia cristã e o saquê do Xintoísmo Japonês. Más como saber qual papel o CAUIM terá na espiritualidade brasileira? De que forma será usado no rituais? Para qual religião servirá? – Perguntei a ele.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNu5M3osF-URsbxbhVlf1vzYCD2uWfeq4dNjcxBcIPeWFTyEp2AOtwnkiMfZTJf2_5_rjDSb-4a_ot4xqASICxXx6FlxMB4UGNi_CJPnmeKAjAc7fGsdS796xG900V2yAfpfmQ-GAp414/s1440/Cauim.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNu5M3osF-URsbxbhVlf1vzYCD2uWfeq4dNjcxBcIPeWFTyEp2AOtwnkiMfZTJf2_5_rjDSb-4a_ot4xqASICxXx6FlxMB4UGNi_CJPnmeKAjAc7fGsdS796xG900V2yAfpfmQ-GAp414/w640-h640/Cauim.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Um privilégio que não poderia se encerrar em mim, precisei mostrar para outros brasileiros, para outras muitas pessoas a riqueza q se esconde nas florestas. Surgiu primeiro no plano espiritual, através da arte. Inspiração da espiritualidade ancestral e sincrética, que mesclou as origens pré Beringia, Ásia e Japão, o estudo do TUPI-ANTIGO, textos de Anchieta, múltiplas viagens, pesquisa com mais de 250 etnias, a criação de arte é até uma caligrafia específica, depois disso, transformar amido em açúcares, a fermentação e por fim, a criação do sabor - tudo pré determinado por espíritos ancestrais.</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Segundo Paulo, não preciso ter essas preocupações no momento, pois “o anjo tutelar do Brasil já resolveu todas essas questões no plano astral, muito antes da chegada dos portugueses, e tudo acontecerá em seu próprio bom tempo”. </div><div><br /></div><div>Ouvi palavras muito similares em outras consultas com pajés de mais duas outras etnias e em seções espiritas em minha busca. Más quem será esse ‘Anjo Tutelar do Brasil’?</div><div><br /></div><div>Para responder a essa questão, recorri a literatura e conversas com amigos espiritualizados, bem como membros de algumas aldeias do Brasil. </div><div><br /></div><div>Existe no Brasil uma infinidade de cosmologias e entidades, que diferem de etnia para etnia, de aldeia para aldeia, más para minha surpresa, parece haver convergências de idéias e conceitos entre elas. Diferentes doutrinas brasileiras compartilham entidades, como o ‘Pai Tupã’, por exemplo, presente nas tradições indígenas, cristãs de catequização, e até mesmo no kardexismo, no candomblé e na umbanda. Uma outra entidade com essa característica é o Anjo Ismael.</div><div><br /></div><div>Contos Tupiniquim e Tupinambá antigos parecem mencionar o Anjo Ismael sob o nome de Sumiê, também associado a São Tomé em alguns relatos jesuíticos, um deus de pele branca e cabelos vermelhos (ruivo ou loiro) responsável por levar o conhecimento civilizatório às tribos de etnias Tupi e cuidar de sua proteção. Sumié também é mencionado em outras etnias, Kupe-ki-kambleg entre os Apinagés, Mairatá, entre os Tapi do Maranhão e Maré entre os Aimorés, sempre descrito como um homem branco, que apareceu a muito tempo atrás, portador de cabelos claros e que veio com importante papel no desenvolvimento civilizatório.</div><div><br /></div><div>O nome Ismael aparece pela primeira vez como o guardião do Brasil no ano de 1873, numa reunião do grupo de Estudos Espíriticos Confúcio, dirigido por Antônio da Silva Neto e por Francisco Leite de Bittencourt Sampaio. Lá a entidade se revelou dizendo-se guia espiritual do país, com o nome de Ismael e pediu que a doutrina espírita deveria ser abordada com prioridade nos aspectos religiosos, tendo como base os quatro evangelhos.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC7digg05XhmMYUjoAld8vkVPOKYuYRyYpHK1bWDEuEeZdmh-_peKH50mnk6GvyaoMzLg4C-GkyZ9zO79uDJtZC4FcN0gqzY-gDXSMiuGXYMDKbE6cWVhyphenhyphenAck44xsOsFsJFq_L9IfvKrQ/s1440/Cauim2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC7digg05XhmMYUjoAld8vkVPOKYuYRyYpHK1bWDEuEeZdmh-_peKH50mnk6GvyaoMzLg4C-GkyZ9zO79uDJtZC4FcN0gqzY-gDXSMiuGXYMDKbE6cWVhyphenhyphenAck44xsOsFsJFq_L9IfvKrQ/w640-h640/Cauim2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Caligrafia Tupi-Pop de Luiz Pagano</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Carlos Campetti, em sua entrevista na FEB TV dá as primeiras explicações sobre o anjo Ismael, sua importância no Brasil e traça sua origem no livro do Gêneses, capítulo 16. </div><div><br /></div><div>Na bíblia Ismael surge como sendo o filho de Abraão com a escrava Hagar, concebido por ordem de Saraí, sua esposa, por ser infértil. Anos mais tarde, Saraí inesperadamente concebe outro filho, Isaac, deteriorando fortemente sua relação com a escrava e seu filho. </div><div><br /></div><div>Saraí pede desesperadamente então a Abraão que se livre de Hagar e Ismael, que abatido com o dilema, resolve ter uma conversa com Deus, que por sua vez, o tranquiliza, revelando a ele que Ismael viria a se tornar o líder de uma grande nação estrangeira (o Brasil).</div><div><br /></div><div>O Ismael bíblico é considerado por estudiosos espíritas como o mesmo descrito pelo espírito Humberto de Campos no livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”. O anjo teria evoluído espiritualmente e perdido as falhas morais e psicológicas adquiridas a milênios atrás, como é a destinação natural dos espíritos segundo a doutrina. Humberto Campos relata ainda que ele é, atualmente, um dos mais comprometidos trabalhadores do Cristo, consciente do seu papel, que na verdade se iniciara desde sua última encarnação no plano terrestre.</div><div><br /></div><div>----</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-P2zYQ1vKmhkwQSQrC4DSF01NxzJuO99fBeaPJbfn7TWTQXXfVHdsp4tDQTPIivgTOePHYJHm36yzH4s3NCMJEM9rf-ttxCEaomUAPpC58KQc3p6lJkaLGar-BLpvBRR0am6scDSTv1M/s1600/Casa+de+Chico+Xavier.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1120" data-original-width="1600" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-P2zYQ1vKmhkwQSQrC4DSF01NxzJuO99fBeaPJbfn7TWTQXXfVHdsp4tDQTPIivgTOePHYJHm36yzH4s3NCMJEM9rf-ttxCEaomUAPpC58KQc3p6lJkaLGar-BLpvBRR0am6scDSTv1M/w640-h448/Casa+de+Chico+Xavier.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Quadro do Anjo Ismael na Casa de Chico Xavier - Luiz Pagano e Eurípedes - Dez 2011</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Ao final dessa pesquisa, lembrei-me que havia visto uma foto do anjo Ismael na casa de Chico Xavier, numa visita que havia feito ao centro Espirita Prece, em dezembro de 2011. Ao buscar a imagem no aplicativo de fotos, me dei conta de uma incrível ‘coincidência’ – visitei a casa de Chico Xavier no dia 08 de dezembro de 2011 e logo após 3 dias, no dia 11 de dezembro foi quando tive meu primeiro contato com o CAUIM numa aldeia indígena, num episódio que ascendeu minha curiosidade em níveis sem precedentes.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf9p0YMwIU7v6BGvxAUB1buHE0AtEeLWv-u_KLYU6FUcnU6VPcO243jlWxB9r3iDk4jslgzZqUTnHL7d0CNPMQkvp1TPa_zEyul59X5660DZxjqCiSye4v_Lqjw8Q7Aq2ZpMynFf9sIPaX/s703/Anjo+Ismael.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="703" data-original-width="526" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf9p0YMwIU7v6BGvxAUB1buHE0AtEeLWv-u_KLYU6FUcnU6VPcO243jlWxB9r3iDk4jslgzZqUTnHL7d0CNPMQkvp1TPa_zEyul59X5660DZxjqCiSye4v_Lqjw8Q7Aq2ZpMynFf9sIPaX/w478-h640/Anjo+Ismael.jpg" width="478" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Anjo Ismael e a Família Real, quadro de Alexandra Herman na casa de Chico Xavier</td></tr></tbody></table><br /><div><br /></div><div>Nessa época, trabalhava na Pernod Ricard e fazia treinamentos por todo o Brasil, aproveitei minha estada em Uberaba para conhecer a casa do homem santo, e lá trabalhei por uma noite como voluntário no refeitório, ajudando Eurípedes, filho adotivo de Chico Xavier a cozinhar e servir para os necessitados. </div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUeg4xCfJfeoe71NS6gNl919OGsjn27pDDufe9sbvy6gF0cqeaukrOgwrzueufQSDovTzenpxoJb0LnF1qgsn1k9Dg1ko-wej2f8mNDj2ISgrquE_lby0Xafg2EYTc8iZiaFQ0iEawvZ8/s640/Luiz+e+Jane+aldeia+Guarani+Mbya+Rio+Silvieras.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUeg4xCfJfeoe71NS6gNl919OGsjn27pDDufe9sbvy6gF0cqeaukrOgwrzueufQSDovTzenpxoJb0LnF1qgsn1k9Dg1ko-wej2f8mNDj2ISgrquE_lby0Xafg2EYTc8iZiaFQ0iEawvZ8/w640-h480/Luiz+e+Jane+aldeia+Guarani+Mbya+Rio+Silvieras.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Luiz Pagano e Jane na Aldeia Rio Silveiras - Dez 2011</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Três dias depois, num domingo, passeava com minha esposa no litoral norte quando resolvemos visitar a reserva indígena Rio Silveiras, dos Guaranis M’byas. Lá compramos artesanato, conversamos com as crianças e eu fiquei super curioso ao saber que estavam fazendo um ritual, ao qual obviamente não fora convidado, numa oca fechada – vi pelas frestas da entrada que tomavam uma bebida, perguntei se podia ver de perto e fui impedido – somente vim a participar de uma cauinágem dois anos depois, e hoje, quase dez anos depois, estou aqui, pronto a lançar o primeiro CAUIM comercial.</div><div><br /></div><div>----</div><div><br /></div><div>Jornada de Proteção do Anjo Ismael em Tupi Antigo - Texto traduzido por alunos do Professor Eduardo Navarro</div><div><br /></div><div>Ismael karaibebegûasu ’ytuberápe aîasuk, gûiîepoxy’oka.</div><div>Brasil rupikatu, ’ara rupikatu bé aîeekomonhang</div><div>Maria abá bykagûere’yma o asoîaboby pupé xe aso’i,</div><div>Opá mba’e rasy suí, opá ’angekoaipaba suí bé xe pysyrõmo</div><div>Îesu morombo’esara irũnamo tetamaŷsó rupi agûatá,</div><div>Tupã opakatu mba’e tetiruã monhanga e’ikatuba’e robaîtîamo ko’yté.</div><div><br /></div><div>Tradução</div><div><br /></div><div><div>Na cachoeira brilhante de Ismael, o grande anjo, eu me banho, tirando minha imundície (me banho e me purifico).</div><div>Muito em conformidade com o Brasil, muito em conformidade ao mundo</div><div>(me coloco em harmonia com o Brasil é com o mundo,)</div><div><br /></div><div>A Virgem Maria me cobre com seu manto azul, me protegendo de todas dores e aflições;</div><div><br /></div><div>Com Jesus, aquele que instrui pessoas, por terras formosas eu caminho, finalmente encontrando D'us, aquele que todas e quaisquer coisas consegue criar.</div><div><br /></div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZQ7FGtdnfRVi27X-uR_iNrhdDxkS4qiIdTtIUpUw_Ot9iM8hHVcPKNX3xTlwe7tRjfTsogyLl1ntKaQAuUKU2oqTF6fcxlLBq2NoKt9tr9SBDGenvMC0SjCEKq4D1UbfOaabrlRoI7BM/s1431/Ismael.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1431" data-original-width="852" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZQ7FGtdnfRVi27X-uR_iNrhdDxkS4qiIdTtIUpUw_Ot9iM8hHVcPKNX3xTlwe7tRjfTsogyLl1ntKaQAuUKU2oqTF6fcxlLBq2NoKt9tr9SBDGenvMC0SjCEKq4D1UbfOaabrlRoI7BM/w382-h640/Ismael.jpg" width="382" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">A Cachoeira Dourada do Anjo Ismael por Luiz Pagano, abaixo os dizeres "Ismael karaibebegûasu ’ytuberápe aîasuk, gûiîepoxy’oka" em Tupi Antigo com caligrafia própria - tradução 'Na cachoeira dourada do Anjo Ismael, me banho e me purifico"</span></td></tr></tbody></table></div><div><br /></div><div>----</div><div><br /></div><div>Fecho esse artigo com a importante mensagem mediúnica que reafirma Ismael na liderança do projeto, psicografada pelo espírito de Manoel Miranda para mim:</div><div><br /></div><div>“...o Cauim ratifica a missão específica de Ismael para com o Brasil, assinalada por Jesus, de implementar em nosso país o seu Evangelho e espalhá-lo daqui para o mundo. </div><div><br /></div><div>Imerso nesse processo evolutivo, iniciado no momento de sua formação, primeiramente por indígenas, que nos brindaram com o conhecimento da terra, revelado pelo espírito da Mãe Mani Fértil, alimento de dois planos, a posteriori por africanos, povos sedentos da justiça divina, a expressão evoluída das aflições ao conceder o grande perdão e celebrar a grande amizade, e por fim pelo homem das múltiplas pátrias, que ora fez sofrer, por caminhos tortuosos e hora trouxe avanços do ciência, em meio a escravidão e a exploração desmedida.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiyLYgjKTTJXBOvDibd0r4zfovcWzOnK06dY03NAhQIe2zbU68_oQRbxqUkpJPMx4GGcvIumqS1CLERCeuLkmP9FgZ_JZ7d9Jhao-ARh-4FF5TOaEH0VUFqCJRXscTh1Vf0I8ubyIUHfYh/s1600/Reserva+Indi%25CC%2581gena+Rio+Silveiras+Boraceia+.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1120" data-original-width="1600" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiyLYgjKTTJXBOvDibd0r4zfovcWzOnK06dY03NAhQIe2zbU68_oQRbxqUkpJPMx4GGcvIumqS1CLERCeuLkmP9FgZ_JZ7d9Jhao-ARh-4FF5TOaEH0VUFqCJRXscTh1Vf0I8ubyIUHfYh/w640-h448/Reserva+Indi%25CC%2581gena+Rio+Silveiras+Boraceia+.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Reserva Indígena Rio Silveiras Boraceia - SP</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Juntos, esses bravos povos se redimem, se unem e revelam a alma da terra, como semelhantes trabalham, cuidam da fauna, da flora e da própria luz natural, no árduo processo de labuta e autoavaliação, rumo a evolução de uma grande nação.</div><div><br /></div><div>O Cauim surge nesse plano como importante instrumento evolutivo, para formação da alma coletiva do nosso povo, isento de diferenças – É a concretização do caminho espiritual planejado para o Brasil em seu primeiro estágio, pátria do Evangelho, onde o Ser Humano, em constante processo evolutivo, aprenderá pouco-a pouco, a respeitar o meio ambiente, em trabalho harmônico, também a dirimir diferenças. </div><div><br /></div><div>O Cauim é a luz do coração, que brilha na essência do ser, que promove as mudanças do tesouro alvo da terra, da mente de D’us na alma dos homens...”. </div><div><br /></div></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-37237707371397675412021-03-04T20:30:00.000-03:002021-03-04T20:30:03.421-03:00Dia do Anhangá no Anahngabaú 17 de Julho<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqE_2cdbgXI4bZewx1otU_FaSedVa53v3qF137eJKiuoEaM_kC5eOb79H7Y7UByYUcjPX6Nd8XU79cBC0gzFtGIWa5sflzdg5j5CPpr7DjA6jP19ESSqf1kO9_HlR98pqQZiqAGjA6otkl/s1600/Festa+do+Anahnga%25CC%2581.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="996" data-original-width="1412" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqE_2cdbgXI4bZewx1otU_FaSedVa53v3qF137eJKiuoEaM_kC5eOb79H7Y7UByYUcjPX6Nd8XU79cBC0gzFtGIWa5sflzdg5j5CPpr7DjA6jP19ESSqf1kO9_HlR98pqQZiqAGjA6otkl/s640/Festa+do+Anahnga%25CC%2581.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption">Celebrações ao deus Anhangá, no Vale do Anhangabaú </td></tr></tbody></table>Culturas antigas dos colonizados foram obliteradas pelos colonizadores, mas não foram totalmente esquecidas, é muito comum ver num provo que decide se reinventar e se re-amar, acordar suas crenças e até mesmo o seu idioma, como aconteceu com a língua hebraica, que após ter sido usada por mais de 1700 anos, essencialmente como veículo de expressão literária escrita e de orações, foi revitalizada e integrada de forma viva e em uso com o restabelecimento do Estado judeu.<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhY9u1QTpw6UjaUoyBV7korqmG_BF7h2ZjGuBBXAeZwdyl1gwC5fC1xt0aB7g_5f64IzQxMWM3Gf8tSH0n7lnrVNRpJFK1mAnQU3Q02aRkLjqKNOBRQjEuYVR7FhHNyAjjsBqqRktoWM8b/s1600/mocinha.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="472" data-original-width="472" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhY9u1QTpw6UjaUoyBV7korqmG_BF7h2ZjGuBBXAeZwdyl1gwC5fC1xt0aB7g_5f64IzQxMWM3Gf8tSH0n7lnrVNRpJFK1mAnQU3Q02aRkLjqKNOBRQjEuYVR7FhHNyAjjsBqqRktoWM8b/s640/mocinha.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption">Em celebração a nossa cultura original brasileira, caracterização antropomórfica do Deus Anhangá na forma da bela jovem albina de olhos de fogo.</td></tr></tbody></table><br />Tendemos a gostar do Halloween e da cultura americana, mas nós temos nossas próprias bruxas para cultuar, por exemplo o Saci…há quem defenda, "o halloween é uma festa antiga, é comemorada há mais de 2.500 anos e surgiu entre os celtas, que acreditavam que no último dia do verão (do hemisfério norte), 31 de outubro, os espíritos dos mortos saiam dos cemitérios para tomar os corpos dos vivos". O costume teria sido levado pelos imigrantes irlandeses para os EUA e incorporado ao <i>All Hallows Even</i> (véspera do Dia de Todos os Santos), dando origem ao Halloween.<br /><br />São Paulo é a maior e mais prospera capital da America do Sul nos dias de hoje, assim como São Paulo de Piratininga foi centro da Américas antigas, com trilhas que levavam a toda parte do continente, verdadeiras auto estradas para o caminhante que ao ira além do Pico do Jaraguá, os protetores do vale, podiam chegar às lendárias terras do eldorado do Perú, como a mítica trilha do Peabirú.<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4kHS-Zkjv4tOUwKz3kMGPsjb038ne438zSoODPKQanCEOPiE7hyphenhyphenQYtr3OANJEsUkVPCeneqkqHs_xZ68C60LaF6TqasLSUmKSDZJ2nFPHPPt9xYsi-SpNRpVYogx45FJLW6jWhgNAKAre/s1600/Inhapuambuc%25CC%25A7u+noite.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4kHS-Zkjv4tOUwKz3kMGPsjb038ne438zSoODPKQanCEOPiE7hyphenhyphenQYtr3OANJEsUkVPCeneqkqHs_xZ68C60LaF6TqasLSUmKSDZJ2nFPHPPt9xYsi-SpNRpVYogx45FJLW6jWhgNAKAre/s640/Inhapuambuc%25CC%25A7u+noite.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption"><span face="Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 10.56px;">Tibiriçá e João Ramalho discutem o futuro da Vila de São Paulo de Piratininga sob a magia das estrelas com a montanha sagrada do Inhapuambuçu ao fundo c.1556 - Com a chegada das Ordens Beneditinas, Carmelitas e Franciscanas as tradições ancestrais dos Tupiniquim desaparecem - a remoção da icônica pedra do Inhapumabuçu representa o esforço de apagar a religião antiga da memória para dr inicio às novas.</span></td></tr></tbody></table><br />No lugar onde hoje temos o Páteo do Collégio, próximo ao povoamento de Tibiriçá, uma montanha sagrada que dava nome a aldeia, Inhapuambuçu (do Tupi-Antigo i(nh)apu'ãm-busú o grande cume ou y(nh)apu'ãm-busú o grande ponto do rio) mas com a chegada das Ordens Beneditinas, Carmelitas e Franciscanas as tradições ancestrais dos Tupiniquim desapareceram - a remoção da icônica pedra do Inhapumabuçu representa o esforço de apagar a religião antiga da memória para dr inicio às novas.<br /><br />No delta de dois importantes rios, o Anhangabaú e o Tamanduateí, temos o que hoje chamamos de triângulo histórico, mas que época era conhecido como o triângulo sagrado. Os nomes em Tupi-Antigo de lugares nessa localidade mostram um pouco de como a cidade era naquele tempo - O próprio nome da cidade, Piratininga que em Tupi significa "peixe seco", revela que os rios eram vivos e tinham muitos peixes, muitos deles morriam nos alagadiços do Carmo (onde é hoje o largo Dom Pedro) secavam ao sol e eram devorados pelas já famosas formigas do Brasil, que por sua vez atraia os belos tamanduás bandeira, daí o nome Tamanduateí ( do Tupi-Antigo tamanduá te y - rio do Tamanduá).<br /><br />O outro rio ficava num vale que era alimentado pelo córrego do Itororó, que descia da maravilhosa floresta do Ka'a Guatá (hoje conhecida como Avenida Paulista), esse rio que descia por onde é hoje a Avenida 23 de Maio, desembocava no córrego do Anhangabaú, que também tinha uma linda vegetação protegida pelo Anhangá, o deus Tupi das Caças e da natureza.<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0NRkJspG79QSHQdEgNALZxS4FCoVdKU_Gp4-CYTjx0wbhVv711qAmEhdfd89HrNnddVQFRrM8rYUe4oYohC6F4qwjdUihbNfaIFLnjcp1MX3WKuIg0ixn-I-tlozeLXkxUwGvmU97bf2F/s1600/anhanga+2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1175" data-original-width="1600" height="470" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0NRkJspG79QSHQdEgNALZxS4FCoVdKU_Gp4-CYTjx0wbhVv711qAmEhdfd89HrNnddVQFRrM8rYUe4oYohC6F4qwjdUihbNfaIFLnjcp1MX3WKuIg0ixn-I-tlozeLXkxUwGvmU97bf2F/s640/anhanga+2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption">Tupiniquins de Piratininga observam o lindo e poderosos Deus Anhangá</td></tr></tbody></table><br />O Anhangá é comumente retratado como um veado branco, de tamanho atroz, com olhos vermelhos da cor de fogo. Ele é o protetor da natureza e persegue todos aqueles que caçam de forma indiscriminada, desrespeitam a natureza e pune quem caça filhotes ou matrizes que estão nutrindo suas crias e poluem suas águas.<br /><br />O vale do rio Anhangabaú era sagrado, os habitantes de Piratininga faziam cultos e festas para deixar o deus mais feliz e menos vingativo. Hoje nós não só afogamos o rio do Anhangá, como também nos esquecemos do espírito mor de nossa cidade. Desprezarmos nossas tradições tupiniquins dessa forma é imperdoável!<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRvLXsbaatxODAzTgb83gBA159UdHw2Yn-LZWf8_zaGYN5izhMuFHKHRXm3ePryLJPuB7b1V0ZnAswBiTTjiADeNmUxniSlSdn-KLx5cKDgtiIugbpDAAz8RtTng3ChtY_Fn7x08qy5MBd/s1600/Inhapuambuc%25CC%25A7u.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRvLXsbaatxODAzTgb83gBA159UdHw2Yn-LZWf8_zaGYN5izhMuFHKHRXm3ePryLJPuB7b1V0ZnAswBiTTjiADeNmUxniSlSdn-KLx5cKDgtiIugbpDAAz8RtTng3ChtY_Fn7x08qy5MBd/s640/Inhapuambuc%25CC%25A7u.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption"><span face="Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 10.56px;">Essa seria a vista da Praça do Mosteiro de São Bento se a montanha sagrada do Inhapuambuçu ainda existisse. Historiadores discutem a hipótese de que os Franciscanos, Carmelitas e Jesuítas decidiram aterrar esse importante marco religioso da aldeia de Tibiriçá no Triângulo de Piratininga para apagar todo e qualquer vestígio da religião ancestral indígena.</span></td></tr></tbody></table><br />De outubro em diante começa a temporada das chuvas em SP e o D’us Anhangá certamente virá vingar-se daqueles que esconderam seu riu com concreto e asfalto, alagando nossas ruas, derrubando nossas árvores nos carros e casas. Se adotássemos a cultura #TUPIPOP , teríamos comemorações em celebração ao ANHANGÁ no dia do meio ambiente, talvez com uma parada no vale do Anhangabaú.<br /><br />Xe Anhangá [gué/îu]!<br />Aîkugûabeté kó temi'u<br />Aîkugûabeté xe/oré remi'u<br /><br /><b>FAÇO AQUI UMA CONVOCAÇÃO A TODOS!!</b><br /><br />Que tal celebrarmos o dia do Anhangá no DIA 17 DE JULHO, DIA DO PROTETOR DA MATA.<br /><br />Vamos ao Vale do Anhangabaú em procissão, beber muito <a href="https://ameobrasil.blogspot.com/2019/03/a-primeira-garrafa-de-cauim-100-de.html">Cauim</a>, para acordar e celebrar aquele deus que adormeceu debaixo do asfalto, literalmente coberto pela cultura dos outros, dos colonizadores portugueses.<div><br /></div><div>_______________________</div><div><br /></div><div><b>TEXTO COMPLEMENTAR</b></div><div><br /></div><div><div>O Curupira, também conhecido como Caipora, Caiçara, Caapora, Anhanga ou Pai-do-mato, todos esses nomes identificam uma entidade da mitologia tupi-guarani, um protetor das matas e dos animais silvestres.é legalmente reconhecido como protetor das nossas matas</div><div><br /></div><div>Foi através do projeto de lei 558 de 1968, apresentado pela deputada Dulce Salles Cunha Braga, que se propôs o Curupira como símbolo estadual de guardião e protetor das florestas e dos animais que nela vivem. O projeto de lei determinava ainda que o símbolo do Curupira seria difundido nas escolas de graus primário e médio e que a Secretaria da Agricultura e da Educação deveriam tomar as providências no sentido de difundir o Curupira como protetor da flora e fauna. Em 9 de julho de 1970 Dulce reapresentou o projeto de lei, agora com número 40.</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCjPTa3XMRSrAyOMA3h3abNpCEAtfU3zl6ecaiiEH2CuUuhaGH4vfH0hjDLLZId97Jx5DYBcac3Y5XjOy3gL1ppyGNSsoLXhlRF85L1FCVHqva7xYFzYI-lbYklg4ORmWyXYAV7-zd-sn2/s259/curupira.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="259" data-original-width="194" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCjPTa3XMRSrAyOMA3h3abNpCEAtfU3zl6ecaiiEH2CuUuhaGH4vfH0hjDLLZId97Jx5DYBcac3Y5XjOy3gL1ppyGNSsoLXhlRF85L1FCVHqva7xYFzYI-lbYklg4ORmWyXYAV7-zd-sn2/w479-h640/curupira.jpeg" width="479" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Estátua do Curupira no Horto Florestal de São Paulo</span></td></tr></tbody></table><div><br /></div><div>Em agosto daquele ano, o deputado Solon Borges dos Reis recomendou que o projeto fosse aprovado pela casa. Entre as justificativas, escreveu que “diariamente nos jornais temos notícias de atos criminosos no sentido de devastar a nossa flora e a fauna, apesar da proteção que o estado oferece. É importante, a fim de pôr paradeiro a esses atos criminosos, educar as nossas crianças, mostrando-lhes os aspectos positivos da preservação forçosa da natureza e da fauna, tão necessárias à vida do homem”.</div><div><br /></div><div>Em primeiro de setembro de 1970, a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou o projeto de lei, que foi promulgada em 11 de setembro de 1970 pelo Governador Roberto Costa de Abreu Sodré instituiu o Curupira com o Símbolo Estadual de Guardião e Protetor das Florestas e dos animais.</div><div><br /></div><div><b>A primeira imagem do Curupira no Horto </b></div><div><br /></div><div>Em 21 de setembro de 1970, foi inaugurado pelo governador o monumento ao Curupira no Horto Florestal de São Paulo, atualmente designado Parque Estadual Alberto Löfgren. A estatueta foi doada pelo prefeito de Ribeirão Preto, Antônio Duarte Nogueira, feita a partir de uma estátua do Curupira existente no bosque Fábio Barreto, naquele município.</div></div>Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-24569307008651405892020-08-16T14:08:00.001-03:002020-08-16T15:40:19.290-03:00Decisões vs Repercussões - Será que conseguimos curar o mundo do coronavirus sem deixar o planeta ainda mais doente?<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU1PnuetiMSqZ8wj1IU9nvkwcdQjFbfo4WUzguYkte13G74Cf2WSg6mlGwMYsT3m6V7PnxKo7Sy5PKWjHJU6BUWE1uavaH-0cBUhNBrwBwMSYw3n0VnpXRGq_RorAQwQJOzEWkgYGSd68/s1600/Deciso%25CC%2583es+vs+Repercusso%25CC%2583es+sera%25CC%2581+que+conseguimos++curar+o+coronavirus+sem+deixar+o+planeta+ainda+mais+doente+.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1584" data-original-width="1600" height="632" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU1PnuetiMSqZ8wj1IU9nvkwcdQjFbfo4WUzguYkte13G74Cf2WSg6mlGwMYsT3m6V7PnxKo7Sy5PKWjHJU6BUWE1uavaH-0cBUhNBrwBwMSYw3n0VnpXRGq_RorAQwQJOzEWkgYGSd68/s640/Deciso%25CC%2583es+vs+Repercusso%25CC%2583es+sera%25CC%2581+que+conseguimos++curar+o+coronavirus+sem+deixar+o+planeta+ainda+mais+doente+.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Decisões vs Repercussões - Será que conseguimos curar o coronavirus sem deixar o planeta ainda mais doente?</td></tr>
</tbody></table>
Tente se lembrar de como você aprendeu a jogar xadrez, se você fez como eu fiz, começou criando estratégias particulares para tentar tomar o rei do adversário, bem como proteger suas peças durante o jogo. Pode até ser que esse aprendiz faça um ou outro movimento brilhante, mas a grande maioria deles refletirão sua inexperiência em movimentos ruins e inconsequentes.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2020/08/decisions-vs-repercussions-can-we-cure.html">read this article in English</a></span><br />
<br />
Neste momento, estamos diante de uma crise sem precedentes que exige um modelo de tomada de decisões sem precedentes, assim como o aprendiz de xadrez acima, o mundo inteiro tenta se proteger da contaminação do coronavírus até que se encontre uma cura e/ou vacina, uma das melhores formas de fazer isso é usar máscaras ou outro EPI (equipamento de proteção individual) de plástico. No que diz respeito às máscaras, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, houve um aumento na produção e nas vendas até o momento, que chega a espantosos 20.000%.<br />
<br />
É curioso que, diante de um problema sério e sem precedentes, pareçamos negligenciar as repercussões de uma decisão. A solução encontrada no momento parece ser o melhor curso de ação, mas depois mostra-se fraca, com apenas um passo de alcance repercussivo, com consequências mal ou totalmente antecipadas e no final, nos dá pouca ou nenhuma margem para correções de efeitos colaterais.<br />
<br />
<b>Por que isso acontece?</b><br />
<br />
O cérebro humano processa 11 milhões de bits de informações sensoriais a cada segundo, mas apenas 40 a 120 delas sobem à mente consciente para serem avaliados e racionalizadas. Nosso cérebro opera com uma quantidade limitada de energia, como qualquer outra entidade na natureza, adotando o curso de ação mais rápido e eficiente, programamos em nossas mentes a antecipação de acontecimentos, a fim de estarmos preparados para eles.<br />
<br />
Quando crianças e saíamos de casa, nossas mães falavam: "Leva o agasalho!", mesmo sabendo que eu vivia em um país tropical eu ouvia muito isso. Esse tipo de advertência pode vir da repercussão de várias gerações de mães anteriores à minha, que possivelmente perderam seus filhos inadvertidamente para a hipotermia.<br />
<br />
Isso tem suas vantagens, imagine entrar em uma selva e ser forçado a avaliar cada fóton de luz recebido, tentando discernir se existe perigo por trás de cada uma das 20.500 folhas da árvore ao redor como rãs ou insetos venenosos, sem falar em cobras, grandes felinos e outros predadores. Levaria dias antes de darmos nosso primeiro passo e seriamos facilmente devorados por eles.<br />
<br />
Quando entramos na tal floresta, nossas mentes optam por avaliar os riscos que podem realmente nos prejudicar, resultantes de informações que podem ter vindo de relatos de sobreviventes ou aprendizagem pessoal de visitas anteriores a essa floresta, reduzindo as dezenas de milhares de avaliações de perigo pertinentes para apenas as 20 mais perigosas deles - como abelhas, cobras e onças (você pode até ser atingido por um meteorito em uma floresta, mas as chances de isso acontecer são tão baixas que não faz parte do 'plano de prevenção de risco mental projetado para essa floresta específica ').<br />
<br />
Isso pode ter nos ajudado muito nos tempos pré-históricos, mas com o grande volume de decisões que o mundo moderno nos expõe, essa primitiva tomada de decisão tem se mostrado insuficiente.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3UOejIFA5deoO4sKalP44FvcR0AkLcHylnoF_zmFKOYpqxVDKLFwgVoBK6KGO05T2ozMlmb417fan7USYPnwNxzNaixi7-po9_D-TVoiHmzOY0RYERzPsah80dj4cRkzFgmaFwIaZquY/s1600/Deciso%25CC%2583es+vs+Repercusso%25CC%2583es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1584" data-original-width="1600" height="632" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3UOejIFA5deoO4sKalP44FvcR0AkLcHylnoF_zmFKOYpqxVDKLFwgVoBK6KGO05T2ozMlmb417fan7USYPnwNxzNaixi7-po9_D-TVoiHmzOY0RYERzPsah80dj4cRkzFgmaFwIaZquY/s640/Deciso%25CC%2583es+vs+Repercusso%25CC%2583es.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Numa escala de 01 à infinito, podemos medir o quanto uma decisão tomada pode repercutir no futuro, onde nível 01, é totalmente inconsequente, gerando toda sorte de acontecimentos indesejados, aumentando exponencialmente para nível 10, uma decisão com certo grau de ponderação, sem grandes efeitos colaterais futuros e uma racionalização determinista (hipotética) na qual todas as contingências foram antecipadas, restando somente efeitos bem desenhados e prosperos, precisamente calculados.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Foram necessários 4,5 bilhões para o homem se destacar dos demais seres vivos graças às recém-adquiridas habilidades lingüísticas, racionais e de planejamento, para ter o papel de protagonista no planeta, porém, ainda nos comportamos como o aprendiz de xadrez citado acima, ainda cometemos erros ingênuos e atrapalhados, que se não forem bem observados, pode levar a sérias repercussões no equilíbrio da vida na Terra.<br />
<br />
Às vezes uma ou outra pessoa com percepção acima da média antecipa um ou mais graus de repercussões na tomada de decisão, o que pode nos afastar do cenário de total inconseqüência avançando para sonhado estagio de determinismo integral, (situação hipotética em que todas as contingências são antecipadas, criando perfeitas tomadas de decisão). Infelizmente, nem sempre, essas pessoas estão no circuito oficial dos tomadores de decisão, ou quando estão, não são fortes o suficiente para serem ouvidos, revelando-nos um outro defeito do ser humano que é muito prejudicial na tomada de decisões, as dificuldades psicológicas de lidar com os sentimentos como ego, medo, insegurança no trabalho e arrogância.<br />
<br />
<b>Como devemos tomar nossas próximas decisões?</b><br />
<br />
É evidente que já temos algumas ferramentas que nos ajudam a tomar decisões frente a situações complexas e inusitadas. No caso da administração pública, por exemplo, escolhemos o expediente de adotar partidos políticos e criar antecipações de direita, esquerda e centro - isso ajudou muito os políticos de direita identificarem riscos para a hierarquia social, família e a pátria, enquanto os políticos de esquerda a reagem mais eficazmente aos riscos e violações dos direitos dos desfavorecidos na sociedade.<br />
<br />
Esse modelo pode ter funcionado no passado, mas como no aforismo do elefante na sala, tomar decisões considerando parte do todo como verdadeira é retrógrado e muito simplista. Precisamos de um modelo mais amplo, democrático e menos auto-serviente do que o atual.<br />
<br />
Se combinarmos várias ciências aprendidas até o momento destinadas a um propósito definido, digamos ... administração pública, talvez possamos criar um sistema de avaliação e tomada de decisão mais consistente com o mundo atual:<br />
<br />
- Podemos usar as redes sociais e APPs para incluir uma vasta gama de especialistas, com o propósito formular soluções possíveis, abrangendo múltiplos pontos de vista, de especialistas de vários setores, com opiniões de pessoas qualificadas, criando um 'ambiente de ampla participação - wiki', aumentando estatisticamente o número e a qualidade de soluções finais possíveis;<br />
<br />
- Sistemas de inteligência artificial combinados com um banco de dados histórico de tomadas de decisão anteriores, somados às múltiplas soluções obtidas na proposição acima, poderiam testar alternativas em milissegundos e nos dar resultados de eventos em vários níveis, antecipando não apenas dois ou três, mas múltiplos previsões de repercussões;<br />
<br />
- Os psicólogos poderiam avaliar e monitorar os tomadores de decisão final, criando um painel mais abrangente e menos contaminado com o vies do gosto pessoal, para que tomem decisões que efetivamente melhorem a comunidade;<br />
<br />
Se agirmos rapidamente, e usarmos um pouco mais de nossas capacidades civilizatórias, ainda podemos ter tempo para encontrar uma solução plausível para o desequilíbrio causado pelos resíduos plásticos no planeta, curar a humanidade do coronavírus e ainda gerar um inesperado benefício extra para a vida na Terra.<br />
<br />
<b>Referências </b><br />
<br />
Blech, C. & J. Funke (2010). You cannot have your cake and eat it, too: How induced goal conflicts affect complex problem solving, Open Psychology Journal 3, 42–53. Duncker, K. (1945). On problem solving. Psychological Monographs, 58. Funke, J. & P. A. Frensch (2007). Complex problem solving: The European perspective – 10 years after, in D. H. Jonassen (ed.), Learning to Solve Complex Scientific Problems, Lawrence Erlbaum, New York, 25–47. Funke, J. (2010). Complex problem solving: A case for complex cognition? Cognitive Processing, Vol. 11, 133–142. Klieme, E. (2004). Assessment of cross-curricular problem-solving competencies, in J. H. Moskowitz, M. Stephens (eds.), Comparing Learning Outcomes. International Assessment and Education Policy, Routledge Falmer, London, 81–107. Koncepční rámec řešeni problémů PISA 2012. ČŠI: Praha Kupisiewicz, Cz. (1964). O efektívnosti problémového vyučovania. Bratislava: SPN. Lerner, I. J. (1986). Didaktické základy metod výuky. Praha: SPN. Linhart, J. (1976). Činnost a poznávání. Academia. Praha. Linhart, J. (1982). Základy psychologie učení. Praha: SPN. Maťuškin, A. M. (1973). Problémové situácie v myslení a vo vyučování. Bratislava: SPN. Mayer, R. E. & M. C. Wittrock (1996). Problem Solving Transfer, in R. Calfee, R. Berliner (eds.), Handbook of Educational Psychology, Macmillan, New York, 47–62. Mayer, R. E. & M. C. Wittrock (1996). Problem Solving Transfer, in R. Calfee, R. Berliner (eds.), Handbook of Educational Psychology, Macmillan, New York, 47–62. Mayer, R. E. (1990). Problem solving, in W. M. Eysenck (ed.), The Blackwell Dictionary of Cognitive Psychology, Basil Blackwell, Oxford, 284–288. Mayer, R. E. (1998). Cognitive, metacognitive, and motivational aspects of problem solving, Instructional Science, Vol. 26, 49–63. Nakonečný, M. (1998). Základy psychologie. Praha: Academia. Okoň, W. (1966) K základům problémového učení. Praha: SPN.<br />
<br />Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-67541205139074769062020-08-15T12:05:00.000-03:002020-08-15T12:27:01.660-03:00SÃO PAULO - A CAPITAL MUNDIAL DA CALÇADA FEIA<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgne_Z-HrYmZdrx6Zry_adSYWykHy5fNpbpLDSk48L2XcLwufKfNYTQ-fFOgE4WAc7V92P_8yF-c6m6Kwshopb8PAmMu2Cs_4MYgLkaTTHTR3UUjttH2Yn7DekK4cXCS-upIVsWt7ydfsI/s1600/CALC%25CC%25A7ADA+FEIA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1584" data-original-width="1600" height="632" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgne_Z-HrYmZdrx6Zry_adSYWykHy5fNpbpLDSk48L2XcLwufKfNYTQ-fFOgE4WAc7V92P_8yF-c6m6Kwshopb8PAmMu2Cs_4MYgLkaTTHTR3UUjttH2Yn7DekK4cXCS-upIVsWt7ydfsI/s640/CALC%25CC%25A7ADA+FEIA.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">SÃO PAULO - A CAPITAL MUNDIAL DA CALÇADA FEIA</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Imagine uma vila que não tivesse uma liderança centralizada, sem prefeito ou alcaide! Agora imagine que essa vila vive nos primórdios da chegada das lâmpadas elétricas, todos ficam entusiasmados com a revolução e decidem colocar luminárias voltadas para a rua, pois assim, todos enxergariam as ruas durante a noite.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2020/08/sao-paulo-worlds-capital-of-ugly.html">read this article in English</a></span><br />
<br />
Teríamos um problema aqui e ali, pois sempre tem aqueles que querem se beneficiar da luz sem colocar a mão no bolso, ou aquele outro que, por diversão, gosta de jogar uma pedra para quebrar a lâmpada, são os chamados vândalos, más são casos isolados.<br />
<br />
Nesse cenário se justifica então pagar um IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) para a prefeitura, uma administração centralizada, nos dispor esse serviço básico e especifico, descrito por David Hume em 1734 para explicar que, uma vez arrecadado, a prefeitura, deve ser totalmente responsável pelo mobiliário urbano de uso coletivo – No entanto, aqui em São Paulo, nenhum prefeito ou eleitor desde os anos 50 ouviu falar dele...<br />
<br />
Não estamos cogitando nem a hipótese de trocar as calçadas e as luminárias existentes, somente a mera manutenção bastaria, será que é tão caro assim?<br />
<br />
Em 1927, a São Paulo Tramway, Light and Power Company Ltda, simplesmente chamada de LIGHT pelos paulistanos, assinou um contrato com a prefeitura e o governo estadual para reforma da rede de iluminação pública da cidade e belos postes de luz no estilo inglês foram implantados.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFRJ_fy0FzW0BzF5xOf2oKnqS0SaeULF93lNjRcLBufFbEvSwCE6FSSylwwQEdkrCIwrVWFqYAQUA5aZCyWB080KaJibVuWClk_CbBwblOXm-U8vRMZc3tgTmteZWeJxGh5yaQnlBFuRM/s1600/Poste+tipo+16+cidade+de+sa%25CC%2583o+paulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1400" data-original-width="1000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFRJ_fy0FzW0BzF5xOf2oKnqS0SaeULF93lNjRcLBufFbEvSwCE6FSSylwwQEdkrCIwrVWFqYAQUA5aZCyWB080KaJibVuWClk_CbBwblOXm-U8vRMZc3tgTmteZWeJxGh5yaQnlBFuRM/s640/Poste+tipo+16+cidade+de+sa%25CC%2583o+paulo.jpg" width="456" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lindos postes da Light tipo 16 </td></tr>
</tbody></table>
<br />
Esses postes da LIGHT, junto com as lindas calçadas com pisos que formam o contorno fronteiriço do estado de São Paulo, logo se transformaram em ícones da cidade.<br />
<br />
As lindas luminárias da LIGHT estão se deteriorando em ritmo acelerado e a pergunta que todo mundo que passa por essas ruas faz é "é verdade que a cidade não tem dinheiro para manter esse ponto básico de toda a teoria da arrecadação de impostos?", a resposta é "Sim, mas muito se perde na corrupção e na inépcia".<br />
<br />
Esses postes da LIGHT, junto com os belos pavimentos com azulejos que formam o contorno da divisa com o estado de São Paulo, logo se tornaram ícones da cidade. Porém, uma lei inusitada determina que os moradores sejam responsáveis por suas calçadas, causando péssimas repercussões.<br />
<br />
Os moradores decidem individualmente como cada calçada deve ser, transformando a cidade em uma feia colcha de retalhos. E como se não bastasse, a manutenção não é feita, os buracos e elevações provocados pelas raízes de árvores e plantas fazem os caóticos mosaicos de fendas e fendas. destroços, Pedregulho.<br />
<br />
A ordem e a beleza dos postes, calçadas e outros elementos urbanos têm um papel que vai além de sua finalidade funcional principal; devemos sentir o orgulho de nossos símbolos urbanos. Mas, no caso de São Paulo, representam a falta de cuidado e a ausência da administração pública. Quando um poste de luz ou uma calçada são danificados, o cidadão sente pena de sua própria cidade, isso é ruim de mais.<br />
<br />
É a chamada teoria das janelas quebradas "broken windows theory" , um modelo norte-americano de política de segurança pública no combate ao crime, tendo como visão fundamental a desordem como fator de elevação dos índices da criminalidade. Nesse sentido, apregoa tal teoria que, se não forem reprimidos, os pequenos delitos ou contravenções conduzem, inevitavelmente, a condutas criminosas mais graves, em vista do descaso estatal em punir os responsáveis pelos crimes menos graves. Torna-se necessária, então, a efetiva atuação estatal no combate à criminalidade, seja ela a microcriminalidade ou a macrocriminalidade.<br />
<br />
Ao ver uma calçada bem preservada, você se sente apoiado e protegido por sua cidade, inspira cidadania e respeito. Alguém de bom senso e civilidade nunca jogaria papel, bituca de cigarro ou chiclete nessa calçada - pelo menos a probabilidade estatística de isso acontecer seria muito pequena. Se nos casarmos com uma política de multas e pequenas punições, a situação melhoraria muito.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwKsiMgk6dyqk-IgviLGr049BCbqWQXcLR3k8uw8BLGt2VkmePX-m7ail4szOtMBO7xRRkusMJhZ9oVvuhmTs0UH8MoETndqy-vMiOMqAG2XqL0Z_gpSrPycK5GDjVq_IU2rE1Y3fVzX0/s1600/SERIA+MELHOR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1584" data-original-width="1600" height="632" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwKsiMgk6dyqk-IgviLGr049BCbqWQXcLR3k8uw8BLGt2VkmePX-m7ail4szOtMBO7xRRkusMJhZ9oVvuhmTs0UH8MoETndqy-vMiOMqAG2XqL0Z_gpSrPycK5GDjVq_IU2rE1Y3fVzX0/s640/SERIA+MELHOR.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Não seria melhor ter uma calçada assim? a resposta é SIM - mas aqui em São Paulo os gestores públicos ainda estão em dúvida</td></tr>
</tbody></table>
Em 24 de janeiro de 2019, o prefeito Bruno Covas promulgou o Decreto nº 58.611, que visa uniformizar as calçadas de São Paulo, essa iniciativa está no caminho certo, mas continuar a responsabilizar total ou parcialmente o morador pela sua manutenção ainda é um dos piores erros que a cidade vem comentando - transferir responsabilidade só porque não tem dinheiro não justifica a violação da principal teoria de arrecadação de imposto municipal x manutenção e benfeitorias urbanas, postulada em 1735.<br />
<div>
<br /></div>
Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-53296758635743895772020-02-04T13:44:00.000-03:002020-02-04T14:10:20.192-03:00Itagenemimética a ciência e a arte de aprender com povos ancestrais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxsgs5S_jAq6FsFmLT_vARw7x7UVJeHaspJx7B7wwU9i57_kQTgj74UNHGbNq1oZxlkV82OJKfKuSkKY3m8HO5zfVq9acFXhSA8A3UcwhS46L1sBEy2T2DTsGVM0Ssx8CE_yck3f_E1AU/s1600/Luiz+Pagano+Cauim+no+Bar+Convent+2019.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxsgs5S_jAq6FsFmLT_vARw7x7UVJeHaspJx7B7wwU9i57_kQTgj74UNHGbNq1oZxlkV82OJKfKuSkKY3m8HO5zfVq9acFXhSA8A3UcwhS46L1sBEy2T2DTsGVM0Ssx8CE_yck3f_E1AU/s640/Luiz+Pagano+Cauim+no+Bar+Convent+2019.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Luiz Pagano apresentando o Cauim no Bar Convent de São Paulo - Junho/2019 - </td></tr>
</tbody></table>
Nos últimos anos venho dedicando minhas atividades às funções de artista e cientista, principalmente no que se refere ao CAUIM, bebida alcoólica fermentada de mandioca, consumida por mais de 270 etnias indígenas brasileiras, que eu quero trazer para o grande publico na forma de uma bebida industrial, (com garrafa bonita e tudo) produzida com processos sofisticados, com grandes similaridades ao saquê. Essa iniciativa tem o grande propósito de fazer com que sintamos orgulho de sermos brasileiros de origem Tupi - sonho com o dia em que todos nós, brasileiros e/ou estrangeiros, poderemos comer os pratos sofisticados de Alex Atala ou Tiago Castanho harmonizado com Cauim dos Yekuanas ou dos Waurás, embalados na 'Tupi Pop Culture'.<br />
<br />
Esse trabalho me fez pesquisar a vida e modos de nossos povos ancestrais de uma maneira única, enxerguei possibilidades variadas de cultura prospera, de boa indole, feliz e completamente amiga da natureza e do planeta.<br />
<br />
Talvez não consiga transmitir a grandeza do que sinto em relação ao assunto, mas seguramente isso não me impede de tentar. Nós somos tão educados na cultura européia, que achamos que esse é o único "idioma cultural" do mundo, mas as coisas começam a mudar e a cultura da floresta começa a se revelar imprescindível para nossa sobrevivência no planeta.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2020/02/itagenemimetics-science-and-art-of.html">read this article in English</a></span><br />
<br />
Em 2015 Davi Kopenawa da etnia Ianomâmi, que tem sido chamado de ‘Dalai Lama da Floresta’, acompanhado por Fiona Watson, Diretora de Pesquisa da ONG Survival International, e especialista mundial em tribos isoladas. deram entrevistas para a imprensa americana e várias palestras em e ao redor de San Francisco, falando sobre o incansável trabalho para proteger a terra de sua tribo na Amazônia, e de como essa experiência pode se aplicar para o mundo.<br />
<br />
Não é de hoje que a floresta amazônica tem sido reconhecida como um repositório de serviços ecológicos, não só para as tribos e as comunidades locais, mas também para o resto do mundo. É também a única floresta que nos sobra em termos de tamanho e a diversidade.<br />
<br />
Sua continua queima e o aquecimento global se agravam, a saúde das florestas tropicais está intimamente relacionada à saúde do resto do mundo e o impacto do desmatamento na Amazônia continua a desfazer gradualmente os frágeis processos ecológicos que foram refinados ao longo de milhões de anos.<br />
<br />
A solução para essa questão de como encontrar o equilíbrio necessário para a sobrevivência da floresta e conseqüentemente do planeta, não pode ser encontrado na ciência em si, mas sim na ciência aliada a questões filosóficas de povos locais, como os Ianomâmis.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgji1PlPtqZuFXJIvLQsUTpsGeRmtLjBKqJylf12VVK2WlXmHAsOnvwbX4oHX6j4F8ho_07eZhKUvhqXL_K_dvVFEqCZJuXXLJ7WEtaMtet39xIUEosFuK33L3GbjgpTcepK9Axy9_uXk2e/s1600/yanomami+copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="630" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgji1PlPtqZuFXJIvLQsUTpsGeRmtLjBKqJylf12VVK2WlXmHAsOnvwbX4oHX6j4F8ho_07eZhKUvhqXL_K_dvVFEqCZJuXXLJ7WEtaMtet39xIUEosFuK33L3GbjgpTcepK9Axy9_uXk2e/s640/yanomami+copy.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Para os Ianomâmi o mundo é dividido em dois grupos de indivíduos, a dos YANOMAMI THËPË (seres humanos, gente) e a dos NAPË (nos, homens brancos, os inimigos os ‘ferozes’)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Os ianomâmis já foram tidos como um povo ‘feroz’ na sensacionalista e atrasada obra Yanomamö: The Fierce People (Yanomamö: O Povo Feroz), de antropólogo americano Napoleon Chagnon, que os descreve como “manhosos, agressivos, e intimidadores” e até hoje é tida como a bíblia do recém graduado de antropologia, levando o resto do mundo a idéias cada vez mais preconceituosas.<br />
<br />
O bom é que isso vem mudando com o tempo, e passamos a ouvir cada vez mais a sabedoria do povo da floresta - do ponto de vista Ianomâmi o mundo é dividido em dois grupos de indivíduos, a dos YANOMAMI THËPË (seres humanos, gente) e a dos NAPË (nos, homens brancos, os inimigos os ‘ferozes’).<br />
<br />
A floresta não se queima por si só e os rios não se auto-poluem, são os NAPË que o fazem.<br />
<br />
A poluição de rios é reflexo de uma postura ativa dos NAPË, se deixarmos de jogar poluentes nos rios Tiete e Pinheiros no perímetro urbano, por exemplo, teríamos os rios limpos em questão de semanas. De fato, nós os NAPË somos proativos em poluir e devastar, direta ou indiretamente, consciente ou inconscientemente.<br />
<br />
Se perguntarmos a um índio Ianomâmi, o que ele acha do homem branco - NAPË, acabamos por ter vergonha de sua resposta.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY6U5rGOcxk3nbn_JE9d6E5cyDUt1hCqBdEiSgf2h4zbYInTTx_BRLQwLpUwZrwVBSbvWmc9WrHkXi0FbELB8S_m5Z_rV2XshkdtsYLo7Ak883y5mCbEO-J4c534qy5jAOAmj70-9gAJoJ/s1600/IMG_6681.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY6U5rGOcxk3nbn_JE9d6E5cyDUt1hCqBdEiSgf2h4zbYInTTx_BRLQwLpUwZrwVBSbvWmc9WrHkXi0FbELB8S_m5Z_rV2XshkdtsYLo7Ak883y5mCbEO-J4c534qy5jAOAmj70-9gAJoJ/s640/IMG_6681.jpg" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Nadar na imensidão dos rios Amazonas e Tocantins me fez entrar em contato espiritual com a cultura YANOMAMI THËPË. O homem branco se considera único e diferente dos outros seres ao seu redor, - Os NAPË vivem sob o conceito de ‘silêncio dos espaços infinitos de Blaise Pascal’, estamos sozinhos, em um monologo. Os Ianomâmis não, eles são capazes de amar e dialogar com tudo e com todos ao seu redor.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
De acordo com os índios Ianomâmis, o NAPË, não pensa em nada, não ama a terra, não ama a floresta, tem uma visão egoísta, inconseqüente e de curto prazo. Os conceitos dos Ianomâmis parecem ser muito mais elevados e muitas vezes de difícil concepção para nossa cultura, por isso resolvi classificá-los em grupos:<br />
<br />
<b>O conceito de ‘ser vivo’</b><br />
<br />
O ‘ser vivo’ dos Ianomâmis é o que tratamos como ‘gente’, expresso como YANOMAMI THËPË.<br />
<br />
O NAPË (homem branco) parece se importar apenas com ele mesmo e em nível secundário, com seus familiares diretos. Esse sentimento tende a diminuir com seus vizinhos e familiares distantes e são quase inexistentes para as outras pessoas do mundo, mas o lado positivo é que ele adota animais de estimação e isso parece ser um pequeno indicio de amor a outros ‘seres vivos’ que não pertença a classificação de Homo sapiens .<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwsGy7SVV2Ss3U_I7pquwE6nLWBhHYLadE_Cv0qTDxm2mS133Lgj0xyr2NaY7gEMwXyowkuQ-uP4aogyewE2iI0q66_3GyjffLkxit2b_dXqgD5BEDdsLbnhgRvzdAx3sq6iCZ5JvRaYx8/s1600/bra-yan-fw-2008-142_screen.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwsGy7SVV2Ss3U_I7pquwE6nLWBhHYLadE_Cv0qTDxm2mS133Lgj0xyr2NaY7gEMwXyowkuQ-uP4aogyewE2iI0q66_3GyjffLkxit2b_dXqgD5BEDdsLbnhgRvzdAx3sq6iCZ5JvRaYx8/s640/bra-yan-fw-2008-142_screen.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Os Ianomâmis são capazes de dialogar com tudo e com todos ao seu redor.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
É muito comum ver índias amamentando seu bebe em um dos seios e um macaco, ou outro animal no outro, cena que causa incompreensão e repulsa ao homem branco que a presencia pela primeira vez. Para os índios esses animaizinhos também são ‘gente’ e tem direito ao leite materno, que não é da mulher mas sim da natureza.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPUVScR9OWOXMKNuuM-mMTRQJlN2hhwzzOzt6khRSe6Ekdn4NX_4ne6UpsLDFvBNhY6XMTvNDAf90kCtEH2MF5gKmA221DOna2l2olFC8OEhgdniNbVvX0Mf7VqL7F0xN_J18sY8LU4006/s1600/Toy+Art+Yanomami.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="580" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPUVScR9OWOXMKNuuM-mMTRQJlN2hhwzzOzt6khRSe6Ekdn4NX_4ne6UpsLDFvBNhY6XMTvNDAf90kCtEH2MF5gKmA221DOna2l2olFC8OEhgdniNbVvX0Mf7VqL7F0xN_J18sY8LU4006/s640/Toy+Art+Yanomami.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Toy Art Yanomami</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
O homem branco se considera único e diferente dos outros seres ao seu redor, - Os NAPË vivem sob o conceito de ‘silêncio dos espaços infinitos de Blaise Paschoal’, estamos sozinhos, em um monologo. Os Ianomâmis não, eles são capazes de dialogar com tudo e com todos ao seu redor.<br />
<br />
Para eles, quase tudo é ‘ser vivo’, ou ‘gente’ – o animal é gente, a planta é gente e até mesmo alguns artefatos também são tidos como gente, e essa ‘gente’ toda jamais deveria ser incomodada, e muito menos ofendida.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcDs9KqPjKH9syg5M0EubH2SjYmOx8WJ-vhV0xr9uBzE_1siNohWcQslgBZTxHbUBRGX9gPARb-em3vu-YoAGtxObF3rlYMwWbBZNrtAjJ24HMQDitFB-pwu_iBNrUkzT2sJ23SWTSkSnG/s1600/yanomami+feeding.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcDs9KqPjKH9syg5M0EubH2SjYmOx8WJ-vhV0xr9uBzE_1siNohWcQslgBZTxHbUBRGX9gPARb-em3vu-YoAGtxObF3rlYMwWbBZNrtAjJ24HMQDitFB-pwu_iBNrUkzT2sJ23SWTSkSnG/s640/yanomami+feeding.jpg" width="440" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">É muito comum ver índias amamentando seu bebe em um dos seios e um macaco, ou outro animal no outro, cena que causa incompreensão e repulsa ao homem branco que a presencia pela primeira vez. Para os índios esses animaizinhos também são ‘gente’ e tem direito ao leite materno, que não é da mulher mas sim da natureza.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Para os Ianomâmis, ninguém gosta de ser ofendido e cada vez que isso acontece, o ofendido se manifesta contra o ofensor.<br />
<br />
Dessa forma, surgem algumas conseqüências e indagações, tais como:<br />
<br />
- O que acontece se matamos um animal para comer? – matar um ser vivo é uma ofensa muito grave, mesmo que este tenha o titulo de YARO (animais de caça). isso não os impede de matar os YARO, mesmo conscientes de que sua morte terá conseqüências.<br />
<br />
Eles pensam, “ao matarmos esses seres, aguarde pela reação que pode se manifestar de diversas formas, pode ser pequena indigestão, ou até mesmo na forma do ataque de outros animais do grupo, por exemplo de onças, parceiras do animal morto.<br />
<br />
<b>O conceito de ‘propriedade’ </b><br />
<br />
Nós não temos terra, a terra é que nos tem. A propriedade aos bens físicos é intangível posto que nossa matéria é perecível. Tais posses podem levar ao sofrimento (tal como no budismo).<br />
<br />
- a Amazônia é importante pois dela vem o conhecimento que devemos ter para superarmos a crise civilizatória, de degradação do ambiente.<br />
<br />
<b>O conceito de ‘Evolução’</b><br />
<br />
Os NAPË estão num estado de evolução inferior aos YANOMAMI THËPË (os próprios ianomâmis), porem existem seres mais evoluídos, como os YAI, seres da floresta isentos de nome.<br />
<br />
É nessa hora que o leitor fica indignado - como eles podem nos achar mais atrasados que eles?<br />
<br />
Existem diversas formas de nos fazer ver o quão pouco evoluídos somos em comparação, por exemplo a questão do lixo.<br />
<br />
Na natureza, o lixo de qualquer ser vivo se incorpora como utilidade para outro ser vivo (eg. as fezes de mamíferos viram fertilizantes para plantas, o oxigênio expurgado pela arvore vira o ar que respiramos, etc.). Nós os NAPË, produzimos uma enorme quantidade de lixo que mais prejudica do que ajuda outros seres vivos.<br />
<br />
A relação dos YAI com os YANOMAMI THËPË e com os NAPË é a mesma que nos, homens brancos, temos com as amebas.<br />
<br />
O homem tem percepção de 4 dimensões, capacidade de raciocinar sobre os acontecimentos ao seu redor, lê livros, constrói pontes e observa as amebas no microscópio. As amebas por sua vez vivem num mundo muito mais limitado, tem diminuta capacidade de percepção que as possibilitam apenas comer formas vivas ao seu redor, não são capazes de ler nem, muito menos de construir pontes.<br />
<br />
Os YAI nos observam como nós, homens observamos as amebas, sem que sequer nos demos conta. São infinitamente superiores e transitam por dimensões ainda inconcebíveis para nós.<br />
<br />
<b>O conceito de ‘URIHI’ - palavra Ianomâmi para floresta, ecossistema</b><br />
<br />
A palavra yanomami UHIRI designa a floresta tudo que nela habita, com conexões e inter-relações infinitas, IPA URIHI, "minha terra", pode referir-se à região de nascimento ou à região de moradia atual do enunciador. URIHI pode ser, também, o nome do mundo: UHIRI A PREE, "a grande terra-floresta".<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTFKbRAhvzs4X0FtOCfGJAqwRZRNg5PFaV6ryxWxLBTinGwRPrtlBGAfijLVZXzG_dcao6CoJAJ22-SmcwYNd20NsJ84JH8lNOhyphenhyphencyaQacJEyFQ0tCKZJD-RoEl2K07CG2Q_3LeQpxC8mP/s1600/braz-yano-fw-32_screen.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTFKbRAhvzs4X0FtOCfGJAqwRZRNg5PFaV6ryxWxLBTinGwRPrtlBGAfijLVZXzG_dcao6CoJAJ22-SmcwYNd20NsJ84JH8lNOhyphenhyphencyaQacJEyFQ0tCKZJD-RoEl2K07CG2Q_3LeQpxC8mP/s640/braz-yano-fw-32_screen.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Nós os NAPË, somos a única espécie do planeta que produzimos lixo sem que esse entre em equilíbrio com o ecossistema.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
A floresta amazônica é a maior região de floresta continua do planeta, corta nove países, corresponde a 60% do território brasileiro, quase 6 milhões de km2. O Rio Amazonas tem 6.800km de extensão, 105km a mais do que o Nilo de acordo com a medição de 2007, nele se encontra 20% da água doce do mundo.<br />
<br />
Atualmente 18% da floresta já foi devastada, essa devastação aparece na forma de Pecuária extensiva e de baixa inteligência, propriedade ilegal, garimpo irregular.<br />
<br />
Parece pouco mas 1% de área devastada, o mesmo índice de desmatamento em 1975, 60mil km2 é maior do que o estado do Rio de Janeiro ( aprox. 43.000km2).<br />
<br />
O Brasil pode ser muito ruim no que diz respeito com o trato com os rios de suas capitais principalmente devido a corrupção e motivos eleitoreiros, mas trabalhos isolados na Amazônia chamam a atenção pela genialidade.<br />
<br />
<b>O conceito de Itagenemimética ou itagenemimicry </b><br />
<br />
Você sabia que os europeus aprenderam o habito de fumar ervas com os índios americanos? Talvez a industria do cigarro tenha sido a primeira a usar do conceito de Itagenemimética (a arte/ciência de aprender com povos indígenas e tradições ancestrais). É importante que se diga que o cigarro que conhecemos hoje, causador de mortes e doenças sofreu uma serie de modificações para pior desde sua adoção inicial ou melhor dizendo, foi sem duvida uma adoção de habito degradativo vinda de nossos ancestrais. Ma a grande maioria dos hábitos que adquiríamos deles no entanto, como dormir em rede, tomar banho todos os dias e beber o guaraná, tem sem mostrando muito saudáveis.<br />
<br />
A biomimética* juntamente com a itagenemimética**, são as melhores e mais eficazes ferramentas de aprendizado que nossa civilização pode fazer uso atualmente - quanto ao Itagenemimética, creio que foi eu quem inventou essa palavra numa de minhas palestras, mas faz todo sentido (rsrsr)<br />
<br />
O homem civilizado vem se distanciando cada vez mais de seus irmãos que vivem nas tribos, os hábitos degradativos dos civilizados parecem ser muito piores do que o dos indígenas, dispersar plástico no planeta e emitir CO2 são alguns deles.<br />
<br />
Os indígenas que conheço dizem que os civilizados são muito burros, nos fazemos coisas que nenhum animal faz, nós defecamos na água que bebemos. É evidente que com o nosso atual nível de desenvolvimento cultural, viver em tribos e abandonar os bens materiais e conquistas que tivemos poderia ser tido como uma involução, no entanto prestamos cada vez mais atenção no que eles tem a nos dizer.<br />
<div>
<br /></div>
*Biomimética ou biomimética é a imitação de modelos, sistemas e elementos da natureza com o objetivo de resolver problemas humanos complexos (grego: βίος, life e μίμησις, imitação, de μιμεῖσθαι, para imitar, de μῖμος, ator).<br />
<br />
**Itagenemimética ou itagenemimicry é a imitação de modelos, sistemas e elementos adotados por comunidades ancestrais ou povos indígenas com o objetivo de resolver problemas humanos complexos (grego: ιθαγενείς, itageneis - povos indígenas e μίμησις, imitação, de μιμεῖσθαι, para imitar , de μῖμος, ator).<br />
<br />
<b>Não podemos colocar uma cúpula de proteção sobre a Amazônia</b><br />
<br />
A proteção ambiental só pode acontecer se não se opor as enormes forças econômicas, portanto temos que atribuir valor para floresta em pé, e não desmatada.<br />
<br />
Tudo que temos que fazer é usar a inteligência YANOMAMI THËPË para nos guiar. Mais dia, menos dia, as arvores muito velhas caem naturalmente como parte do processo de renovação, parte do ciclo natural da floresta. Se bem monitoradas, essas arvores podem ter suas quedas administradas por agrônomos legais e sua madeira pode ser utilizada com mais inteligência.<br />
<br />
Um tronco de uma sumaumeira centenária vale pouco mais de R$10,00 no mercado negro, enquanto que um belo artesanato feito com pouco mais de 50 cm de comprimento da mesma arvore pode chegar a valer R$ 300,00.<br />
<br />
Este é um bom exemplo de como transformar uma atitude NAPË em YANOMAMI THËPË<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFan2svRWQKGsI79DA11QDDijfZ7veFcri1xSlPJksGYwNUL_HTRwcQI14fAFigIyRvlabo2Ot00E0_BM9CaeWe7zYygn1_nkXaNxDs5J3ilgOczEZAJH5Cq1DWqadwEN8aIqjgPLGGC8F/s1600/Tree+Cutter.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFan2svRWQKGsI79DA11QDDijfZ7veFcri1xSlPJksGYwNUL_HTRwcQI14fAFigIyRvlabo2Ot00E0_BM9CaeWe7zYygn1_nkXaNxDs5J3ilgOczEZAJH5Cq1DWqadwEN8aIqjgPLGGC8F/s640/Tree+Cutter.jpg" width="426" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Ciencia aliada a filosofia Yanomami - A nossa única saída para salvar o planeta. Um veiculo de baixo impacto em destruição do solo corta uma samaumeira, num processo de renovação inteligente da selva Amazônica.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Creio que o grande fato gerador dos problemas da Amazônia atual foi o PIN, Programa de Integração Nacional, programa de cunho geopolítico criado pelo governo militar brasileiro através do Decreto-Lei Nº1106, de 16 de julho de 1970, assinado pelo Presidente Médici.<br />
<br />
Preocupados em perder o vasto território amazônico pela dificuldade de monitorar suas fronteiras, o governo militar propôs realocar as vitimas da improdutividade das regiões de seca nordestina e transformá-los em mão de obra na prospera região amazônica, dessa forma ocupar os vazios demográficos amazônicos, "integrar para não entregar" e "terra sem homens para homens sem terras" foram as palavras de ordem da época.<br />
<br />
O PIN teve o maravilhoso mérito de mobilizar o sentimento nacionalista, independentemente de visão política e promover a colonização da Amazônia.<br />
<br />
A rodovia Transamazônica foi a ferramenta escolhida por Médici como via de acesso à floresta. Com 4 223 km de comprimento, ligando a cidade de Cabedelo, na Paraíba à Lábrea, no Amazonas, a estrada corta sete estados brasileiros: Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDsrgE0kNbFbSujy-gQvG3Je8E6VIouagAdhsd0NjZV443VbDyCfui2DQWtQKluJImQ_OVhExzzmjb5nPuexgOrnV51Ueb4XDYnICLFlMufpm5WdZb-ejKyRPJkz-JI-84Y036WX2zDqID/s1600/Fruit+Harverster+Drones+.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDsrgE0kNbFbSujy-gQvG3Je8E6VIouagAdhsd0NjZV443VbDyCfui2DQWtQKluJImQ_OVhExzzmjb5nPuexgOrnV51Ueb4XDYnICLFlMufpm5WdZb-ejKyRPJkz-JI-84Y036WX2zDqID/s640/Fruit+Harverster+Drones+.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Num futuro próximo o sistema agro-florestal poderá ter a ajuda de drones coletores para promover agricultura de baixo impacto ambiental. No sistema agrícola de hoje nós desmatamos as florestas para depois plantar, com o propósito de limpar o terreno e assim, facilitar a entrada das nossas antiquadas maquinas agrícolas - com o advento dos drones coletores não precisaremos mais levar a cabo um processo tão pouco inteligente. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
Ao lado da estrada algumas rotas surgiram, e dessas outras ruas pequenas, ligando as fazendas, comunidades e casas - a chamada espinha de peixe, é a causa para a ocupação irregular e o consequente desmatamento.<br />
<br />
O homem do nordeste, em sua grande maioria, junto com outros de outras regiões do Brasil e do mundo, que lá chegaram encontraram grande facilidade em ter cabeças de gado, posto que para se obter a posse da terra eles somente tinham que transformar 50% de suas terras em pastagem.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKY9bTqUr_bZDu0wqTOKZL7TRa9OnDscpc6Lz_KioU36HIXluAh8k-DSDMxMH5SnQzmhSob2nEYfkG7tnfjwhGM7hyzah-TNsWLZjFL7w4Bnx8kZogM66QraeodWXs1DWb5mEKgqhA4ra-/s1600/Fruit+Harverster+Drones+close.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKY9bTqUr_bZDu0wqTOKZL7TRa9OnDscpc6Lz_KioU36HIXluAh8k-DSDMxMH5SnQzmhSob2nEYfkG7tnfjwhGM7hyzah-TNsWLZjFL7w4Bnx8kZogM66QraeodWXs1DWb5mEKgqhA4ra-/s640/Fruit+Harverster+Drones+close.jpg" width="618" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Um sistema de inteligencia artificial avalia as frutas e hortaliças por meio de sensores bem mais sofisticados que nossos olhos, braços robóticos colhem as frutas e as colocam numa cesta circular, a bordo de um drone coletor.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Hoje existem 60.000.000 cabeças de gado na Amazônia, uma relação de 3 bois para cada habitante da região.<br />
<br />
<b>Como mudar a filosofia NAPË em YANOMAMI THËPË?</b><br />
<br />
Nós NAPË olhávamos a floresta como mato não como fazenda, se quisermos plantar algo ali, temos que desmatar para depois plantar, mas índios locais inspiraram um grupo de japoneses a criar os chamados SISTEMAS AGRO-FLORESTAIS.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht63wxfwXDXpCZ0WIm2FVL0Qd_nDI5OQdps4rpktAA9d18npnQv6qGz1DRYAH9TlMQNkltFFJcC-G6U54jUuFzkhljoaKnIwOWu2xXA7gvA0F1_wEwfhVaijufLRaboyIeCit0jx4bMQHk/s1600/Hajime+yamada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="468" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht63wxfwXDXpCZ0WIm2FVL0Qd_nDI5OQdps4rpktAA9d18npnQv6qGz1DRYAH9TlMQNkltFFJcC-G6U54jUuFzkhljoaKnIwOWu2xXA7gvA0F1_wEwfhVaijufLRaboyIeCit0jx4bMQHk/s640/Hajime+yamada.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Hajime Yamada chegou em Tomé-Açú no dia 22 de setembro de 1929, aprendeu com os indígenas a tecnologia do sistema agro-florestal, nós sempre olhamos a floresta como mato não como fazenda (foto: documentário Amazônia Eterna) - nt na caligrafia 永遠のアマゾン - Amazonia Eterna</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Um grupo de imigrantes japoneses chegou ao município de Tomé-Açu, no Pará, no fim da década de 1920 com proposta de plantar da pimenta-do-reino, Nos anos 70 com a queda dos preços e epidemias nos pimentais fez com que repensassem seu negocio.<br />
<br />
Baseado em antigo conhecimento indígena, eles passaram a cultivar a pimenta-do-reino no mesmo espaço do cacau, bem como com o cupuaçu, mamão, açaí, coco, maracujá, castanha-do-pará, borracha natural e paricá. A praga dos pimentais foi combatida por predadores locais, trazidas pelas outras plantas, em equilíbrio com a natureza.<br />
<br />
De lá para cá, o sistema foi aperfeiçoado na base da tentativa e do erro para a escolha das melhores combinações de espécies. Hoje, Tomé-Açu é referência nesse tipo de plantio e a cooperativa acumula diversos prêmios relacionados a empreendedorismo e sustentabilidade.<br />
<br />
Além disso, a CAMTA promove e orienta a adoção dos sistemas agro-florestais para agricultura familiar em municípios vizinhos e realiza a comercialização dessa produção, um projeto que atende cerca de mil famílias da região.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEhLOsLZ3C9bp-9wipVZeDeMfB7dVOtRWjzhW_2Svk1bs-CTC4PdU38YPClcQ0tL6ZY3s5Ml8x4tb1BBnXl_vpFl87zTVZg08fACd9e7SHgqH4WsDW6btGJB8v5BjBAd_lZlWzlTP-Vi5L/s1600/latex+extractor+from+rubber+tree.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEhLOsLZ3C9bp-9wipVZeDeMfB7dVOtRWjzhW_2Svk1bs-CTC4PdU38YPClcQ0tL6ZY3s5Ml8x4tb1BBnXl_vpFl87zTVZg08fACd9e7SHgqH4WsDW6btGJB8v5BjBAd_lZlWzlTP-Vi5L/s640/latex+extractor+from+rubber+tree.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Robos de extração de látex funcionam de forma autonoma, abastecidos com a luz do sol. As 'estradas de seringa' (os riscos feitos na casaca das seringueiras) são precisos, pois contam com sofisticados sensores que fazem cálculos precisos para melhor aproveitar a extração. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
A idéia básica desse sistema agro-florestal é realizar o plantio integrado de diferentes espécies vegetais, de tamanho variado, juntas em uma mesma área, formando diversos 'andares' – o processo recebe justamente o nome de agricultura em andares.<br />
<br />
O sistema agro-florestal, conhecido dos povos indígenas já a muito tempo, oferece uma série de vantagens como:<br />
<br />
- Como gera grande quantidade de matéria orgânica no solo proveniente de diversas culturas, há menos necessidade de adubos e agrotóxicos;<br />
<br />
- Essa variedade de nutrientes gera alimentos mais saudáveis;<br />
<br />
- A cobertura vegetal abundante também retém a umidade da terra, protege as plantações do Sol e proporciona um ambiente mais agradável para o trabalho no campo;<br />
<br />
- O plantio de diversas culturas ao mesmo tempo permite a produção continuada e gera renda durante o ano todo.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU5M4u1W1YBF9H9dUABDXinszs6I-0ZG1p7E3ghtwqeeBY1kGMCULybyFetsmqkxtFkAJfRzE0SAW4aSXjoCs2TUFcSstD3O3h-VL_WD5BECyu1__0oP1JE7vmOzr10MkCxTjYzTbaOpzS/s1600/Recycling+unit.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="532" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU5M4u1W1YBF9H9dUABDXinszs6I-0ZG1p7E3ghtwqeeBY1kGMCULybyFetsmqkxtFkAJfRzE0SAW4aSXjoCs2TUFcSstD3O3h-VL_WD5BECyu1__0oP1JE7vmOzr10MkCxTjYzTbaOpzS/s640/Recycling+unit.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Parte importante da filosofia YANOMAMI THËPË é que 'lixo não existe', não podemos jogar nada fora (fora de onde? do planeta?). Isso posto, todos os equipamentos são 100% reciclados para produção de novos equipamentos, substancias que não podem ser utilizadas em outros equipamentos são reintegradas na natureza por compostagem. Todas instalações tem imensas claraboias pois 80% dos equipamentos funcionam com energia solar.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Depois de tanto tempo catequizando nossos índios de acordo com heranças culturais européias, agora chegou a hora de nos catequizarmos nos moldes do povo da floresta, quem sabe assim poderemos salvar nossas almas e nossas vidas.<br />
<div>
<br /></div>
Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-83522328987807379082019-04-07T12:17:00.000-03:002019-04-09T10:42:56.579-03:00Cauim Tiakau o primeiro cauim 100% de mandioca do mercado de bebidas alcoólicas <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi23z35Zubs8Xuwec24_i0VNckYAPLVqkq0B1QXBWitxOuX01x6BhGlfac2fKsoa-ofUJjoI-eEbxdLAMgLdsRZDjzCfup5oibMTRLYur7Mn8DLIE3bbE5176R7PQzDIU9e0B1Hgl7YXCyn/s1600/CAPA+TIAKAU.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1084" data-original-width="1444" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi23z35Zubs8Xuwec24_i0VNckYAPLVqkq0B1QXBWitxOuX01x6BhGlfac2fKsoa-ofUJjoI-eEbxdLAMgLdsRZDjzCfup5oibMTRLYur7Mn8DLIE3bbE5176R7PQzDIU9e0B1Hgl7YXCyn/s640/CAPA+TIAKAU.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">Garrafa do CAUIM TIAKAU de 330ml.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
A última vez que um brasileiro, não pertencente a uma tribo indígena tomou o CAUIM, como bebida cotidiana, provavelmente foi na época dos bandeirantes, o velho diabo 'Anhanguera' no ano de 1682, ou o velho Raposo Tavares em meados de 1650… Nunca saberemos. Desde então, uma ou outra dose é servida a turistas ou visitantes convidados de alguma tribo indígena. mas essa historia mudou no dia <b>29 de novembro de 2018</b>, quando o Café da Casa, um charmoso café localizado na Rua José Maria Lisboa, 838, no bairro dos Jardins em São Paulo, passou a servir a garrafa do CAUIM TIAKAU, <b>o primeiro CAUIM produzido em processo semi-industrializado a chegar no mercado.</b><br />
<br />
<a href="https://youtu.be/2MmO2hlyZsk">Assista o video CAUIM DAS TRIBOS PARA TODOS OS BRASILEIROS</a><br />
<br />
Foi um evento simples, intimista, sem nenhuma divulgação, mas de enorme importância cultural - Imagine que pudéssemos relatar com precisão o dia e as circunstancias em que o vinho foi servido pela primeira vez numa igreja, simbolizando o sangue de cristo, ou descrevermos em detalhes a data e horário da primeira purificação xintoísta feita com saquê…<br />
<br />
Para chegar até esse dia, um reduzido grupo de pessoas se esforçou "mais do que prometia a força humana", comprometendo orçamentos familiares, fazendo experiências em seus quintais e manifestando amor por nossa gente, nossa pátria e historia - Quem relata os eventos é Luiz Pagano.<br />
<br />
O CAUIM é uma bebida alcoólica produzida a partir da mandioca fermentada, por praticamente todas as mais de 305 etnias brasileiras, nossos ancestrais indígenas. Nossa proposta foi a de recriar a bebida, em reedição semi-industrial, respeitando a tradição ancestral, em processo que, por assim dizer, foi baseado no de produção do SAKÊ.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMgtd9bBMh6tWScF4Hfq3KWPTndMsIuBOKVmBSifnKD3wmVv8V6HALrRNeHLXD225WUm2VpZAMXVBQe2j6F32mf0oxCOgNZftvSs_7RKANTbjGu8m5RGM4qwLwcNwzhzG1xMOy3UKXcSvM/s1600/CAUIM+004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMgtd9bBMh6tWScF4Hfq3KWPTndMsIuBOKVmBSifnKD3wmVv8V6HALrRNeHLXD225WUm2VpZAMXVBQe2j6F32mf0oxCOgNZftvSs_7RKANTbjGu8m5RGM4qwLwcNwzhzG1xMOy3UKXcSvM/s640/CAUIM+004.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">CAUIM TIAKAU servido no Café da Casa do Museu do Xingu e escritórios do Ponto Solidário</td></tr>
</tbody></table>
Em resumo, trouxemos a bebida ritualística tomada exclusivamente por indivíduos de tribos indígenas para ser consumida por todos nós brasileiros, como forma de reaproximação de nossas raízes mais essenciais, certamente respeitando nossa gente e a espiritualidade de nossa cultura fundamental - A cultura Tupi Antiga.<br />
<br />
Como resultado dos esforços de um seleto grupo de profissionais do mercado de bebidas alcoólicas, líderes tribais e profissionais ligados aos estudos de nossas etnias, eu incluso, surge o CAUIM, a bebida alcoólica ainda mais brasileira do que a própria cachaça.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_YN_8Xzb_H5CWH6-D6afPk-yUMY-Hn5SvQ1v9bT9Os6QVNMFhfL0uM-aqnO2cqGcW62z2xOjrAlK6kRLndBsDY86FpqTXPZ386d74aiDquol6lzNERYQWCHMM7ZFtYbna0eWVIJS4hAA3/s1600/Screen+Shot+2019-03-20+at+13.50.58.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="679" data-original-width="951" height="456" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_YN_8Xzb_H5CWH6-D6afPk-yUMY-Hn5SvQ1v9bT9Os6QVNMFhfL0uM-aqnO2cqGcW62z2xOjrAlK6kRLndBsDY86FpqTXPZ386d74aiDquol6lzNERYQWCHMM7ZFtYbna0eWVIJS4hAA3/s640/Screen+Shot+2019-03-20+at+13.50.58.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">O controle das temperaturas é fundamental para se produzir um bom CAUIM</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O CAUIM, bebida ritualística xamânica surge agora resignificanda, apta a ser consumida comercialmente - <b>Trata-se de uma inédita categoria de bebidas, no seu mais absoluto começo.</b><br />
<br />
É importante que se diga que ainda não existe a categoria de bebidas CAUIM - 100% FERMENTADO DE MANDIOCA legalmente, o produto que aos pouco botamos nos bares e prateleiras ainda entra no mercado enquadrado legalmente como BEBIDA MISTA por falta de leis específicas, em produção bem limitada, numa operação experimental, aguardando por investidores inovadores e outras oportunidades de crescimento. O esforço para regulamentar a bebida está em andamento, demos a entrada em dois dos três métodos de produção do CAUIM no DIRPA - Instituto Nacional de Propriedade Industrial no dia 23 de junho de 2017, so quando for criada a categoria, poderemos registrar a marca e logo. Como bem sabemos, o processo para incubação de empresas e invenções de produtos no Brasil é burocrático, lento e desgastante - infelizmente :(.<br />
<br />
<b>Como disse anteriormente, existem tres Métodos para se produzir o CAUIM:</b><br />
<br />
1-MÉTODO ÉTNICO<br />
Processo ritualístico NÃO PODE SER USADO NA INDÚSTRIA;<br />
<br />
2-MÉTODO ‘PAGANO’ - JAPONÊS<br />
Processo no qual a dulcificação do amido é promovida pela ação do KOJI;<br />
<br />
3-MÉTODO ‘SENA’ - ENZIMÁTICO<br />
Processo no qual a dulcificação do amido é promovida pela ação direta de enzimas.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs_biiuY-4kDck9dn4Y_ftW6npxh7txtLVw7xHeVRmk_BBJnUBWGI06iNsfk-IHz4NTPywSWin2xeCqpE1Uwt0knVgjK-d5Lt1F-ko-NuAlsr-20aTaCOxnLGM1vR2i5SWd5wovpbob1_s/s1600/CAUIM+007.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs_biiuY-4kDck9dn4Y_ftW6npxh7txtLVw7xHeVRmk_BBJnUBWGI06iNsfk-IHz4NTPywSWin2xeCqpE1Uwt0knVgjK-d5Lt1F-ko-NuAlsr-20aTaCOxnLGM1vR2i5SWd5wovpbob1_s/s640/CAUIM+007.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">Professor Hido Sena e Luiz Pagano - parceria para resgatar a bebida mais emblemática e ancestral da cultura brasileira,<br />
o CAUIM - O MÉTODO criado por Sena e seus alunos é sem duvida o melhor resultado já obtido.</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
Os povos indígenas no Brasil usavam enzimas presentes na saliva das Kunhã Makú (belas virgens das tribos), para quebrar amido da mandioca em açúcar, e posteriormente poder fermentá-lo. No Japão antigo fazia-se a mesma coisa com o arroz pelas chamadas virgens bijinshu (美人酒 - as belas mulheres do saquê), esse é o chamado Método Étnico.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Para poder produzir o saquê de forma mais segura, a aproximadamente 1000 anos atrás, adotou-se o KOJI ( 麹 菌 Koji-kin) nome dado ao microorganismo Aspergillus oryzae para promover a promover essa quebra de amido, esse processo também é usado para se produzir o CAUIM. Vale lembrar que nós, entusiastas do Tupi Antigo (falo um pouco mais sobre isso um pouco mais abaixo) nos sentimos compelidos a descrever os passos do processo de produção de CAUIM em Tupi Antigo, para reforçar o elo cultural histórico de nossos antepassados, igualando a importância do CAUIM à do saquê em rituais xintoístas e a do vinho eucarístico, fundamental no cristianismo, o CAUIM é alma ancestral religiosa de nossas etnias e culturas ancestrais.</div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5mPUFdc8vSMVZcQ2fgI2vFOF_8jSo3XAjyJEyEL7U-1yFZB92oeoaE-nUbGQKhDw-JKlhGZbRZ2QLRUHXaLYLxdwYrb2Nb7DeVLHpSUtzhODIoqwc4gCGf-ZjOPnP2eWxESFocgurC4Jz/s1600/koji+77.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="621" data-original-width="946" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5mPUFdc8vSMVZcQ2fgI2vFOF_8jSo3XAjyJEyEL7U-1yFZB92oeoaE-nUbGQKhDw-JKlhGZbRZ2QLRUHXaLYLxdwYrb2Nb7DeVLHpSUtzhODIoqwc4gCGf-ZjOPnP2eWxESFocgurC4Jz/s640/koji+77.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">Colocação de KOJI sobre as pérolas de Mandioca</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
No segundo Metodo, criado por mim (Luiz Pagano), a princípio faz-se o <i>Mbeîu apó</i>, ou o preparo do beiju, (ou <i>Mbeîu moakyma</i>), sendo o beiju 100% feito de mandioca perolizada é embebida em água quente.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
A seguir, segue o <i>Sabẽ nonga</i> (Colocação dos esporos) processo no qual o KOJI é colocado para atuar no beiju quebrando açucares, lipídios e protídeos para que a fermentação possa ocorrer. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
quando o <i>'Sabẽ mbeîu moe’ẽ</i>' ( o esporo torna o beiju sápido) após os esporos crescem por 48 horas, teremos a matéria prima para fazer a fermentação alcoólica, chamada de <i>Haguino</i>.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O <i>Hauguino </i>acontece de 30~35 dias em temperaturas baixas, (5ºC ~ 14ºC) num processo de <b>Fermentação Múltipla Paralela</b>, ao mesmo tempo que o açúcar se converte em álcool por meio de leveduras, o mosto residual continua a se converter em mais açucares, também havendo a quebra de lipídios e protídeos.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgRSKhyg-1ZNgkSuU2WHTTBNOh7cK1-7GnfbDNIcvSvoPSqfPbPS8xmht-cK6q_sCiUTbjXQ_U2vmH8A6E5G1eqgBuLOfOlYmFE3yRb-ib2bbQjKCFmhbqHXJd_iRykCN7lvLdeCt5leG4/s1600/Screen+Shot+2019-03-20+at+13.36.58.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="956" height="454" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgRSKhyg-1ZNgkSuU2WHTTBNOh7cK1-7GnfbDNIcvSvoPSqfPbPS8xmht-cK6q_sCiUTbjXQ_U2vmH8A6E5G1eqgBuLOfOlYmFE3yRb-ib2bbQjKCFmhbqHXJd_iRykCN7lvLdeCt5leG4/s640/Screen+Shot+2019-03-20+at+13.36.58.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">Instalações de fermentação usada para produzir as brassagens experimentais de CAUIM</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
Por fim fazemos o <i>Mbeîu mogûaba</i> (coar/peneirar o beiju) aqui nós separamos o CAUIM fresco do bolo de mandioca num ecológico, colocado em sacos de algodão, de 8 litros e e submetê-lo a uma leve prensa, tal qual se faz com o saquê.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Para o terceiro Método, 'Sena' enzimático, desenvolvido por Hildo Sena e seus alunos na FATEC DE ARAÇATUBA, o processo é bem mais simples, rápido e é o de mais baixo custo para se produzir. Nele o CAUIM é produzido usando-se apenas enzimas especiais em substituição ao KOJI, o que permite maior controle qualitativo de todo o processo, garantindo um perfeito CAUIM.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidhWbjMPZ05bVyuTGNfJ5hrx4MrNER6Hxz5Qv8bU9xOOnpvZXQBMbJuffiW-fKLW9IfN2FePPVNa-vSjcO6V8A8TYxxPWIEiRr9gcYxwxA9ciYig7q8qrFPRfifTCJ-M840NWlrCV75xp9/s1600/temp.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1011" data-original-width="1600" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidhWbjMPZ05bVyuTGNfJ5hrx4MrNER6Hxz5Qv8bU9xOOnpvZXQBMbJuffiW-fKLW9IfN2FePPVNa-vSjcO6V8A8TYxxPWIEiRr9gcYxwxA9ciYig7q8qrFPRfifTCJ-M840NWlrCV75xp9/s640/temp.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">Para resgatar a cultura ancestral brasileira recorri ao ímpeto de preservação de tradições e tecnologias japonesas, me associei a uma Sommelière de Saquê, Hikaru Sakunaga (作永ひかる), contei com um grupo de estudantes de Tupi Antigo, alem de profissionais de fermentação ingleses e brasileiros. Acima um exemplo desse 'melting pot', um gráfico de progresso do KOJI, que ilustra muito bem a mistura de todas essas culturas -<br />
Todos nossos materiais estão escritos em Japonês, romaji, Tupi-antigo, português e inglês :)</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
Com uma hidratação mais eficiente no inicio do processo, o método Sena dispensa a filtração final.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>NOTAS DE DEGUSTAÇÃO DO CAUIM</b><br />
<br /></div>
<div>
Muitos nesse ponto se perguntam: 'Muito bem, qual é o gosto do CAUIM?' - ai vai…</div>
<div>
<br />
<br />
———<br />
<br /></div>
<div>
<div>
ASPECTO VISUAL</div>
<div>
Tons amarelo palha, com brilhos esverdeados vivos;</div>
<div>
<br /></div>
<div>
NO NARIZ</div>
<div>
Aromas de mandioca fresca se mesclam a lances de abacaxi, pêra verde e uva Chardonnay;</div>
<div>
<br /></div>
<div>
NA BOCA</div>
<div>
Notas de banana verde e amêndoas, evolui para raízes frescas e terrosas, corpo leve e equilibrado com baixa alcolicidade;</div>
<div>
<br /></div>
<div>
HARMONIZA </div>
<div>
Com peixes da Amazônia grelhados, filhote na manteiga de garrafa, torteletes de palmito. </div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQyPqUzmEvPDEPoDA9Zx2NxJEgEgl963dBTzoN4l7vl9ypjX6IVUSmsUFmksAPfyCx9YUcEtSXY9vUACNykDqFUbPJnrchwsMAUWEBDPzdgocfJWlKxw391j5PHPrD_iaNuUpmrkypdGZY/s1600/CAUIM+005.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQyPqUzmEvPDEPoDA9Zx2NxJEgEgl963dBTzoN4l7vl9ypjX6IVUSmsUFmksAPfyCx9YUcEtSXY9vUACNykDqFUbPJnrchwsMAUWEBDPzdgocfJWlKxw391j5PHPrD_iaNuUpmrkypdGZY/s640/CAUIM+005.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">Quando você for ao Café da Casa, peça uma dose de CAUIM TIAKAU com Pastelina de Palmito -<br />
A harmonização é perfeita</td></tr>
</tbody></table>
<div>
———<br />
<br />
<br /></div>
<div>
<b>A MARCA TIAKAU</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
A marca TIAKAU, surgiu num bate papo de um grupo de 65 estudantes de Tupi Antigo, discípulos do professor Eduardo Navarro. Aconteceu num dia quando eu estava muito feliz por finalmente termos chegado ao CAUIM final, quando lancei o desafio de bolarem um bom nome para a marca, de preferencia em Tupi Antigo - Todos calaram-se e nenhum nome surgiu. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Em meio toda aquela duvida alguém se levantou e disse "Ere'u-potarype amõ mani? T'ÎAKA'U !!!" que significa "Querem beber um pouco de mani (gíria tupi para CAUIM) - e no final exclamou "T'ÎAKA'U !!!" - que significa literalmente "vamos CAUINAR', 'vamos à CAUINAGEM','vamos tomar o CAIUIM', dito no espirito de quem diz, "nós viemos aqui para beber, ou para conversar?". Pronto, naquele momento o nome já havia sido dado, T'ÎAKA'U !!!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Alguns críticos sempre me alertam, "você não tem medo de fazer tanto alarde de um produto que ainda não tem registro e nem patente", minha resposta é "Não, pelo contrario, o alarde é necessário!<br />
<br />
Quanto mais gente conhecer esse projeto, melhor é! Se o CAUIM não cair na graça do grande publico, provavelmente a iniciativa de se produzir o CAUIM semi-industrial se perca para sempre - se eu morrer hoje, talvez o CAUIM morra comigo e D'us lá sabe quando poderá ser renascido novamente".<br />
<br />
É evidente que pretendemos patentear o produto e comercializarmos, para recompensar financeiramente nosso grupo desenvolvedor, para que no mínimo possamos recuperamos todo o investimento de trabalho, viagens que inclui varias internacionais, incluindo as caras viagens ao Japão, bem como todo nosso esforço dedicado, mas a recompensa final acaba sendo da cultura brasileira, com o legado de mais uma bebida nacional que lindamente representa nossa essência.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqOo5qgrN443trKeK1SiZ2X8yZj2okL4XM1czYkv5IA9b-ws2LDpac-oGGRM0Lnxurn2fWx1DIBEwRX4uipTW-AhFoCEknlp7W2PKo1ZkEN1FgU6kNzcGwOADMROGCjB-eXKsp4X0sSbqb/s1600/encontro+Santos+dumont+thomas+edison.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="350" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqOo5qgrN443trKeK1SiZ2X8yZj2okL4XM1czYkv5IA9b-ws2LDpac-oGGRM0Lnxurn2fWx1DIBEwRX4uipTW-AhFoCEknlp7W2PKo1ZkEN1FgU6kNzcGwOADMROGCjB-eXKsp4X0sSbqb/s640/encontro+Santos+dumont+thomas+edison.jpg" width="350" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">O encontro das duas mentes mais inventivas do mundo no começo do século passado .</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
Lembro de um artigo de <a href="http://santosdumontvida.blogspot.com/2012/03/discussao-de-tom-edison-com-santos.html">Herbert Wallace escrito em 1902, </a>relatando o encontro de Santos=Dumont e Thomas Edison, no qual eles conversavam sobre seus inventos, o consenso foi que Dumont fazia seus inventos pensando no bem mundial, com uma certa leitura “Wiki”, inspirando os próximos inventores a usarem suas idéias livres de patentes (a humanidade precisou de quase 100 anos para entender o conceito de inventos sem patente e softwares abertos como fonte de prosperidade) enquanto que Thomas Edison tinha grande interesse comercial em seus inventos e não dedicava seu tempo a nada que não pudesse ser patenteado com propósito de imediato ou futuro resultado financeiro. </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbBgZHVbk9VrhI-usIMgjUOyDSdbPOKqt1P-x-VH25IhOPmBelMhzxwNUW9i5Nz0qYs3Liv7p0QHh-06t4J4lJTsdC5R_y1k4O120U45oLr7uDV-qWuw4A6YvvHscKL5ivoE9xT-VN3no_/s1600/CAUIM+003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbBgZHVbk9VrhI-usIMgjUOyDSdbPOKqt1P-x-VH25IhOPmBelMhzxwNUW9i5Nz0qYs3Liv7p0QHh-06t4J4lJTsdC5R_y1k4O120U45oLr7uDV-qWuw4A6YvvHscKL5ivoE9xT-VN3no_/s640/CAUIM+003.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">Luiz Pagano brindando com amigo - T'reikokatu!!! (saúde em Tupi Antigo)</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
Eu e o grupo de entusiastas não inventamos o CAUIM, nós somente o trouxemos de volta ao cenário cultural, nosso interesse é fazer com que num futuro próximo, inspiremos a surgirem CAUIMs de diversas culturas, que possa existir nas prateleiras das lojas de bebidas lindas garrafas do <i>Masato</i> dos Ashaninkas, ou <i>Tarubá</i> em lata, produzido por etnias de Santarem-PA, ou, até quem sabe, o caro <i>Caxiri </i>dos Waiãpis da Amazonia, todas elas variações do mesmo fermentado de mandioca, vendidas ao grande publico e até mesmo sendo exportadas, com métodos industriais modernos, preservando sua essência religiosa ancestral, sem perder o aspecto tradicional, e ainda gerando recursos para tribos, muitas delas em vias de extinção de forma sustentável e consciente.<br />
<br />
Temos que aprender e a respeitar nossas tradições e concilia-las à modernidade, tal como fez o Imperador Meiji e suas medidas politico-económicas, proporcionando a cultura milenar japonesa uma elegante forma de chegar prosperamente aos séculos vindouros. Nós também podemos começar mudar a nossa cultura, talvez atreva da bebida alcoólica, podemos ter diversas marcas e tipos de CAUIM e suas variantes, assim como já acontece com as mais de 50.000 marcas de Saquê no Japão.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH058le62vDOlyRchX6Y_J05NEf9Sm1hrz_oB3JyqiteF03DNdNTyDPzigN9roQil_SIFG9chEBC4pqpdhbA1VEfKvHeNUZwydMKmqzs6lDdzCs2fXN80Goz7Gi5zXOcWMHnyH4xf7FEQw/s1600/Luiz+Pagano+e+Cacique+Paulo+Wassu+Cocau.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH058le62vDOlyRchX6Y_J05NEf9Sm1hrz_oB3JyqiteF03DNdNTyDPzigN9roQil_SIFG9chEBC4pqpdhbA1VEfKvHeNUZwydMKmqzs6lDdzCs2fXN80Goz7Gi5zXOcWMHnyH4xf7FEQw/s640/Luiz+Pagano+e+Cacique+Paulo+Wassu+Cocau.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">Luiz Pagano recebe a bênção do 'Morubixaba'(Cacique) Paulo da etnia Wassu Cocal do Alagoas - Nós temos o papel de promover uma ponte entre os dois mundos, o rico ancestral indígena e o cosmopolita urbano brasileiro. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
Nesse sentido um dos trabalhos mais importantes do projeto CAUIM TIAKAU é o do grupo de estudos de lingua e tradição ancestral brasileiros, com a ajuda do professor Farias Betio, Emerson Costa e outros estudantes do Tupi Antigo, Nheengatu e línguas gerais diversas, discípulos do professor Eduardo Navarro da USP, com mais de 80 eruditos e entusiastas que tentam resgatar o Tupi Antigo, e traze-lo como idioma chave para as mais de 305 etnias ancestrais que habitam o território brasileiro.<br />
<br />
Assim sendo, o primeiro passo dado assim que tivemos a bebida pronta, foi levar para a aprovação e benção da espiritualidade ancestral indígena. É sabido que muitos indígenas cobram para abençoar projetos, sejam eles quais forem, é evidente que nós não queríamos ter essa "prestação de serviço remunerada", a liderança espiritual indígena teria que aprovar nosso projeto pelo que ele é, não pelo mero pagamento.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA7X0GUXxkl1U4_oFn-J3LYglOIFhznnUHqv3JYbb-7bJgTezAqkvv-8dSMrpotcneOU9p_MeNRK_eryrHUhvP9Iv-i3waoBtA1fW5pnq-MLvmoofa0-3aGVRulS_MlS3api4n4R98xcKB/s1600/Festa+indi%25CC%2581gena+do+kauim+Tiakau.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA7X0GUXxkl1U4_oFn-J3LYglOIFhznnUHqv3JYbb-7bJgTezAqkvv-8dSMrpotcneOU9p_MeNRK_eryrHUhvP9Iv-i3waoBtA1fW5pnq-MLvmoofa0-3aGVRulS_MlS3api4n4R98xcKB/s640/Festa+indi%25CC%2581gena+do+kauim+Tiakau.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.800000190734863px;">Festa do CAUIM TIAKAU - a esquerda abaixo, professor farias com Maximo Wassú, acima professor Farias com Iradzu da etnia Kariri Xocó, à direita acima 'APPUH', recinto onde o cacique performou a benção ao CAUIM TIAKAU e ao fundo, Morubixaba Paulo da etnia Wassu Cocal segurando uma garrafa do CAUIM TIAKAU.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Luiz Pagano relata sua experiência com o mundo ancestral - "No começo parecia impossível ter esse passo fundamental, a benção do plano espiritual - as tribos são distantes e inacessíveis e sua cultura muito fechada, restrita ao povo com sangue indígena. Certa vez, numa de minhas viagens pelo Brasil, encontrei um integrante da tribo Gajajara e comentei com ele sobre o projeto do CAUIM e minhas dificuldades, ele me disse que as coisas tem hora certa para acontecer, o trabalho se desenvolve primeiro no plano espiritual e o que aparece na terra é somente o reflexo do plano superior, tal como o broto esconde suas raízes na terra, disse ainda que as manchas de vitiligo que tenho nos antebraços e mãos (condição da qual sou portador) são maculas da mandioca que já venho trabalhando no mundo espiritual junto a Mani, deusa albina que da mãe mandioca e que não forçasse nenhum encontro, pois tudo aconteceria de forma natural e fluida em seu tempo certo, é de fato foi assim que ocorreu.<br />
<br />
Certa vez visitando um Shopping Center em Osasco a convite do professor Farias, que queria encontrar seus amigos indígenas, passamos muito bons momentos ao lado de Máximo Wassu, Morubixaba Paulo da etnia Wassu Cocal, Iradzu da etnia Kariri Xocó, Pedro Pankararé, e eu levei o cauim para que eles experimentasse. O Cacique Paulo da etnia Wassu Cocal do Alagoas logo se prontificou a abençoar o CAUIM TIAKAU, dizendo que esse projeto é muito importante por se tratar da ponte fundamental entre os dois mundos (povos indígenas ancestrais e o povo brasileiro em geral), a bebida alcoólica mescla cultura e espiritualidade, unido mundo material com mundo espiritual. O cacique também está empenhado nessa obra de unir as culturas, ele luta por constituir uma reserva multiétnica em Guarulhos, e está se dedicando à igreja Anglicana, entidade da qual pretende ser o primeiro pastor de ascendência indígena, sem deixar que a cultura ancestral da floresta seja subjugada aos padrões religiosos anglicanos, como aconteceu no nosso passado histórico, no qual jesuítas obliteraram suas próprias crenças para forçadamente adotarem a liturgia jesuíta.<br />
<br />
---</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Como disse no começo, nossa operação de produção e comercialização do cauim ainda é embrionária, não se pode registrar uma marca de um produto sem categoria, e dessa forma, tudo que nos impede de termos o produto em pleno mercado, são as dificuldades burocráticas e limitações de investimento, pois no que depender de qualidade, vontade e sabor, o produto é incrivelmente viável e prazeiroso.</div>
<div>
<br /></div>
Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-88960649568561055272016-12-29T11:52:00.003-02:002016-12-30T16:03:31.343-02:00Heróis da Bruzundanga a Primeira HQ Tupi Pop<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpAjjrNKRs7txOTYi5m5OfbF2gBGr-hQikY3tw13Kg8-1ntIM0OYqjmGt1DKt_mf0BaIgu2JHR-tHxtX5bZJWafwP0jDzihRH39HborL2yuNWXgeDzHXNKWHd7hjDw8k1Hy_NrdzJa7sxO/s1600/Hero%25CC%2581is+da+Bruzundanga+002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpAjjrNKRs7txOTYi5m5OfbF2gBGr-hQikY3tw13Kg8-1ntIM0OYqjmGt1DKt_mf0BaIgu2JHR-tHxtX5bZJWafwP0jDzihRH39HborL2yuNWXgeDzHXNKWHd7hjDw8k1Hy_NrdzJa7sxO/s640/Hero%25CC%2581is+da+Bruzundanga+002.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Luiz Pagano no lançamento da revista 'Os Heróis da Bruzundanga', no ultimo dia 17 de dezembro, na livraria Monkix da Vila Madalena</td></tr>
</tbody></table>
A cultura Tupi-Pop sai do campo virtual e passa a ser prototipada nesta primeira edição da História em Quadrinhos 'Os Heróis da Bruzundanga', na qual heróis brasileiros, baseados nas obras de Lima Barreto combatem o crime na turbulenta terra da Bruzundanga. A trama se passa no ano de 2093, numa linha do tempo alternava na qual Policarpo Quaresma não morreu e o presidente Floriano Peixoto adotou as reformas por ele apresentadas duzentos anos atrás, o Brasil é uma terra de muita prosperidade cuja cultura é cultuada no mundo todo.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2016/12/heroes-of-bruzundanga-first-comic.html">read this article in English</a></span><br />
<br />
O lançamento da HQ ocorreu no ultimo dia 17 de dezembro, na livraria Monkix da Vila Madalena.<br />
<br />
Não foi a toa que as obras de Lima Barreto servem de pano de fundo aos Heróis da Bruzundanga, a genialidade de Barreto é atemporal em mostrar o amor pelas coisas do Brasil, com seu bom povo de coração humilde e atitude pacifica, que mal se vê capaz de empenhar sua força no conflito contra impunes vilões, de caráter retorcido, presentes em nossa vida cotidiana.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif5U3AHl6sZsddoUUBGFnzgXyyO-n_l7gWPJVXZ_UtZP0M2n8ensSvNRIvLJGBw3TuaAfy1vj3dhEsoXN62vUsLbcL6rw7EGgJ8EgrCqWDosnkNcQM8CdM2l013oXD1vHfDREfT78sBtBE/s1600/Hero%25CC%2581is+da+Bruzundanga+001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif5U3AHl6sZsddoUUBGFnzgXyyO-n_l7gWPJVXZ_UtZP0M2n8ensSvNRIvLJGBw3TuaAfy1vj3dhEsoXN62vUsLbcL6rw7EGgJ8EgrCqWDosnkNcQM8CdM2l013oXD1vHfDREfT78sBtBE/s640/Hero%25CC%2581is+da+Bruzundanga+001.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Tarde de autografos na livraria Monkix. a direita, Hot Toys articulados do cangaceiro Assum Preto, a india Mani e descendente de Policarpo, o Visconde Quaresma.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Os Heróis da Bruzundanga surgem no já extenso panteão de deidades do mundo comics, trazendo a inusitada e quase impossível tarefa de resgatar a dignidade de sua gente. Tal qual no livro Os Bruzundangas de 1923, Lima Barreto pinta o Brasil como o país perfeito, de economia invejável e infra estrutura copiada pelas principais nações do mundo, muito diferente da sofrida Bruzundanga, com suas graves mazelas - este sim claramente baseado no Brasil real.<br />
<br />
Ocasionalmente vemos romances nacionais transformados em HQs, mas é muito raro vermos uma HQ que tome como base para criação de seus heróis, historias da literatura e da tradição oral dos mais de 300 povos brasileiros, traduzidos em situações de perder o fôlego, por este incansável estudioso dos temas brasileiros. Pagano narra com estilo próprio a saga de heróis improváveis e charmosos, vilões poderosos e misteriosos, vivamente mal-intencionados e de poderes praticante insuperáveis. O traço acadêmico, que Pagano domina com maestria, aparece aqui na forma de traços de mão solta, simples e trêmulos, como mero expediente refinado de um grande contador de historias.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr5DsjEqo99AbXypMlQcfBI6fEnUGJjhAbmjs9Sb-h3lfP3wWNzkQvweL0OzYYotq6CWl5fi6gmiP-W_6e92uXqsmbzXUWoNuExNBgEMO9tg_EUozV-3uWS4np6E3qSNzVmibMU9anLCaV/s1600/Herois+da+Bruzundanga+xx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr5DsjEqo99AbXypMlQcfBI6fEnUGJjhAbmjs9Sb-h3lfP3wWNzkQvweL0OzYYotq6CWl5fi6gmiP-W_6e92uXqsmbzXUWoNuExNBgEMO9tg_EUozV-3uWS4np6E3qSNzVmibMU9anLCaV/s640/Herois+da+Bruzundanga+xx.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Alem da Monkix, a obra ainda pode ser encontrada nas livrarias geeks da cidade de São Paulo, bem como na loja virtual <a href="http://www.popupdraw.com.br/">PopUp Draw</a><br />
<br />
Divirta-se<br />
<div>
<br /></div>
Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-1713628066229152802016-09-14T20:00:00.002-03:002016-09-14T20:02:45.780-03:00A Antropogistonia pode ser tão perigosa quanto um holocausto nuclear<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglIv0qt59QtgH-vT8xrU5jRnkaRYg-Ae8CZTsRgwxpXBuJ0u8UnrORnzwsjuPZIZAPwEH8olVadqiFL-Y4eDgd6AtXnQ14UT6I_O_K7ZbzgtM4ozEmbQ74pX2l6SElCWqY8WlTAbgfcs0/s1600/Antropogistonia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglIv0qt59QtgH-vT8xrU5jRnkaRYg-Ae8CZTsRgwxpXBuJ0u8UnrORnzwsjuPZIZAPwEH8olVadqiFL-Y4eDgd6AtXnQ14UT6I_O_K7ZbzgtM4ozEmbQ74pX2l6SElCWqY8WlTAbgfcs0/s640/Antropogistonia.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antropogistonia é a paralisia das pessoas no planeta Terra, uma lacuna entre a ação e a ideação,<br />
que poderia nos levar a aniquilação total</td></tr>
</tbody></table>
Todos nos sabemos a importância de reciclar o lixo, de combater a dispersão indiscriminada de CO2 na atmosfera e o quanto a vida nesse nosso pequeno planeta é frágil, e ainda assim, nos mal começamos a desenhar políticas que garantam a qualidade de vida para as nossas futuras gerações.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2016/09/antropogistony-can-be-more-dangerous.html">read this article in English</a></span><br />
<br />
A devastação que os antigos Maias provocaram em suas terras, junto com a derrubada indiscriminada de arvores para construção de seus templos, provocaram uma seca centenária, que os fizeram responsáveis diretos pela degradação de sua micro região, cuja o preço foi a extinção de sua própria civilização. Os Rapa Nui da ilha de Páscoa e os povos da mesopotâmia, também cometeram o mesmo erro. Diferentemente desses povos, nos temos a exata consciência dos riscos de nossas atitudes e ainda assim, continuamos no curso da autodestruição.<br />
<br />
A pergunta que se faz é “Por que não paramos agora com atitudes autodestrutivas e criamos regras e estratégias serias, com o propósito de garantir o bem estar de nossas gerações futuras, para por exemplo, daqui a 500 anos?<br />
<br />
A biomimética nos dá a resposta, trata-se da Antropogistonia (do grego - οι άνθρωποι της Γης; povo da Terra, e do latim ‘tonus’ do Latin; tensão) termo usado pelo blog Blemya, para descrever a paralisia das pessoas do planeta Terra, devido a tensão causada pelo pânico, que as impossibilita de ter atitudes mediante a um problema evidente.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz5dlWsBYpLknLEKZbjmt35v6F0qiDvOzf7AAAVPxMnXgz8CHuXK3emVzh7Qlqf07oVUjR94-5RuavTZRvwvlFCf1_jYjg2KC2Lr9YMKVjZG3ip15kD0RymFvGXBTGtMDG7WDqOfAQnUc/s1600/mioto%25CC%2582nica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz5dlWsBYpLknLEKZbjmt35v6F0qiDvOzf7AAAVPxMnXgz8CHuXK3emVzh7Qlqf07oVUjR94-5RuavTZRvwvlFCf1_jYjg2KC2Lr9YMKVjZG3ip15kD0RymFvGXBTGtMDG7WDqOfAQnUc/s640/mioto%25CC%2582nica.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um sarué se fingindo de morto - Playing possum</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Playing possum (fingir-se de morto tal qual um sarué), ou a imobilidade tônica (em inglês; Tonic immobility - TI) é um comportamento o qual alguns animais se tornam temporariamente paralisados e sem resposta a estímulos externos. Na maioria dos casos, isso ocorre em resposta a uma ameaça extrema, como a de ser capturado por um suposto predador. Esta morte aparente pode ser utilizada como um mecanismo de defesa ou como uma forma de mimetismo de ultimo recurso, ocorrendo naturalmente numa grande variedade de animais. Tal comportamento ficou popular depois de aparecer num episodio da serie de TV Mythbusters, no qual uma cabra miotônica, condição também conhecida como o bode ‘desmaio-de-cabra’, congela os músculos por cerca de 3 segundos quando o animal se sente pânico, e como resultado o animal entra em colapso, e caia de lado com as patas rígidas.<br />
<br />
Outra possibilidade é a de que temos um vão entre ação e ideação, causado pela nossa falta de capacidade de aplicarmos a inteligência em seu âmbito mais completo. De acordo com Neil deGrasse Tyson, divulgador cientifico da serie COSMOS, levando em consideração o tempo em que surgiu a vida na terra, nossa inteligência é extremamente recente e não faz parte ativa de nossos reflexos de sobrevivência. Ainda não sabemos bem como lidar com ela, um bom exemplo é a forma que a inteligência de milhões de pessoas foram e ainda é ingenuamente manipulada por lideres políticos e/ou religiosos, para os mais diversos fins.<br />
<br />
Um predador ao avistar sua presa, instintivamente fica contra o vento, se esconde na relva e cria estratégias de caça bem formuladas por reflexo. No nosso caso, esse vão entre o que sabemos ser o certo por raciocínio, e a efetiva colocação dessas estratégias em pratica nos torna estáticos.<br />
<br />
A alegação recorrente é que a profilaxia é cara. Bom então espere para ver o preço dos remédios – medidas de controle ecológico como a despoluição e manutenção de vida nos rios, a responsabilidade das empresas reciclarem suas próprias embalagens apos o uso do consumidor (extended producer responsibility - EPR), entre outras, realmente podem ter custos adicionais que afetem o resultado final das empresas, mas acredite, o remédio pode ser exponencialmente mais caro conforme o tempo passa.<br />
<br />
Nos estamos confortáveis em um sistema econômico que surgiu quando o ar, os rios e os mares pareciam ser recursos ilimitados e que jamais seriam alvo de algum dano causado por nós. Seguimos nosso curso míope, com fins evidentemente fatais, esperando que alguém mude as regras do jogo. A triste conclusão que nossa civilização antropogistônica talvez chegue é que talvez isso nunca possa acontecer.<br />
<br />
A cura para antropogistonia pode ser encontrada também com a ajuda de estudos biomiméticos, mas nós já estamos conscientes sobre a nossa doença, pelo que podemos ter a chance de curar-nos inserindo-nos, cada um de nós no processo de cura individual da natureza.<br />
<div>
<br /></div>
Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1908130353444770231.post-8006275042352188112016-05-28T18:57:00.001-03:002020-08-29T12:44:43.210-03:00Similaridades entre o Cauim e o Saquê<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi58JKbVaFZyFoq3pUNo9frKdFrtaDirzxKxnd4dWroarZEnnCJ_OIYLmhu_Ckhpb5xuK4vgFCCnHnTL6B9I9OG92FsmFuXVIMtAMvt_i4VmyeoeEHIY9pDlYktLF3jtzq-aPSK7pnndos/s1600/Similaridades+entre+o+Cauim+e+o+Saque%25CC%2582+Luiz+Pagano+vistiando+tribos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi58JKbVaFZyFoq3pUNo9frKdFrtaDirzxKxnd4dWroarZEnnCJ_OIYLmhu_Ckhpb5xuK4vgFCCnHnTL6B9I9OG92FsmFuXVIMtAMvt_i4VmyeoeEHIY9pDlYktLF3jtzq-aPSK7pnndos/s640/Similaridades+entre+o+Cauim+e+o+Saque%25CC%2582+Luiz+Pagano+vistiando+tribos.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Luiz Pagano visitou tribos indigenas para pesquisar o cauim, acima, Daimon Yasutaka explica a relação do saquê com as religiões Japonesas</td></tr>
</tbody></table>
Os Yawalapiti costumam classificar "gente" (ipuñiñiri) dividindo em três categorias distintas, de acordo com com sua própria cosmologia, que separa "índios" (warayo) de "brancos" (caraíba), e uma terceira classificação bastante curiosa para japoneses, coreanos, chineses e outros asiáticos com traços orientais, que são chamados de warayo-kumã: "outro índio", "índio misterioso". Eles estão certos, hoje sabemos que a origem de grande parte dos povos das americas veio da Ásia, atravessando o estreito de Bering.<br />
<br />
As últimas pesquisas sobre o Cauim e como essa bebida poderia ser produzida em grande escala, com elevado padrão de qualidade, gerou uma série de dificuldades, que curiosamente, só obtiveram solução quando foi pesquisado os antigos métodos de produção do saquê.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.blemya.com/2016/05/similarities-between-cauim-and-sake.html">read this article in English</a></span><br />
<br />
O saquê e o cauim tem muito em comum, há quase dois mil anos atrás, os japoneses acreditavam que o saquê só poderia ser produzido se o arroz fosse previamente mastigado por virgens, conhecidas como bijinshu 美人酒 ou ʺas belas mulheres do saquê”, o mesmo acontece aqui no Brasil, tribos de quase todas etnias indígenas, contam com virgens que mastigam a mandioca e as cospem num tacho para que essa possa fermentar.<br />
<br />
De fato, a fermentação alcoólica só acontece quando fungos transformam açúcares em álcool, tanto o arroz quanto a mandioca não contem açucares em natura, portanto não estão prontos para a fermentação alcoólica, por isso a mastigação, que não precisa necessariamente de mulheres virgens, torna-se necessária, pois a saliva humana contem uma enzima chamada amilase, que quebra moléculas de amido em açucares.<br />
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3AxIeU9dVm5o-n6MbXLx_y9R9Un87ZDsLOHIV_m4xDy6voIaJkYU0jz4honhb4uZHX8k2-5PpMqtvqqfq249aWalU4n4RobchHOx8f7QQvyhwM9RVN6jNNGKuzqlGyBIFKVeUmtTRIBh_/s1600/Cauim+x+sake.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3AxIeU9dVm5o-n6MbXLx_y9R9Un87ZDsLOHIV_m4xDy6voIaJkYU0jz4honhb4uZHX8k2-5PpMqtvqqfq249aWalU4n4RobchHOx8f7QQvyhwM9RVN6jNNGKuzqlGyBIFKVeUmtTRIBh_/s640/Cauim+x+sake.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tribos indígenas produzindo cauim em comparação com antigos japoneses produzindo o saquê</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Os japoneses bebiam saquê antes mesmo de seu primeiro contato com a China. O Kojiki (古 事 記), "Registros de Assuntos Antigos", escrito durante o período Nara (710-94) sugere que o primeiro saquê no Japão foi o chamado Kuchikami no sake, (口噛みの酒) ou "saquê-mastigado-na-boca".<br />
<br />
Outras culturas produziram vinhos de amido ao redor do mundo, o Chicha feito de milho na America central, o Cheongju um tipo de vinho de arroz da Coréia e o Hariya, também feito de arroz na Índia.<br />
<br />
É bem sabido que muito antes da chegada dos europeus, povos da vindos Ásia já viviam nas Américas. A tribo Zuni tem deixado os antropólogos perplexos com o seu idioma, eles falam um idioma tão semelhante ao japonês que dificilmente poderia ser tida como coincidência.<br />
<br />
Algumas palavras semelhantes, como por exemplo; 'dentro' em japonês é "uchi", em Zuni também é "Uchi", a palavra usada em japonês para o 'Sim' é 'Hai' para ambas as línguas, e assim prossegue por diversas outras palavras. Ambos Zuni e japonês usam o verbo como a última palavra de uma oração, uma característica presente apenas em 45% das línguas. Isso pode não parecer muito, mas a língua Zuni é muito diferente dentre outros idiomas falados na região.<br />
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG6eHFG6LJnVdSmQyPMZVmtaerLAlO2xg1_Zaa8F-Mffr5zTFRe7ngg5xLP-uIog_MfSJJiRDkemw-5HPc7qnDzdOVJatRN5-g5UH5B4NYc_bjvF_lrRcjXTg7OJzCFNImU7iv4fqW4Is/s1600/Similaridades+entre+os+Japoneses++e+a+tribo+Zuni.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG6eHFG6LJnVdSmQyPMZVmtaerLAlO2xg1_Zaa8F-Mffr5zTFRe7ngg5xLP-uIog_MfSJJiRDkemw-5HPc7qnDzdOVJatRN5-g5UH5B4NYc_bjvF_lrRcjXTg7OJzCFNImU7iv4fqW4Is/s640/Similaridades+entre+os+Japoneses++e+a+tribo+Zuni.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Acima - uma roseta Zuni, abaixo - o selo imperial do Japão - Veja como a pintura facial se assemelha às mascaras de kabuki japonesas</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Davis; Nancy Yaw; "O enigma Zuni," NEARA Jornal, 27:39, Verão/Outono 1993. NEARA = New England Antiquities Research Association.<br />
<br />
Minha pesquisa sobre a produção do cauim, que iniciou-se com a mastigação, levou-se em seguida ao uso de amilase sintética e fatalmente levou-me a usar os fungos, técnica usada no Japão, bem como aqui no Brasil por produtores de Tiquira do estado do Piauí e Maranhão.<br />
<br />
De forma metódica fui levado a visitar fabricas no Piauí, Maranhão e por fim no Japão, lugar onde tive um insight iluminador.<br />
<br />
Sou formado em negócios internacionais, eu queria conhecer a cultura dos povos do mundo, depois da frustração inicial no mercado financeiro, tenho encontrado nas bebidas alcoólicas o veículo perfeito para me tornar íntimo do cultura dos povos. As bebidas alcoólicas vão muito além de meros fluidos que nos deixam bêbados, elas estão intimamente relacionados com a alma humana.<br />
<br />
Tome um vinho da Borgonha e entenda o espírito de seu povo, o vinho está intimamente ligado a religião católica, é parte essencial da eucaristia e com isso, videiras foram testadas em igrejas de diversas partes ao redor do globo terrestre, gerando vinhos que exprimem de melhor ou pior forma nos mais diversos terroires ao redor do mundo.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUEk2j7K-iHGOt_YmEc7zYArh7-37TosORdyaLq6KwNjG_qrEU5s9JSVdYurW0zojROZAJpdH2kCNbnmDqZM0csS03Tqc7X4rsQtf9vfvHehkHauG-TUpeREuuj_YNC6_oVY6kTIFrbxc/s1600/Luiz+Pagano+Tomando+Cauim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="508" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUEk2j7K-iHGOt_YmEc7zYArh7-37TosORdyaLq6KwNjG_qrEU5s9JSVdYurW0zojROZAJpdH2kCNbnmDqZM0csS03Tqc7X4rsQtf9vfvHehkHauG-TUpeREuuj_YNC6_oVY6kTIFrbxc/s640/Luiz+Pagano+Tomando+Cauim.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Luiz Pagano bebendo em uma cabaça - para beber cauim e/ou suas variações os povos indígenas brasileiros seguram a tigela com as duas mãos, num gesto contemplativo como povo japonês faz.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O mesmo acontece com o saquê, que está intimamente relacionado as religiões xintoístas e budistas no japão.<br />
<br />
As crenças religiosas tradicionais do povo japonês, tal como a maioria dos povos indígenas brasileiros, são baseadas em uma mistura de respeito pela abundância da natureza, um medo de desastres naturais e respeito por antepassados. O conceito de Deus no Japão não é o de um criador onipotente de todas as coisas como nós acreditamos no ocidente.<br />
<br />
De acordo com Daimon Yasutaka, produtor de saquê japonês em sua sexta geração, dono da Daimon Brewery, produtora de Mukune Junmai Ginjo e Tozai honjozo e Nigorion, a frente da Associação Japonesa de Exportadores de Saquês (SEA) o "naorai", o ato de oferecer primeira dose de alimentos e bebidas aos deuses está relacionada com festas anuais, chamados "matsuri" no Japão (idéia muito semelhante é encontrada em tribos indígenas brasileiras).<br />
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZJKqmir44JJVMZtfet9w8DkHvokdSEBs8jXc01T7ubYCVMkmZ9pXfw7eJmfPlHNeGFYZLGFQjutzbZCxCJBdIiVSDohl1Tjo0b1SaNMvGFjOIKaO_kg-_f2fe4hTIj6TN6xk-DT6vJXA/s1600/Luiz+Pagano+pesquisando+Koji+em+Kyoto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZJKqmir44JJVMZtfet9w8DkHvokdSEBs8jXc01T7ubYCVMkmZ9pXfw7eJmfPlHNeGFYZLGFQjutzbZCxCJBdIiVSDohl1Tjo0b1SaNMvGFjOIKaO_kg-_f2fe4hTIj6TN6xk-DT6vJXA/s640/Luiz+Pagano+pesquisando+Koji+em+Kyoto.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Viagem de Luiz Pagano ao japão para pesquisar koji - ao lado direito - Luiz Pagano pedindo em templo budista bençãos para o projeto de Cauim</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Todo esse rico envolvimento espiritual que percebi com a viagem, junto com o enorme conhecimento acumulado por centenas de anos do povo japonês, me fizeram perceber que as diversas variedades de Koji (麹菌, kōji-kin, fungos usados para substituir a saliva das virgens), junto com as múltiplas particularidades de produção, que vão muito alem da simples quebra de amido para se obter o álcool, (diferentes tipos de koji também tem a propriedade de quebrar proteínas e os lipídios, oferecendo múltiplas opções), alcançando um infinito leque de opções de sabores, que somente o espírito de um artista é capaz de conceber.<br />
<br />
Contemplem! Um novo mundo de sabores está prestes a se apresentarem quando as primeiras garrafas de cauim começarem a saírem d diversos produtores brasileiros.<br />
<div>
<br /></div>
Luiz Paganohttp://www.blogger.com/profile/08268156299973205226noreply@blogger.com0