sábado, 26 de fevereiro de 2011

Uma crônica de 400 milhões anos sobre nossa civilização De Pangea I a Pangea II

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Certa vez, Na Era dos Humanos um homem chamado Carl-Henric Svanberg disse: "O que nos trouxe até aqui não é o que vai nos manter aqui" esta pode ser uma boa dica a ser usada mundo dos negócios e também em assuntos relacionadas ao nosso mundo.

200 milhões antes da Era do Homem, a Terra possuia um grande continente chamado Pangea, os cientistas acreditavam que um novo Pangea se formaria 200 milhões de anos no futuro, então, a era humana é colocada no centro entre os dois Pangeas.


Este período de 400 milhões anos é apenas uma pequena fração de tempo na história do universo, e ao mesmo tempo, um período muito longo para que possamos conceber.

Foi no Era do Triássico que o primeiro vertebrado voou, os pterossauros evoluíram dos dinossauros, que apareceram pela primeira vez na superfície da Terra cerca de 230 milhões de anos e sobreviveram a extinção em massa do Triássico (228 milhões de anos atrás), quando cerca de 35 por cento de todos as famílias viventes morreram.


Historicamente, a ascensão dos dinossauros foi tratada como um caso clássico em que o grupo desenvolve características principais que lhe permitem expandir rapidamente, preencher muitos nichos, e prosperar sobre outros grupos.


Naquela época, a história da Terra estava pronta para uma grande mudança, foi na Era dos Humanos que o evento mais incrível aconteceu, o surgimento dos seres sencientes. Carl Sagan exprime este momento de uma forma muito poética " Nós (seres humanos) somos uma maneira do Cosmos conhecer a si mesmo. Nós somos criaturas do cosmos e sempre tivemos fome de conhecer nossas origens, para compreender a nossa ligação com o universo.


Como tudo chegou ate aqui? Cada cultura no planeta desenvolveu sua própria resposta para o enigma colocado pelo universo. Cada cultura celebra os ciclos da vida e da natureza. Há muitas maneiras diferentes de ser humano.


Aprendemos a cultivar a terra, o que nos permitiu ficar na mesma área. Cidades foram fundadas, a riqueza foi inventada, começamos a usar a natureza, em vez de viver dela, e com ela.


A população começou a explodir, e fomos forçados a ocupar áreas que não eram apropriadas. Isso fez com que mais uma vez, usássemos a natureza de forma equivocada.


A raça humana quase destruiu a si mesma também e o planeta, enquanto aprendíamos o poder da energia nuclear. Nós éramos jovens e curiosos como crianças, não sabíamos o que estávamos fazendo.


Mas aprendemos a sobreviver e como ajudar os outros ao invés de usá-los. Após toda a conquista tecnológica percebemos que é importante voltar a nossas origens.


A Terra estava prestes a se tornar incandescente devido à quantidade de eletricidade que era usada quando nós entendemos como usar a luz bioluminescente. O edifício não só economizava eletricidade, mas também gerava oxigênio usando SSAB (Sistema Simbiótico de Algas Bioluminiscentes).


Cidade brasileira de São Paulo foi uma das primeiras a usar SSAB, e a Avenida Paulista era elegantemente iluminada e o Brasil prosperava.


Mas foi durante a Era do Gelo que a Avenida Paulista sofreu a sua pior ameaça. 100 anos de tempestade gelada quase destruiu o MASP, Patrimônio Cultural da Humanidade repleto de obras de arte da nossa civilização.

Planeta dos macacos? Não, planeta dos cães.

A humanidade sempre se perguntou: "Se por alguma razão, a humanidade morresse, qual criatura iria se levantar como a espécie dominante?"


Os cães, não os macacos (como vimos no cinema) prosperaram. Os cães, lobos e coiotes eram as espécies com maior probabilidade de sucesso para dominar o planeta Terra.


Os primeiros cães selvagens se originaram na África a quinze ou trinta e cinco milhões de anos antes da Era dos Homem, provavelmente um pai lobo e mãe chacal tiveram um lindo filhotinho que foi domesticado pelo homem primitivo.


A amizade entre cães e seres humanos pode ser resumida no conto de um caçador: "depois de uma caçada bem sucedida, um grupo de homens primitivos fizeram uma pequena fogueira com ramos mais curtos para cozinhar e comer. Eles perceberam que o animais parecidos com lobos se aproximavam. Um menino do grupo, tocado pelo olhar triste do animal, ofereceu um pedaço de carne. O cão corajoso se aproximou e pegou. Semanas depois, a amizade foi selada quando os cães, organizados em um grupo liderado por esse mesmo cão, defendeu os caçadores do ataque de um grande predador durante a noite ".


A amizade tornava-se cada vez mais forte, os seres humanos eram enterrados com seus cachorros na antiga Jericó, Ulisses de Homero resistente guerreiro chorou com a morte de seu devotado velho cão Argos, e galgos valiosos companheiros dos romanos e aristocratas medievais.


Existem opiniões divergentes sobre como os cães se tornaram tão diversificados. Mas muitos especialistas acreditam que os seres humanos, capazes de perceber o potencial dos cães, começou a selecionar cães de determinadas características físicas para diferentes tipos de tarefas.


Mas, como os cães se tornaram-se auto-conscientes e inteligentes?


O mui conhecido romancista francês Pierre Boulle tornou-se famoso ao escrever dois dos maiores romances que foram adaptados para filmes de sucesso nos anos 70, "A Ponte sobre o Rio Kwai"e "La Planète des singes".

O livro publicado em 1963 e o filme lançado em 1968 (de novo em 2001) conta a história de uma tripulação de astronautas que fazem o pouso forçado em um planeta estranho no futuro distante. Os tripulantes sobreviventes se deparam com uma sociedade em que os macacos evoluíram para criaturas capazes de falar e com inteligência semelhante à humana. Os macacos assumiram o papel de espécies dominantes e os seres humanos eram apenas animais vestindo peles de animais.


O biólogo Russo Ilya Ivanovich Ivanov (Илья Иванович Иванов ", - 1 de agosto de 1870 a 20 de março de 1932), especializado em inseminação artificial e hibridação inter-especíes de animais. Estava envolvido em controversas tentativas para criar um híbrido homem-macaco, com o objetivo de tornar o sonho ditador soviético em realidade; soldados sem medo, com força sobre-humana e grande resistência, que seguiria qualquer ordem, comeria qualquer coisa, e ignoraria a dor, os ferimentos ou operários capazes de fazer o trabalho de dez homens sem reclamar.


Ninguém sabe exatamente como surgiu o primeiro Cinocéfalo inteligente, poderia ter sido o resultado de experiências militares para criar cães mais inteligentes, capazes de executar complexas missões estratégicas, ou poderia ter sido, um empresário milionário, que com o intuito de impressionar sua família, encomendou a um geneticista corrupto e trouxe para casa o que havia de mais moderno animal de estimação - o chamado CGA (Cão Geneticamente Alterado). Mas o que sabemos de fato é que quando a CGAs tornaram-se inteligentes, palavras como racismo (ou melhor "especiesismo") motins, escravidão, e contra-escravidão tornaram-se comuns nas telas dos noticiários.


Sociedade Subaquática


“Terra Estufa” 100,000 mil anos no futuro


Novas zonas de subducção ao longo da costa leste da América do Norte e América do Sul começaram a consumir o fundo do oceano que separa a América do Norte da África. Cerca de 100 milhões de anos depois da Era dos Humanos a placa Dorsal Meso-Atlântica subduziu e os continentes voltaram a se aproximar.


100 milhões de anos depois da era humana, a raça humana é praticamente a mesma por causa da chamada "síndrome de tubarão". As pesquisas sobre a cura do câncer nos levou para os tubarões. Eles sobrevivem na Terra por 400 milhões de anos com poucas a modificações evolutivas, a sua longevidade se deve, em parte, a uma extraordinária resistência ao câncer e outras doenças.


Na busca pela cura do câncer da humanidade fez uso de inúmeras experiências genéticas. Em algum momento, os cientistas realizaram a hibridação interespecies entre tubarões e homens. O resultado foi a cura de uma doença e a criação de uma condição não tão boa, nas quais as modificações evolutivas são muito lentas.


As experiências com tubarões não param por aí. Em uma determinada edição dos Jogos Olímpicos um excelente nadador quebrou todos os recordes, ele foi capaz de nadar 1,5 quilômetros, sem colocar a cabeça fora da água, e não estava dopado.


Depois de alguns exames, descobriu-se que o homem tinha guelras e membranas entre os dedos das mãos e pés. Era o resultado de uma série de experimentos para criar "Atlânti"o homem da Atlântida.

Quando os resultados do teste vieram à luz, já havia uma considerável população de Atlântis vivendo nos oceanos.


Assim, na "Era da Terra Estufa" o homem não mudou muito, mas há outras espécies que coexistem em harmonia; Cinocéfalos, Atlântis, e alguns outros. A capacidade de viajar ao espaço ajudou os humanos e humanóides a sobreviver à alguns eventos de extinção em massa.


O Atlânti foi sem dúvida a espécie mais prolífica e próspera. Como o nível dos oceanos subiu por causa das altas temperaturas do planeta, eles tinham muito espaço na superfície encharcada da Terra. A raça humana estagnou-se evolutivamente em matéria de inteligência, devido à "síndrome dos tubarões" e os cães não são tão inteligentes assim, garantindo a espécie do bem-intencionadas e benevolentes Atlântis o titulo de "EDS" (Earth Dominant Species).

Hoje, um terremoto atingiu o planeta, parecia que a Terra queria lembrar que Pangea II esta quase unida. Nós não precisamos de longas pontes para ligar os continentes em Pangea II, somos capazes de lembrar de fatos que ocorreram a 2 minutos com a mesma precisão com que nos lembramos de fatos do Triásico. Gostaria de terminar esta crônica agradecendo aos seres humanos, Cinocéfalos e Atlântis citando Carlos Drummond de Andrade, da Era dos Humanos – Receita de Ano Novo:


"Para ganhar um Ano Novo

que mereça este nome,

você, meu caro, tem de merecê-lo,

tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,

mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo

cochila e espera desde sempre."

Um comentário:

MateusMX1 disse...

me diz o nome do nadador que tinha guelras.

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