quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Blemya e a “Era da Super Coletividade”



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Por definição "A Internet" é um sistema global de interconexão, usamos computadores, celulares, televisão, etc., por meio de uma linguagem comum, (o padrão da Internet Protocol Suite TCP / IP) para conectar milhares de milhões de usuários no mundo inteiro.

Porem, muito antes do fenômeno da Internet, sempre estivemos conectados de alguma forma, nós nunca estivemos isolados.

Vou dar um exemplo, você já se perguntou por que em cada cidade deste planeta, há alguém usando camisetas com a mensagem “I (coração) alguma coisa"?

Tudo começou com uma campanha publicitária para promover o turismo na cidade e Estado de Nova York em meados da década de 1970. O logotipo da marca registrada aparece em lojas de souvenires e folhetos em todo o estado, alguns autorizados, outros não. Criado por Milton Glaser e Bobby Zarem, consiste na letra I, seguida por um símbolo vermelho do coração (♥) , com a letras maiúsculas N e Y, usando a fonte slab arredondada.

Desde 1979, muitas pessoas têm visto e copiado a camiseta original da campanha "I love NY" com pequenas modificações aqui e ali, variações diferentes da mesma camiseta.

Isto é o que vem sendo chamado de consciência coletiva, um termo cunhado pelo sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) para se referir às crenças comuns e atitudes morais que funcionam como uma força unificadora dentro da sociedade globalizada.

Mas, por mais estranho que possa parecer, às vezes você vê um comportamento que se repete em diferentes lugares e em diferentes culturas, aparentemente sem qualquer forma de conexão entre eles, como se todos tirassem idéias, imagens e significados de uma fonte comum. Este "Reservatório Universal" é conhecido como o Inconsciente Coletivo proposto por Carl Gustav Jung.

O inconsciente coletivo é um termo da psicologia analítica que descreve a existência de um segundo sistema psíquico de natureza coletiva, universal e impessoal, que é idêntico em todos os indivíduos. Este inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, mas é herdado. É composto de formas pré-existentes, os arquétipos, que só podem tornar-se consciente em segundo plano e que dão forma definitiva a certos elementos psíquicos.

Como Jung, muitas outras pessoas e até civilizações inteiras acreditavam que nos poderíamos estar conectados a uma força universal e inexplicável, os gregos antigos acreditavam que antes de vir para a vida na Terra, todas as almas viviam em uma cidade-estado chamada Kallipolis (Platão - 428-348 aC - "a cidade de Kallipolis" e a sociedade perfeita mencionada em "A República"). Uma vez que esta alma decida que iria viver uma vida corpórea, elas escolhiam como suas vidas seriam sucedidas, em seguida, eles apresentam os seus planos para Láquesis, e ela iria oferecer a companhia obrigatória de um Daimon, um anjo da guarda, escolhidos pessoalmente por cada alma.

Em uma caverna escura cheia de cordas e fios multicoloridos de ouro que eram entoados com poder sentavam-se as Moiras, três irmãs, filhas de Zeus e da Titã chamada Témis.

Cloto, a que enrolava, Láquesis, a que agitava, e Átropos a inexorável, cada uma com um propósito e uma tarefa que nunca deveria acabar. Cloto a mais jovem das três, deveria sempre girar o fio da vida de sua roca em seu fuso, Ela é chamada no nono mês de gravidez quando a vida deve surgir.

Uma vez que uma vida nasce na Terra, a cidade perfeita é esquecida, mas às vezes elas ainda têm vislumbres de lá.

Láquesis, a irmã do meio, então pega o fio e as medidas, para que ela possa decidir, juntamente com a alma, quanto tempo ele ou ela viveria e como o fio de sua vida iria se emaranhar com os fios das pessoas que encontraria durante seu período de vida. Ártropos, a mais velha das três, era a cortadora do fio. Ela é responsável pela morte dessa alma na terra.

Era assim que os gregos antigos acreditavam que nós temos as opções de escolher o caminho o qual a nossa vida seria vivida na terra. Surpreendentemente semelhante às crenças de outra culturas, veja por exemplo, como espíritas brasileiros concebem-na.

O Espiritismo é baseado nos cinco livros da Codificação Espírita ditadas por espíritos a médiuns e escrito pelo educador francês Hypolite Léon Denizard Rivail sob o pseudônimo Allan Kardec.

Espíritas acreditam na possibilidade de comunicação entre inteligências incorpóreas (espíritos) e as pessoas viventes através da mediunidade, a capacidade que uma pessoa tem de ter o contato com os espíritos dos mortos, anjos, demônios ou outras entidades imateriais.

Kardec foi um professor com pouca formação científica (ele nunca havia freqüentado uma universidade), sendo assim ele decidiu fazer sua própria pesquisa. Não sendo um médium ele mesmo, costumava ir regularmente a sessões de espiritismo com uma lista de perguntas elaboradas por ele para perguntá-las aos espíritos. Logo a qualidade das comunicações com os espíritos, parecia melhorar. De acordo com os espíritos, nós encarnamos e reencarnamos muitas vezes, a cada vida evoluímos um pouco através da caridade e do amor (o Espiritismo ensina que sem caridade não há salvação).

Quando não estamos encarnados, esperamos em colônias como as vistas no best-seller "Nosso Lar", psicografado pelo médium espírita brasileiro Francisco Cândido Xavier.

“Nosso Lar” refere-se à dimensões diferentes das nossas e estabelece um continuum de energia-matéria-espírito, associada as sábias, justas e perfeitas leis que agem em diferentes níveis, desde a matéria como a conhecemos até o espírito mais etéreo e evoluído. "Nosso Lar" o romance foi ditado por um médico falecido brasileiro que adotou o nome fictício de "Andre Luiz". Apesar de competente e respeitado entre os outros quando vivos, e mesmo tendo ajudado inúmeras pessoas em sua clínica particular em vida, após a morte suas batalhas internas levaram a desperdiçar cerca de oito anos em zonas mais baixas de agonia e loucura.

A maioria das coisas que a humanidade cria aqui na Terra são cópia de algo que já existe nas quase 1.300 colônias perfeitas que circundam nosso planeta.

Espíritos são encorajados a escolher como (e quando) irão sofrer as consequências pelo mal que fizeram em vidas anteriores. Condições precárias, deficiência física ou mental ou até mesmo uma vida sem sorte devem-se às escolhas que um espírito faz antes de reencarnar.

No Espiritismo também temos uma relação obrigatória com um Guia Espiritual (como o Daimons na filosofia grega antiga), que vai estar conosco durante o período de vida que passamos na Terra.

Não importa se você acredita em uma dessas teorias ou não, os elementos comuns que nos levarão a uma civilização do tipo 1, 2 e 3 (ver http://blemya.blogspot.com/2009/02/o-futuro-de-nossa-civilizacao-em-tres.html ) estão aqui, não há escapatória, todos estamos conectados.

Após o advento da Internet no final dos anos 60, nos melhoramos enormemente nossas conexões rumo ao que deveria ser chamado de " A Super Coletividade ", a época em que mudamos dos esforços individuais para um poder coletivo global, a época em que teremos tolerância para com as diferenças e saberemos aproveitar a riqueza criada pela diversidade.
Blemya - a monstrinha da coletividade sem fricções

A mensagem principal deste blog (Blemya) encontra-se na crença de que "A Super Coletividade” composta por belos e fortes diferentes indivíduos permitirá alcançar melhores presente e futuro". A simpática personagem da monstra blemya é diretamente relacionada ao que vivemos hoje; No início, ela pode ser muito assustadora, mas se você puder vencer essa negativa rejeição à monstra da coletividade, você certamente irá amá-la.

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