O melhor exemplo de como a globalização pode criar empresas dispostas a executar um belo papel social é o da Body Shop. Empresa de cosméticos éticos que não promove teste em animais (alias sustenta uma campanha agressiva contra esta pratica) e usa ingredientes extraídos da natureza. Através do programa “Support Community Trade ” criam relações comercias com seus fornecedores em comunidades carentes em todo o mundo, criando condições de sustentabilidade. A matéria prima é comprada de mais de 20 paises de todo o mundo, dando condições a estas comunidades de educação e saúde. Dois exemplos deste trabalho magnífico são Teddy Exports na India e Get Paper Industries no Nepal. Dois dos fornecedores mais antigos da Body Shop, duas comunidades com progressos que podem ser descritos como antes da Body Shop (deplorável) e depois da Body Shop (comunidade com acesso a educação e saúde que acaba de
Anita Perella Roddick, nascida a 23 de Outubro de 1942 em Littlehampton, Sussex, Inglaterra, fundadora da The Body Shop e filha de imigrantes italianos. Sua mãe tinha o habito de reciclar lixo no café que tinha. Após sua graduação lecionou como trainee no Bath College of Higher Education (agora chamado de Bath Spa University), viajou mundo a fora até que sua mãe a apresentou a Gordon Roddick, com que caszou-se em 1970. O casal abriu um restaurante e em seguida um hotel.
Gordon Trabalhava para a Organização das Nações unidas e viajava muito “Viajar é a melhor educação que eu poderia ter. Vejo pessoas na África e América Latina em extrema pobreza, sempre querendo ajudar o próximo. Percebi então que a vida deve ser dividida entre garantir a própria segurança e ajudar o próximo, atitude que reforça sua própria segurança”.
Em 1976 o casal a primeira Body Shop em Littlehampton na Inglaterra em 1976 e vendia apenas 15 linhas de cosméticos (hoje beira 300 produtos).
Hoje a body shop tem mais de 2.000 lojas em mais de 50 países, vendem artigos como Body Butter, Loções hidratantes para os pés de hortelã, e cânhamo. Anita também milita para a ONU, defende os direitos humanos, escreveu livros como Troubled Water: Saints, Sinners, Truth and Lies about the Global Water Crisis, Business as Unusual e Take it Personally.
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